Bula do Lfm -Furosemida produzido pelo laboratorio Laboratório Farmacêutico da Marinha
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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LFM-FUROSEMIDA
LABORATÓRIO FARMACÊUTICO DA MARINHA – LFM
COMPRIMIDOS SIMPLES
40mg
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LFM-FUROSEMIDA 40MG
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
LFM-FUROSEMIDA 40 mg
DCB: FUROSEMIDA
APRESENTAÇÕES:
Formas Farmacêuticas: Comprimido simples de 40 mg. Cada caixa contém 500 comprimidos.
“USO ORAL.”
“USO ADULTO E PEDIÁTRICO.”
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de LFM-Furosemida contém 40 mg de furosemida.
Excipientes: manitol oral, amido de milho, estearato de magnésio, talco R2BL.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE:
LFM-Furosemida é indicado nos casos de:
• hipertensão arterial leve a moderada;
• edema (inchaço) devido a distúrbios do coração, do fígado e dos rins;
• edema (inchaço) devido a queimaduras.
LFM-Furosemida comprimidos apresenta efeito diurético (promove a excreção da urina) e anti-hipertensivo (auxilia no
tratamento da pressão alta) e o início da ação ocorre cerca de 60 minutos após a administração do produto.
LFM-Furosemida comprimidos não deve ser usado nos seguintes casos:
• insuficiência dos rins com anúria (parada total da eliminação de urina);
• pré-coma e coma devido à encefalopatia do fígado (disfunção do sistema nervoso central em associação com falência do
fígado);
• hipopotassemia severa (redução dos níveis de potássio no sangue);
• hiponatremia severa (redução dos níveis de sódio no sangue);
• desidratação ou hipovolemia (diminuição do volume líquido circulante nos vasos sanguíneos), com ou sem queda da
pressão sanguínea;
• alergia à furosemida, às sulfonamidas ou a qualquer componente da fórmula.
“Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes.”
Não há contraindicação relativa a faixas etárias.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
O fluxo urinário deve ser sempre assegurado.
Em pacientes com obstrução parcial do fluxo urinário (ex: em pacientes com alterações de esvaziamento da bexiga,
hiperplasia prostática ou estreitamento da uretra), a produção aumentada de urina pode provocar ou agravar a doença. Deste
modo, estes pacientes necessitam de monitorização cuidadosa, especialmente durante a fase inicial do tratamento.
O tratamento com LFM-Furosemida requer uma supervisão médica regular. Uma cuidadosa vigilância se faz necessária
principalmente em pacientes com:
• hipotensão (pressão baixa) ou com risco particular de pronunciada queda da pressão arterial (ex: pacientes com estenoses
significativas das artérias coronárias ou das artérias que suprem o cérebro);
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• diabetes mellitus latente ou manifesta: recomenda-se controle regular dos níveis de açúcar no sangue;
• gota (doença caracterizada pela deposição de cristais de ácido úrico junto a articulações e em outros órgãos) ou
hiperuricemia (aumento do ácido úrico no sangue): recomenda-se controle regular do ácido úrico;
• insuficiência dos rins associada à doença grave do fígado (síndrome hepatorenal);
• hipoproteinemia (baixos índices de proteínas do sangue), por exemplo, associada à síndrome nefrótica (o efeito da
furosemida pode estar diminuído e sua ototoxicidade potencializada). É recomendada a titulação cuidadosa das doses de
furosemida.
Durante tratamento com furosemida é geralmente recomendada a monitorização regular dos níveis de sódio, potássio e
creatinina no sangue; é necessária monitorização particularmente cuidadosa em casos de pacientes com alto risco de
desenvolvimento de alterações dessas substâncias ou em caso de perda adicional significativa de fluidos (por exemplo,
devido a vômitos, diarreia ou suor intenso). Hipovolemia (diminuição do volume líquido circulante nos vasos sanguíneos) ou
desidratação, bem como qualquer alteração eletrolítica ou ácido–base significativa devem ser corrigidas. Isto pode requerer a
descontinuação temporária do medicamento.
Gravidez e amamentação
A furosemida atravessa a barreira placentária. Portanto, não deve ser administrada durante a gravidez a menos que
estritamente indicada e por curtos períodos de tempo. O tratamento durante a gravidez requer controle periódico do
crescimento fetal.
No período da amamentação, quando o uso de furosemida for considerado necessário, deve ser lembrado que a furosemida
passa para o leite e inibe a lactação. É aconselhável interromper a amamentação durante o uso de furosemida.
“Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.”
Populações especiais
Pacientes idosos
Em pacientes idosos, a eliminação de furosemida é diminuída devido à redução na função dos rins.
A ação diurética da furosemida pode levar ou contribuir para hipovolemia e desidratação, especialmente em pacientes idosos.
A diminuição grave de fluidos pode levar a hemoconcentração (concentração do sangue com aumento da sua densidade e
viscosidade) com tendência ao desenvolvimento de tromboses (formação, desenvolvimento ou presença de um trombo ou
coágulo no interior de um vaso sanguíneo).
Crianças
Controle cuidadoso é necessário em crianças prematuras pela possibilidade de desenvolvimento de nefrolitíase (formação de
pedra nos rins) e nefrocalcinose (deposição de sais de cálcio nos tecidos dos rins). Nestes casos, a função dos rins deverá ser
controlada e uma ultrassonografia deverá ser realizada.
Alteração na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Alguns efeitos adversos (ex: queda acentuada indesejável da pressão sanguínea) podem prejudicar a capacidade em se
concentrar e reagir e, portanto, constitui um risco em situações em que suas habilidades são especialmente importantes, como
dirigir ou operar máquinas.
Sensibilidade cruzada
Pacientes hipersensíveis (alérgicos) à antibióticos do tipo sulfonamidas ou sulfonilureias podem apresentar sensibilidade
cruzada com o medicamento.
“Este medicamento pode causar doping.”
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Medicamento – Medicamento
Associações desaconselhadas:
• Hidrato de cloral: sensação de calor, transpiração (suor), agitação, náusea, aumento da pressão arterial (pressão do sangue)
e taquicardia (aceleração do ritmo cardíaco) podem ocorrer em casos isolados após a administração intravenosa da
furosemida dentro das 24 horas da ingestão de hidrato de cloral. Portanto, não é recomendado o uso concomitante de
furosemida e hidrato de cloral.
• Antibióticos aminoglicosídicos e outros medicamentos que podem ser tóxicos ao ouvido: a furosemida pode potencializar a
ototoxicidade (toxicidade ao ouvido) causada por antibióticos aminoglicosídicos e outros fármacos ototóxicos, visto que os
efeitos resultantes sobre a audição podem ser irreversíveis, esta combinação de fármacos deve ser restrita à indicação médica.
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Precauções de uso:
• Cisplatina: existe risco de toxicidade ao ouvido quando da administração concomitante de cisplatina e furosemida. Além
disto, a toxicidade renal da cisplatina pode ser aumentada caso a furosemida não seja administrada em baixas doses (ex: 40
mg em pacientes com função renal normal) e com balanço de fluidos positivo quando utilizada para obter-se diurese
(aumento da produção e eliminação da urina) forçada durante o tratamento com cisplatina.
• Sucralfato: a administração concomitante de furosemida por via oral e sucralfato deve ser evitada, pois o sucralfato reduz a
absorção intestinal de furosemida e, consequentemente, seu efeito. Aguardar pelo menos um período de 2 horas entre uma
administração e outra.
• Sais de lítio: a furosemida diminui a excreção de sais de lítio e pode causar aumento dos níveis sanguíneos de lítio,
resultando em aumento do risco de toxicidade do lítio, incluindo aumento do risco de efeitos tóxicos do lítio ao coração e ao
sistema nervoso. Desta forma, recomenda-se que os níveis sanguíneos de lítio sejam cuidadosamente monitorizados em
pacientes que recebem esta combinação.
• Medicamentos que inibem a enzima conversora da angiotensina (ECA): pacientes que estão recebendo diuréticos podem
sofrer queda acentuada da pressão arterial e prejuízo da função dos rins, incluindo casos de insuficiência dos rins,
especialmente quando um inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA) ou antagonista do receptor de angiotensina
II, é administrado pela primeira vez ou tem sua dose aumentada pela primeira vez. Deve-se considerar interrupção da
administração da furosemida temporariamente ou, ao menos, reduzir a dose de furosemida por 3 dias antes de iniciar o
tratamento com, ou antes, de aumentar a dose de um inibidor da ECA ou antagonista do receptor de angiotensina II.
• Risperidona: cautela deve ser adotada e os riscos e benefícios da combinação ou tratamento concomitante com furosemida
ou com outros diuréticos potentes devem ser considerados antes da decisão de uso. Não houve aumento na incidência de
mortalidade entre pacientes usando outros diuréticos, assim como em tratamento concomitante com risperidona.
Independentemente do tratamento, a desidratação foi um fator de risco geral de mortalidade e, portanto, deve ser evitada em
pacientes idosos com demência (vide Quando não devo usar este medicamento?).
Associações a considerar:
• Anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs): agentes antiinflamatórios não esteroidais, (incluindo ácido acetilsalicílico)
podem diminuir a ação da furosemida. Em pacientes com diminuição do líquido circulante nos vasos ou desidratação, a
administração de AINEs pode causar uma diminuição aguda da função dos rins. A toxicidade do salicilato pode ser
aumentada pela furosemida.
• Fenitoína: pode ocorrer diminuição do efeito da furosemida após administração concomitante de fenitoína.
• Fármacos tóxicos aos rins: a furosemida pode potencializar os efeitos nocivos de fármacos tóxicos aos rins.
• Corticosteroides, carbenoxolona, alcaçuz e laxantes: O uso concomitante de furosemida com corticosteroides,
carbenoxolona, alcaçuz em grandes quantidades e uso prolongado de laxantes, pode aumentar o risco de desenvolvimento de
hipopotassemia.
• Outros medicamentos, por exemplo, preparações de digitálicos (para tratar doenças do coração) e medicamentos que
induzem a síndrome de prolongamento do intervalo QT: algumas alterações eletrolíticas (ex: hipopotassemia,
hipomagnesemia, ou seja, redução dos níveis de potássio ou de magnésio no sangue, respectivamente) podem aumentar a
toxicidade destes fármacos.
• Medicamentos anti-hipertensivos, diuréticos ou outros que potencialmente diminuem a pressão sanguínea quando
administrados concomitantemente com a furosemida, pode ser observada uma queda mais pronunciada da pressão sanguínea.
• Probenecida, metotrexato e outros fármacos, que assim como a furosemida, são secretados significativamente por via
tubular renal, podem reduzir o efeito da furosemida. Por outro lado, a furosemida pode diminuir a eliminação renal destes
fármacos. Em caso de tratamento com altas doses (particularmente, tanto da furosemida como do medicamento
concomitante), pode haver aumento dos níveis no sangue e também dos riscos de efeitos adversos resultantes da furosemida
ou do tratamento concomitante.
• Antidiabéticos (medicamento para tratar diabetes) e medicamentos hipertensores simpatomiméticos (aumentam a pressão
arterial atuando no sistema nervoso simpático, como epinefrina, norepinefrina): os efeitos destes fármacos podem ser
reduzidos quando administrados com furosemida.
• Teofilina ou relaxantes musculares do tipo curare: os efeitos destes fármacos podem aumentar quando administrados com
• Cefalosporinas: insuficiência dos rins pode se desenvolver em pacientes recebendo simultaneamente tratamento com
furosemida e altas doses de certas cefalosporinas.
• Ciclosporina A: o uso concomitante de ciclosporina A e furosemida está associado com aumento do risco de artrite gotosa
(doença reumática caracterizada pelo acúmulo de cristais de ácido úrico junto a articulações e/ou em outros órgãos)
subsequente à hiperuricemia induzida por furosemida e à insuficiência da ciclosporina na excreção de urato pelos rins.
• Pacientes de alto risco para nefropatia por radiocontraste (doença dos rins causada por radiocontraste, uma substâncias
usada para fazer diagnóstico por imagem) tratados com furosemida demonstraram maior incidência de deteriorização na
função dos rins após receberem radiocontraste quando comparados à pacientes de alto risco que receberam somente
hidratação intravenosa antes de receberem radiocontraste.
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Medicamento – Alimento
Pode ocorrer alteração da absorção de furosemida quando administrada com alimentos, portanto, recomenda-se que os
comprimidos sejam tomados com o estômago vazio.
Medicamento-Exame laboratorial e não laboratorial
Não há dados disponíveis até o momento sobre a interferência de furosemida em exames laboratoriais.
“Informe ao seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.”
“Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.”
LFM-Furosemida deve ser mantido em sua embalagem original, em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC) e protegido da
luz.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.”
Características físicas e organolépticas: Comprimido branco-amarelado, circular, plano, sulcado, gravado.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral e com o estômago vazio.
É vantajoso tomar a dose diária de uma só vez, escolhendo-se o horário mais prático, de tal forma que não fique perturbado o
seu ritmo normal de vida, pela rapidez da diurese (desejo de urinar).
POSOLOGIA
A menos que seja prescrito de modo diferente, recomenda-se o seguinte esquema:
Adultos
O tratamento geralmente é iniciado com 20 a 80 mg por dia. A dose de manutenção é de 20 a 40 mg por dia. A dose máxima
depende da resposta do paciente. A duração do tratamento é determinada pelo médico.
Crianças
Se possível, a furosemida deve ser administrada por via oral para lactentes e crianças abaixo de 15 anos de idade. A
posologia recomendada é de 2 mg/kg de peso corporal, até um máximo de 40 mg por dia. A duração do tratamento é
determinada pelo médico. Não há estudos dos efeitos de furosemida administrado por vias não recomendadas. Portanto, por
segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral.
“Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.”
Caso esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do horário da dose
seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia. Nunca devem ser administradas
duas doses ao mesmo tempo.
“Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.”
A seguinte taxa de frequência é utilizada, quando aplicável:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação comum (ocorre entre 1% a 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação incomum (ocorre entre 0,1% a 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação rara (ocorre entre 0,01% a 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Desconhecido: não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis
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Distúrbios metabólico e nutricional (vide O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?)
Muito comum: distúrbios eletrolíticos, incluindo sintomáticos (variação de eletrólitos causando efeitos no organismo),
desidratação e hipovolemia, especialmente em pacientes idosos, aumento nos níveis de creatinina e triglicérides no sangue.
Comum: hiponatremia, hipocloremia (redução nos níveis de cloreto no sangue), hipocalemia (redução nos níveis de potássio
no sangue), aumento nos níveis de colesterol e ácido úrico no sangue, crises de gota e aumento no volume urinário.
Incomum: tolerância à glicose diminuída; o diabetes mellitus latente pode se manifestar (vide O QUE DEVO SABER
ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).
Desconhecido: hipocalcemia (redução nos níveis de cálcio no sangue), hipomagnesemia, aumento nos níveis de úreia no
sangue e alcalose metabólica (desequilíbrio ácido-básico no sangue), Síndrome de Bartter (grupo raro de doenças que afetam
os rins) no contexto de uso inadequado e/ou a longo prazo da furosemida.
Distúrbios vasculares
Muito comum (para infusão intravenosa): hipotensão incluindo hipotensão ortostática (queda significativa da pressão arterial
após assumir a posição de pé) (vide O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).
Raro: vasculite (inflamação da parede de um vaso sanguíneo).
Desconhecido: trombose.
Distúrbios nos rins e urinário
Comum: aumento no volume urinário
Raro: nefrite tubulointersticial (um tipo de inflamação nos rins)
Desconhecido: aumento nos níveis de sódio e cloreto na urina, retenção urinária (em pacientes com obstrução parcial do
fluxo urinário); nefrocalcinose / nefrolitíase em crianças prematuras e falência renal. (vide O QUE DEVO SABER ANTES
DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).
Distúrbios gastrointestinais
Incomum: náuseas.
Raro: vômitos, diarreia.
Muito raro: pancreatite aguda (inflamação no pâncreas).
Distúrbios hepato-biliares
Muito raro: colestase (parada ou dificuldade da excreção da bile), aumento nas transaminases (uma enzima presente nas
células do fígado).
Distúrbios auditivos e do labirinto
Incomum: alterações na audição, embora geralmente de caráter transitório, particularmente em pacientes com insuficiência
renal, hipoproteinemia (ex: síndrome nefrótica) e/ou quando furosemida intravenosa for administrada rapidamente. Casos de
surdez, algumas vezes irreversível, foram reportados após administração oral ou IV de furosemida.
Muito raro: tinido (zumbido no ouvido)
Distúrbios no tecido subcutâneo e pele
Incomum: prurido, urticária, rashes, dermatite bolhosas, eritema multiforme, penfigoide, dermatite esfoliativa, púrpura
(erupções cutâneas diversas), reações de fotossensibilidade (sensibilidade exagerada da pele à luz).
Desconhecido: síndrome de Stevens-Johnson (forma grave de reação alérgica caracterizada por bolhas em mucosas e grandes
áreas do corpo), necrólise epidérmica tóxica (quadro grave, caracterizado por erupção generalizada, com bolhas rasas
extensas e áreas de necrose epidérmica), pustulose exantemática generalizada aguda - PEGA (forma grave de reação alérgica
caracterizada pelo desenvolvimento abrupto de pústulas não foliculares sobre áreas de vermelhidão, acompanhadas por febre
alta e aumento do número de células brancas no sangue) e DRESS (rash ao fármaco com eosinofilia (aumento do número de
um tipo de célula branca do sangue chamado eosinófilo) e sintomas sistêmicos).
Distúrbios do sistema imune (de defesa do organismo)
Raro: reações anafiláticas (reação alérgica grave e imediata que pode levar à morte) ou anafilactoides severas (ex: com
choque – colapso circulatório ou estado fisiológico em que existe um fluxo sanguíneo inadequado para os tecidos e células
do corpo).
Distúrbios do sistema nervoso
Raro: parestesia (sensação anormal como ardor, formigamento e coceira, percebidos na pele e sem motivo aparente).
Comum: encefalopatia hepática (disfunção do sistema nervoso central em associação com falência do fígado) em pacientes
com insuficiência na função do fígado (vide QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?).
Distúrbios do sistema linfático e sanguíneo.
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Comum: hemoconcentração.
Incomum: trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas).
Raro: leucopenia (redução de células brancas no sangue), eosinofilia.
Muito raro: agranulocitose (diminuição acentuada na contagem de células brancas do sangue), anemia aplástica (doença em
que a medula óssea produz quantidade insuficiente de glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas), anemia hemolítica
(diminuição do número de glóbulos vermelhos do sangue).
Distúrbios congênito e genético/familiar
Desconhecido: risco aumentado de persistência do ducto arterioso quando furosemida for administrada a crianças prematuras
durante as primeiras semanas de vida.
Distúrbios gerais
Raro: febre.
“Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu Sistema de Atendimento ao Consumidor (SAC), ou pelo
Setor de Farmacovigilância da empresa pelo telefone (21) 3860-2859.”