Bula do Lizzy produzido pelo laboratorio Sandoz do Brasil Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Lizzy
Sandoz do Brasil Ind. Farm. Ltda.
Comprimidos revestidos
0,06 + 0,015 mg
Lizzy _VPS04
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Lizzy
gestodeno + etinilestradiol
APRESENTAÇÕES
Lizzy 60 mcg + 15 mcg. Embalagem contendo 24 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
gestodeno..................................................... 60 mcg
etinilestradiol................................................ 15 mcg
excipientes q.s.p. ................. 1 comprimido revestido
(lactose monoidratada, amido, povidona, estearato de magnésio, opadry, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo).
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Lizzy está indicado como contraceptivo oral. Embora tendo eficácia bem estabelecida, há casos de gravidez em
mulheres utilizando contraceptivos orais.
Os seguintes benefícios à saúde relacionados ao uso de contraceptivos orais combinados são confirmados pelos
estudos epidemiológicos com formulações de contraceptivos orais combinados utilizando amplamente doses maiores
que 35 g de etinilestradiol ou 50 g de mestranol:
Efeitos sobre a menstruação: melhora da regularidade do ciclo menstrual; diminuição da perda de sangue e da
incidência de anemia ferropriva; diminuição da incidência de dismenorreia.
Efeitos relacionados à inibição da ovulação: diminuição da incidência de cistos ovarianos funcionais; diminuição da
incidência de gravidez ectópica.
Outros benefícios não-contraceptivos: diminuição da incidência de fibroadenomas e de doença fibrocística benigna
da mama; diminuição da incidência de doença inflamatória pélvica aguda; diminuição da incidência de câncer
endometrial; diminuição da incidência de câncer de ovário; diminuição da gravidade de acne.
Lizzy é um contraceptivo oral que combina o componente estrogênico etinilestradiol e o componente progestogênico
gestodeno.
Farmacologia Clínica
Os contraceptivos orais combinados agem por supressão das gonadotrofinas. Embora o resultado primário dessa ação
seja a inibição da ovulação, outras alterações incluem mudanças no muco cervical (que aumenta a dificuldade de
entrada do esperma no útero) e no endométrio (que reduz a probabilidade de implantação).
Quando corretamente e constantemente ingeridos, a taxa provável de falha dos contraceptivos orais combinados é de
0,1% por ano, entretanto, a taxa de falha durante uso típico é de 5% por ano para todos os tipos de contraceptivos
orais. A eficácia da maioria dos métodos de contracepção depende da precisão com que eles são usados. A falha do
método é mais comum se ocorrer esquecimento da tomada de um ou mais comprimidos do contraceptivo.
Farmacocinética
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O gestodeno é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Não sofre metabolização de primeira
passagem e está quase que completamente biodisponível após administração oral. No plasma, gestodeno liga-se
amplamente às globulinas fixadoras dos hormônios sexuais (SHBG). Durante administrações repetidas, um acúmulo
de gestodeno pode ser visto no plasma, com a fase de equilíbrio observada durante a segunda metade de um ciclo de
tratamento. Entretanto, somente uma pequena fração (< 1%) do gestodeno total está presente na forma livre.
O gestodeno é completamente metabolizado por redução do grupo 3-ceto e da dupla ligação delta-4, e por inúmeras
hidroxilações. Nenhum metabólito farmacologicamente ativo do gestodeno é conhecido. Os metabólitos do gestodeno
são excretados na urina (50%) e nas fezes (33%) com uma meia-vida de eliminação de aproximadamente um dia.
O etinilestradiol é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Sofre intensa metabolização de
primeira passagem hepática. A biodisponibilidade média está em torno de 45% com significante variação individual.
O etinilestradiol liga-se fortemente a albumina e induz um aumento na concentração plasmática de SHBG. Após
repetidas administrações por via oral, a concentração sanguínea de etinilestradiol aumenta em torno de 30-50%,
atingindo a fase de equilíbrio durante a segunda metade de cada ciclo de tratamento.
Após administração oral única, os níveis plasmáticos máximos de etinilestradiol são alcançados dentro de 1-2 horas. A
curva de disposição mostra duas fases com meias-vidas de 1-3 horas e 10-14 horas aproximadamente.
O etinilestradiol é primariamente metabolizado por hidroxilação aromática, mas uma grande variedade de metabólitos
hidroxilados e metilados , são formados, estando presentes como metabólitos livres ou conjugados com glicuronídeos e
sulfatos. Os metabólitos de etinilestradiol não são farmacologicamente ativos. O etinilestradiol conjugado é excretado
pela bile e sujeito a recirculação êntero-hepática. A meia-vida de eliminação de etinilestradiol é de aproximadamente
10 horas. Cerca de 40% da droga é excretada na urina e 60% eliminada nas fezes.
Os contraceptivos orais combinados não devem ser utilizados por mulheres que apresentem qualquer uma das
seguintes condições: trombose venosa profunda (história anterior ou atual), tromboembolismo (história anterior ou
atual), doença vascular cerebral ou coronariana arterial, valvulopatias trombogênicas, distúrbios trombogênicos,
trombofilias hereditárias ou adquiridas, cefaleia com sintomas neurológicos focais tais como aura, diabetes com
envolvimento vascular, hipertensão não controlada, carcinoma da mama conhecido ou suspeito ou outra neoplasia
estrogênio-dependente conhecida ou suspeita, adenomas ou carcinomas hepáticos, ou doença hepática ativa, desde que
a função hepática não tenha retornado ao normal, sangramento vaginal de etiologia a esclarecer, pancreatite associada
a hipertrigliceridemia severa (historia anterior ou atual) gravidez confirmada ou suspeita, hipersensibilidade a
qualquer um dos componentes de gestodeno + etinilestradiol.
Gravidez - categoria de risco X
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.
PRECAUÇÕES
1. Exame físico e acompanhamento
Antes do início do uso de contraceptivos orais combinados, deve ser realizado minucioso histórico individual,
histórico familiar e exame físico incluindo determinação da pressão arterial. Exames das mamas, fígado, extremidades
e órgãos pélvicos também devem ser conduzidos. O Papanicolau deve ser realizado se a paciente for sexualmente ativa
ou se for indicado de alguma outra maneira.
Esses exames clínicos devem ser repetidos pelo menos anualmente durante o uso de contraceptivos orais combinados.
O primeiro retorno deve ocorrer 3 meses após o contraceptivo oral combinado ser prescrito. A cada consulta anual, os
exames devem incluir os procedimentos realizados na consulta inicial, como descrito anteriormente.
2. Efeitos sobre os carboidratos e lipídios
Relatou-se intolerância à glicose em usuárias de contraceptivos orais combinados. Por isso, pacientes com intolerância
à glicose ou diabetes mellitus devem ser acompanhadas criteriosamente enquanto estiverem recebendo contraceptivos
orais combinados. (veja Contraindicações)
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Uma pequena parcela das usuárias de contraceptivos orais combinados pode apresentar alterações lipídicas adversas.
Métodos de controle da natalidade não-hormonais devem ser considerados em mulheres com dislipidemias não
controladas. Hipertrigliceridemia persistente pode ocorrer em uma pequena parcela das usuárias de contraceptivos
orais combinados. Elevações de triglicérides plasmáticos em usuárias de contraceptivos orais combinados podem
resultar em pancreatite e outras complicações.
Relatou-se aumento dos níveis séricos de lipoproteínas de alta densidade (HDL-colesterol) com o uso de estrogênios,
enquanto que com progestogênio relatou-se diminuição dos níveis. Alguns progestagênios podem aumentar os níveis de
lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e tornar o controle das hiperlipidemias mais difícil. O efeito resultante de um
contraceptivo oral combinado depende do equilíbrio atingido entre as doses de estrogênio e progestogênio e da natureza
e quantidade absoluta dos progestogênio utilizados no contraceptivo.
A dose dos dois hormônios deve ser levada em consideração na escolha de um contraceptivo oral combinado.
Mulheres em tratamento para hiperlipidemias devem ser rigorosamente monitoradas se optarem pelo uso de
contraceptivos orais combinados.
3. Função hepática
Pode haver necessidade de descontinuação do uso de contraceptivos orais combinados na presença de disfunção
hepática aguda ou crônica até que a função hepática volte ao normal. Os hormônios esteroidais podem ser pouco
metabolizados em pacientes com comprometimento da função hepática.
4. Sangramento genital
Algumas mulheres podem não apresentar hemorragia por supressão durante o intervalo sem comprimidos. Se o
contraceptivo oral combinado não foi utilizado de acordo com as orientações antes da ausência da primeira hemorragia
por supressão o ou se não ocorrerem duas hemorragias por supressão consecutivas consecutivas, deve-se interromper
o uso e utilizar um método não-hormonal de controle da natalidade até que a possibilidade de gravidez seja excluída.
Pode ocorrer sangramento de escape e spotting em mulheres em tratamento com contraceptivos orais combinados,
sobretudo nos primeiros três meses de uso. O tipo e a dose do progestogênio podem ser importantes. Se esse tipo de
sangramento persistir ou recorrer, as causas não-hormonais devem ser consideradas e podem ser indicadas condutas
diagnósticas adequadas para excluir a possibilidade de gravidez, infecção, malignidades ou outras condições. Se essas
condições forem excluídas, o uso contínuo de contraceptivo oral combinado ou a mudança para outra formulação
podem resolver o problema.
Algumas mulheres podem apresentar amenorréia pós-pílula (possivelmente com anovulação) ou oligomenorréia,
particularmente quando essas condições são preexistentes.
5. Depressão
Mulheres utilizando contraceptivos orais combinados com história de depressão devem ser observadas criteriosamente
e o medicamento deve ser suspenso se a depressão reaparecer em grau severo. As pacientes que ficarem
significantemente deprimidas durante o tratamento com contraceptivos orais combinados devem interromper o uso do
medicamento e utilizar um método contraceptivo alternativo, na tentativa de determinar se o sintoma está relacionado
ao medicamento.
6. Outras
As pacientes devem ser informadas que este produto não protege contra infecção por HIV (AIDS) ou outras doenças
sexualmente transmissíveis.
Diarreia e/ou vômitos podem reduzir a absorção do hormônio, resultando na diminuição das concentrações séricas
(ver Orientação em caso de vômitos e/ ou diarreia e Interações Medicamentosas).
Gravidez
Se ocorrer gravidez durante o tratamento com contraceptivo oral combinado, as próximas administrações devem ser
interrompidas. Não há evidências conclusivas de que o estrogênio e o progestogênio contidos no contraceptivo oral
combinado prejudicarão o desenvolvimento do bebê se houver concepção acidental durante seu uso. (ver
Contraindicações).
Lactação
Pequenas quantidades de contraceptivos esteroidais e/ou metabólitos foram identificados no leite materno e poucos
efeitos adversos foram relatados em lactentes, incluindo icterícia e aumento das mamas. A lactação pode ser afetada
pelos contraceptivos orais combinados, pois contraceptivos orais combinados podem reduzir a quantidade e alterar a
composição do leite materno. Em geral, não deve ser recomendado o uso de contraceptivos orais combinados até que a
lactante tenha deixado totalmente de amamentar a criança (ver Advertências).
ADVERTÊNCIAS
Fumar aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios decorrentes do uso de contraceptivos orais
combinados. Este risco aumenta com a idade e com o consumo intenso (em estudos epidemiológicos, fumar 15
ou mais cigarros por dia foi associado a risco significantemente maior) e é bastante acentuado em mulheres
com mais de 35 anos de idade. Mulheres que tomam contraceptivos orais combinados devem ser firmemente
aconselhadas a não fumar.
As informações contidas nesta bula baseiam-se, principalmente, em estudos realizados em mulheres que utilizaram
contraceptivos orais combinados com doses de estrogênios e progestogênios maiores do que as dos contraceptivos orais
combinados comumente utilizados hoje em dia.
1. Tromboembolismo e trombose venosa e arterial
O uso de contraceptivos orais combinados está associado a aumento do risco de eventos tromboembólicos e
trombóticos venosos e arteriais.
A redução da exposição a estrogênios e progestogênios está em conformidade com os bons princípios da terapêutica.
Para qualquer combinação específica de estrogênio/progestogênio, a posologia prescrita deve ser a que contenha a
menor quantidade de estrogênio e progestogênio compatível com um baixo índice de falhas e com as necessidades
individuais de cada paciente.
A introdução do tratamento com contraceptivos orais combinados em novas usuárias deve ser feita com formulações
com menos de 50 g de estrogênio.
Tromboembolismo e trombose venosa
O uso de contraceptivos orais combinados aumenta o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos. Entre
os eventos relatados estão trombose venosa profunda e embolia pulmonar.
O uso de qualquer contraceptivo oral combinado apresenta risco aumentado de eventos tromboembólicos e
trombóticos venosos em comparação a não usuárias. O aumento do risco é maior durante o primeiro ano em que uma
mulher usa um contraceptivo oral combinado. Esse risco aumentado é menor do que o risco de eventos
tromboembólicos e trombóticos venosos associado à gravidez, estimado em 60 casos por 100.000 mulheres-anos. O
tromboembolismo venoso é fatal em 1 a 2% dos casos.
Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a incidência de tromboembolismo venoso em usuárias de
contraceptivos orais de estrogênio de baixa concentração (<50mcg etinilestradiol) varia cerca de 20 a 40 casos por
100.000 mulheres/ano; esta estimativa de risco varia de acordo com o progestogênio. Isso se compara com 5 a 10 casos
por 100,000 mulheres/ano não usuárias.
Vários estudos epidemiológicos tem demonstrado que mulheres que usam contraceptivos orais combinados que
contém etinilestradiol (particularmente 30g) e progestogenio como gestodeno, estão sob risco aumentado de eventos
tromboembólicos e trombóticos venosos em comparação às mulheres que usam contraceptivos orais combinados
contendo menos de 50 g de etinilestradiol e o progestogênio levonorgestrel. Entretanto, dados de outros estudos não
demonstraram este risco aumentado.
Para contraceptivos orais combinados contendo gestodeno e 15 g de etinilestradiol não há dados sobre o risco
comparativo de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos.
Para contraceptivos orais combinados contendo 30 g de etinilestradiol combinado a desogestrel ou gestodeno em
comparação aos que contêm menos de 50 g de etinilestradiol e levonorgestrel, estimou-se que o risco relativo global
de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos varia entre 1,5 e 2,0. A incidência de eventos tromboembólicos e
trombóticos venosos para contraceptivos orais combinados contendo gestodeno com menos de 50 g de etinilestradiol
é de aproximadamente 20 casos por 100.000 mulheres-ano. Para contraceptivos orais combinados contendo 30 g de
etinilestradiol combinado a desogestrel ou gestodeno, a incidência é de aproximadamente 30-40 casos por 100.000
mulheres-ano, ou seja, 10-20 casos adicionais por 100.000 mulheres-ano.
Todas essas informações devem ser levadas em consideração ao prescrever este contraceptivo oral combinado e ao
aconselhar uma paciente na escolha do(s) método(s) contraceptivo(s).
O risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos é ainda maior em mulheres com condições predisponentes
para tromboembolismo e trombose venosos. Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais combinados
nesses casos.
A seguir, exemplos de condições predisponentes para tromboembolismo e trombose venosos:
- obesidade
- cirurgia ou trauma com maior risco de trombose
- parto recente ou aborto no segundo trimestre
- imobilização prolongada
- idade avançada
Outros fatores de risco, que representam contraindicações para o uso de contraceptivos orais combinados estão
apresentados no item Contraindicações.
Relatou-se aumento de 2 a 4 vezes do risco relativo de complicações tromboembólicas pós-operatórias com o uso de
contraceptivos orais combinados. O risco relativo de trombose venosa em mulheres predispostas é 2 vezes maior do
que nas que não apresentam essas condições. Se possível, os contraceptivos orais combinados devem ser
descontinuados:
- nas 4 semanas anteriores e nas 2 semanas posteriores a cirurgia eletiva associada a aumento do risco de trombose e
- durante imobilização prolongada.
Como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo, o tratamento com contraceptivos
orais combinados não deve começar antes do 28º dia após o parto ou aborto no segundo trimestre.
Tromboembolismo e trombose arterial
O uso de contraceptivos orais combinados aumenta o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais.
Entre os eventos relatados estão infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC isquêmicos e
hemorrágicos, ataque isquêmico transitório). Para informações sobre trombose vascular retiniana ver item 2. Lesões
oculares.
O risco de eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais é ainda maior em mulheres com fatores de risco
subjacentes.
Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais combinados para mulheres com fatores de risco para eventos
tromboembólicos e trombóticos arteriais.
A seguir, exemplos de fatores de risco para eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais: fumo, hipertensão,
hiperlipidemias, obesidade, idade avançada.
O risco de acidente vascular cerebral pode ser maior em usuárias de contraceptivo oral combinado que sofrem de
enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura).
2. Lesões oculares
Houve relatos de casos de trombose vascular retiniana com o uso de contraceptivos orais combinados, que podem
resultar em perda total ou parcial da visão. Se houver sinais ou sintomas de alterações visuais, início de proptose ou
diplopia, papiledema ou lesões vasculares retinianas, deve-se interromper o uso dos contraceptivos orais combinados e
avaliar imediatamente a causa.
3. Pressão arterial
Relatou-se aumento da pressão arterial em mulheres em tratamento com contraceptivos orais combinados.
Em mulheres com hipertensão, histórico de hipertensão ou doenças relacionadas à hipertensão (incluindo algumas
doenças renais), pode ser preferível utilizar outro método de controle da natalidade. Se pacientes hipertensas
escolherem o tratamento com contraceptivos orais combinados, devem ser monitoradas rigorosamente, se ocorrer
aumento significativo da pressão arterial, deve-se interromper o uso do contraceptivo oral combinado.
Na maioria das pacientes, a pressão arterial volta ao valor basal com a interrupção da administração do contraceptivo
oral combinado e, aparentemente, não há diferença na ocorrência de hipertensão entre mulheres que já usaram e as que
nunca tomaram contraceptivos orais combinados.
O uso de contraceptivo oral combinado é contraindicado em mulheres com hipertensão não controlada (ver
4. Carcinoma dos órgãos reprodutores
Carcinoma Cervical
O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a persistente infecção por papiloma vírus humano. Alguns
estudos sugerem que o uso de contraceptivo oral combinado pode estar associado a aumento do risco de neoplasia
cervical intra-epitelial ou câncer cervical invasivo em algumas populações de mulheres. No entanto, ainda há
controvérsia sobre o grau em que essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de comportamento sexual e
outros fatores. Nos casos de sangramento genital anormal não diagnosticado, estão indicadas medidas diagnósticas
adequadas.
Câncer de mama
Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do câncer de mama incluem aumento da idade, histórico
familiar, obesidade, nuliparidade e idade tardia para a primeira gravidez.
Uma metanálise de 54 estudos epidemiológicos relatou que o risco relativo (RR = 1,24) de diagnóstico de câncer de
mama foi ligeiramente maior em mulheres que utilizaram contraceptivos orais combinados do que nas que nunca
utilizaram. O aumento do risco desaparece gradualmente no transcorrer de 10 anos após a interrupção do uso de
contraceptivos orais combinados. Esses estudos não forneceram evidências de relação causal. O padrão observado de
aumento do risco de diagnóstico de câncer de mama pode ser consequência da detecção mais precoce desse câncer em
usuárias de contraceptivos orais combinados (devido à monitorização clínica mais regular), dos efeitos biológicos dos
contraceptivos orais combinados ou da combinação de ambos. Como o câncer de mama é raro em mulheres com
menos de 40 anos, o número excedente de diagnósticos de câncer de mama em usuárias de contraceptivos orais
combinados atuais e recentes foi pequeno em relação ao risco de câncer de mama ao longo da vida. O câncer de mama
diagnosticado em mulheres que já utilizaram contraceptivos orais combinados tende a ser menos avançado
clinicamente que o diagnosticado em mulheres que nunca os utilizaram.
5. Neoplasia hepática/doença hepática
Os adenomas hepáticos, em casos muito raros, e os carcinomas hepatocelulares, em casos extremamente raros, podem
estar associados ao uso de contraceptivo oral combinado. Aparentemente, o risco aumenta com o tempo de uso do
contraceptivo oral combinado. A ruptura dos adenomas hepáticos pode causar morte por hemorragia intra-abdominal.
Mulheres com história de colestase relacionada ao contraceptivo oral combinado e as que desenvolveram colestase
durante a gravidez são mais propensas a apresentar colestase com o uso de contraceptivo oral combinado. Essas
pacientes que usam contraceptivo oral combinado devem ser rigorosamente monitoradas, e o uso de contraceptivo oral
combinado deve ser interrompido se colestase recorrer.
Foi relatada lesão hepatocelular com o uso de contraceptivos orais combinados. A identificação precoce da lesão
hepatocelular associada ao uso de contraceptivo oral combinado pode reduzir a gravidade da hepatotoxicidade quando
o contraceptivo oral combinado é descontinuado. Se a lesão hepatocelular for diagnosticada, a paciente deve
interromper o uso do contraceptivo oral combinado, utilizar um método de controle da natalidade não-hormonal e
consultar seu médico.
Distúrbios agudos ou crônicos da função hepática podem necessitar de descontinuação do uso de contraceptivos orais
combinados até que a função hepática retorne ao normal.
6. Enxaqueca/Cefaleia
Início ou exacerbação de enxaqueca ou desenvolvimento de cefaleia com padrão novo que seja recorrente, persistente
ou grave exige a descontinuação do contraceptivo oral combinado e a avaliação da causa.
7. Imune
Angioedema
Os estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os sintomas de angioedema, particularmente em mulheres com
angioedema hereditário.
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
INTERAÇÃO COM EXAMES LABORATORIAIS
O uso de contraceptivos orais combinados pode causar algumas alterações fisiológicas que podem refletir nos
resultados de alguns exames laboratoriais, incluindo:
parâmetros bioquímicos da função hepática (incluindo a diminuição da bilirrubina e da fosfatase alcalina),
função tireoidiana (aumento dos níveis totais de T3 e T4 devido ao aumento da TBG [globulina de ligação à
tiroxina], diminuição da captação de T3 livre), função adrenal (aumento do cortisol plasmático, aumento da
globulina de ligação a cortisol, diminuição do sulfato de deidroepiandrosterona [DHEAS]) e função renal
(aumento da creatinina plasmática e depuração de creatinina)
níveis plasmáticos de proteínas (carreadoras), como globulina de ligação a corticosteróide e frações
lipídicas/lipoprotéicas
parâmetros do metabolismo de carboidratos
parâmetros de coagulação e fibrinólise
diminuição dos níveis séricos de folato
USO GERIÁTICO
Interações entre etinilestradiol e outras substâncias podem diminuir ou aumentar as concentrações séricas de
etinilestradiol.
Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência de sangramento de escape e
irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do contraceptivo oral combinado.
Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as concentrações
séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não-hormonal (como preservativos e
espermicida) seja utilizado além da ingestão regular de gestodeno + etinilestradiol. No caso de uso prolongado dessas
substâncias, os contraceptivos orais combinados não devem ser considerados os contraceptivos primários.
Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol, recomenda-se
o uso de um método anticoncepcional não-hormonal por, no mínimo, 7 dias. Aconselha-se o uso prolongado do
método alternativo após a descontinuação das substâncias que resultaram na indução das enzimas microssomais
hepáticas, levando a uma diminuição das concentrações séricas de etinilestradiol. Às vezes, pode levar várias semanas
até a indução enzimática desaparecer completamente, dependendo da dose, duração do uso e taxa de eliminação da
substância indutora.
A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol:
Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal e, portanto, a absorção do etinilestradiol.
Substâncias indutoras das enzimas microssomais hepáticas, como rifampicina, rifabutina, barbitúricos,
primidona, fenilbutazona, fenitoína, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores de protease,
modafinil.
Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João, e ritonavir* (possivelmente por indução
das enzimas microssomais hepáticas).
Alguns antibióticos (por exemplo, ampicilina e outras penicilinas, tetraciclinas), por diminuição da circulação
êntero-hepática de estrogênios.
A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:
atorvastatina.
Inibidores competitivos de sulfatações na parede gastrintestinal, como o ácido ascórbico (vitamina C) e o
paracetamol (acetaminofeno).
Substâncias que inibem as isoenzimas 3A4 do citocromo P450, como indinavir, fluconazol e
troleandomicina.
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A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase intra-hepática durante a administração concomitante com
contraceptivos orais combinados.
*Embora o ritonavir seja um inibidor do citocromo P450 3A4, demonstrou-se que esse tratamento diminui as
concentrações séricas de etinilestradiol (vide acima).
O etinilestradiol pode interferir no metabolismo de outros fármacos por inibição das enzimas microssomais hepáticas
ou indução da conjugação hepática do fármaco, sobretudo a glicuronização. Consequentemente, as concentrações
plasmáticas e teciduais podem aumentar (p. ex., ciclosporina, teofilina, corticosteroides) ou diminuir (p. ex.,
lamotrigina).
Em pacientes tratados com a flunarizina, relatou-se que o uso de contraceptivos orais aumenta o risco de galactorreia.
As bulas dos medicamentos concomitantes devem ser consultadas para identificar possíveis interações.
Lizzy comprimidos deve ser conservado em temperatura ambiente (temperatura entre 15° e 30°C).
Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da sua data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Lizzy comprimidos se apresenta como comprimidos revestidos redondos, de cor amarelo pálido.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças
O blister de Gestodeno + etinilestradiol contém 24 comprimidos ativos. Os comprimidos devem ser tomados
seguindo a direção das setas marcadas no blister todos os dias e aproximadamente no mesmo horário. Tomar um
comprimido por dia por 24 dias consecutivos, seguido de um intervalo de 4 dias sem a ingestão de comprimidos. A
embalagem seguinte deve ser iniciada após o intervalo de 4 dias sem a ingestão de comprimidos. Após 2-3 dias do
último comprimido ter sido tomado, inicia-se, em geral, hemorragia por supressão que pode não cessar antes do início
da embalagem seguinte.
Como começar a tomar Gestodeno + etinilestradiol
Sem uso anterior de contraceptivo hormonal no mês anterior: o primeiro comprimido de Gestodeno +
etinilestradiol deve ser tomado no 1º dia do ciclo natural (ou seja, o primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se
iniciar o tratamento com Gestodeno + etinilestradiol entre o 2º e o 7º dia do ciclo menstrual, mas recomenda-se a
utilização de método contraceptivo não-hormonal (como preservativo e espermicida) nos primeiros 7 dias de
administração de Gestodeno + etinilestradiol.
Quando se passa a usar Gestodeno + etinilestradiol no lugar de outro contraceptivo oral: preferencialmente,
deve-se começar a tomar Gestodeno + etinilestradiol no dia seguinte ao último comprimido ativo do contraceptivo
oral combinado anterior ter sido ingerido mas não mais tarde do que no dia após o intervalo sem comprimidos ou após
a ingestão do último comprimido inativo do contraceptivo oral combinado anterior.
Quando se passa a usar gestodeno + etinilestradiol no lugar de outro método contraceptivo com apenas
progestagênio, mini-pílulas, implante, dispositivos intrauterinos [DIU], injetáveis: pode-se interromper o uso da
minipílula em qualquer dia e deve-se começar a tomar gestodeno + etinilestradiol no dia seguinte. Deve-se iniciar o
uso de gestodeno + etinilestradiol no mesmo dia da remoção do implante de progestogênio ou remoção do DIU. O uso
de gestodeno + etinilestradiol deve ser iniciado na data em que a próxima injeção está programada.
Em cada uma dessas situações, a paciente deve ser orientada a utilizar outro método não-hormonal de contracepção
durante os 7 primeiros dias de administração de gestodeno + etinilestradiol.
Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar gestodeno + etinilestradiol imediatamente. Não são
necessários outros métodos contraceptivos.
Pós-parto: como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo, o tratamento com
gestodeno + etinilestradiol não deve começar antes do 28º dia após o parto em mulheres não lactantes ou após aborto
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no segundo trimestre. Deve-se orientar a paciente a utilizar outro método não-hormonal de contracepção durante os 7
primeiros dias de administração de gestodeno + etinilestradiol. Entretanto, se já tiver ocorrido relação sexual, a
possibilidade de gravidez antes do início da utilização gestodeno + etinilestradiol deve ser descartada ou deve-se
esperar pelo primeiro período menstrual espontâneo (ver Precauções e Advertências).
Conduta para quando a paciente esquecer-se de tomar gestodeno + etinilestradiol
A proteção contraceptiva pode ser reduzida se a paciente esquecer-se de tomar algum comprimido de gestodeno +
etinilestradiol e, particularmente, se o esquecimento ultrapassar o intervalo livre sem comprimidos. Recomenda-se
consultar seu médico.
Se a paciente esquecer de tomar um comprimido de gestodeno + etinilestradiol e lembrar dentro de até 12
horas da dose usual, deve-se ingeri-lo tão logo se lembre. Os comprimidos seguintes devem ser tomados no
horário habitual.
Se a paciente esquecer de tomar um comprimido de gestodeno + etinilestradiol e lembrar mais de 12 horas
após a dose usual ou se tiverem sido esquecidos dois ou mais comprimidos, a proteção contraceptiva pode
estar reduzida. O último comprimido esquecido deve ser tomado tão logo se lembre, o que pode resultar na
tomada de dois comprimidos de uma única vez. Os comprimidos seguintes devem ser ingeridos no horário
habitual. Um método contraceptivo não-hormonal deve ser usado nos próximos 7 dias.
Se a paciente tomar o último comprimido ativo antes do fim do intervalo de 7 dias durante o qual o uso de um
método contraceptivo não-hormonal é necessário, a próxima embalagem deve ser iniciada imediatamente;
não deve haver intervalo sem comprimidos entre as embalagens. Isto previne um intervalo prolongado entre
os comprimidos, reduzindo, portanto, o risco de uma ovulação de escape. É improvável que ocorra
hemorragia por supressão até que todos os comprimidos da nova embalagem sejam tomados, embora a
paciente possa apresentar spotting ou sangramento de escape nos dias em que estiver ingerindo os
comprimidos. Se a paciente não tiver hemorragia por supressão após a ingestão de todos os comprimidos da
nova embalagem, a possibilidade de gravidez deve ser descartada antes de se retomar a ingestão dos
comprimidos.
Orientação em caso de vômitos e/ou diarreia
No caso de vômito ou diarreia no período de 4 horas após a ingestão do comprimido, a absorção dos comprimidos
pode ser incompleta. Neste caso, as informações contidas no item “Conduta para quando a paciente esquecer de tomar
gestodeno + etinilestradiol” são aplicáveis.
A paciente deve tomar um comprimido ativo adicional obtida de uma nova embalagem.
Proteção Contraceptiva Adicional:
Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, utilize métodos contraceptivos de barreira (por
exemplo: diafragma ou preservativo masculino). Não utilize os métodos da tabelinha ou da temperatura como
proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais modificam as alterações menstruais cíclicas, tais como
as variações de temperatura e do muco cervical.
Este medicamneto não deve ser partido, aberto ou mastigado.
As reações adversas estão relacionadas na tabela de acordo com sua frequência:
Muito Comum: > 10%
Comum: > 1% e < 10%
Incomum: > 0,1% e < 1%
Rara: > 0,01% e < 0,1%
Muito Rara: < 0,01%
O uso de contraceptivos orais combinados tem sido associado a aumento dos seguintes riscos:
- Eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais e venosos, incluindo infarto do miocárdio, acidente vascular
cerebral, ataque isquêmico transitório, trombose venosa e embolia pulmonar;
- Neoplasias cervical intra-epitelial e câncer cervical;
- Diagnostico de câncer de mama;
- Tumores hepáticos benignos (p. ex., hiperplasia nodular focal, adenoma hepático).
Ver também Precauções e Advertências.
Lizzy _VPS04
Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaleia, incluindo enxaqueca,
sangramento de escape/spotting,
Reação comum (ocorre ente 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vaginite incluindo candidíase;
alterações de humor, incluindo depressão, alterações de libido, nervosismo, tontura, náuseas, vômitos, dor abdominal,
acne, dor, sensibilidade, aumento, secreção das mamas, dismenorreia, alteração do fluxo menstrual, alteração da
secreção e ectrópio cervical, amenorreia, retenção hídrica/edema, alterações de peso (ganho ou perda).
Reação incomum (ocorre ente 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações de apetite
(aumento ou diminuição), cólicas abdominais, distensão, erupções cutâneas, cloasma /melasma que pode persistir;
hirsutismo, alopecia, aumento da pressão arterial, alterações nos níveis séricos de lipídios, incluindo
hipertrigliceridemia.
Reação rara (ocorre ente 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações
anafiláticas/anafilactoides, incluindo casos muito raros de urticária, angioedema e reações graves com sintomas
respiratórios e circulatórios, intolerância à glicose, intolerância a lentes de contato, icterícia colestática, eritema
nodoso, nódulos subcutâneos vermelhos e dolorosos, diminuição dos níveis séricos de folato***.
Reação muito rara (ocorre com menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): carcinomas
hepatocelulares, exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico, exacerbação da porfiria, exacerbação da coreia, neurite
óptica*, trombose vascular retiniana, piora das varizes, pancreatite, colite isquêmica, doença biliar, incluindo cálculos
biliares, eritema multiforme, síndrome urêmica hemolítica.
Reações adversas cuja frequência é desconhecida: doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn, colite ulcerativa),
lesão hepatocelular (p. ex., hepatite, função anormal do fígado).
* A neurite óptica pode resultar em perda parcial ou total da visão.
** Os contraceptivos orais combinados podem piorar doenças biliares preexistentes e podem acelerar o
desenvolvimento dessa doença em mulheres anteriormente assintomáticas.
*** Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o tratamento com contraceptivo oral combinado.
Isso pode ser clinicamente significativo se a mulher engravidar logo após descontinuar os contraceptivos orais
combinados.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.