Bula do Lorazepam para o Profissional

Bula do Lorazepam produzido pelo laboratorio Medley Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Lorazepam
Medley Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO LORAZEPAM PARA O PROFISSIONAL

 

lorazepam 

Medley Indústria Farmacêutica Ltda. 

comprimido 

2 mg 

lorazepam

Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999

APRESENTAÇÕES

Comprimidos de 2 mg: embalagens com 20 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO A PARTIR DE 12 ANOS DE IDADE.

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de contém:

lorazepam .................................... 2 mg

excipientes q.s.p. ........................... 1 comprimido

(celulose microcristalina, estearato de magnésio, amidoglicolato de sódio, lactose monoidratada,

corante laca amarelo crepúsculo , corante laca amarelo quinolina)

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

O lorazepam é indicado para:

- Controle dos distúrbios de ansiedade ou para alívio, a curto prazo, dos sintomas da ansiedade

ou da ansiedade associada com sintomas depressivos. A ansiedade ou tensão associadas ao

estresse da vida cotidiana não requer, usualmente, tratamento com um ansiolítico. O médico

deve, periodicamente, reavaliar a utilização da droga, considerando cada paciente

individualmente.

- Tratamento do componente ansiedade em estados psicóticos e depressão intensa, quando

estiver indicada terapia adjuvante.

- Como medicação pré-operatória, tomada na noite anterior e/ou uma a duas horas antes do

procedimento cirúrgico.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Em um estudo de quatro semanas 1

, duplo cego, com 68 pacientes ambulatoriais, lorazepam,

administrado em uma posologia média diária de 3,1 mg, dividida em 2 doses/dia, foi claramente

superior ao placebo no tratamento de ansiedade neurótica e os seus sintomas relacionados. O

grupo tratado com lorazepam demonstrou melhora significativamente maior do que o grupo

tratado com placebo (tanto clinicamente quanto estatisticamente), como evidenciado pelas

mudanças na Escala Global (avaliada pelo médico), bem como pelas mudanças em quase todas

as categorias da Escala de Ansiedade de Hamilton (avaliada pelo médico) e na Auto-avaliação

dos 35 itens da Escala de Lipman-Rickels (avaliada pelo paciente).

Referências bibliográficas

1 – Pinosky GD. “Clinical assessment of the safety and efficacy of lorazepam, a new

benzodiazepine derivative, in the treatment of anxiety ” . J. Clin Psychiatry 1978; 39(10-2): 24-

9.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Descrição

 

Lorazepam, um agente ansiolítico, é um 1,4-benzodiazepínico, com o nome químico 7-cloro-5-

(o-clorofenil)-1,3-diidro-3-hidroxi-2H-1,4-benzodiazepin-2-ona.

Lorazepam é um pó cristalino branco ou quase branco, praticamente inodoro. Praticamente

insolúvel em água; muito pouco solúvel em álcool; pouco solúvel em clorofórmio, muito pouco

ou pouco solúvel em diclorometano.

Mecanismo de ação

Lorazepam é um benzodiazepínico que interage com o complexo receptor de

benzodiazepínicos-ácido gama- aminobutírico (GABA) e aumenta a afinidade pelo GABA.

Farmacodinâmica

Entre as consequências farmacodinâmicas das ações agonistas dos benzodiazepínicos estão

efeitos ansiolíticos, sedação e redução da atividade epiléptica.

A intensidade da ação está diretamente relacionada ao grau de ocupação do receptor

benzodiazepínico.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

A biodisponibilidade absoluta após administração oral a indivíduos saudáveis é maior que 90%.

A concentração plasmática máxima ocorre aproximadamente 2 horas após a administração oral

a indivíduos saudáveis.

Distribuição

O volume de distribuição é de aproximadamente 1,3 L/kg. O lorazepam não-ligado atravessa

facilmente a barreira hemato-encefálica por difusão passiva. A taxa de ligação do lorazepam a

proteínas plasmáticas humanas é de aproximadamente 92% na concentração de 160 ng/mL.

Metabolismo

O lorazepam é rapidamente conjugado no grupo 3-hidróxi em glicuronídeo de lorazepam, um

metabólito inativo.

Eliminação

A meia-vida de eliminação do lorazepam não-conjugado no plasma humano é de

aproximadamente 12-16 horas.

Após dose única oral de 2 mg de lorazepam marcado com [14

C] a 8 indivíduos saudáveis, cerca

de 88% da dose administrada foi recuperada na urina e 7% nas fezes. Aproximadamente 74% do

glicuronídeo de lorazepam foi recuperado na urina.

Idosos

Os pacientes idosos geralmente respondem a doses mais baixas de benzodiazepínicos do que os

pacientes mais jovens.

Insuficiência renal

Estudos de farmacocinética de dose única em pacientes com insuficiência renal variando de

comprometimento leve a falência total não relataram alterações significantes de absorção,

depuração ou excreção de lorazepam. A hemodiálise não teve efeito significante sobre a

farmacocinética do lorazepam inalterado, mas removeu significantemente o glicuronídeo inativo

do plasma.

Insuficiência hepática

Não há relatos de alteração na depuração do lorazepam em pacientes com insuficiência hepática

leve a moderada (devido, por exemplo, a hepatite ou cirrose alcoólica).

Para pacientes com insuficiência hepática grave, a dose deve ser ajustada cuidadosamente de

acordo com a resposta do paciente. Doses menores podem ser suficientes para estes casos.

Relação concentração-efeito

Os níveis plasmáticos de lorazepam são proporcionais à dose administrada.

Não há evidências de acúmulo de lorazepam após a administração oral por até 6 meses.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Hipersensibilidade a benzodiazepínicos ou a qualquer componente da fórmula deste

medicamento.

Este medicamento é contraindicado para uso por menores de 12 anos.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O uso de benzodiazepínicos, incluindo o lorazepam, pode provocar depressão respiratória

potencialmente fatal.

O uso de benzodiazepínicos, incluindo o lorazepam, pode causar dependência física e

psicológica.

Reações anafiláticas/anafilactoides graves foram relatadas com o uso de benzodiazepínicos.

Casos de angioedema envolvendo a língua, glote ou laringe, foram relatados em pacientes após

a utilização das primeiras ou subsequentes doses de benzodiazepínicos. Alguns pacientes que

utilizam benzodiazepínicos apresentaram sintomas adicionais tais como dispneia, ou náuseas e

vômitos.

Em alguns pacientes foi necessária terapia médica de emergência.

Se o angioedema envolver a garganta, glote ou laringe pode provocar obstrução das vias aéreas

podendo ser fatal. Pacientes que desenvolveram angioedema após o tratamento com

benzodiazepínicos não deverão ser submetidos a um novo tratamento com esse tipo de

medicamento.

Precauções

O lorazepam deve ser usado com cautela em pacientes com comprometimento da função

respiratória [p. ex., Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Síndrome da Apneia do

Sono].

Depressão preexistente pode aparecer ou piorar durante o uso de benzodiazepínicos, incluindo o

lorazepam. Esses medicamentos podem evidenciar tendências suicidas em pacientes deprimidos

e, portanto, nestes casos, não devem ser usados sem tratamento antidepressivo adequado.

Pacientes idosos ou debilitados podem ser mais susceptíveis aos efeitos do lorazepam; portanto,

esses pacientes devem ser monitorizados frequentemente e a dose do medicamento deve ser

cuidadosamente ajustada de acordo com a resposta do paciente.

Reações paradoxais foram relatadas eventualmente durante o uso de benzodiazepínicos. É mais

provável que essas reações ocorram em idosos. Se ocorrerem, o uso do medicamento deve ser

descontinuado.

Uso em pacientes com insuficiência hepática: como ocorre com todos os benzodiazepínicos, o

uso do lorazepam pode piorar a encefalopatia hepática; portanto, o lorazepam deve ser utilizado

com cautela em pacientes com insuficiência hepática grave e/ou encefalopatia.

Gravidez

Categoria C: lorazepam não deve ser usado durante a gravidez. Vários estudos sugeriram

aumento do risco de malformações congênitas associadas ao uso de benzodiazepínicos durante o

primeiro trimestre de gravidez. Em humanos, amostras de sangue do cordão umbilical indicam

 

que os benzodiazepínicos e seus metabólitos glicuronídeos atravessam a placenta. Há relatos de

que lactentes de mães que tomaram benzodiazepínicos por várias semanas ou mais antes do

parto apresentaram sintomas de abstinência durante o período pós-natal. Foram relatados

sintomas como hipoatividade, hipotonia, hipotermia, depressão respiratória, apneia, problemas

de alimentação e comprometimento da resposta metabólica a estresse por frio em neonatos de

mães tratadas com benzodiazepínicos no final da gravidez ou no parto.

Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres

grávidas sem orientação médica ou do cirurgião- dentista.

Lactação

O lorazepam foi detectado no leite materno; portanto, não deve ser administrado a mulheres

lactantes, a menos que o benefício esperado para a mãe supere o risco potencial ao lactente.

Observou-se sedação e incapacidade de sucção em neonatos de mães lactantes tratadas com

benzodiazepínicos. Os lactentes devem ser observados quanto a efeitos farmacológicos

(incluindo sedação e irritabilidade).

Alteração na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas

Como ocorre com todos os pacientes tratados com medicamentos com ação no Sistema Nervoso

Central, os pacientes devem ser orientados a não operar máquinas perigosas nem dirigir veículos

até saberem se ficam sonolentos ou apresentaram tonturas com o lorazepam.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua

habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Abuso e dependência

O uso de benzodiazepínicos pode causar dependência física e psicológica. O risco de

dependência aumenta com doses mais altas e com o uso por períodos mais prolongados e

aumenta ainda mais em pacientes com história de alcoolismo ou abuso de drogas/medicamentos

ou em pacientes com transtornos de personalidade significantes. O potencial de dependência é

reduzido quando o lorazepam é utilizado na dose adequada em tratamento em curto prazo.

De modo geral, os benzodiazepínicos devem ser prescritos apenas por períodos curtos de tempo

(p. ex., 2-4 semanas). Não se recomenda o uso contínuo prolongado de lorazepam.

Podem ocorrer sintomas de abstinência (p. ex., insônia de rebote) após a interrupção de doses

recomendadas já após tratamentos de apenas 1 semana. Deve-se evitar a descontinuação

repentina de lorazepam seguindo-se um esquema de descontinuação gradativa da dose após

tratamento prolongado.

A interrupção repentina do tratamento pode ser acompanhada por sintomas de abstinência.

Entre os sintomas relatados após a descontinuação de benzodiazepínicos estão cefaleia,

ansiedade, tensão, depressão, insônia, agitação, confusão, irritabilidade, sudorese, fenômeno de

rebote, disforia, tontura, desrealização, despersonalização, hiperacusia,

adormecimento/formigamento das extremidades, hipersensibilidade à luz, ao barulho e ao

contato físico/alterações perceptivas, movimentos involuntários, náusea, vômitos, diarreia,

perda de apetite, alucinações/delírio, convulsões/crises convulsivas, tremores, cólicas

abdominais, mialgia, agitação, palpitações, taquicardia, ataques de pânico, vertigem,

hiperreflexia, perda da memória em curto prazo e hipertermia. Convulsões/crises convulsivas

podem ser mais comuns em pacientes com distúrbios convulsivos preexistentes ou que estejam

tomando outros medicamentos que reduzam o limiar convulsivo, como os antidepressivos.

Há evidências de desenvolvimento de tolerância a benzodiazepínicos em termos de efeitos

sedativos.

O lorazepam pode apresentar potencial de abuso, sobretudo em pacientes com história de uso

abusivo de medicamentos e/ou álcool.

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Os benzodiazepínicos, incluindo o lorazepam, causam efeitos depressores aditivos do Sistema

Nervoso Central quando administrados concomitantemente a outros depressores do Sistema

Nervoso Central como álcool, barbitúricos, antipsicóticos, sedativos/hipnóticos, ansiolíticos,

antidepressivos, analgésicos narcóticos, anti-histamínicos sedativos, anticonvulsivantes e

anestésicos.

O uso concomitante de clozapina e lorazepam pode provocar sedação intensa, salivação

excessiva e ataxia.

A administração concomitante de lorazepam com valproato pode resultar em aumento das

concentrações plasmáticas e redução da depuração do lorazepam. Quando o lorazepam for

administrado concomitantemente ao valproato, a dose de lorazepam deve ser reduzida em

aproximadamente 50%.

A administração concomitante de lorazepam com probenecida pode resultar em efeito

prolongado ou início de ação mais rápido do lorazepam devido ao aumento da meia-vida e a

diminuição da depuração total. Quando o lorazepam for administrado concomitantemente à

probenecida, a dose de lorazepam deve ser reduzida em aproximadamente 50%.

A administração de teofilina ou aminofilina pode reduzir os efeitos sedativos dos

benzodiazepínicos, incluindo o lorazepam.

Interações com exames laboratoriais

Em um estudo clínico, 2 pacientes em 5 que estavam usando lorazepam associado com

pirimetamina (medicamento utilizado no tratamento da malária) apresentaram testes de funções

hepáticas anormais.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da

umidade.

Prazo de validade: 18 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Características físicas e organolépticas

Este medicamento se apresenta na forma de comprimido circular, amarelo, plano, sextavado,

sulcado em uma face e gravado “M” na outra.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Os comprimidos de lorazepam devem ser administrados por via oral.

Para se obter os melhores resultados, a dose, a frequência de administração e a duração do

tratamento devem ser individualizadas de acordo com a resposta do paciente. A menor dose

eficaz possível, pelo período mais curto, deve ser a prescrita. O risco de sintomas de retirada e

fenômeno rebote são maiores após a descontinuação repentina; portanto, o medicamento deve

ser retirado gradualmente.

Quando necessário, a dose média diária para tratamento da ansiedade é 2 a 3 mg, administrada

em doses divididas. Entretanto pode-se chegar a limites compreendidos entre 1 e 10 mg ao dia.

 

Para insônia devido à ansiedade ou distúrbio situacional transitório, uma única dose diária de 1

a 2 mg pode ser administrada, geralmente ao deitar.

Para pacientes idosos ou debilitados, recomenda-se uma dose inicial de 1 ou 2 mg/dia (em doses

divididas), que será ajustada segundo as necessidades e a tolerância do paciente.

Como medicação pré-operatória, recomenda-se uma dose de 2 a 4 mg de lorazepam na noite

anterior à cirurgia e/ou uma a duas horas antes do procedimento cirúrgico.

O período de tratamento não deve ser prolongado sem uma reavaliação da necessidade da

manutenção do tratamento.

A dose de lorazepam deve ser aumentada gradativamente para tentar evitar a ocorrência de

efeitos adversos. A dose noturna deve ser aumentada antes das doses diurnas.

Pacientes idosos e debilitados: para pacientes idosos e debilitados, a dose inicial deve ser

reduzida em aproximadamente 50% e a posologia deve ser ajustada conforme a necessidade e a

tolerabilidade do paciente.

Uso em pacientes com insuficiência hepática: a posologia para pacientes com insuficiência

hepática grave pode ser ajustada cuidadosamente de acordo com a resposta do paciente. Doses

mais baixas podem ser suficientes nesses pacientes.

Uso em pacientes com insuficiência renal: não há recomendação específica de posologia para

pacientes com insuficiência renal.

9. REAÇÕES ADVERSAS

O lorazepam pode causar as seguintes reações adversas

A frequência esperada das reações adversas é apresentada de acordo com as categorias de

frequência:

Muito comum: ≥ 10%

Comum: ≥ 1% e < 10%

Incomum: ≥ 0,1% e < 1%

Rara: ≥ 0,01% e < 0,1%

Muito rara: < 0,01%

Reações muito comuns: sedação, fadiga e sonolência.

Reações comuns: fraqueza muscular, astenia, ataxia, confusão, depressão, desmascaramento de

depressão, tontura.

Reações incomuns: náusea, alteração da libido, impotência, orgasmo diminuído.

Frequência indeterminada: reações de hipersensibilidade, reações anafiláticas/anafilactoides,

angioedema, síndrome da secreção inadequada do hormônio antidiurético, hiponatremia,

hipotermia, hipotensão, queda da pressão arterial, constipação, aumento da bilirrubina, icterícia,

aumento das transaminases hepáticas, aumento da fosfatase alcalina, trombocitopenia,

agranulocitose, pancitopenia, reações alérgicas cutâneas, alopecia.

Depressão respiratória, apneia, piora da apneia do sono (o grau da depressão respiratória com

benzodiazepínicos é dose-dependente; a depressão mais grave ocorre em doses elevadas). Piora

de doença pulmonar obstrutiva.

Os efeitos dos benzodiazepínicos sobre o Sistema Nervoso Central são dose-dependentes, com

depressão mais grave do Sistema Nervoso Central em doses elevadas. Sintomas extrapiramidais,

tremores, vertigem, distúrbios visuais (incluindo diplopia e visão turva), disartria/fala arrastada,

cefaleia, convulsões/crises convulsivas; amnésia, desinibição, euforia, coma; tentativa/ideação

suicida, atenção/concentração prejudicadas, desordem no equilibro. Reações paradoxais,

incluindo ansiedade, agitação, excitação, hostilidade, agressão, raiva, distúrbios do

sono/insônia, excitação sexual, alucinações.

 

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância

Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou

para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Na experiência pós-comercialização, ocorreu superdosagem com lorazepam predominantemente

em administração concomitante a álcool e/ou outros medicamentos.

Sintomas

Os sintomas podem variar em termos de gravidade e incluem sonolência, confusão mental,

letargia, disartria, ataxia, reações paradoxais, depressão do Sistema Nervoso Central, hipotonia,

hipotensão, depressão respiratória, depressão cardiovascular, coma e óbito.

Tratamento

Recomenda-se medidas gerais de suporte e sintomático; devem-se monitorizar os sinais vitais.

Se houver risco de aspiração, não se recomenda a indução de vômitos.

Pode haver indicação de lavagem gástrica se esse procedimento for realizado logo após a

ingestão ou em pacientes sintomáticos. A administração de carvão ativado também pode limitar

a absorção do fármaco.

A remoção de lorazepam por diálise é muito pequena, já a do glicuronídeo de lorazepam, o

metabólito inativo, é bastante elevada.

Em pacientes hospitalizados pode-se usar o flumazenil, um antagonista dos benzodiazepínicos,

como adjuvante, e não como substituto à conduta indicada na superdosagem com

benzodiazepínico. O médico deve estar atento ao risco de convulsões associado ao tratamento

com flumazenil, particularmente em casos de uso prolongado de benzodiazepínicos e de

superdosagem com antidepressivo cíclico.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.