Bula do Maleato de Dexclorfeniramina + Betametasona produzido pelo laboratorio Medley Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
maleato de dexclorfeniramina
+ betametasona
Medley Indústria Farmacêutica Ltda.
xarope
0,4 mg/mL + 0,05 mg/mL
maleato de dexclorfeniramina + betametasona
Medicamento Genérico, lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÃO
Xarope de 0,4 mg/mL + 0,05 mg/mL: frasco com 120 mL + copo-medida de 10 mL.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIATRICO ACIMA DE 2 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada 5 mL de xarope contém:
maleato de dexclorfeniramina ............................................................................................................. 2 mg
betametasona ................................................................................................................................... 0,25 mg
veículo q.s.p .................................................................................................................................... 5 mL
(ácido cítrico, aroma de morango, benzoato de sódio, cloreto de sódio, corante vermelho Ponceaux 4R,
propilenoglicol, sacarose, sorbitol, água purificada)
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Este xarope é indicado no tratamento adjuvante de doenças alérgicas do aparelho respiratório, como:
asma brônquica grave e rinite alérgica; nas afecções alérgicas cutâneas, como: dermatite atópica,
dermatite de contato, reações medicamentosas e doença do soro, e nas afecções alérgicas inflamatórias
oculares, como: ceratites, irite não-granulomatosa, coriorretinite, iridociclite, coroidite, conjuntivite e
uveíte. Nestas afecções oculares, este medicamento inibe as fases exsudativa e inflamatória, contribuindo
para preservar a integridade funcional do globo ocular, enquanto o tratamento da infecção ou de distúrbio
por outra causa seja iniciado com terapia específica.
Afecções alérgicas dermatológicas
Oberai e cols. realizaram um estudo randomizado e controlado, no qual 360 pacientes com afecções
alérgicas dermatológicas foram alocados para um dos seguintes grupos: (A) dexclorfeniramina 2 mg +
betametasona 0,25mg – 1 comprimido 3x/dia; (B) betametasona 0,5 mg –1 comprimido 3x ao dia; (C)
betametasona 0,5 mg - ½ comprimido 3x/dia; (D) dexclorfeniramina 2 mg – 1 comprimido 3x/dia. Todos
os tratamentos duraram 14 dias. As doenças dermatológicas incluíam dermatite de contato, eczema
subagudo, dermatite actínica, neurodermatite, eczema numular, líquen plano, líquen simples crônico e
dermatite atópica. Os pacientes foram alocados para um dos quatro braços do estudo e o tratamento teve a
duração de 14 dias. Todos os tratamentos resultaram em melhora estatisticamente significativa. Após dois
dias de tratamento, 60% dos pacientes tratados dos grupos A e B já notaram alivio, contra apenas 20%
dos grupos C e D (p < 0,001). Ao fim de 14 dias, observou-se uma redução no escore de sintomas de
79,0% no grupo A, 74,6% no grupo B, 54,4% no grupo C e 29,9% no grupo D, com superioridade
estatisticamente demonstrada no grupo A sobre os outros (AxB, p< 0,05; AxC e AxD, p < 0,001). O
estudo concluiu que a associação dexclorfeniramina + betametasona tem ação sinérgica de seus
componentes, o que permite ser mais eficaz que o corticosteroide isolado em dose maior.1
Bonelli comparou a associação dexclorfeniramina + betametasona com a betametasona isolada em 40
pacientes portadores de afecções dermatológicas alérgicas (dermatite de contato, urticária crônica, líquen
plano generalizado, prurigo, dermatite medicamentosa e eczema infantil em um estudo aberto. Vinte
pacientes foram randomizados para cada tratamento. A resposta clínica no grupo da associação
dexclorfeniramina + betametasona foi ótima em 75%, boa em 20% e regular em 5% dos casos. Para os
pacientes tratados com betametasona a resposta foi ótima em 60% e boa para 40% dos casos. Observou-se
menor uso de corticosteroide nos pacientes do grupo da associação (utilizaram 144,5mg de betametasona
durante todo o estudo) em comparação com o grupo betametasona (300mg de corticosteroide). O autor
concluiu que esta associação permite uma menor dose de corticosteroide mantendo a mesma eficácia
terapêutica, o que se deve ao sinergismo de seus componentes 2
.
Afecções respiratórias
Villanueva e cols. realizaram um estudo aberto com 61 pacientes com afecções respiratórias alérgicas
(asma brônquica, rinite alérgica) e cutâneas (urticária, edema angioneurótico, dermatite atópica e eritema
nodoso) tratados com a associação dexclorfeniramina + betametasona 1 comprimido a cada 12 horas
durante 8 a 10 dias. Ao fim do tratamento, os resultados foram classificados como excelente em 75,4%
dos pacientes3
Noferi avaliou a eficácia de dexclorfeniramina + betametasona em 53 pacientes com sintomas alérgicos
respiratórios (44 com rinite e 9 com asma brônquica). Numa primeira fase, a associação foi administrada
em dose suficiente para atingir resposta clínica (2 a 6 comprimidos por dia), durante 15 dias.
Posteriormente, os pacientes foram tratados com uma dose de manutenção (½ a 1 comprimido por dia)
por mais 15 dias. No grupo de pacientes com rinite sazonal, observou-se resposta excelente em 64% dos
casos e resposta boa nos 36% restantes. Nos pacientes asmáticos, observou-se resposta boa em 22%,
regular em 45% e negativa em 33% dos casos. A tolerabilidade foi excelente. O autor conclui pela
eficácia e segurança da associação no tratamento de processos alérgicos. 4
Referências bibliográficas:
1. Oberai C, Oberai S, Sharma M, et al. A controlled clinical trial of CELESTAMINE vis-avis its
componentes in allergic skin disorders. Indian J Dermatol 1991;36:47-53.
2. Bonelli U. Tratamiento dermatológico com uma associacion esteroide antihistaminica. Areh it
Dermatol Vener Sessuol. 1975;40(1):47-53.
3. Villanueva GL. Estudio clinico de la combinación de um esteroide com um anti-histamínico de
acción prolongada em padecimentos alérgicos. Semana Med Mexico. 1969;61:179-82.
4. Noferi A. La combinación de betametasona y dexclorfeniramina (CELESTAMINE) en el
tratamiento sintomático de la polenosis. Folia Allergol. 1972; 19:53-6.
Este medicamento reúne o efeito anti-inflamatório e antialérgico da betametasona e a ação anti-
histamínica do maleato de dexclorfeniramina. O uso combinado da betametasona e do maleato de
dexclorfeniramina permite a utilização de doses menores do corticosteroide com resultados semelhantes
aos obtidos com doses mais altas de corticoide utilizado isoladamente.
A betametasona é um derivado sintético da prednisolona, demonstrando potente efeito anti-inflamatório
com o uso de baixas dosagens e a baixa incidência de efeitos adversos indesejáveis comuns aos
corticosteroides, como retenção aumentada de sal e água, e excessiva excreção de potássio, observados na
maioria dos pacientes que recebem doses terapêuticas habituais.
O maleato de dexclorfeniramina, um anti-histamínico sintético utilizado há muito tempo em terapêutica,
antagoniza eficazmente vários dos efeitos da histamina no organismo humano. Clinicamente, é de grande
valor na prevenção e no alívio de várias manifestações alérgicas. As maiores vantagens deste anti-
histamínico são: elevada segurança, potência com baixas doses, baixa incidência de reações adversas e
mecanismo de liberação lenta, permitindo efeito anti-histamínico por aproximadamente 12 horas.
Este medicamento está contraindicado em pacientes com infecção sistêmica por fungos, em prematuros e
recém-nascidos; nos pacientes que estejam recebendo terapia com inibidores da MAO (monoamino
oxidase) e nos que demonstraram hipersensibilidade a qualquer dos componentes de sua fórmula ou a
fármacos de estrutura química similar.
Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos.
Gravidez - Categoria de risco: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais
revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.
Não utilizar este medicamento durante a gravidez e lactação, exceto sob orientação médica.
betametasona: poderão ser necessários ajustes posológicos de acordo com a remissão ou exacerbação da
doença, com a resposta individual do paciente ao tratamento ou com a exposição do paciente a situações
de estresse emocional ou físico, como: infecção, cirurgia ou traumatismo. Poderá ser necessário
acompanhamento clínico durante período de até um ano após o término de tratamentos prolongados ou
com doses elevadas.
Insuficiência adrenocortical secundária pode surgir com a retirada muito rápida do corticosteroide, e o
risco pode ser minimizado com a redução gradual da dose.
Os efeitos dos corticosteroides são aumentados em pacientes com hipotireoidismo ou nos pacientes com
cirrose hepática.
Os corticosteroides devem ser usados com cautela em pacientes com herpes simples ocular.
Os corticosteroides podem agravar possíveis instabilidades emocionais pré-existentes ou possíveis
tendências psicóticas.
Os corticosteroides devem ser usados com cautela em pacientes portadores de: colite ulcerativa não
específica com probabilidade de perfuração iminente, abscesso ou outra infecção piogênica; diverticulite;
anastomose intestinal recente; úlcera péptica ativa ou latente; insuficiência renal; hipertensão arterial;
osteoporose; e miastenia gravis.
Desde que as complicações do tratamento com glicocorticoides sejam dependentes da dose e duração do
tratamento, uma decisão sobre o risco/benefício deverá ser tomada para cada paciente. Os corticosteroides
podem mascarar alguns sinais de infecção.
O uso prolongado de corticosteroides pode produzir catarata subcapsular posterior, glaucoma com
possível dano aos nervos ópticos e agravar infecções oculares secundárias causadas por fungos ou vírus.
Na terapia com corticosteroides, deve-se sempre considerar dietas com restrição de sal e suplementação
de potássio. Todos os corticosteroides aumentam a excreção de cálcio.
Os pacientes sob terapia com corticosteroides não devem ser vacinados contra varíola. Outros processos
de imunização não devem ser realizados em pacientes que estejam recebendo corticosteroides,
especialmente em altas doses. Pacientes recebendo doses imunossupressoras de corticosteroides devem
ser alertados do possível contágio quando em contato com pessoas acometidas de varicela ou sarampo, e,
se esta exposição ocorrer, os pacientes deverão procurar orientação médica. Essa recomendação é
particularmente importante quando se trata de crianças.
A terapia com corticosteroides na tuberculose ativa deve ser restrita aos casos de tuberculose disseminada
ou fulminante, na qual o corticosteroide é usado em conjunto com um regime terapêutico apropriado para
o tratamento da tuberculose.
Caso um corticosteroide for indicado a pacientes com tuberculose latente, uma observação clínica
cuidadosa será necessária. Durante terapia prolongada com corticosteroides, os pacientes devem receber
quimioprofilaxia.
O crescimento e desenvolvimento de crianças de baixa idade, sob terapia prolongada com corticosteroide,
devem ser monitorizados com cuidado, uma vez que a administração de corticosteroides pode interferir na
taxa de crescimento normal e suprimir a produção endógena de corticosteroides nesses pacientes.
A corticoterapia pode alterar a mobilidade e o número de espermatozoides.
maleato de dexclorfeniramina: deve ser usada com cautela em pacientes com glaucoma de ângulo
fechado, úlcera péptica estenosante, obstrução piloro-duodenal, hipertrofia prostática ou obstrução do
colo vesical, doenças cardiovasculares, entre as quais hipertensão arterial, nos pacientes com pressão
intraocular elevada ou hipertireoidismo.
Os pacientes devem ser alertados quanto ao risco de dirigir veículos ou operar máquinas, uma vez que
pode ocorrer sonolência, devido à presença do anti-histamínico.
Uso em idosos
Os anti-histamínicos podem causar sedação, vertigem e hipotensão em pacientes acima de 60 anos de
idade. É recomendada cautela nestes pacientes, pois eles são mais vulneráveis às reações adversas.
Uso em crianças
A segurança e a eficácia de maleato de dexclorfeniramina + betametasona ainda não estão estabelecidas
em crianças abaixo de 2 anos de idade.
Gravidez e lactação
Crianças nascidas de mães que receberam doses altas de corticosteroides durante a gravidez devem ser
cuidadosamente observadas, pois podem apresentar diminuição da produção de corticosteroides pelas
glândulas suprarrenais. Os recém-nascidos devem ser avaliados quanto à possibilidade de ocorrência de
catarata congênita.
Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres grávidas; ou então, os estudos em animais
revelaram risco, mas não existem estudos disponíveis realizados em mulheres grávidas.
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas
sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade
e atenção podem estar prejudicadas.
Este medicamento pode causar doping.
Interações medicamento-medicamento
betametasona: o uso concomitante de: fenobarbital, fenitoína e efedrina pode aumentar o metabolismo
dos corticosteroides, reduzindo seus efeitos terapêuticos.
Os pacientes que estiverem recebendo corticosteroides e estrogênios devem ser observados quanto à
ocorrência de efeitos adversos.
O uso concomitante de corticosteroides com anticoagulantes do tipo cumarínico pode aumentar ou
diminuir os efeitos anticoagulantes, possivelmente requerendo ajuste de dose.
Corticosteroides utilizados simultaneamente com diuréticos depletores de potássio podem agravar a
hipocalemia.
O uso concomitante de corticosteroides com glicosídeos cardíacos pode aumentar a possibilidade de
arritmias ou toxicidade digitálica associada à hipocalemia. Os corticosteroides podem aumentar a
depleção de potássio causada pela anfotericina B.
Em todos os pacientes que estejam recebendo qualquer uma das terapias combinadas, as determinações
séricas eletrolíticas, particularmente os níveis de potássio, devem ser monitorizadas.
Os efeitos combinados de fármacos anti-inflamatórios não esteroidais ou álcool com glicocorticoides
podem resultar em aumento da ocorrência ou da gravidade de ulceração gastrintestinal.
Os corticosteroides podem diminuir as concentrações de salicilato sanguíneo. O ácido acetilsalicílico deve
ser usado com cautela em conjunto com corticosteroides na hipoprotrombinemia.
Ajustes nas doses dos fármacos hipoglicemiantes orais ou da insulina poderão ser necessários quando
corticosteroides são administrados a diabéticos.
A terapia concomitante com glicocorticoides pode inibir a resposta à somatotropina.
maleato de dexclorfeniramina: os inibidores da monoaminoxidase (IMAOs) prolongam e intensificam
os efeitos dos anti-histamínicos. Hipotensão grave pode ocorrer.
O uso concomitante de anti-histamínicos e álcool, antidepressivos tricíclicos, barbitúricos e outros
depressores do Sistema Nervoso Central pode potencializar o efeito sedativo da dexclorfeniramina.
A ação de anticoagulantes orais pode ser reduzida pelos anti-histamínicos.
Interação medicamento – exames laboratoriais
Os corticoides podem afetar o teste nitroblue tetrazolium para infecção bacteriana e produzir resultados
falso-negativos.
Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Este medicamento se apresenta na forma de xarope límpido, vermelho, com odor e sabor de morango.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Uso oral
A dose deve ser individualizada e ajustada de acordo com a condição sob tratamento e a resposta obtida.
Em crianças pequenas, a dose deverá ser ajustada de acordo com a gravidade da doença ao invés da idade
ou pelo peso corporal.
As doses devem ser ajustadas de acordo com a resposta do paciente. Se uma dose diária adicional for
requerida, deverá ser administrada preferencialmente ao deitar.
Com a melhora clínica, a dose deverá ser reduzida gradualmente ao nível mínimo de manutenção e
descontinuada quando possível.
No caso de alergia respiratória, quando os sintomas da alergia estiverem adequadamente controlados, uma
retirada lenta da associação e o tratamento isolado com um anti-histamínico deverão ser considerados.
Adultos e crianças maiores de 12 anos de idade: a dose inicial recomendada é de 5 a 10 mL, 3 a 4
vezes ao dia.
A dose diária não deve ultrapassar 40 mL de xarope, dividida em quatro tomadas em um período de 24
horas.
Crianças de 6 a 12 anos de idade: a dose recomendada é de 2,5 mL, 3 a 4 vezes ao dia.
A dose diária não deve ultrapassar 20 mL de xarope, dividida em quatro tomadas em um período de 24
Crianças de 2 a 6 anos de idade: a dose inicial recomendada é de 1,25 a 2,5 mL, 3 vezes ao dia.
A dose diária não deve ultrapassar 10 mL de xarope, dividida em quatro tomadas em um período de 24
Este medicamento pode causar reações não desejadas.
Os eventos adversos de maleato de dexclorfeniramina + betametasona são apresentados em frequência
decrescente a seguir:
Reação muito comum (>1/10)
Reação comum (>1/100 e <1/10)
Reação incomum (>1/1.000 e <1/100)
Reação rara (>1/10.000 e <1.000)
Reação muito rara (<1/10.000)
Reações Comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):
betametasona: gastrintestinais; musculoesqueléticos; distúrbios eletrolíticos; dermatológicos;
neurológicos; endócrinos; oftálmicos; metabólicos e psiquiátricos.
maleato de dexclorfeniramina: similares às relatadas com outros anti-histamínicos. Sonolência leve a
moderada é o efeito adverso mais frequente.
Gerais: urticária; exantema cutâneo; choque anafilático; fotossensibilidade; transpiração excessiva;
calafrios; secura da boca, nariz e garganta.
Reações Raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
maleato de dexclorfeniramina: outras possíveis reações dos anti-histamínicos incluem: reações
cardiovasculares; hematológicas; neurológicas; gastrintestinais; geniturinárias e respiratórias.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária –
NOTIVISA, disponível em: http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Este xarope é uma associação medicamentosa e, portanto, a toxicidade potencial de cada um dos seus
componentes deve ser considerada.
A toxicidade de uma dose excessiva única de maleato de dexclorfeniramina + betametasona é resultado
particularmente da dexclorfeniramina. A dose letal estimada do maleato de dexclorfeniramina é de 2,5 a
5,0 mg/kg.
Uma dose única excessiva de corticosteroide, em geral, não produz sintomas agudos. Os efeitos adversos
decorrentes de altas doses de corticosteroides somente ocorrem com a administração repetida de altas
doses.
As reações de superdose de anti-histamínicos podem variar desde depressão do Sistema Nervoso Central
à sua estimulação. Secura da boca, pupilas dilatadas e fixas, febre, rubor facial e sintomas gastrintestinais
podem ocorrer.
Na criança, a estimulação ocorre de forma dominante, podendo também provocar alucinações,
incoordenação e convulsões tônico-clônicas. Adultos: um ciclo consistindo de depressão com torpor e
coma, e uma fase de excitação levando a convulsões, podem ocorrer.
Tratamento: considerar as medidas-padrão para remover qualquer quantidade de medicamento não
absorvida, por exemplo, carvão ativado e lavagem gástrica. A diálise não tem sido considerada útil. Não
existe um antídoto especifico. Medidas para aumentar a eliminação (acidificação urinária, hemodiálise)
não são recomendadas. O tratamento de sinais e sintomas de superdose é essencialmente sintomático e de
suporte.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.