Bula do Manivasc produzido pelo laboratorio Chiesi Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
CHIESI FARMACÊUTICA LTDA.
Fábrica Escritório
Rua Giacomo Chiesi, 151, km 39,2 Rua Alexandre Dumas, 1658, 12º/13º. And
Estrada dos Romeiros - Santana de Parnaíba Chácara Santo Antonio
CEP: 06500-970 São Paulo – SP CEP: 04717-004 São Paulo-SP
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Fax: 11 4154-1679 Fax: 11 3095-2350
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Manivasc®
dicloridrato de manidipino
APRESENTAÇÕES
Comprimidos.
Cada comprimido contem 10 mg ou 20 mg de dicloridrato de manidipino.
Caixas contendo 14 ou 28 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Manivasc®
10 mg contém:
dicloridrato de manidipino.............................................................................................10 mg
Excipientes: lactose, amido de milho, riboflavina, estearato de magnésio e hiprolose.
20 mg contém:
dicloridrato de manidipino.............................................................................................20 mg
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AO PROFISSIONAL DA SAÚDE
Manivasc®
é indicado para o tratamento da hipertensão arterial essencial e na hipertensão
em pacientes com alterações renais e/ou diabetes.
O manidipino é um antagonista de cálcio de terceira geração, lipofílico, o que lhe garante
um perfil de ação de 24h, apesar de uma meia vida plasmática relativamente curta, já
que, pela alta lipossolubilidade, o composto é rapidamente retirado da circulação e
liberado continuamente do tecido adiposo. Este perfil permite uma melhor tolerabilidade
em comparação àqueles não lipofílicos. Este composto tem se mostrado útil e de alta
eficácia no tratamento de pacientes hipertensos, com diferentes graus de severidade do
estado hipertensivo, em pacientes idosos ou de meia idade, e mesmo em pacientes
hipertensos com doenças associadas, como diabetes e nefropatias. Além disso,
manidipino foi bem tolerado e os eventos adversos mais comuns relatados com 10 ou 20
mg de manidipino, uma vez ao dia, durante até 12 meses foram edema de tornozelo (6%),
cefaléia (3.8%), palpitação (2,7%), rubor (2.2%), tonturas (1,6%), erupção cutânea (0,5%)
e fadiga (0.5%). A incidência de eventos adversos foi mais elevada com 20 mg de
manidipino do que com 10 mg (18,8% vs. 11,8%, p < 0,01).
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Também tem sido demonstrado, tanto no âmbito experimental quanto em estudos
clínicos, que o manidipino tem uma ação benéfica sobre a hemodinâmica renal,
diminuindo a pressão do capilar glomerular, como consequência da diminuição das
resistências, tanto da arteríola aferente quanto da eferente, conferindo a este composto
um aspecto de nefroproteção.
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Adicionalmente, em um ensaio duplo-cego, randomizado, controlado com placebo, a
redução da PA foi mantida durante 24 horas (as relações de vale/pico variaram entre 0,62
até 0,79 para a PA sistólica (PAS) e entre 0,54 até 0,67 para a PA diastólica (PAD), sem
alteração do padrão do ritmo circadiano da PA.
3
Em relação à tolerabilidade, em um ensaio subseqüente, randomizado, duplo-cego,
comparado com anlodipino, o edema de tornozelo ocorreu em um número
significativamente menor (p < 0,01) nos indivíduos que receberam o manidipino (10 ou 20
mg/dia) (n=245; 8,2%) do que naqueles que receberam o anlodipino (5 ou 10 mg/dia)
(n=244; 21.2%).
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Além disso, no tratamento de pacientes hipertensos e com síndrome metabólica,
manidipino apresentou benefícios adicionais à redução pressórica. Estes dados foram
avaliados, em outro estudo, como o objetivo de mensurar os efeitos do manidipino 20 mg
em comparação com o anlodipino 10 mg na pressão arterial, albuminúria, sensibilidade a
insulina, adiponectina, TNF-α e proteína C-reativa de indivíduos não diabéticos com
síndrome metabólica (segundo a definição do ATP-III), incluindo glicemia de jejum
alterada (> 5,6 mmol/l) e hipertensão. No total, 64 pacientes foram recrutados e
randomicamente distribuídos para receber manidipino 20 mg ou anlodipino 10 mg (12+/- 2
semanas). A redução da pressão arterial foi similar (p< 0,001) entre os dois tratamentos.
A albuminúria foi significantemente reduzida pelo manidipino (-37,3%, p = 0,003), mas não
pelo anlodipino. A proteína C-reativa foi reduzida de maneira similar (p< 0,01) pelos dois
tratamentos. O nível plasmático de adiponectina aumentou com o tratamento usando
manidipino (32,9%, p= 0,011) e o nível plasmático do TNF-α diminuiu com o manidipino (-
37,1 %, p = 0,019), mas nenhum dos dois foi alterado pelo anlodipino. O índice de
resistência à insulina, avaliado através do modelo de homeostase, foi significativamente
reduzida pelo manidipino (-21,3, p= 0,007), mas não pelo anlodipino (-8,3%, p= 0,062). A
tolerabilidade do manidipino foi superior à do anlodipino (p=0,04). Tomados em conjunto,
estes dados apoiam o valor adicional do manidipino, além da redução da pressão arterial,
no tratamento de pacientes hipertensos com síndrome metabólica..
5
Um estudo multicêntrico realizado no Brasil avaliou a eficácia anti-hipertensiva, efeitos
metabólicos e tolerabilidade da manidipino no tratamento de hipertensos essenciais
estágio I e II com sobrepeso ou obesidade do tipo andróide. Nesse estudo 11 centros
brasileiros de pesquisa avaliaram 102 pacientes de ambos os sexos com sobrepeso ou
obesidade central e que foram tratados por 12 semanas com manidipino em dose
única diária de 10 a 20mg. Ao final dos períodos placebo e de droga ativa foram obtidos
os valores plasmáticos da glicemia de jejum, colesterol total e frações e triglicérides. Em
12 pacientes foi avaliada a sensibilidade à insulina. Manidipino reduziu a pressão arterial
de 159±15 / 102±5 mmHg para 141±15 / 90±8 mmHg sem acarretar aumento da
freqüência cardíaca. A taxa de eficácia foi de 71,9% com 51,1% de normalização
pressórica. Não foram observadas alterações significativas dos parâmetros metabólicos.
A tolerabilidade do manidipino foi muito boa e no final do estudo 87,1% estavam livres de
qualquer reação adversa. Como conclusão, os autores referem que o manidipino constitui
uma opção adequada,altamente eficaz, livre de efeitos metabólicos e segura para
tratamento de hipertensos estágios I e II com sobrepeso ou obesidade andróide
6
.
Referências Bibliográficas
1. McKeage K, Scott LJ. - Manidipine: a review of its use in the management of
hypertension. Drugs. v. 64, n. 17, pp. 1923-40, 2004.
2. Hayashi K et al. Role of actions of calcium antagonists on efferent arterioles, with
special references to glomerular hypertension. Am J Nephrol, v. 23, pp. 229-44, 2003.
3 Fogari R, Zoppi A, Lusardi P, Preti P, Poletti L, Mugellini A. Evaluation by 24-hour
ambulatory blood pressure monitoring of efficacy of manidipine hydrochloride 10, 20 and
40mg once daily as compared to placebo in treating mild to moderate essential
hypertension: A double-blind randomized parallel group, placebo-controlled study.
Blood Pressure, v. 5, suppl. 5, pp. 16-23, 1996.
4. Zanchetti A, Omboni S, La Commare P, De Cesaris R, Palatini P. Efficacy, tolerability,
and impact on quality of life of long-term treatment with manidipine or amlodipine in
patients with essential hypertension.J Cardiovasc Pharmacol v. 38, n. 4, pp. 642-50,
2001.
5. Martinez Martin F J et al. Manidipino em pacientes hipertensos com síndrome
metabólica: estudo MARIMBA. Expert Ver. Cardiovasc Ther, v. 7, n. 7, pp. 863-9, 2009.
6. Osvaldo Kohlmann Júnior, Artur Beltrame Ribeiro. Arq Bras Cardiol, v. 77, n. 5, pp.
463-70, 2001.
Propriedades Farmacodinâmicas: O mecanismo de ação anti-hipertensivo é
principalmente atribuído a sua ação sobre os canais de cálcio voltagem-dependente da
membrana da musculatura vascular, inibindo o influxo de Ca2+
, relaxando a musculatura
vascular e, desta forma, dilatando os vasos sanguíneos. O dicloridrato de manidipino tem
uma alta afinidade pelos receptores do canal de cálcio, bloqueando os mesmos. O início
da inibição do influxo de cálcio é gradual e é mantida por períodos prolongados de 24
horas. Esse fato se deve às propriedades lipofílicas do manidipino que determinam que a
droga seja rapidamente absorvida pelas camadas lipídicas da membrana celular, e
posteriormente liberada lentamente, produzindo uma longa duração de ação.
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O manidipino é altamente seletivo para a musculatura vascular e tem ação
cardiodepressora insignificante. Com as doses recomendadas de manidipino, não houve
efeitos clinicamente relevantes na freqüência cardíaca ou parâmetros eletrocardiográficos
nos ensaios clínicos em pacientes hipertensos.
A administração de doses terapêuticas de manidipino em pacientes hipertensos não
afetou significativamente os níveis de norepinefrina, sugerindo que esta substância não
promove a ativação simpática.
O manidipino teve efeitos benéficos sobre a função renal em pacientes hipertensos,
incluindo aqueles com insuficiência renal coexistentes e / ou diabetes tipo 2. Além disso,
ambas as arteríolas eferentes e aferentes renais foram dilatadas com manidipino e, em
um estudo de 12 semanas em pacientes hipertensos com insuficiência renal crônica, o
clearance de creatinina aumentou significativamente e os níveis de creatinina no sangue
foram significativamente diminuídos, com Manidipino 10 ou 20mg uma vez ao dia, mas
ambos os parâmetros foram inalterados com nifedipino 30 ou 60mg uma vez ao dia.
Doses terapêuticas de Manidipino tiveram efeitos neutros sobre os parâmetros
metabólicos da glicose e lipídios em pacientes hipertensos com ou sem diabetes.
Propriedades armacocinéticas e metabolismo: Após a administração oral, o
manidipino apresenta um pico de concentração plasmática após 2 a 3,5 horas e está
sujeito a um efeito de primeira passagem. A ligação com as proteínas plasmáticas é de
99%. O produto é amplamente distribuído nos tecidos e é extensamente metabolizado,
principalmente ao nível hepático. A eliminação se dá principalmente por via fecal (63%) e
parcialmente por via urinária (31%). Com a administração repetida não se verifica
acúmulo. A farmacocinética em pacientes com insuficiência renal não sofre alterações
relevantes. A absorção do manidipino é aumentada pela presença de alimentos no trato
gastrintestinal.
Apesar da rápida absorção, o início do efeito anti-hipertensivo se manifesta ao longo da 1ª
semana de tratamento, sendo mantido durante o tratamento.
Esse gradual início do efeito anti-hipertensivo evita a ocorrência de queda brusca da
pressão arterial.
O produto é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida aos
componentes da fórmula e a outros análogos de estrutura diidropiridínica.
O produto também é contraindicado em pacientes que apresentam:
- Angina de peito instável ou durante as primeiras 4 semanas posteriores a um infarto do
miocárdio.
- Insuficiência cardíaca congestiva não tratada.
- Insuficiência renal severa (clearance de creatinina <10 ml/min.).
- Insuficiência hepática de intensidade moderada a severa.
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Este medicamento é contraindicado para uso por crianças.
Gravidez e lactação.
O produto é contraindicado durante a gravidez e a lactação.
Categoria de Risco C - Não foram realizados estudos em animais e nem em mulheres
grávidas; ou então, os estudos em animais revelaram risco, mas não existem estudos
disponíveis realizados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica ou do cirurgião-dentista.
Em pacientes com insuficiência hepática a administração do produto deve ser realizada
com cautela, pois o efeito anti-hipertensivo pode estar aumentado (veja "Posologia").
O produto não é indicado para uso pediátrico, pois até a presente data não foram
realizadas estudos clínicos suficientes em crianças para justificar seu uso.
Pacientes idosos: Nos pacientes idosos, considerando-se a diminuição da velocidade
dos processos metabólicos, é aconselhável iniciar-se o tratamento com uma redução
posológica, aumentando-se a dose gradativamente até obter-se o efeito anti-hipertensivo
desejado.
Manivasc®
deve ser utilizado com precaução em pacientes que apresentam disfunção
cardíaca ventricular esquerda, obstrução do fluxo de saída do canal do ventrículo
esquerdo, insuficiência cardíaca isolada do lado direita e em pacientes com nódulo
sinusial (se não possuir marcapasso).
Como não há estudos em pacientes coronarianos estáveis, é necessária precaução por
causa de um possível aumento no risco coronariano (ver reações adversas).
Pacientes com problemas hereditários raros de intolerância a galactose, deficiência de
Lapp lactase ou mal absorção de glucose-galactose não devem tomar este medicamento.
Efeitos sobre a Capacidade de Conduzir e Utilizar Máquinas
Uma vez que pode ocorrer tontura devido à redução da pressão sanguínea, os pacientes
O efeito anti-hipertensivo do manidipino pode ser potencializado pela associação com
diuréticos, beta-bloqueadores e com outros anti-hipertensivos em geral.
Estudos in vitro mostraram que o potencial inibitório do manidipino sobre o citocromo
P450 pode ser clinicamente insignificante. Semelhantemente a outras diidropiridinas
bloqueadoras do canal de cálcio, é provável que o metabolismo do manidipino seja
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catalisado pelo citocromo P4503A4. Como estudos de interações medicamentosas in vivo
a respeito do efeito de fármacos que inibem ou induzem o CYP3A4 na farmacocinética do
manidipino não estão disponíveis, Manivasc® não deve ser administrado com inibidores
da CYP3A4 como antiproteases, cimetidina, cetoconazol, itraconazol, eritromicina e
claritromicina assim como indutores da CYP3A4 como fenitoína, carbamazepina,
fenobarbital e rifampicina. Precaução deve ser tomada quando manidipino é
coadministrado com outros substratos da CYP3A4 como quinidina e antiarrítmicos classe
III como amiodarona. Além disso, administração concomitante de bloqueadores de canal
de cálcio com digoxina pode levar a um aumento da concentração do glicosídeo.
Interações alimentares
Precauções devem ser tomadas quando se utiliza álcool concomitantemente com anti-
hipertensivo vasodilatador, porque pode ocorrer a potencialização do efeito anti-
hipertensivo.
Nenhum fenômeno de interação foi observado com fármacos hipoglicêmicos de via oral. A
absorção de manidipino é aumentada pela presença de alimento no trato gastrintestinal.
Manivasc®
deve ser guardado dentro da embalagem original, à temperatura ambiente
(15ºC – 30ºC) e protegido da luz.
O prazo de validade é de 36 meses a partir da data de fabricação impressa na
embalagem externa do produto.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.
Os comprimidos de Manivasc®
de 10 mg têm formato arredondado, apresentam marca
para quebra (sulco) no caso de uso de meia dose e cor amarelada.
de 20 mg têm formato oval, apresentam marca para
quebra (sulco) no caso de uso de meia dose e cor amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Posologia
A dose inicial recomendada é de 1 comprimido de 10mg, a cada 24 horas (uma vez ao
dia), administrado por via oral.
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Após 2 a 4 semanas de tratamento, no caso do efeito anti-hipertensivo ser insuficiente,
pode-se aumentar a dosagem para uma dose de 20 mg, a cada 24 horas (uma vez ao
dia).
O comprimido deve ser tomado pela manhã após o desjejum, sem mastigar, com um
pouco de líquido.
Uso em pacientes idosos:
Considerando-se o retardo dos processos metabólicos em pacientes idosos, a dose
recomendada é de 10 mg uma vez ao dia. Esta dosagem é suficiente para a maioria dos
pacientes idosos; o risco/benefício de qualquer aumento de dose deve ser avaliado com
cautela, considerando cada paciente individualmente.
Uso em pacientes com insuficiência renal ou hepática:
Tendo em vista a ampla metabolização hepática do manidipino, nos casos de pacientes
com insuficiência hepática média, a dose diária não deve exceder 10 mg.
Em paciente com disfunção renal média a moderada deve-se ter cuidado especial quando
se aumenta a dose de 10 para 20 mg por dia.
Em pacientes hipertensos que estejam sendo tratados com diuréticos ou outros anti-
hipertensivos é aconselhável iniciar o tratamento com doses reduzidas. Após 2 a 4
semanas de tratamento, dependendo da resposta pressórica, a posologia pode ser
aumentada.
No tratamento da hipertensão arterial, a dose inicial usual é de 10 mg, em dose única
diária, podendo ser aumentada para a dose máxima de 20 mg ao dia, dependendo da
resposta individual do paciente. Portanto, o limite máximo diário de administração
recomendado é de 20 mg de Manivasc®
, sendo assim de 2 comprimidos de 10 mg ou 1
comprimido de 20 mg.
Como todos os medicamentos, Manivasc®
pode proporcionar efeitos adversos.
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): palpitações, fogachos, edema, dor de cabeça, tontura,
e vertigens. Estas reações ocorrem devido às propriedades vasodilatadoras do
manidipino, são dependentes das doses administradas e podem desaparecer
espontaneamente com a continuidade do tratamento.
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): parestesia, taquicardia, , hipotensão, dispneia,
náuseas, vômitos, constipação, secura da boca, alterações gastrointestinais, erupção
cutânea, eczema, astenia. Em exames laboratoriais podem ser identificados aumento
reversível de Alanina Aminotransferase, Aspartato Aminotransferase, Lactato
Desidrogenase, Gama-Glutamil Transferase, Fosfatase Alcalina sérica,, nitrogênio uréico
sérico e Creatinina sérica.
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Fax: 11 4154-1679 Fax: 11 3095-2350
Reação rara (> 1/10.000 e < 1.000): sonolência, hipertensão, dor no tórax, angina
pectoris, dor abdominal, gastralgia, diarreia, anorexia, prurido, eritema, irritabilidade,
aumento na bilirrubina sérica e icterícia.
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento): infarto do miocárdio, aumento da frequência, duração e severidade dos
ataques em pacientes que sofrem de angina pectoris, inflamação e inchaço na gengiva,
os quais normalmente diminuem com a suspensão do tratamento e que requerem certo
cuidado odontológico.
Reação com frequência desconhecida (a frequência não pode ser estimada a partir dos
dados disponíveis): eritema multiforme e dermatite esfoliativa
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,
ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Não se conhecem os sintomas de sobredosagem de Manivasc®
. Como acontece com
outras diidropiridinas, overdose pode causar vasodilatação periférica excessiva causando
uma acentuada hipotensão e taquicardia reflexa. Neste caso, uma terapia sintomática e
de suporte da função cardiovascular devem ser instituídas imediatamente. Devido ao
longo efeito farmacológico do manidipino, a função cardiovascular dos pacientes que
tomaram uma overdose deve ser monitorada por pelo menos 24 horas.
Na ocorrência de uma hipotensão marcante em consequência a uma sobredosagem, é
recomendada a adoção de medidas sintomáticas de assistência à função cardiovascular.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.