Bula do Linatron para o Paciente

Bula do Linatron produzido pelo laboratorio Blau Farmacêutica S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Linatron
Blau Farmacêutica S.a. - Paciente

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BULA COMPLETA DO LINATRON PARA O PACIENTE

Blau Farmacêutica S/A.

LINATRON®

Blau Farmacêutica S.A.

Solução Injetável

300 mg/mL

MODELO DE BULA PACIENTE RDC 47/09

cloridrato de lincomicina

APRESENTAÇÃO

Solução injetável. Embalagem com 50 ampolas de 2 mL

VIA DE ADMINISTRAÇÃO: INTRAVENOSA OU INTRAMUSCULAR

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada mL da solução injetável contém:

cloridrato de lincomicina (equivalente à 300 mg de lincomicina base)..........................340,22 mg

excipientes (álcool benzílico, ácido clorídrico e água para injetáveis) q.s.p. .........................1 mL

I) INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Linatron®

é indicado no tratamento de infecções graves causadas por bactérias aeróbias Gram-

positivas (tipo de microrganismo), incluindo estreptococos, estafilococos (inclusive

estafilococos produtores de penicilinase) e pneumococos. Não é ativa contra outros tipos de

microrganismos, tais como:

Streptococcus faecalis, leveduras ou bactérias Gram-negativas, como N. gonorrhoeae e H.

influenzae, entre outros.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

Linatron®

é um antibiótico (medicamento que combate infecções) bacteriostático (que impede

que as bactérias produzam proteínas que são a base do seu crescimento e reprodução).

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? LEIA TAMBéM AS RESPOSTAS DAS

Questões 3 e 8.

Linatron®

é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade (alergia) conhecida à

lincomicina, à clindamicina ou a qualquer outro componente do produto.

Este medicamento é contraindicado para uso no tratamento de infecções bacterianas leves

ou por vírus.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? LEIA TAMBéM AS

respostas das Questões 3 e 8

Você deve saber que a maioria dos antibióticos, inclusive Linatron®

, pode levar ao

aparecimento de colite pseudomembranosa, (infecção do intestino por bactéria da espécie C.

dificille) um tipo potencialmente grave de diarreia. Avise seu médico se apresentar diarreia

durante e após o tratamento com Linatron®

.

Linatron®

deve ser utilizado durante a gravidez e durante a amamentação apenas se claramente

necessário, pois é necessário avaliar se o risco de eventos adversos graves no feto compensam

os benefícios do tratamento da mãe com essa medicação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou

do cirurgião-dentista.

contêm álcool benzílico que tem sido associado com eventos adversos graves,

incluindo a “Síndrome de Gasping” (alteração do ritmo respiratório) e morte em pacientes

pediátricos.

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é excretado pelo leite materno, como há riscos de eventos adversos graves em

lactentes.

não deve ser utilizado no tratamento de meningite (infecção das meninges,

membranas que envolvem o sistema nervoso central, cérebro e medula espinal), pois não

penetra adequadamente no sistema nervoso central.

Pacientes com disfunção renal e hepática precisam de uso cauteloso de Linatron®

que exige a

avaliação dos níveis sanguíneos da medicação e ajuste da dose. Se você tem qualquer um desses

problemas comunique ao seu médico ou ao cirurgião-dentista.

A dose de lincomicina deve ser determinada cuidadosamente em pacientes com disfunção renal

grave ou disfunção hepática e os níveis séricos de lincomicina devem ser monitorados durante a

terapia com altas doses.

Durante terapia prolongada, recomenda-se monitorar as funções renal, hepática e hematológica.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua

saúde.

pode interagir com eritromicina (tipo de antibiótico), pois um pode inibir a ação do

outro e, com bloqueadores da transmissão neuromuscular (entre nervos e músculos), pois pode

potencializar os seus efeitos.

Sempre avise ao seu médico todas as medicações que você toma quando ele for prescrever uma

medicação nova.

O médico precisa avaliar se as medicações reagem entre si alterando a sua ação, ou da outra;

isso se chama interação medicamentosa.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Linatron®

solução injetável deve ser mantido em temperatura ambiente entre 15 e 30ºC.

Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Características do medicamento

Solução límpida, incolor à levemente amarelada com leve odor, isenta de partículas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e

você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá

utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Linatron®

solução injetável pode ser usado em injeções intramuscular (dentro do músculo) ou

intravenosa

(dentro das veias). Linatron®

não deve ser administrado na forma de “bolus” (de uma vez), e

sim lentamente.

Seu médico determinará a duração do tratamento e a quantidade de medicamento administrada

por dia, e monitorará sua resposta e condições. Em geral, a duração do tratamento deve ser

baseada na resposta clínica do paciente. A dose recomendada de Linatron®

para adultos é de 600

mg (2 mL) a cada 24 horas por via intramuscular ou 600-1000 mg por via intravenosa a cada 8

ou 12 horas. Dependendo da gravidade da infecção a dose intramuscular pode chegar a 600 mg

a cada 12 horas (ou mais frequente). Em infecções que ameacem a vida, doses de até 8 g diárias

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têm sido administradas. A dose recomendada de Linatron®

para crianças acima de 1 mês de

idade é de 10 mg para cada quilo de peso a cada 24 horas, por via intramuscular. Em infecções

graves a dose pode ser de 10 mg para cada quilo de peso a cada 12 horas; ou mais

frequentemente. Por via intravenosa a dose é de 10 a 20 mg por quilo de peso por dia,

dependendo da gravidade da infecção. A dose de Linatron®

precisa ser ajustada se você tiver

insuficiência (redução da função) hepática (do fígado) ou renal (dos rins). Se você tem qualquer

um desses problemas comunique ao seu médico.

INSTRUÇÕES PARA PREPARO DA MEDICAÇÃO: DILUIÇÃO E ÍNDICES DE INFUSÃO

Doses de até 1 g devem ser diluídas em pelo menos 100 mL de uma solução adequada, e

administradas por infusão de, pelo menos, 1 hora de duração.

Dose Volume de diluente Tempo de administração

600 mg 100 mL 1 h

1 g 100 mL 1 h

2 g 200 mL 2 h

3 g 300 mL 3 h

4 g 400 mL 4 h

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

O plano de tratamento por via intravenosa e intramuscular é definido pelo médico que

acompanha o seu caso. Se você esquecer de aplicar Linatron®

no horário estabelecido pelo seu

médico, aplique-o assim que lembrar.

Porém, se o horário estiver muito próximo do da próxima dose contate o médico para redefinir o

plano de tratamento. Neste caso, não aplique o medicamento duas vezes para compensar doses

esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer o resultado do tratamento.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-

dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR? LEIA AS

respostas das Questões 3 e 4

Podem ocorrer as seguintes reações desagradáveis ao usar Linatron®

: náuseas, vômitos,

distúrbios abdominais, diarreia persistente, glossite (inflamação da língua), estomatite

(inflamação da boca), prurido (coceira) anal, colite pseudomembranosa, neutropenia

(diminuição de um tipo de células de defesa no sangue: neutrófilos), leucopenia (diminuição de

células brancas do sangue), agranulocitose (diminuição de um tipo de células do sangue:

granulócitos), púrpura trombocitopênica (doença que causa diminuição das células de

coagulação do sangue: plaquetas) e eosinofilia (aumento de um tipo de células do sangue:

eosinófilos).

Raramente foram registrada s anemia aplásica (não há produção de novos glóbulos vermelhos

no sangue) e pancitopenia (diminuição de todos os tipos de células do sangue), edema

angioneurótico (inchaço transitório da pele, mucosas e órgãos internos, de início súbito), doença

do soro (reação alérgica após infusão de substância biológica) e anafilaxia, casos de eritema

multiforme, alguns semelhantes à síndrome de Stevens-Johnson (raro - reação alérgica grave

com bolhas na pele e mucosas), prurido (coceira), rash cutâneo (vermelhidão), urticária (alergia

na pele), vaginite (inflamação na vagina) e, raramente, dermatite esfoliativa (raro) e vesículo-

bolhosa, icterícia (coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de pigmentos biliares) e

anormalidades nos testes de função hepática (elevação da transaminase sérica que é uma

substância produzida pelo fígado), raramente insuficiência renal, hipotensão (diminuição da

pressão arterial), parada cardiopulmonar após infusão muito rápida (muito raro), irritação local,

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dor, enduração, formação de abscesso estéril no caso de injeção intramuscular, tromboflebite

(inflamação da veia), zumbidos e vertigem (tontura).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações

indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço

de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.