Bula do Lizzy produzido pelo laboratorio Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
Lizzy
Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda.
Comprimidos revestidos
0,06 + 0,015 mg
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I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Lizzy
gestodeno + etinilestradiol
APRESENTAÇÃO
Lizzy 60 mcg + 15 mcg. Embalagem contendo 24 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
gestodeno..................................................... 60 mcg
etinilestradiol................................................ 15 mcg
excipientes q.s.p. ................. 1 comprimido revestido
(lactose monoidratada, amido, povidona, estearato de magnésio, opadry, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo).
II) INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Lizzy é indicado na prevenção da gravidez. Embora tendo eficácia bem estabelecida, há casos de gravidez em
mulheres utilizando contraceptivos orais.
Lizzy é um contraceptivo oral que combina 2 hormônios, o etinilestradiol e o gestodeno.
Os contraceptivos orais combinados, que possuem 2 hormônios em sua composição, agem por supressão das
gonadotrofinas, ou seja, pela inibição dos estímulos hormonais que levam à ovulação. Embora o resultado primário
dessa ação seja a inibição da ovulação, outras alterações incluem mudanças no muco cervical (que aumenta a
dificuldade de entrada do esperma no útero) e no endométrio (que reduz a probabilidade de implantação no
endométrio).
Lizzy não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou com suspeita de gravidez, ou ainda por mulheres que estejam
amamentando.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento
Lizzy não deve ser utilizado por mulheres com hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos componentes deste
medicamento.
Lizzy não deve ser utilizado por mulheres que apresentem qualquer uma das seguintes condições: história anterior ou
atual de trombose venosa profunda (obstrução de uma veia), história anterior ou atual de tromboembolismo
(eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos para os pulmões), doença vascular cerebral (derrame) ou coronariana
arterial (infarto do coração), valvulopatias trombogênicas (doença do coração que predispõe à formação de coágulos),
distúrbios trombogênicos (distúrbios da coagulação com formação de coágulos), trombofilias hereditárias ou
adquiridas (alterações da coagulação), cefaleia (dor de cabeça) com sintomas neurológicos focais tais como aura
(sensações ou mal estar que antecedem crises de enxaqueca), diabetes com envolvimento vascular (com
comprometimento da circulação), hipertensão (pressão alta), carcinoma da mama (câncer da mama) conhecido ou
suspeito ou outra neoplasia estrogênio-dependente (dependente do hormônio estrogênio) conhecida ou suspeita,
adenomas ou carcinomas hepáticos (tumores do fígado), ou doença hepática (do fígado) ativa desde que a função
hepática não tenha retornado ao normal, sangramento vaginal de etiologia a esclarecer, história anterior ou atual de
pancreatite associada a hipertrigliceridemia severa (inflamação do pâncreas associada ao aumento dos triglicerídeos).
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PRECAUÇÕES
O uso de contraceptivos orais combinados deve ser feito com acompanhamento médico.
Algumas pacientes usando pílula anticoncepcional apresentaram aumento dos níveis sanguíneos de glicose (açúcar no
sangue) e aumento das taxas de colesterol no sangue. Por isso, mulheres que já tenham diabetes ou intolerância à
glicose (aumento do açúcar no sangue), assim como aumento de colesterol devem ter acompanhamento médico
durante o uso do anticoncepcional.
Uma pequena parcela das mulheres usando anticoncepcional pode apresentar aumento do nível de triglicerídeos no
sangue, de forma persistente, o que pode levar à pancreatite (inflamação do pâncreas) e outras complicações.
Pode haver necessidade de descontinuação (interrupção) do uso de contraceptivos orais combinados na presença de
disfunção hepática (do fígado) aguda ou crônica até que a função hepática volte ao normal. Os hormônios esteroidais
podem ser pouco metabolizados em pacientes com comprometimento da função hepática.
Algumas mulheres podem não menstruar durante o intervalo sem comprimidos. Se houve falha no uso da pílula
anticoncepcional ou se a mulher não menstruar por dois ciclos seguidos, deve interromper o uso do anticoncepcional
até que a possibilidade de gravidez seja excluída.
Pode ocorrer sangramento de escape (perda de pequena quantidade de sangue) em mulheres em tratamento com pílula
anticoncepcional, principalmente nos primeiros três meses de uso. Se esse tipo de sangramento persistir ou recorrer, o
médico deve ser informado.
Mulheres utilizando contraceptivos orais combinados com história de depressão devem ter observação médica
rigorosa e o medicamento deve ser suspenso se a depressão reaparecer em grau severo. As pacientes que ficarem
significantemente deprimidas durante o tratamento com anticoncepcional devem interromper o uso do medicamento e
utilizar outro método anticoncepcional, até que o médico determine se o sintoma está relacionado ao medicamento.
A terapia com contraceptivos orais combinados pode reduzir os níveis séricos de folato. Essa redução pode ter
importância clínica se a paciente engravidar logo após a interrupção do uso de contraceptivos orais combinados.
Os contraceptivos orais combinados devem ser prescritos com cuidado em pacientes com condições que possam ser
agravadas pela retenção de fluidos.
Este produto não protege contra infecção por HIV (AIDS) ou outras doenças sexualmente transmissíveis.
Diarreia e/ou vômitos podem reduzir a absorção do hormônio, resultando na diminuição das concentrações séricas
(ver Orientação em caso de vômitos e/ ou diarreia e Interações Medicamentosas).
Gravidez
Se ocorrer gravidez durante o tratamento com contraceptivo oral combinado, as próximas administrações devem ser
interrompidas. Não há evidências conclusivas de que o estrogênio e o progestogênio contidos no contraceptivo oral
combinado prejudicarão o desenvolvimento do bebê se houver concepção acidental durante seu uso. (ver “QUANDO
NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?”).
Lactação
Não é recomendado o uso de anticoncepcional combinado durante a amamentação.
ADVERTÊNCIAS
Fumar aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios (trombose, derrame, infarto do coração)
decorrentes do uso de contraceptivos orais combinados. Mulheres que tomam contraceptivos orais combinados
devem ser firmemente aconselhadas a não fumar.
As informações contidas nesta bula baseiam-se, principalmente, em estudos realizados em mulheres que utilizaram
contraceptivos orais combinados com doses de estrogênios e progestogênio maiores do que as dos contraceptivos orais
combinados comumente utilizados hoje em dia.
1. Tromboembolismo e trombose venosa e arterial
O uso de contraceptivos orais combinados está associado a aumento do risco de eventos tromboembólicos (formação e
eliminação de coágulos nos vasos sanguíneos) e trombóticos (obstrução de algum tipo de veia ou artéria). Entre os
eventos relatados estão infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (“derrame”), ataque isquêmico transitório
(paciente apresenta sintomas de derrame que duram menos de 24 horas- diminuição de força, dificuldade de falar,
alteração de coordenação, diminuição de sensibilidade).
O risco para tais eventos é ainda maior em mulheres com condições predisponentes para tromboembolismo e
trombose venosos. Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais combinados nesses casos.
A seguir, exemplos de condições predisponentes para tromboembolismo e trombose venosa e arterial:
obesidade
cirurgia ou trauma com maior risco de trombose
parto recente ou aborto no segundo trimestre
imobilização prolongada
idade avançada
fumo
hipertensão (pressão alta)
hiperlipidemias (aumento do colesterol no sangue)
O risco de acidente vascular cerebral (“derrame”) pode ser maior em usuárias de contraceptivo oral combinado que
sofrem de enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura, sensações ou mal estar que antecedem crises de
enxaqueca).
2. Lesões oculares
Houve relatos de casos de trombose vascular retiniana (obstrução de um vaso do olho) com o uso de contraceptivos
orais combinados, que podem resultar em perda total ou parcial da visão. Se houver sinais ou sintomas de alterações
visuais, início de proptose (olho saltado para fora) ou diplopia (visão dupla), papiledema (edema, inchaço, do nervo do
olho) ou lesões vasculares retinianas (dos vasos da retina), deve-se interromper o uso dos contraceptivos orais
combinados e avaliar imediatamente a causa.
3. Pressão arterial
Relatou-se hipertensão (aumento da pressão arterial) em mulheres em tratamento com contraceptivos orais
combinados.
Na maioria das pacientes, a pressão arterial volta ao valor basal (normal) com a interrupção da administração do
contraceptivo oral combinado e, aparentemente, não há diferença na ocorrência de hipertensão entre mulheres que já
usaram e as que nunca tomaram contraceptivos orais combinados.
Em mulheres com hipertensão, histórico de hipertensão ou doenças relacionadas à hipertensão (incluindo algumas
doenças renais), pode ser preferível utilizar outro método de controle da natalidade. Se pacientes hipertensas
escolherem o tratamento com contraceptivos orais combinados, devem ser monitoradas rigorosamente e, se ocorrer
aumento significativo da pressão arterial, deve-se interromper o uso do contraceptivo oral combinado.
O uso de contraceptivo oral combinado é contraindicado em mulheres com hipertensão não controlada.
4. Câncer dos órgãos reprodutores
Câncer de colo de útero
Alguns estudos sugerem que o uso de contraceptivo oral combinado pode estar associado a aumento do risco de
câncer de colo do útero em algumas populações de mulheres. No entanto, ainda há controvérsia sobre o grau em que
essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de comportamento sexual e outros fatores. Nos casos de
sangramento genital anormal não diagnosticado, estão indicadas medidas diagnósticas adequadas.
Câncer de mama
Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do câncer de mama incluem aumento da idade, histórico
familiar, obesidade, mulheres que nunca tiveram filhos e idade tardia para a primeira gravidez.
5. Neoplasia hepática/doença hepática
Os adenomas hepáticos (tumor de fígado), em casos muito raros, e os carcinomas hepatocelulares (câncer de fígado),
em casos extremamente raros, podem estar associados ao uso de contraceptivo oral combinado.
Aparentemente, o risco aumenta com o tempo de uso do contraceptivo oral combinado. A ruptura dos adenomas
hepáticos pode causar morte por hemorragia intra-abdominal. Mulheres com história de colestase (parada ou
dificuldade da eliminação da bile) relacionada ao contraceptivo oral combinado e as que desenvolveram colestase
durante a gravidez são mais propensas a apresentar colestase com o uso de contraceptivo oral combinado. Essas
pacientes que usam contraceptivo oral combinado devem ser rigorosamente monitoradas, e o uso de contraceptivo oral
combinado deve ser interrompido se colestase recorrer.
Foi relatada lesão hepatocelular (lesão das células do fígado) com o uso de contraceptivos orais combinados. A
identificação precoce da lesão hepatocelular associada ao uso de contraceptivo oral combinado pode reduzir a
gravidade da hepatotoxicidade (toxicidade do fígado) quando o contraceptivo oral combinado é descontinuado.
Se a lesão hepatocelular for diagnosticada, a paciente deve interromper o uso do contraceptivo oral combinado,
utilizar um método de controle da natalidade não-hormonal e consultar seu médico.
6. Enxaqueca/Cefaleia
Início ou exacerbação (piora) de enxaqueca ou desenvolvimento de cefaleia (dor de cabeça) com padrão novo que seja
recorrente, persistente ou grave exige a descontinuação do contraceptivo oral combinado após avaliação médica
adequada.
7. Imune
Angioedema
Os estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os sintomas de angioedema (inchaço em todas as partes do
corpo, podendo incluir as vias aéreas), particularmente em mulheres com angioedema hereditário.
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Alguns medicamentos podem reduzir a eficácia dos contraceptivos orais quando tomados ao mesmo tempo.
Interações entre etinilestradiol (um dos hormônios presentes no Lizzy) e outras substâncias podem diminuir ou
aumentar as concentrações séricas (no sangue) de etinilestradiol.
Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência de sangramento de escape e
irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do contraceptivo oral combinado.
Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as concentrações
séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não-hormonal (como preservativos e
espermicida) seja utilizado além da ingestão regular de Lizzy. No caso de uso prolongado dessas substâncias, os
contraceptivos orais combinados não devem ser considerados os contraceptivos primários (principal).
Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se
o uso de um método anticoncepcional não-hormonal por, no mínimo, 7 dias.
A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol:
substâncias que alteram as enzimas hepáticas, como rifampicina (medicamento usado para tratamento de
tuberculose), rifabutina, barbitúricos (medicamentos utilizados em anestesias), fenilbutazona, fenitoína,
(antiepiléptico), dexametasona, griseofulvina (medicamento antifúngico, para tratamento de micoses),
topiramato (antiepiléptico) , alguns inibidores de protease, modafinil.
Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João, e ritonavir (possivelmente por alteração
das enzimas hepáticas).
alguns antibióticos, por exemplo, ampicilina, outras penicilinas e tetraciclinas.
A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:
atorvastatina. (medicamento para o colesterol)
ácido ascórbico (vitamina C) e o paracetamol (acetaminofeno).
Indinavir (medicamento para pacientes HIV+), fluconazol (antifúngico) e troleandomicina (antibiótico).
A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase intra-hepática (parada ou dificuldade da eliminação da bile)
durante a administração concomitante com contraceptivos orais combinados.
O etinilestradiol (substância ativa do Lizzy) pode interferir no metabolismo de outras drogas podendo aumentar as
concentrações plasmáticas e teciduais (p. ex., ciclosporina, teofilina, corticosteroides) ou diminuir (p. ex.,
lamotrigina).
Em pacientes tratados com a flunarizina (medicamento para vertigem), relatou-se que o uso de contraceptivos orais
aumenta o risco de galactorreia (surgimento de leite nas mamas fora do período de amamentação).
As bulas dos medicamentos concomitantes devem ser consultadas para identificar possíveis interações.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Lizzy deve ser conservado em temperatura ambiente (temperatura entre 15° e 30°C).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Lizzy se apresenta como comprimidos revestidos redondos, de cor amarelo pálido.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Como tomar Lizzy
O blister de Lizzy contém 24 comprimidos ativos. Os comprimidos devem ser tomados seguindo a direção das setas
marcadas no blister todos os dias e aproximadamente no mesmo horário. Tomar um comprimido por dia por 24 dias
consecutivos, seguido de um intervalo de 4 dias sem a ingestão de comprimidos. A embalagem seguinte deve ser
iniciada após o intervalo de 4 dias sem a ingestão de comprimidos. Após 2-3 dias do último comprimido ter sido
tomado, inicia-se, em geral, hemorragia por supressão que pode não cessar antes do início da embalagem seguinte.
Não iniciar ou continuar a o tratamento com Lizzy caso haja suspeita ou conhecimento de gravidez.
Como começar a tomar Lizzy
Sem uso anterior de contraceptivo hormonal (no mês anterior): o primeiro comprimido deve ser tomado no 1º dia
do ciclo natural (ou seja, o primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar o tratamento com Lizzy entre o
2º e o 7º dia do ciclo menstrual, mas recomenda-se a utilização de método contraceptivo não-hormonal (como
preservativo e espermaticida) nos primeiros 7 dias de administração de Lizzy .
Quando se passa a usar Lizzy no lugar de outro contraceptivo oral: preferencialmente, deve-se começar a tomar
Lizzy no dia seguinte ao último comprimido ativo do contraceptivo oral combinado (com 2 hormônios) anterior ter
sido ingerido mas não mais tarde do que no dia após o intervalo sem comprimidos ou após a ingestão do último
comprimido inerte (sem efeito) do contraceptivo oral combinado anterior.
Quando se passa a usar Lizzy no lugar de outro método contraceptivo com apenas progestogêni (mini-pílulas,
implante, dispositivos intrauterinos [DIU], injetáveis): pode-se interromper o uso da minipílula em qualquer dia e
deve-se começar a tomar Lizzy no dia seguinte. Deve-se iniciar o uso de Lizzy no mesmo dia da remoção do implante
de progestogênio ou remoção do DIU. O uso de Lizzy deve ser iniciado na data em que a próxima injeção está
programada.
Em cada uma dessas situações, a paciente deve ser orientada a utilizar outro método não-hormonal de contracepção
durante os 7 primeiros dias de administração de Lizzy.
Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar Lizzy imediatamente. Não são necessários outros
métodos contraceptivos.
Pós-parto: como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo (eliminação de
coágulos dos vasos sanguíneos para os pulmões), o tratamento com Lizzy não deve começar antes do 28º dia após o
parto em mulheres não-lactantes (que não estão amamentando) ou após aborto no segundo trimestre.
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Deve-se orientar a paciente a utilizar outro método não-hormonal de contracepção durante os 7 primeiros dias de
administração de Lizzy. Entretanto, se já tiver ocorrido relação sexual, a possibilidade de gravidez antes do início da
utilização de Lizzy deve ser descartada ou deve-se esperar pelo primeiro período menstrual espontâneo. (ver O QUE
DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).
Orientação em caso de vômitos e/ou diarreia
No caso de vômito e/ou diarreia no período de 4 horas após a ingestão do comprimido, a absorção dos comprimidos
pode ser incompleta. Neste caso, as informações contidas no item O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME
ESQUECER DE TOMAR ESTE MEDICAMENTO? são aplicáveis.
A paciente deve tomar um comprimido ativo adicional obtido de uma nova embalagem.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamneto não deve ser partido, aberto ou mastigado.
A proteção contraceptiva pode ser reduzida se a paciente esquecer-se de tomar algum comprimido de Lizzy e,
particularmente, se o esquecimento ultrapassar o intervalo livre sem comprimidos. Recomenda-se consultar seu
médico.
Se a paciente esquecer de tomar um comprimido de Lizzy e lembrar dentro de até 12 horas da dose usual,
deve-se ingeri-lo tão logo se lembre. Os comprimidos seguintes devem ser tomados no horário habitual.
Se a paciente esquecer de tomar um comprimido de Lizzy e lembrar mais de 12 horas após a dose usual ou se
tiverem sido esquecidos dois ou mais comprimidos, a proteção contraceptiva pode estar reduzida. O último
comprimido esquecido deve ser tomado tão logo se lembre, o que pode resultar na tomada de dois
comprimidos de uma única vez. Os comprimidos seguintes devem ser ingeridos no horário habitual. Um
método contraceptivo não-hormonal deve ser usado nos próximos 7 dias.
Se a paciente tomar o último comprimido ativo antes do fim do intervalo de 7 dias durante o qual o uso de um
método contraceptivo não-hormonal é necessário, a próxima embalagem deve ser iniciada imediatamente;
não deve haver intervalo sem comprimidos entre as embalagens. Isto previne um intervalo prolongado entre
os comprimidos, reduzindo, portanto, o risco de uma ovulação de escape. É improvável que ocorra
hemorragia por supressão até que todos os comprimidos da nova embalagem sejam tomados, embora a
paciente possa apresentar spotting ou sangramento de escape nos dias em que estiver ingerindo os
comprimidos. Se a paciente não tiver hemorragia por supressão após a ingestão de todos os comprimidos da
nova embalagem, a possibilidade de gravidez deve ser descartada antes de se retomar a ingestão dos
comprimidos.
Proteção contraceptiva adicional
Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, utilize métodos contraceptivos de barreira (por
exemplo: diafragma ou preservativo masculino). Não utilize os métodos da tabelinha ou da temperatura como
proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais modificam o ciclo menstrual, tais como as variações de
temperatura e do muco cervical.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
O uso de contraceptivos orais combinados tem sido associado a aumento dos seguintes riscos:
Eventos tromboembólicos (formação e eliminação de coágulos nos vasos sanguíneos) e trombóticos
(obstrução) arteriais e venosos, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (“derrame”),
ataque isquêmico transitório (sintomas do derrame, porém com regressão em 24horas), trombose venosa
(obstrução de uma veia) e embolia pulmonar (eliminação de coágulos dos vasos sanguíneos para os
pulmões);
Câncer de colo de útero;
Câncer de mama;
Tumores hepáticos (do fígado) benignos (p. ex., hiperplasia nodular focal, adenoma hepático).
As reações adversas estão relacionadas de acordo com sua frequência:
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Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia (dor de cabeça),
incluindo enxaqueca, sangramento de escape/spotting.
Reação comum (ocorre ente 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vaginite (inflamação na
vagina), incluindo candidíase (infecção causada pelo fungo Cândida); alterações de humor, incluindo depressão,
alterações de libido, nervosismo, tontura, náuseas (enjôo), vômitos, dor abdominal, acne, mastalgia (dor ou aumento
da sensibilidade nas mamas), aumento do volume mamário, secreção das mamas, dismenorreia (cólica menstrual),
alteração do fluxo menstrual, alteração da secreção e ectrópio cervical (alteração do epitélio do colo do útero),
amenorreia (falta da menstruação), retenção hídrica/edema (inchaço), alterações de peso (ganho ou perda).
Reação incomum (ocorre ente 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações de apetite
(aumento ou diminuição), cólicas abdominais, distensão (aumento do volume abdominal), erupções cutâneas (lesão na
pele), cloasma /melasma (manchas escuras na pele do rosto) que pode persistir; hirsutismo (aumento dos pelos),
alopecia (perda de cabelo), aumento da pressão arterial, alterações nos níveis séricos de lipídios, incluindo
hipertrigliceridemia (aumento dos triglicerídeos).
Reação rara (ocorre ente 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações
anafiláticas/anafilactoides (reações alérgicas graves), incluindo casos muito raros de urticária (alergia da pele),
angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica) e reações
graves com sintomas respiratórios e circulatórios, intolerância à glicose (aumento nos níveis de açúcar no sangue),
intolerância a lentes de contato, icterícia colestática (coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo de
pigmentos biliares, devido à obstrução), eritema nodoso (nódulos (protuberâncias) subcutâneos vermelhos e
dolorosos)), diminuição dos níveis séricos de folato***.
Reação muito rara (ocorre com menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): carcinomas
hepatocelulares (câncer de fígado), exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico, exacerbação da porfiria, exacerbação
da coreia, neurite óptica* (inflamação do nervo do olho), trombose vascular retiniana (obstrução de um vaso da
retina), piora das varizes, pancreatite (inflamação no pâncreas), colite isquêmica (inflamação do intestino grosso ou
cólon por falta de oxigenação), doença biliar, incluindo cálculos biliares** (cálculo na vesícula biliar), eritema
multiforme (manchas vermelhas, bolhas e/ou ulcerações pelo corpo), síndrome urêmica hemolítica (síndrome
caracterizada por anemia, diminuição do número de plaquetas e prejuízo na função renal entre outras alterações).
Reações adversas cuja frequência é desconhecida: doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn, colite ulcerativa),
lesão hepatocelular (p. ex., hepatite, função anormal do fígado).
* A neurite óptica (inflamação de um nervo do olho pode resultar em perda parcial ou total da visão).
** Os contraceptivos orais combinados podem piorar doenças biliares preexistentes e podem acelerar o
desenvolvimento dessa doença em mulheres que anteriormente não tinham estes sintomas.
*** Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o tratamento com contraceptivo oral combinado. Isso
pode ser clinicamente significativo se a mulher engravidar logo após descontinuar os contraceptivos orais
combinados.
Informe seu médico o aparecimento de reações desagradáveis, tais como: dor de cabeça, inchaço, náuseas (enjôo),
vômitos, dores abdominais, alterações de peso (aumento ou diminuição), alterações de humor incluindo depressão,
nervosismo; tontura, alterações do interesse sexual, acne, intolerância a lentes de contato, vaginite, alterações do fluxo
menstrual, dor e sensibilidade, aumento ou secreção das mamas.
Se as reações desagradáveis persistirem ou tornarem-se muito incômodas, a paciente deve consultar seu
médico.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.