Bula do Luvox para o Profissional

Bula do Luvox produzido pelo laboratorio Abbott Laboratórios do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Luvox
Abbott Laboratórios do Brasil Ltda - Profissional

Download
BULA COMPLETA DO LUVOX PARA O PROFISSIONAL

Abbott laboratórios do Brasil Ltda. Rua Michigan 735, Brooklin

São Paulo - SP

CEP: 04566-905

Tel: 55 11 5536 7000

Fax: 55 11 5536 7126

MODELO DE BULA DO PROFISSIONAL

LUVOX®

(maleato de fluvoxamina)

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda.

comprimidos revestidos

50 mg e 100 mg

Página 1 de 13

Luvox_Bula Profissional_BU25_abr15

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin

BULA DO PROFISSIONAL DE SAÚDE

I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

Nº W150 e W151

Luvox®

maleato de fluvoxamina

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos 50 mg: cartuchos com 8, 15 e 30 comprimidos revestidos

Comprimidos revestidos 100 mg: cartuchos com 15 e 30 comprimidos revestidos

VIA ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO* ACIMA DE 8 ANOS

*apenas para o tratamento de transtorno obsessivo-compulsivo

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

maleato de fluvoxamina ........................................................................................................... 50 mg

Excipientes: manitol, amido, amido pré-gelatinizado, estearilfumarato de sódio, dióxido de silício,

hipromelose, macrogol 6000, talco, dióxido de titânio....................... q.s.p. 1 comprimido revestido

maleato de fluvoxamina ......................................................................................................... 100 mg

hipromelose, macrogol 6000, talco, dióxido de titânio........................q.s.p. 1 comprimido revestido

I) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Este medicamento é destinado ao tratamento da depressão, dos sintomas do transtorno depressivo e dos

sintomas do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC).

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A eficácia terapêutica da fluvoxamina no tratamento da depressão foi claramente estabelecida em

estudos clínicos controlados com placebo1,2

, antidepressivos tricíclicos3-8

, inibidores seletivos da

recaptação da serotonina (ISRS) como a paroxetina9,10

, fluoxetina11

, sertralina12,13

e citalopram14

e com

inibidor da recaptação da serotonina e da noradrenalina, como a venlafaxina15

.

Além disso, também foi demonstrada a eficácia terapêutica de fluvoxamina no tratamento da depressão

associada à ansiedade16,17,18

, da depressão recorrente19

e da depressão psicótica20,21

A eficácia terapêutica da fluvoxamina no tratamento do transtorno obssessivo compulsivo foi

demonstrada em estudos clínicos controlados com o placebo22,23

, com a clomipramina24,25,26

paroxetina e citalopram27

A eficácia terapêutica da fluvoxamina em estudo clínico aberto28

e estudos clínicos controlados com

placebo29,30

Página 2 de 13

Luvox_Bula Profissional_BU25_abr15

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin

São Paulo - SP

CEP: 04566-905

Tel: 55 11 5536 7000

Fax: 55 11 5536 7126

Referências bibliográficas

1. PORRO, V.; FIORENZONI, S.; MENGA, C. et al. Single-blind comparison of the efficacy of

fluvoxamine versus placebo in patients with depressive syndrome. Current Therapeutic Research ,

1988. v. 43, p. 621-629.

2. CONTI, L ; DELL’OSSO, L ; RE, F. et al Fluvoxamine maleate: double-blind clinical trial

versus placebo in hospitalized depressed-patients. Current Therapeutic Research. 1988. v. 43, p. 468-

480.

3. GUELFI, J.D.; FREYFUS, I. F.; PICHOT et al. Fluvoxamine and imipramine: results of a

long-term controlled trial. International Clinical Psychopharmacology. 1987. v. 2, p. 103-109.

4. FEIGHNER, J.; BOYER, W.; MEREDITH, C. H.; et al. A placebo-controlled in patient

comparison of fluvoxamine maleate and imipramine in major depression. International Clinical

Psychopharmacology. 1989. v. 4, p. 239-244.

5. OTTEVANGER, E.A. Fluvoxamine and clomipramine in severely depressed hospitalized

patients: a randomized, double-blind study. L’Encephale. 1995.v. 21, p. 317-321.

6. GUELFI, J.D.; SUTET, P. Long-term study of fluvoxamine versus clomipramine. Clinical

Neuropharmacology. 1992. v. 15 (Suppl 1), p. 331B.

7. HARRIS, B.; SZULECKA, T.K.; ANSTEE, J. A. Fluvoxamine versus amitriptyline in

depressed hospital out-patients: a multicentre double-blind comparative trial. British Journal of

Clinical Research. 1991. v. 2, p. 89-99.

8. REMICK, R. A.; REESAL, R.; OAKANDER, M. et al. Comparison of fluvoxamine and

amitriptyline in depressed outpatients. Current Therapeutic Research. 1994. v. 55, p. 243-250.

9. ANSSEAU, M.; GABRIELS. A.; LOYENS, J. et al. Controlled comparison of paroxetine and

fluvoxamine in major depression. Human Psychopharmacology. 1994. v. 9, p. 329-336.

10. KIEV, A.; FEIGER, A. A double-blind comparison of fluvoxamine and paroxetine in the

treatment of depressed outpatients. Journal of Clinical Psychiatry. 1997. v. 58, p. 146-152.

11. RAPAPORT, M.; COCCARO, E.; SHELINE, Y. et al. A comparison of fluvoxamine and

fluoxetine in the treatment of major depression. Journal of Clinical Psychopharmacology.1996. v. 16,

p. 373-378.

12. NEMEROFF, C. B.; NINAN, P. T.; BALLENGER, J. C. et al. Double-blind multicenter

comparison of fluvoxamine versus sertraline in the treatment of depressed outpatients. Depression.

1995. v. 3, p. 163-169.

13. FRANCHINI, L.; GASPERINI, M.; PEREZ, J. et al . A double-blind study of long-term

treatment with sertraline or fluvoxamine for prevention of highly recurrent unipolar depression.

Journal of Clinical Psychiatry .1997. v. 58, p. 104-107.

14. HAFFMANS, P. M.; TIMMERMAN, L.; HOOGDUIN, C. A. et al. Efficacy and tolerability

of citalopram in comparison with fluvoxamine in depressed outpatient: a double blind, multicentre

study. International Clinical Psychopharmacology. 1996. v. 11, p. 157-164

15. ZANARDI, R.; FRANCHINI, L.; SERRETI, A. et al. Venlafaxine versus fluvoxamine in the

treatment of delusional depression: a pilot double blind controlled study. J Clin Psychiatry. 2000. v.

61, p. 26-30.

16. NUTT, D. Management of patients with depression associated with anxiety symptoms.

Journal of Clinical Psychiatry. 1997. v. 58 (Suppl 8), p. 11-16.

17. HOUCK, C. An open label pilot study of fluvoxamine for mixed anxiety depression.

Psychophamacology Bulletin. 1998. v. 34, p. 225-227.

18. LAWS, D.; ASHORD, J. J.; ANSTEE, J. A. A multicentre double blind comparative trial of

fluvoxamine versus lorazepam in mixed ansiety and depression treated in general practice. Acta

Psychiatrica Scandinavia. 1990. v. 81, p. 185-189.

19. TERRA, J. L.; MONTGOMERY, S. A. Fluvoxamine prevents recurrence of depression:

Results of a long-term, double-blind, placebo-controlled study. International Clinical

Psychopharmacology. 1998. v. 13, p. 55-62.

20. GATTI, F.; BELLINI, L.; GASPERINI, M. et al. Fluvoxamine alone in the treatment of

delusional depression. American Journal of Psychiatry. 1996. v. 153, p. 414-416.

Página 3 de 13

21. ZANARDI, R.; FRANCHINI, L.; GASPEINI, M. et al. Long term treatment of psychotic

delusional depression with fluvoxamine an open pilot study. International Clinical

Psychopharmacology. 1997. v. 12, p. 195-197.

22. GREIST, J. H.; JENIKE, M. A.; ROBINSON, D.; et al. A. Efficacy of fluvoxamine in

obsessive-compulsive disorder: results of a multicentre, double-blind, placebo-controlled trial.

European Journal of Clinical Research. 1995.v. 7, p.195-204.

23. GOODMAN, W. K.; KOZAK, M. J.; LIEBOWITZ, M.; et al. Treatment of obsessive

compulsive disorder with fluvoxamine: a multicentre double blind placebo controlled trial.

International Clinical Psychopharmacology. 1996. v. 11, p. 21-29.

24. KORAN, L. M.; MCELROY, S. L.; DAVIDSON, J. R. T. et al. Fluvoxamine versus

clomipramine for obsessive-compulsive disorder: a double-blind comparison. Journal of Clinical

Psychopharmacology. 1996. v. 16, p. 121-129.

25. MILANFRANCHI, A.; RAVAGLI, S.; LENSI, P. et al. A double-blind study of fluvoxamine

and clomipramine in the treatment of obsessive-compulsive disorder. International Clinical

Psychopharmacology. 1997. v. 12, p. 131-136.

26. MUNDO, E.; ROUILLON, F.; FIGUERA, M. L. et al. Fluvoxamine in obsessive-compulsive

disorder: similar efficacy but superior tolerability in comparison with clomipramine. Journal of

Clinical Psychopharmacology, submitted.

27. MUNDO, E.; BIANCHI. L.; BELLODI, L. Efficacy of fluvoxamine, paroxetine, and

citalopram in the treatment of obsessive-compulsive disorder: a single-blind study. Journal of Clinical

Psychopharmacology. 1997 v. 17(4), p. 267-271.

28. APTER, A.; RATZONI, G.; KING, R.A.; et al. Fluvoxamine open-label treatment of

adolescent in patients with obsessive-compulsive disorder or depression. J Am Acad Child Adolesc

Psychiatry, 1994; v 33, p 342-348.

29. RIDDLE, M. Obsessive compulsive disorder in chidren and adolescents. British Journal of

Psychiatry, 1988; 35 (Suppl), p 91-96.

30. RIDDLE, M.A.; REEVE, E. A.; YARYURA, J. A.; et al. Fluvoxamine for children and

adolescents with obsessive-compulsive disorder: a randomized, controlled, multicenter trial. J Am Acad

Child Adolesc Psychiatry, 2001; 40(2), p 222-229.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Farmacodinâmica

Estudos de ligação em receptores demonstraram que fluvoxamina é um potente inibidor da recaptação

da serotonina in vitro, assim como in vivo, e tem uma afinidade mínima por subtipos de receptores de

serotonina. Assim, sua capacidade de ligação aos receptores alfa-adrenérgicos, beta-adrenérgicos,

histaminérgicos, muscarínicos, colinérgicos ou dopaminérgicos é pouco significativa.

Fluvoxamina tem alta afinidade pelos receptores sigma-1, onde atua como agonista em doses

terapêuticas.

Farmacocinética

Absorção

A fluvoxamina é completamente absorvida após administração oral. A concentração plasmática

máxima é atingida 3 a 8 horas após a administração. A biodisponibilidade absoluta média é de 53%,

devido ao metabolismo de primeira passagem.

A farmacocinética da fluvoxamina não é alterada pela ingestão concomitante de alimentos.

O tempo médio estimado para início da ação farmacológica de maleato de fluvoxamina é de cerca de

duas semanas.

Distribuição

In vitro, a ligação da fluvoxamina às proteínas plasmáticas é de 80%. O volume de distribuição em

humanos é de 25 L/kg.

Página 4 de 13

Luvox_Bula Profissional_BU25_abr15

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin

São Paulo - SP

CEP: 04566-905

Tel: 55 11 5536 7000

Fax: 55 11 5536 7126

Metabolismo

Fluvoxamina é extensivamente metabolizada no fígado. Embora a CYP2D6 seja a principal isoenzima

envolvida no metabolismo in vitro da fluvoxamina, as concentrações plasmáticas de metabolizadores

fracos de CYP2D6 não são muito mais altas do que as de metabolizadores mais extensos.

A média da meia-vida plasmática é de, aproximadamente, 13 a 15 horas após uma dose única, e

discretamente maior (17 a 22 horas) durante a administração de doses repetidas.

Os níveis plasmáticos de equilíbrio são geralmente atingidos dentro de 10 a 14 dias.

Fluvoxamina sofre extensa metabolização hepática, principalmente por via de desmetilação oxidativa,

produzindo pelo menos nove metabólitos, que são excretados pelos rins. Os dois principais metabólitos

não têm atividade farmacológica significativa. É improvável que outros metabólitos sejam

farmacologicamente ativos.

Fluvoxamina é um potente inibidor da CYP1A2 e CYP2C19. Uma inibição moderada foi observada

para a CYP2C9, CYP2D6 e CYP3A4.

A fluvoxamina apresenta farmacocinética linear de dose única. As concentrações de fluvoxamina no

estado de equilíbrio (steady state) são mais altas do que as calculadas a partir de dados de dose única e

esse aumento desproporcional é mais pronunciado com doses diárias maiores.

Grupos de pacientes especiais

A farmacocinética da fluvoxamina é similar em adultos saudáveis, pacientes idosos e pacientes com

insuficiência renal. O metabolismo do maleato de fluvoxamina é alterado nos pacientes com doença

hepática.

As concentrações plasmáticas de fluvoxamina no estado de equilíbrio (steady state) são duas vezes

maiores em crianças de 6 a 11 anos do que em adolescentes com idade entre 12 e 17 anos. As

concentrações plasmáticas em adolescentes são similares às dos adultos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade conhecida à

fluvoxamina ou a qualquer excipiente da fórmula.

Este medicamento é contraindicado para o tratamento de depressão em pacientes com menos de

18 anos.

Este medicamento é contraindicado para o tratamento do transtorno obsessivo-compulsivo em

pacientes com menos de 8 anos.

É contraindicada a administração concomitantemente de fluvoxamina com tizanidina e

inibidores da monoamino-oxidase (iMAOs).

O tratamento com maleato de fluvoxamina pode ser iniciado:

• duas semanas após a descontinuação de iMAO irreversível, ou

• um dia após a descontinuação de iMAO reversível (por exemplo, moclobemida,

linezolida).

Deve haver um intervalo de pelo menos uma semana entre o término do tratamento com

fluvoxamina e o início do tratamento com qualquer iMAO.

Comprimidos de liberação imediata de fluvoxamina não devem ser utilizados em combinação

com ramelteon (ver seção 6 “Interações Medicamentosas”).

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Pacientes com história de tentativa ou de ideação suicida ou piora da condição clínica: depressão é

associada a um elevado risco de pensamentos suicidas, autoagressões e tentativas de suicídio. O risco

persiste até que ocorra uma remissão significativa. Como esta pode não ocorrer durante as primeiras

semanas ou mais de tratamento, os pacientes devem ser cuidadosamente monitorados até que ocorra tal

melhora.

Página 5 de 13

Luvox_Bula Profissional_BU25_abr15

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin

São Paulo - SP

CEP: 04566-905

Tel: 55 11 5536 7000

Fax: 55 11 5536 7126

A experiência clínica geral mostra que o risco de comportamentos relacionados ao suicídio pode

aumentar nos estágios iniciais da recuperação.

Outras condições psiquiátricas para as quais a fluvoxamina é prescrita também podem ser associadas a

um risco aumentado de eventos suicidas. Adicionalmente, estas condições podem estar correlacionadas

à depressão grave. Portanto, durante o tratamento de pacientes com outras condições psiquiátricas,

estes devem ser cuidadosamente monitorados.

Pacientes com história de eventos suicidas ou grau significativo de ideação suicida antes do início do

tratamento são conhecidos por apresentar risco aumentado de desenvolver ideação ou tentativas de

suicídio, e devem receber cuidadoso acompanhamento durante o tratamento.

Deve-se realizar contínuo acompanhamento dos pacientes, em particular aqueles sob alto risco, no

início do tratamento ou após alterações nas doses do medicamento.

Pacientes e responsáveis pelos pacientes durante o tratamento devem ser informados para monitorar

qualquer sinal de piora clínica do paciente, de comportamento ou ideação suicida ou mudança

comportamental e orientados a procurar orientação médica imediata na presença desses sintomas.

Uso em crianças e adolescentes: fluvoxamina não deve ser utilizado no tratamento de crianças e/ou

adolescentes com menos de 18 anos, exceto em pacientes com transtorno obsessivo-compulsivo.

Devido à falta de experiência clínica, o uso de fluvoxamina em crianças para o tratamento de depressão

não pode ser recomendado. Comportamentos suicidas (ideação e tentativas de suicídio) e hostilidade

(predominantemente agressividade, comportamento de oposição e raiva) foram mais frequentemente

observados em estudos clínicos com crianças e adolescentes tratados com medicamentos

antidepressivos em comparação com os tratados com placebo. Se, com base nas necessidades clínicas,

for tomada a decisão de implementar o tratamento, o paciente deverá ser cuidadosamente monitorado

para o surgimento de comportamentos suicidas.

Dados de segurança em longo prazo em crianças e adolescentes com relação ao crescimento, maturação

e desenvolvimento cognitivo e comportamental são desconhecidos.

Adultos jovens (18 a 24 anos): uma meta-análise de estudos clínicos controlados com placebo de

medicamentos antidepressivos realizados com adultos que apresentavam alterações psiquiátricas

demonstrou um aumento no risco de desenvolvimento de comportamentos suicidas a pacientes que

receberam antidepressivos, quando comparados a pacientes com menos de 25 anos que recebiam

placebo.

Uso em pacientes idosos: estudos realizados em pacientes idosos que recebiam doses diárias normais

não mostraram diferenças clinicamente significativas em relação aos pacientes de outras faixas etárias.

Contudo, recomenda-se que a titulação ascendente da dose seja mais lenta no paciente idoso e que o

ajuste de dose seja sempre realizado com cautela.

Acatisia/inquietação psicomotora: o uso de fluvoxamina tem sido associado ao desenvolvimento de

acatisia caracterizada por uma subjetivamente desagradável ou angustiante inquietação e pela

necessidade de se movimentar com frequência, acompanhada da dificuldade em permanecer parado ou

sentado. Este efeito geralmente ocorre durante as primeiras semanas de tratamento. Em pacientes que

desenvolvem estes sintomas, o aumento na dose pode ser prejudicial.

Pacientes com insuficiência renal ou hepática: pacientes com insuficiência hepática ou renal devem

receber inicialmente doses mais baixas e ser cuidadosamente monitorados.

O tratamento com maleato de fluvoxamina foi raramente associado a um aumento de enzimas

hepáticas, geralmente acompanhado por sintomas clínicos. Nestes casos, o tratamento deve ser

descontinuado.

Pacientes com distúrbios no Sistema Nervoso: embora em estudos com fluvoxamina em animais não

se tenha observado propriedades pró-convulsivantes, recomenda-se cautela quando o produto for

Página 6 de 13

administrado em pacientes com história de distúrbios convulsivos. Fluvoxamina deve ser evitada por

pacientes com epilepsia não controlada e os pacientes com epilepsia controlada devem ser

cuidadosamente monitorados. O tratamento com fluvoxamina deve ser descontinuado se ocorrerem

convulsões ou se a frequência das convulsões aumentar.

Em raras ocasiões, o desenvolvimento da síndrome da serotonina ou de sintomas da síndrome

neuroléptica maligna foi relatado como evento associado ao tratamento com fluvoxamina,

particularmente quando em combinação com outras drogas serotoninérgicas e/ou neurolépticas. Como

estas síndromes podem resultar em condições potencialmente ameaçadoras à vida, o tratamento com

fluvoxamina deve ser descontinuado se tais eventos (caracterizados por concomitância de sintomas, tais

como hipertermia, rigidez, mioclonia, instabilidade involuntária com possíveis variações dos sinais

vitais, alterações mentais, incluindo confusão, irritabilidade, extrema agitação, evoluindo para delírio e

coma) ocorrerem e deve ser iniciado um tratamento sintomático de apoio.

Pacientes com distúrbios nutricionais ou de metabolismo: assim como com outros inibidores

seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs), hiponatremia foi raramente relatada e parece ser

reversível com a descontinuação de fluvoxamina. Alguns casos ocorreram possivelmente devido à

síndrome de secreção inapropriada do hormônio antidiurético. A maioria dos dados está associada a

pacientes idosos.

O controle glicêmico pode ser afetado (hiperglicemia, hipoglicemia e baixa tolerância à glicose),

especialmente nos estágios iniciais do tratamento. Quando fluvoxamina for administrada a pacientes

com conhecido histórico de diabetes mellitus, a dose de medicamentos hipoglicemiantes pode precisar

ser ajustada.

Náusea, algumas vezes acompanhada de vômito, é o efeito colateral mais frequentemente observado

durante o tratamento com fluvoxamina. Entretanto, sua ocorrência geralmente diminui nas duas

primeiras semanas de tratamento.

Alterações oculares: midríase foi reportada na associação com ISRSs como a fluvoxamina. Portanto,

deve-se ter atenção ao prescrever fluvoxamina para pacientes que apresentem a pressão intraocular

aumentada ou que tenham maior risco de glaucoma de ângulo estreito agudo.

Alterações hematológicas: existem dados sobre a ocorrência de anormalidades cutâneo-hematológicas

tais como equimoses e púrpura, além de outras manifestações hemorrágicas como sangramento

gastrintestinal ou sangramento ginecológico associado ao uso de ISRSs. É recomendado cuidado em

pacientes que tomam ISRSs, particularmente em pacientes idosos e pacientes em uso concomitante de

substâncias que afetam a função plaquetária (como por exemplo, antipsicóticos atípicos e

fenotiazínicos, a maioria dos antidepressivos tricíclicos - ADTs, ácido acetilsalicílico e anti-

inflamatórios não esteroidais - AINEs) ou substâncias que aumentam o risco de sangramento, assim

como em pacientes predispostos (por exemplo, trombocitopenia ou doenças da coagulação) ou com

história de problemas sanguíneos.

Alterações cardíacas: quando administrados concomitantemente com fluvoxamina, as concentrações

plasmáticas de terfenadina, astemizol ou cisaprida podem sofrer um aumento, resultando em risco

aumentado de prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma ou de Torsade de Pointes. Por

isso, fluvoxamina não deve ser administrada concomitantemente com essas substâncias.

A fluvoxamina pode provocar uma discreta diminuição na frequência cardíaca (2 a 6 batimentos por

minuto).

Terapia eletroconvulsiva: a experiência clínica da administração concomitante de fluvoxamina e

terapia eletroconvulsivante é limitada, portanto é aconselhavel cautela.

Reações de descontinuação: é possível que algumas reações ocorram quando o tratamento com

fluvoxamina for descontinuado, embora evidências pré-clínicas e clínicas sugiram que o tratamento não

Página 7 de 13

cause dependência. Os sintomas mais comumente reportados associados à descontinuação do

tratamento incluem: vertigem, distúrbios sensoriais (incluindo parestesia, distúrbios visuais e sensação

de choques elétricos), distúrbios do sono (incluindo insônia e sonhos intensos), agitação, irritabilidade,

confusão, instabilidade emocional, cefaleia, náusea e/ou vômito, diarreia, sudorese, palpitação, tremor

e ansiedade. Geralmente, estes eventos são leves a moderados e são auto-limitados; entretanto em

alguns pacientes eles podem ser severos e/ou prolongados. Eles geralmente ocorrem nos primeiros dias

da descontinuação do tratamento. Portanto, é aconselhado que fluvoxamina seja gradualmente retirado

quando da descontinuação do tratamento de acordo com a necessidade do paciente.

Mania/Hipomania: fluvoxamina deve ser usada com cautela em pacientes com história de

mania/hipomania. O tratamento com fluvoxamina deve ser descontinuado em qualquer paciente que

desencadeie uma fase de mania.

Gravidez e lactação: Categoria de risco C.

Dados epidemiológicos sugerem que o uso de Inibidores Seletivos da Recaptura de Serotonina (ISRSs)

durante a gestação, particularmente no final da gestação, pode aumentar o risco de hipertensão

pulmonar persistente (HPP) em recém-nascidos. O risco observado foi de aproximadamente 5 casos em

1000 gestações. Na população em geral ocorrem de 1 a 2 casos de HPP em recém-nascidos a cada 1000

gestações.

Fluvoxamina não deve ser usada durante a gravidez a não ser que a condição clínica da mulher

necessite do tratamento com fluvoxamina.

Foram relatados casos isolados de sintomas de descontinuação da medicação em recém-nascidos de

mulheres que receberam fluvoxamina no final da gravidez. Alguns recém-nascidos apresentaram

dificuldades respiratórias e/ou alimentares, convulsões, instabilidade da temperatura, hipoglicemia,

tremores, alteração do tônus muscular, agitação, cianose, irritabilidade, letargia, sonolência, vômito,

dificuldade de dormir e choro constante após exposição à ISRSs no terceiro trimestre da gestação e

necessitaram de hospitalização prolongada.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

Amamentação: A fluvoxamina é excretada no leite materno em pequenas quantidades. Portanto, o

medicamento não deve ser utilizado pela mulher que amamenta.

Fertilidade: estudos de toxicidade reprodutiva em animais mostraram que fluvoxamina prejudica a

fertilidade feminina e masculina. A relevância desses achados para humanos é desconhecida.

Fluvoxamina não deve ser usada em pacientes com intenção de engravidar a não ser que a condição

clínica da paciente necessite do tratamento com fluvoxamina.

Carcinogênese e mutagênese: não há evidência de carcinogenicidade ou mutagenicidade com uso de

fluvoxamina.

Fertilidade e toxicidade reprodutiva: estudos em animais demonstraram comprometimento da

fertilidade, aumento de morte embriofetal e diminuição do peso corporal fetal na exposição de

fluvoxamina excedendo a dose máxima recomendada para humanos em duas vezes. Além disso, um

aumento da incidência de morte perinatal em estudos pré e pósnatal foi observado.

Dependência física e psicológica: foi estudado em modelo primata não-humano, o potencial para

abuso, tolerância e dependência física. Nenhuma evidência de dependência foi encontrada.

Efeitos na habilidade de dirigir e usar máquinas: doses de até 150 mg de fluvoxamina não

influenciam ou influenciam de forma negligenciável a habilidade de dirigir e operar máquinas. A

Página 8 de 13

fluvoxamina, em voluntários saudáveis, não afeta a habilidade psicomotora associada à condução de

veículos e operação de maquinário. No entanto, foi relatada sonolência durante o tratamento com

fluvoxamina. Desse modo, é recomendada cautela até ser determinada uma resposta individual ao

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Inibidores da monoamino-oxidase: fluvoxamina não deve ser utilizada em combinação com iMAOs,

incluindo linezolida, devido ao risco da síndrome serotoninérgica (ver seção 4 “Contraindicações”).

Efeito da fluvoxamina no metabolismo oxidativo de outras drogas: fluvoxamina pode inibir o

metabolismo de drogras metabolizadas por certas isoenzimas do citocromo P450 (CYPs). Uma forte

inibição da CYP1A2 e CYP2C19 é demostrada em estudos in vitro e in vivo. CYP2C9, CYP2D6 e

CYP3A4 são inibidas em um menor grau.

Drogas largamente metabolizadas por estas isoenzimas são eliminadas mais lentamente e podem

resultar em elevadas concentrações plasmáticas quando coadministradas com fluvoxamina. A terapia

concomitante de fluvoxamina e essas drogas deve ser iniciada ou ajustada para a menor dose de seus

intervalos. A concentração plasmática, efeitos ou efeitos adversos da coadministração dessas drogas

devem ser monitorados e suas dosagens devem ser reduzidas se necessário. Isto é particularmente

relevante para drogas com um índice terapêutico estreito.

Ramelteon: Administrou-se comprimidos de 100 mg de maleato de fluvoxamina, duas vezes ao dia

por 3 dias previamente ao início da coadministração com ramelteon 16 mg, a ASC de ramelteon sofreu

um aumento de aproximadamente 190 vezes e a Cmax de aproximadamente 70 vezes quando em

comparação com a administração isolada de ramelteon.

Compostos com índice terapêutico estreito: a coadministração de fluvoxamina e fármacos com o

índice terapêutico estreito (como tacrina, teofilina, metadona, mexiletina, fenitoína, carbamazepina e

ciclosporina) deve ser cuidadosamente monitorada quando estes fármacos são metabolizados

exclusivamente ou por uma combinação de CYPs inibidas pela fluvoxamina.

Se necessário, o ajuste de dose é recomendado.

Antidepressivos tricíclicos e neurolépticos: relatou-se um aumento nos níveis plasmáticos,

anteriormente estáveis, dos antidepressivos tricíclicos (por exemplo: clomipramina, imipramina e

amitriptilina) e neurolépticos (por exemplo: clozapina, olanzapina e quetiapina), largamente

metabolizados através do citocromo P450 1A2, quando usados em combinação com fluvoxamina.

Deve-se considerar uma diminuição na dose desses medicamentos se for iniciado o tratamento com

fluvoxamina.

Benzodiazepínicos: é provável que o nível plasmático dos benzodiazepínicos oxidativamente

metabolizados (por exemplo: triazolam, midazolam, alprazolam e diazepam) estejam elevados quando

há a coadministração com fluvoxamina. A dose destes benzodiazepínicos deve ser reduzida durante a

coadministração com fluvoxamina.

Casos de aumento da concentração plasmática: os níveis plasmáticos de ropinirol podem aumentar

quando combinado com fluvoxamina, podendo aumentar o risco de superdose. Assim sendo,

recomenda-se vigilância e redução na posologia de ropinirol durante tratamento com fluvoxamina e

após sua interrupção.

Como os níveis plasmáticos de propranolol aumentam quando usado em combinação com

fluvoxamina, pode ser necessário reduzir a dose de propranolol.

Quando fluvoxamina foi administrada concomitantemente com varfarina, a concentração plasmática de

varfarina aumentou significativamente e houve prolongamento do tempo de protrombina (TP).

Página 9 de 13

Luvox_Bula Profissional_BU25_abr15

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin

São Paulo - SP

CEP: 04566-905

Tel: 55 11 5536 7000

Fax: 55 11 5536 7126

Casos de aumento de efeitos adversos: casos isolados de toxicidade cardíaca foram reportados

quando fluvoxamina foi combinada com tioridazina.

Os níveis plasmáticos de cafeína estão propensos a aumentarem durante a coadministração com

fluvoxamina. Portanto, pacientes que consomem grandes quantidades de bebidas contendo cafeína

devem diminuir a ingestão quando fluvoxamina é administrada e efeitos adversos (como tremor,

palpitação, náusea, inquietação, insônia) são observados.

Terfenadina, astemizol, cisaprida e sildenafila (ver seção 5 “Advertências e Precauções”).

Existe um relato, em estudo com voluntários sadios, de aumento da exposição sistêmica à fluvoxamina

devido à administração conjunta com suco de toranja, que inibe a ação da CYP3A4 e da glicoproteína

P.

Glicuronidação: fluvoxamina não influencia nos níveis plasmáticos de digoxina.

Excreção renal: fluvoxamina não influencia nos níveis plasmáticos de atenolol.

Interações farmacodinâmicas: os efeitos serotoninérgicos de fluvoxamina podem ser aumentados

quando utilizada em combinação com outros agentes serotoninérgicos (incluindo triptanos, tramadol,

ISRSs e preparações com Hypericum perforatum) (ver seção 5 “Advertências e Precauções”).

Fluvoxamina tem sido utilizada em combinação com lítio, no tratamento de pacientes com depressão

grave resistente à medicação. Contudo, o lítio (e possivelmente, o triptofano) aumenta os efeitos

serotoninérgicos de fluvoxamina. Esta associação deve ser utilizada com cautela em pacientes com

depressão grave resistente a medicação.

Em pacientes que usam concomitantemente anticoagulantes orais e fluvoxamina, o risco de hemorragia

pode aumentar e por isso devem ser cuidadosamente monitorados.

Assim como ocorre com outras substâncias psicotrópicas, os pacientes devem ser avisados para evitar a

ingestão de álcool enquanto administrarem fluvoxamina.

Testes laboratoriais: não existe relato de interferência na precisão dos resultados de testes

laboratoriais (testes de coagulação, dosagens bioquímicas e hormonais) durante tratamento com

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar LUVOX®

em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC) e proteger da luz.

Se armazenado nas condições recomendadas, o medicamento se manterá próprio para consumo pelo

prazo de 24 meses, a partir da data de fabricação impressa na embalagem.

Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Os comprimidos de Luvox®

50 mg são revestidos, redondos, biconvexos e brancos ou quase brancos.

Os comprimidos podem ser divididos em duas partes iguais.

100 mg são comprimidos revestidos, ovais, biconvexos, brancos ou quase

brancos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Página 10 de 13

Luvox_Bula Profissional_BU25_abr15

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin

São Paulo - SP

CEP: 04566-905

Tel: 55 11 5536 7000

Fax: 55 11 5536 7126

Modo de usar

Administrar por via oral.

Os comprimidos de Luvox®

devem ingeridos com água.

Os comprimidos podem ser divididos em duas partes iguais.

Posologia

Depressão

A dose inicial recomendada é de 50 mg ou 100 mg, dose única, ao anoitecer. Recomenda-se aumentar a

dose gradualmente, até atingir a dose eficaz. A dose eficaz diária geralmente é de 100 mg, entretanto

esta deve ser ajustada de acordo com a resposta individual do paciente. Têm sido administradas doses

de até 300 mg ao dia. Recomenda-se que doses totais diárias acima de 150 mg sejam administradas em

doses divididas.

De acordo com as recomendações da OMS, o tratamento com medicamentos antidepressivos deve

continuar por pelo menos 6 meses após a recuperação de um episódio depressivo.

É recomendada uma dose única diária de 100 mg de fluvoxamina para prevenção de recorrência da

depressão.

Transtorno obsessivo-compulsivo

A dose inicial recomendada é de 50 mg ao dia por 3-4 dias. A dose eficaz diária geralmente varia entre

100 mg e 300 mg ao dia. A dose deve ser aumentada gradualmente até se atingir a dose eficaz, sendo a

dose máxima diária recomendada de 300 mg para adultos e 200 mg para crianças a partir de 8 anos

e/ou adolescentes.

Doses de até 150 mg podem ser administradas como dose única, de preferência ao anoitecer.

Recomenda-se que doses totais diárias acima de 150 mg sejam administradas divididas em 2 a 3 doses.

Se for obtida uma boa resposta terapêutica, o tratamento pode continuar na dose ajustada para o

paciente. Se não houver melhora dentro de 10 semanas, o tratamento com fluvoxamina deve ser

reavaliado. Embora ainda não haja estudos sistemáticos determinando por quanto tempo deve-se

continuar o tratamento com fluvoxamina, o transtorno obsessivo-compulsivo é uma condição crônica e

é razoável considerar a continuidade do tratamento por mais de 10 semanas em pacientes responsivos.

O ajuste da dose deve ser cuidadoso e individualizado para cada paciente, a fim de manter o paciente

com a menor dose eficaz. A necessidade do tratamento deve ser reavaliada periodicamente. Alguns

médicos sugerem psicoterapia comportamental concomitante para os pacientes responsivos à

farmacoterapia.

Sintomas de abstinência observados na descontinuação de fluvoxamina

A descontinuação abrupta deve ser evitada. Quando parar o tratamento com fluvoxamina, a dose deve

ser gradualmente reduzida por um período de no mínimo uma ou duas semanas para reduzir o risco de

reações de abstinência (veja a seção 9 “Reações Adversas” e seção 6 “Interações Medicamentosas”).

Caso ocorram sintomas intoleráveis devido à diminuição da dose ou após a descontinuação do

tratamento, retornar a dose para a anteriormente prescrita pode ser considerada. Subsequentemente, o

médico pode continuar a diminuição da dose, mas de forma mais gradual.

Insuficiência Hepática ou Renal: Pacientes com insuficiência hepática ou renal devem iniciar o

tratamento com doses baixas e ser cuidadosamente monitorados.

9. REAÇÕES ADVERSAS

VPS

- 100 MG COM REV CT

BL AL PLAS INC X 15

BL AL PLAS INC X 30

- 50 MG COM REV CT BL

AL PLAS INC X 8

AL PLAS INC X 15

AL PLAS INC X 30

05/02/2014 ---

10451 -

MEDICAMENTO

NOVO - Notificação

de Alteração de

--- --- --- ---

Somente a versão de bula

para o paciente apresentou

alterações. A versão de bula

para o profissional de saúde

não foi alterada.

Luvox_Bula_Profissional_Histórico

Abbott Laboratórios do Brasil Ltda Rua Michigan 735, Brooklin

São Paulo - SP

CEP: 04566-905

Tel: 55 11 5536 7000

Fax: 55 11 5536 7126

Texto de Bula –

RDC 60/12

10/04/2013 0271339/13-0

10458 -

NOVO - Inclusão

Inicial de Texto de

Bula – RDC 60/12

1a submissão no Bulário

Eletrônico e alteração do

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.