Bula do Lotar para o Profissional

Bula do Lotar produzido pelo laboratorio Biosintética Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Lotar
Biosintética Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO LOTAR PARA O PROFISSIONAL

 

Lotar

Biosintética Farmacêutica Ltda.

cápsula

2,5 mg + 50 mg / 5 mg + 50 mg / 5 mg + 100 mg

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MODELO DE BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE

Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009

I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

LOTAR

besilato de anlodipino + losartana potássica

APRESENTAÇÕES

Cápsulas 2,5 mg + 50 mg: embalagem com 7 e 30 cápsulas.

Cápsulas 5 mg + 50 mg: embalagens com 7 e 30 cápsulas.

Cápsulas 5 mg + 100 mg: embalagem com 7 e 30 cápsulas.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada cápsula de LOTAR 2,5 mg + 50 mg contém:

besilato de anlodipino (equivalente a 2,5 mg de anlodipino base)..............................3,472 mg

losartana potássica...........................................................................................................50 mg

Excipientes: lactose monoidratada, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, amido, estearato de

magnésio, álcool polivinílico, macrogol, talco, dióxido de titânio e corante amarelo FDC nº. 6 laca de

alumínio.

Cada cápsula de LOTAR 5 mg + 50 mg contém:

besilato de anlodipino (equivalente a 5 mg de anlodipino base)................................6,944 mg

losartana potássica.....................................................................................................50 mg

magnésio, álcool polivinílico, macrogol, talco, dióxido de titânio, corante azul FDC nº. 1 laca de

alumínio e corante amarelo FDC nº. 6 laca de alumínio.

Cada cápsula de LOTAR 5 mg + 100 mg contém:

losartana potássica.....................................................................................................100 mg

magnésio, álcool polivinílico, macrogol, talco, dióxido de titânio, corante amarelo FDC nº. 6 laca de

alumínio e corante azul FDC nº1 laca de alumínio.

II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

LOTAR é destinado ao tratamento de hipertensão arterial.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Um estudo multicêntrico, randomizado, duplo-cego e comparativo avaliou a eficácia e a tolerabilidade,

em médio e longo prazos da combinação fixa de anlodipino e losartana em pacientes hipertensos

primários estágios 1 e 2, comparando-os com esquemas terapêuticos em monoterapia com anlodipino e

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losartana (Estudo LOTHAR: Combinação de Anlodipino e Losartana no Tratamento da Hipertensão

Arterial)

A eficácia anti-hipertensiva foi avaliada através de dois critérios diferentes de normalidade da pressão

arterial: Pressão Arterial Diastólica (PAD) ≤ 90 mmHg e PAD ≤ 85 mmHg, sendo esse último utilizado

como parâmetro para indicar titulação da dose dos medicamentos em estudo. O efeito hipotensor dos

três esquemas terapêuticos foi avaliado tanto pela pressão de consultório como pela monitorização

ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Foi avaliada também a influência desses tratamentos sobre o

metabolismo da glicose e dos lípides.

Foram selecionados 204 pacientes alocados nos três braços do estudo e, 198 pacientes fizeram parte das

análises de eficácia e tolerabilidade, sendo 66 alocados a cada um dos braços do estudo.

Após um período de três semanas de suspensão da medicação anti-hipertensiva prévia (semana 0),

pacientes hipertensos primários estágio 1 e 2, de ambos os sexos, com idade entre 21 e 70 anos de idade,

que obedeciam aos critérios de inclusão e exclusão do estudo, foram alocados de forma randomizada e

duplo-cega para tratamento com a combinação fixa de anlodipino e losartana na dose inicial de 2,5/50

mg /uma vez ao dia ou anlodipino 5 mg/dia, ou ainda losartana 50 mg/dia durante seis semanas. Ao final

da sexta semana de tratamento, os pacientes que haviam alcançado a meta de redução da pressão arterial

(PAD ≤ 85 mmHg) continuavam a receber a medicação na mesma dosagem por seis semanas

adicionais. Já pacientes com valores da PAD > 85 mmHg tiveram a dosagem da medicação das

próximas seis semanas de seguimento aumentada para 5,0/100 mg no caso da combinação fixa, 10 mg

no grupo anlodipino isolado e 100 mg para os pacientes tratados apenas com a losartana, sendo

novamente reavaliados na 12ª semana do estudo.

Ao final da 12ª semana de tratamento, somente os pacientes que se beneficiaram do esquema terapêutico

a que estavam submetidos (obtiveram normalização pressórica definida como PAD ≤ 85 mmHg ou

apresentaram redução da PAD ≥ 10 mmHg) entraram de forma voluntária na fase de extensão duplo-

cega do estudo por mais quarenta semanas, sendo avaliados a cada oito semanas no tocante à eficácia

anti-hipertensiva e tolerabilidade.

a) Eficácia anti-hipertensiva em médio prazo: a pressão arterial dos três grupos que era semelhante no

período basal reduziu-se significativamente já a partir da terceira semana de tratamento nos três grupos

(p < 0,001 versus semana 0) e atingiu ao final da 12ª semana valores semelhantes nos grupos tratados

com o anlodipino isolado e com a combinação fixa de anlodipino e losartana (135,4 ± 12,2 / 85,7 ± 7,0

mmHg e 134,6 ± 15,0 / 86,2 ± 9,4 mmHg, respectivamente). Já nos pacientes tratados somente com a

losartana, a redução da pressão arterial, embora significante, foi menor, atingindo ao final das doze

semanas de tratamento valores de 143,1 ± 15,3 / 91,3 ± 9,7 mmHg (p < 0,04 versus anlodipino +

losartana). Na 12ª semana de tratamento, a média das doses de cada regime terapêutico era: 8,8 mg/dia;

91,1 mg/dia e 4,1+86,2 mg/dia, respectivamente, para os grupos anlodipino, losartana e combinação fixa

de anlodipino e losartana (figura 1).

Dos 66 pacientes tratados com a combinação fixa de anlodipino e losartana, 48 (72,7%) alcançaram

PAD < 90 mmHg ao final da 12ª semana do estudo, e desses em 35 (53%) a PAD foi inferior ou igual a

85 mmHg.

À semelhança do observado na medida de consultório, a redução da pressão arterial na Monitorização

Ambulatorial de Pressão Arterial (MAPA) nos pacientes tratados somente com a losartana, embora

significativa, foi menor (P < 0,001) que a observada nos dois outros grupos do estudo. O efeito anti-

hipertensivo dos três regimes terapêuticos foi adequado, mantido nas 24 horas, uma vez que a relação

vale-pico calculada foi superior a 50% nos três regimes, sendo, respectivamente, 76,7% para a

combinação fixa, 92,1% para o anlodipino, e 60,1% para a losartana (figura 2).

b) Eficácia em longo prazo: dos 198 pacientes que participaram da fase inicial do estudo, 120 foram

considerados na análise de eficácia dos três regimes terapêuticos em longo prazo, e desses, 109

completaram o estudo. A redução da pressão arterial obtida com a combinação fixa de anlodipino e

losartana observada na fase inicial do estudo manteve-se pelo período de um ano de seguimento, não

diferindo do comportamento da pressão arterial do grupo anlodipino isolada que também se manteve

igualmente reduzida nas 52 semanas de tratamento. À semelhança do observado na fase inicial do

tratamento, a redução da pressão arterial em longo prazo no grupo losartana isolada foi

significativamente menor que nos demais grupos. Observou-se em longo prazo perda significativa da

eficácia anti-hipertensiva especialmente nos grupos tratados somente com losartana (de 79,3% para

51,7%) ou anlodipino (de 97,7% para 75%). Já nos pacientes tratados com a combinação fixa de

anlodipino e losartana, a perda de eficácia em longo prazo foi muito menor (de 93,6% para 87,2%) que a

observada com os outros dois regimes terapêuticos (figura 3)

O grau de redução das pressões arteriais sistólica e diastólica durante as 24 horas, na vigília e durante o

sono, observado após doze semanas de tratamento, manteve-se no mesmo patamar nas MAPAs

realizadas nesses pacientes na 32ª e na 52ª semanas do estudo, confirmando desse modo a manutenção

do controle pressórico em longo prazo.

A combinação fixa não alterou os metabolismos da glicose e dos lípides tanto em médio quanto em

longo prazos.

Kohlman Jr O eT al:Estudo LOTHAR. Avaliação da eficácia e tolerabilidade:da combinação de

anlodipino e losartana no trtamento da hipertensão arterial primária. Arquivos Brasileiros de

Cardiologia 86(1): 39-50, 2006

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

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LOTAR é a combinação dos dois anti-hipertensivos, os quais apresentam ações complementares e

sinérgicas.

Farmacodinâmica:

A losartana potássica é um antagonista do receptor (tipo AT1) da angiotensina II. A angiotensina II, um

potente vasoconstritor, é o principal hormônio ativo do sistema renina-angiotensina e o maior

determinante da fisiopatologia da hipertensão. A angiotensina II liga-se ao receptor AT1 encontrado em

muitos tecidos (por exemplo, músculo vascular liso, glândulas adrenais, rins e coração) e desencadeia

várias ações biológicas importantes, incluindo vasoconstrição e liberação de aldosterona. A angiotensina

II também estimula a proliferação de células da musculatura lisa. Um segundo receptor da angiotensina

II foi identificado como subtipo AT2, mas sua função na homeostase cardiovascular é desconhecida.

A losartana é um composto sintético potente, ativo por via oral. Em bioensaios de ligação e

farmacológicos, liga-se seletivamente ao receptor AT1. In vitro e in vivo, tanto a losartana quanto seu

metabólito ácido carboxílico farmacologicamente ativo (E-3174) bloqueiam todas as ações

fisiologicamente relevantes da angiotensina II, sem levar em consideração sua fonte ou via de síntese.

Diferentemente de alguns antagonistas peptídicos da angiotensina II, a losartana não tem efeitos

agonistas.

A losartana liga-se seletivamente ao receptor AT1 e não se liga ou bloqueia outros receptores de

hormônios ou canais iônicos importantes na regulação cardiovascular. Além disso, a losartana não inibe

a ECA (cininase II), a enzima que degrada a bradicinina. Conseqüentemente, os efeitos não-

relacionados diretamente ao bloqueio do receptor AT1, como a potencialização dos efeitos mediados

pela bradicinina ou o desenvolvimento de edema (losartana: 1,7%; placebo: 1,9%), não estão associados

à losartana.

O anlodipino é um antagonista dos canais de cálcio, quimicamente diferente de sua classe

(diidropiridínicos), caracterizado por sua capacidade de associação e dissociação com o sítio de ligação

do receptor e conseqüente início gradual de ação. Atua diretamente na musculatura lisa vascular,

causando redução da resistência vascular periférica e diminuição da pressão arterial. Como outros

antagonistas dos canais de cálcio, em pacientes com função ventricular normal ocorre um discreto

aumento na freqüência cardíaca, sem influência significativa na pressão diastólica final de ventrículo

esquerdo. Estudos demonstraram que o anlodipino não está associado a um efeito inotrópico negativo

quando administrado na dose terapêutica, mesmo co-administrado com -bloqueadores. Não produz

alteração na função nodal sinoatrial ou atrioventricular.

Farmacocinética:

A losartana potássica, após a administração oral, é bem absorvida e sofre metabolismo de primeira

passagem, formando um metabólito ativo do ácido carboxílico e outros metabólitos inativos. A

biodisponibilidade sistêmica dos comprimidos de losartana é de aproximadamente 33%. As

concentrações máximas médias de losartana e de seu metabólito ativo são alcançadas em 1 hora e em 3

a 4 horas, respectivamente. Não houve efeito clinicamente significativo no perfil da concentração

plasmática de losartana quando o fármaco foi administrado com uma refeição padronizada.

O anlodipino é bem absorvido por via oral, atingindo picos plasmáticos entre 6 e 9 horas. Liga-se em

cerca de 93% às proteínas plasmáticas. Sua biodisponibilidade absoluta é estimada entre 64 e 90%, não

sendo alterada pela alimentação. Aproximadamente 90% do anlodipino é convertido em metabólitos

inativos, via metabolismo hepático. Sua eliminação do plasma é bifásica, apresentando meia-vida de

eliminação de 35 a 50 horas. Os níveis plasmáticos estabilizados são atingidos após o sétimo ou oitavo

dia de tratamento. Com administração oral diária crônica, a efetividade anti-hipertensiva é mantida por

pelo menos 24 horas.

4. CONTRAINDICAÇÕES

O uso de LOTAR é contraindicado em pacientes que apresentam hipersensibilidade ao anlodipino, à

losartana potássica ou aos demais componentes da fórmula.

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LOTAR é contraindicado em pacientes com hiperpotassemia, em pacientes que necessitem de cirurgia

com anestesia geral e em pacientes portadores de estenose da artéria renal. A losartana potássica não

deve ser administrada com alisquireno em pacientes com diabetes.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Deve-se ter cautela em pacientes portadores de estenose mitral e/ou aórtica e miocardiopatia

hipertrófica.

Deve-se considerar a utilização de doses mais baixas em pacientes com histórico de disfunção hepática,

pois, com base nos dados de farmacocinética, foram verificados aumentos significativos das

concentrações plasmáticas de losartana em pacientes cirróticos.

Deve-se ter precaução em pacientes propensos ou com hipotensão (pacientes com depleção de volume;

uso de altas doses de diuréticos).

Raramente, pacientes com coronariopatia obstrutiva grave desenvolveram, de forma documentada, piora

do quadro anginoso ou infarto agudo do miocárdio, quando iniciaram o uso de antagonistas dos canais

de cálcio ou quando tiveram sua dose aumentada.

Como conseqüência da inibição do sistema renina-angiotensina, foram relatadas alterações na função

renal, incluindo insuficiência renal, em indivíduos susceptíveis; essas alterações da função renal podem

ser reversíveis com a descontinuação da terapia.

O uso de Bloqueadores de Receptores de Angiotensina II e IECAs não foi convenientemente estudado,

devendo ser evitado

Uso na gravidez e lactação:

Os fármacos que atuam diretamente no sistema renina-angiotensina podem causar danos e morte

do feto em desenvolvimento.

Embora não haja experiência com a utilização de LOTAR em mulheres grávidas, estudos realizados

com losartana potássica em animais demonstraram danos e morte do feto e do recém-nascido; acredita-

se que isso ocorra por um mecanismo farmacologicamente mediado pelos efeitos no sistema renina-

angiotensina. Em humanos, a perfusão renal fetal, que depende do desenvolvimento do sistema renina-

angiotensina, começa no segundo trimestre; assim, o risco para o feto aumenta se losartana potássica for

administrado durante o segundo ou o terceiro trimestre da gravidez.

O uso de drogas que atuam no sistema renina-angiotensina durante o segundo e terceiro trimestre da

gravidez diminui a função renal fetal e aumenta a morbidade e morte fetal e neonatal. O oligoidrâmnio

resultante pode estar associado com hipoplasia pulmonar e deformações ósseas no feto. As reações

adversas neonatais potenciais incluem deformação craniana, anúria, hipotensão, insuficiência renal e

morte.

O aparecimento destas reações é geralmente associado com o uso destes fármacos no segundo e terceiro

trimestres da gravidez. A maioria dos estudos epidemiológicos, que examinaram anormalidades fetais

após a exposição a anti-hipertensivos no primeiro trimestre, não distinguiram as drogas que afetam o

sistema renina-angiotensina dos demais agentes anti-hipertensivos. Pacientes e médicos devem,

contudo, estar cientes de que o oligoidrâmnio pode não ser detectado antes do feto ter sofrido dano

irreversível.

Os recém-nascidos cujas mães utilizaram losartanana potássica devem ser observados

cuidadosamente a fim de verificar a ocorrência de hipotensão, oligúria e hipercalemia.

Quando houver confirmação de gravidez, deve-se descontinuar o tratamento com LOTAR o mais

rapidamente possível.

Categoria de risco na gravidez: D.

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Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Não se sabe se a losartana e o anlodipino são excretados no leite humano. Uma vez que muitos fármacos

são excretados no leite humano e devido ao potencial de efeitos adversos no lactente, deve-se optar por

suspender a amamentação ou o tratamento com LOTAR, levando-se em consideração a importância do

fármaco para a mãe.

Dirigir e operar máquinas: não há dados que sugiram que losartana potássica e anlodipino afeema a

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

A seguir são descritas as principais interações medicamentosas dos componentes de LOTAR de acordo

com o potencial de gravidade:

1) Interaçãoes com Anlodipino

Interação Medicamento-Medicamento

a) Gravidade: Maior

Efeito de interação: bradicardia, bloqueio atrioventricular e/ou parada sinusal.

Medicamento: dantrolene.

Efeito de interação: hipercalemia (aumento dos níveis de potássio no sangue) e depressão cardíaca.

Medicamento: amiodarona, atazanavir.

Efeito de interação: aumento do risco de cardiotoxicidade

Medicamento: droperidol.

Efeito de interação: hipotensão severa.

Medicamento: fentanil.

Efeito da interação: aumento dos níveis séricos de anlodipina ou da exposição à anlodipino

Medicamento: telaprevir,claritromicina

Efeito da interação: diminuição de efeito antiplaquetário

Medicamento: clopidogrel

Efeito da interação: aumento da concentração sérica e aumento de risco de miopatias

Medicamento: sinvastatina

Efeito da interação: diminuição da exposição à 5-fluorouracil

Medicamento: Tegafur

Efeto da interação: aumento da exposição e aumento de risco de prolongamento do intervalo QT

Medicamento: domperidona

Efeito da interação: diminuição de exposição aos substratos do CYP3A4

Medicamento: carbamazepina, dabarafenib

b) Gravidade: Moderada

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Efeito de interação: hipotensão e/ou bradicardia.

Medicamento: acebutolol, alprenolol, amprenavir, atenolol, bisoprolol, bucindolol, buflomedil,

carvedilol, conivaptan, ciclosporina, dalfopristin, esmolol, labetalol, metoprolol, nadolol, nebivolol,

pindolol, propranolol, sotalol, timolol.

Efeito de interação: aumento da exposição ao anlodipino.

Medicamento: conivaptan.

Efeito de interação: aumento do risco de toxicidade à ciclosporina (disfunção renal, colestase,

parestesia)

Medicamento: ciclosporina.

Efeito de interação: aumento do risco de toxicidade ao anlodipino (tontura, hipotensão, rubor, cefaléia,

edema periférico).

Medicamento: dalfopristina, quinupristina.

Efeito de interação: aumento da concentração sérica de anlodipino e toxicidade (tontura, hipotensão,

rubor, cefaléia, edema periférico)

Medicamento: fluconazol, cetoconazol, itraconazol

Efeito de interação: aumento da concentração sérica dos bloqueadores dos canais de cálcio.

Medicamento: indinavir.

Efeito de interação: aumento da concentração sérica do anlodipino.

Medicamento: delavirdina.

Medicamento: fosamprenavir.

Efeito de interação: redução da eficácia dos bloqueadores de canais de cálcio.

Medicamento: rifapentina.

Efeito de interação: aumento da concentração sérica e toxicidade dos bloqueadores dos canais de

cálcio.

Medicamento: posaconazol.

Efeito de interação: aumento da concentração sérica de anlodipino e toxicidade potencial (tontura,

cefaléia, rubor, edema periférico, hipotensão, arritmia cardíaca).

Medicamento: ritonavir.

Efeito de interação: aumento do risco da toxicidade do anlodipino (tontura, cefaléia, rubor, edema

periférico, hipotensão, arritmia cardíaca)

Medicamento: saquinavir.

Efeito de interação: aumento da concentração sérica dos bloqueadores dos canais de cálcio do

diidropiridona.

Medicamento: voriconazol.

c) Gravidade: Menor

Efeito de interação: aumento do risco de hemorragia gastrointestinal e/ou antagonista do efeito

hipotensivo.

Medicamento: dexcetoprofeno, diclofenaco, diflunisal, dipirona, ibuprofeno, indometacina,

cetoprofeno, cetorolaco, lornoxicam, meclofenamato, meloxicam, nabumetona, naproxeno, nimesulida,

oxifenbutazona, fenilbutazona, piroxicam, sulindaco, tenoxicam.

Efeito de interação: aumento do risco de insuficiência cardíaca.

Medicamento: epirubicina,

Efeito de interação: aumenta o risco de hemorragia gastrointestinal e/ou efeito hipotensivo antagônico.

Medicamento: ácido flufenâmico, ácido mefenâmico, ácido niflumico, ácido tiaprofênico.

Interação Medicamento-Planta Medicinal

Efeito de interação: reduz a biodisponibilidade dos bloqueadores de canais de cálcio.

Planta Medicinal: Erva de São João (Hypericum perforatum)

Efeito de interação: reduz o efeito hipotensivo dos bloqueadores de canais de cálcio.

Planta Medicinal: ephedra (Ma Huang, tipo de planta originária da china).

Efeito de interação: reduz a eficácia dos bloqueadores de canais de cálcio.

Planta Medicinal: óleo de menta.

Efeito de interação: reduz a eficácia dos bloqueadores dos canais de cálcio.

Planta Medicinal: yoimbina.

Interação Medicamento-Alimento

a) Gravidade: Moderada

Efeito de interação: aumenta a concentração sérica do anlodipino.

Alimento: suco de grapefruit (toranja).

Interação Medicamento-Exames Laboratoriais

Efeito de interação: pode ocorrer aumento dos níveis de ALT e AST.

2) Interações com losartana

Efeito da interação: maior risco de hipotensão, síncope, alterações de função renal e hipercalemia.

Medicamento: Inibidores da Enzima de conversão da Angiotensina I (IECAs)

Efeito da interação: aumento do risco de toxicidade

Medicamento: lítio

Efeito da interação: redução da exposição de substratos do CYP3A4 e CYP2C9

Medicamento: dabrafenibe, primidona, carbamazepina

Efeito da interação: aumento da da exposição de substratos do CYP3A4

Medicamento:crizotinibe, piperacina

Efeito de interação: diminui os efeitos anti-hipertensivos e aumenta o risco de insuficiência renal.

Medicamento: celocoxibe, diclofenaco, diflunisal, dipirona, ibuprofeno, indometacina, cetoprofeno,

cetorolaco, lornoxicam, meloxicam, naproxeno, nimesulida, fenilbutazona, piroxicam, rofecoxibe,

tenoxicam, valdecoxibe.

Efeito de interação: hipercalemia.

Medicamento: amilorida, canrenoato, eplerenona, potássio, espironolactona, triantereno.

Efeito de interação: diminui a conversão da losartana para seu metabólito ativo (E-374)

Medicamento: fluconazol.

Efeito de interação: diminui a eficácia anti-hipertensiva.

Medicamento: indometacina.

Efeito de interação: reduz a eficácia da losartana.

Medicamento: rifampicina.

Efeito de interação: Diminui os efeitos anti-hipertensivos e aumenta o risco de insuficiência renal.

a) Gravidade: Menor

Efeito de interação: reduz a da eficácia dos antagonistas dos receptores da angiontesina II.

Planta Medicinal: ephedra (Ma Huang planta originária da china).

Efeito de interação: reduz a eficácia dos antagonistas dos receptores da angiontesina II.

Efeito de interação: aumenta a meia-vida e diminui a Área sob a Curva (AUC) do metabólito ativo da

losartana (E3174).

Alimento: Suco de Grapefruit (toranja)

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar o medicamento em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC). Proteger da luz e da umidade.

Desde que respeitados os cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 24

meses a contar da data de sua fabricação.

Atenção: não armazenar este produto em locais quentes e úmidos (ex.: banheiro, cozinha, carros, etc.).

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas e organolépticas:

Lotar_BU 01_VPS

LOTAR 2,5 mg + 50 mg apresenta-se na forma de cápsula dura, com tampa vermelho vinho e corpo

branco, contendo pó branco e comprimido revestido circular, de cor laranja.

LOTAR 5 mg + 50 mg apresenta-se na forma de cápsula dura, com tampa azul e corpo branco,

contendo pó branco e comprimido revestido circular, de cor verde.

LOTAR 5 mg + 100 mg apresenta-se na forma de cápsula dura, com tampa verde escuro opaco e corpo

branco, contendo pó branco e comprimido revestido circular, de cor verde.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Como a absorção de LOTAR não é afetada pela ingestão de alimentos, pode ser administrado antes ou

após as refeições.

Recomenda-se iniciar a terapêutica com LOTAR (besilato de anlodipino + losartana potássica) com a

menor dose (2,5 mg + 50 mg) e reajustar, conforme necessário. Seu efeito máximo é observado em

cerca de 3 a 6 semanas após o início da terapia.

Dependendo da resposta e do objetivo terapêutico, a dose poderá ser alterada para LOTAR (besilato de

anlodipino + losartana potássica) 5 mg + 50mg/dia ou 5mg+100 mg/dia.

Insuficiência hepática: recomenda-se cautela ao se administrar LOTAR (besilato de anlodipino +

losartana potássica) nestes pacientes, devido à meia-vida do anlodipino estar prolongada nestes casos e

por um aumento da meia-vida de losartana.

Insuficiência renal: não há necessidade de ajuste inicial de LOTAR (besilato de anlodipino/losartana

potássica) para pacientes com disfunção renal, porém recomenda-se cautela na titulação de doses nessa

população em consequência da inibição do sistema renina-angiotensina.

LOTAR deve ser deglutido por via oral com um pouco de água. Não há estudos que tenham avaliado a

administração do medicamento por outras vias de administração que não a oral. O risco de

administração por uma via não recomendada é a falta de obtenção do efeito terapêutico ou a ocorrência

de reações adversas.

Este medicamento não deve ser aberto.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Por se tratar de uma combinação, LOTAR pode causar reações adversas comuns a uma ou a duas

substâncias desta combinação.

No estudo Lothar, os eventos adversos mais freqüentes foram o edema de membros inferiores e cefaléia.

A incidência de edema de membros inferiores com o anlodipino isolado a longo prazo mostrou taxas

superiores a 18% e, com a combinação fixa de anlodipino e losartana, a incidência desse evento foi

muito menor, cerca de quatro vezes menos freqüente que no grupo anlodipino isolado.

Por um lado, a boa tolerabilidade da combinação pode ser explicada pela utilização de menores doses de

cada um dos hipotensores, uma vez que é conhecida a existência de forte relação entre a dose utilizada

de um hipotensor e a freqüência de eventos adversos. Por outro, a menor incidência de edema de

membros inferiores observada com a combinação, cerca de um quarto daquela observada no grupo

anlodipino, deve-se não somente ao uso de menor dose desse antagonista dos canais de cálcio, mas

também de interação sinérgica com a losartana.

As taxas de freqüência de cefaléia e edema de membros inferiores observadas no estudo LOTHAR

foram:

12 semanas 52 semana

Cefaléia 4,5% 4,5%

Edema de membros inferiores 4,3% 2,1%

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As principais reações adversas dos componentes isolados de LOTAR são listadas abaixo de acordo com

a freqüência:

1) Anlodipino

-Efeitos Cardiovasculares:

Reação muito comum (>1/10): edema periférico.

Reação comum (> 1/100 e < 1/10): rubor facial, edema periférico (comum na dose 2,5 mg por dia).

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): palpitações, taquiarritmias (supraventricular e ventricular).

-Efeitos Dermatológicos:

Reação muito comum (>1/10): rubor.

Reação comum (>1/100 e < 1/10): rash.

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): descoloração da pele, urticária, pele seca, alopécia, dermatite,

ou sensação de pele fria.

-Efeitos Gastrointestinais:

Reação comum (>1/100 e < 1/10): dor abdominal, anorexia, náusea e constipação.

Reação Rara (>1/10.000 e < 1/1.000: foram relatados 3 casos de hiperplasia gengival sem inflamação.

-Efeitos Hematológicos:

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): púrpura.

-Efeitos Musculoesqueléticos:

Reação comum (>1/100 e < 1/10): dor muscular ou câimbras.

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): artralgia, artrose, câimbras e mialgia.

-Efeitos Neurológicos:

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): hipotesia, paratesia, tremor, vertigem, insônia, sonhos

anormais, despolarização, ataxia, apatia, amnésia e agitação.

-Efeitos Oftalmológicos:

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): visão anormal, dor no olho, conjuntivite, diplopia, olho seco ou

alterações na acomodação visual.

-Efeitos Otológicos:

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): tinitus.

- Efeitos Renais:

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): indução da poliúria, freqüência aumentada da urina, e noctúria

incluindo enurese..

-Efeitos Respiratórios:

Reação comum (>1/100 e < 1/10): dispneia e tosse.

A literatura cita ainda as seguintes reações adversas, sem freqüências conhecidas: prurido generalizado,

ginecomastia, cefaleia, tontura, distúrbios do sono, ansiedade, depressão.

2) Losartana

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): alopecia, dermatite, pele seca, equimose, eritema, rubor,

fotosensibilidade, prurido, sudorese, rash e urticária.

-Efeitos Endócrinos/Metabólicos:

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): gota.

Reação comum (>1/100 e < 1/10): diarréia e dispepsia.

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): efeitos gastrointestinais e digestivos (anorexia, constipação,

dor de dente, paladar alterado, boca seca, flatulência, gastrite e vômito).

Reação comum (>1/100 e < 1/10): dor nas costas, dor nas pernas, câimbras musculares e mialgia.

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): dor no braço, dor no quadril, inchaço nas articulações, dor no

joelho, dor no ombro, rigidez, artralgia, artrite, fibromialgia e fraqueza muscular.

Reação comum (>1/100 e < 1/10): astenia, tontura, e insônia.

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): ataxia, confusão, hipestesia, diminuição da memória,

enxaqueca, parestesia, neuropatia periférica, distúrbio do sono, sonolência, tremor e vertigem.

-Efeitos Oftálmicos:

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): visão turva, ardor nos olhos, conjuntivite e diminuição da

acuidade visual.

-Efeitos Psiquiátricos:

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): ansiedade, depressão, distúrbios do sono, nervosismo e pânico.

-Efeitos Renais:

Reação incomum (>1/1.000 e < 1/100): noctúria, freqüência urinária e infecção do trato urinário.

-Efeitos no Aparelho Reprodutor:

Reação Incomum (>1/1.000 e < 1/100): diminuição da libido e impotência.

Reação Comum (>1/100 e < 1/10): tosse, congestão nasal, transtorno da cavidade sinusal e sinusite.

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): dispnéia, bronquite, rinite e congestão respiratória.

- Efeitos Cardiovasculares:

Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): angioedema.

A literatura cita ainda as seguintes reações adversas, sem freqüências conhecidas: anemia, redução do

número de plaquetas no sangue, hepatite, tontura, distúrbios do sono, aumento do potássio sanguíneo e

eliminação excessiva de sódio pela urina durante o tratamento com Lotar.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a

Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.