Bula do Meloxicam para o Paciente

Bula do Meloxicam produzido pelo laboratorio Unichem Farmacêutica do Brasil Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Meloxicam
Unichem Farmacêutica do Brasil Ltda - Paciente

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BULA COMPLETA DO MELOXICAM PARA O PACIENTE

Medicamento_Bula_Paciente (meloxicam) 1/9

meloxicam

Unichem Farmacêutica do Brasil Ltda.

Comprimido

7,5 mg / 15 mg

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Medicamento Genérico Lei n°°°° 9.787, de 1999

APRESENTAÇÕES

Comprimido 7,5 mg: embalagem com 10 comprimidos.

Comprimido 15 mg: embalagem com 10 comprimidos.

VIA ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de 7,5 mg contém:

meloxicam ......................................................... 7,5 mg

Excipientes: citrato de sódio, lactose, celulose microcristalina, dióxido de silício,

crospovidona e estearato de magnésio q.s.p.... 1 comprimido

Cada comprimido de 15 mg contém:

meloxicam ......................................................... 15 mg

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

O meloxicam é indicado para o tratamento dos sintomas da artrite reumatoide e osteoartrite

(doenças das articulações), aliviando a dor e a inflamação.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O meloxicam apresenta propriedades anti-inflamatórias contra dor e febre. Ele age inibindo

preferencialmente o funcionamento da enzima responsável pela inflamação, COX-2, e da

COX-1 em menor extensão. O tempo médio para o início da ação é de 80 a 90 minutos após a

ingestão.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Você não deve usar o meloxicam se tiver alergia a qualquer componente da fórmula, ao ácido

acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios ou se tiver tido asma, pólipos nasais (obstrução),

inchaço da língua, lábios e garganta ou placas elevadas na pele, geralmente com coceira, após

o uso de ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios.

Você também não deve usar o meloxicam se tiver úlcera ou perfuração gastrintestinal ativa ou

recente; doença inflamatória intestinal ativa (doença de Chron ou colite ulcerativa);

sangramento gastrointestinal ativo, sangramento cerebrovascular recente ou distúrbios de

sangramento sistêmico estabelecidos; mau funcionamento grave do fígado e dos rins (não

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dialisáveis); mau funcionamento grave e não controlado do coração e intolerância à galactose

(contém lactose).

O meloxicam é contraindicado para tratamento da dor após cirurgia de revascularização do

miocárdio ou angioplastia.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.

Este medicamento é contraindicado durante a gravidez e amamentação.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica

ou do cirurgião-dentista.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Se você tiver antecedentes de doenças do aparelho digestivo ou estiver em tratamento com

anticoagulantes (medicamentos para “afinar” o sangue), deve ter cuidado ao usar meloxicam.

Caso apresente sintomas digestivos, você deve ser monitorado durante o uso de meloxicam.

Se ocorrer úlcera ou sangramento das vias digestivas, o tratamento deve ser interrompido.

Podem ocorrer ulceração, perfuração ou sangramento do aparelho digestivo (podendo ser

fatal), a qualquer momento, durante o tratamento com meloxicam, mesmo que você não tenha

sintomas prévios ou antecedentes de problemas digestivos graves. As consequências desse

tipo de evento são mais graves em idosos.

Foram relatados muito raramente casos de reações graves da pele, algumas delas fatais, que

incluem dermatite esfoliativa (pele avermelhada, escamativa, espessa), síndrome de Stevens-

Johnson e Necrólise Epidérmica Tóxica (manifestações graves da pele com aparecimento de

bolhas, febre, dor, mal-estar geral e outros sintomas). Supõe-se que o maior risco dessas

reações ocorra durante o início do tratamento, geralmente no primeiro mês. Caso ocorra lesão

na pele ou mucosa (como a boca) ou outro sinal de alergia, o tratamento com meloxicam deve

ser imediatamente interrompido.

O uso de meloxicam pode aumentar o risco de formação grave de trombos dentro dos vasos

sanguíneos, bem como de infarto e derrame, que podem ser fatais. Esse risco pode aumentar

se o tratamento for prolongado ou no caso de fatores de risco ou problemas de coração e

circulação.

Pacientes idosos, desidratados, com insuficiência cardíaca congestiva (mau funcionamento do

coração), cirrose hepática (substituição das células saudáveis do fígado por tecido fibroso sem

função), síndrome nefrótica (doença dos rins com perda de proteínas pela urina), mau

funcionamento dos rins, em tratamento com diuréticos (como hidroclorotiazida,

espironolactona, furosemida), inibidores da ECA (como captopril, enalapril) e outros

medicamentos para controlar a pressão arterial (como telmisartana, valsartana), ou com baixo

volume sanguíneo após cirurgia de grande porte, têm risco de complicações renais com o uso

de meloxicam e devem ser monitorados no início do tratamento.

Em casos raros, o meloxicam pode provocar doenças renais.

Se você tem insuficiência renal grave e está em tratamento com hemodiálise, a dose de

meloxicam não deve ser maior que 7,5 mg por dia.

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Se você estiver debilitado ou desnutrido, pode ter menor tolerância ao produto e precisará de

supervisão adequada.

Idosos precisam de cuidado especial, pois as funções dos rins, do fígado e do coração podem

estar alteradas.

O meloxicam pode causar retenção de água e sais minerais, ocasionando inchaço, e diminuir o

efeito dos diuréticos, desencadeando ou piorando o mau funcionamento do coração, ou ainda,

pressão alta em pacientes com predisposição.

Se você estiver usando meloxicam, os sintomas iniciais de uma infecção poderão passar

despercebidos.

O meloxicam comprimido contém lactose. Por isso, se você tiver condição hereditária rara de

intolerância à galactose, por exemplo, galactosemia, não deverá tomar este medicamento.

Durante o tratamento você poderá apresentar reações indesejadas, relacionadas ao sistema

nervoso, como visão borrada, tontura, vertigem ou sonolência. Portanto, você deve ter cautela

ao dirigir veículos ou operar máquinas e evitar tais tarefas potencialmente arriscadas caso

você apresente estas reações.

Fertilidade, Gravidez e Lactação

Você não deve tomar meloxicam se estiver tentando engravidar ou em investigação de

infertilidade, pois o medicamento pode prejudicar sua fertilidade.

Este medicamento é contraindicado durante a gravidez e amamentação.

O uso de meloxicam durante a gravidez pode causar aumento do risco de aborto, malformação

do bebê, aumento do sangramento e inibição das contrações uterinas na mãe. Você não deve

usar meloxicam durante a amamentação, pois existe a possibilidade deste medicamento passar

para o leite materno.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica

ou do cirurgião-dentista.

Interações Medicamentosas

Podem ocorrer interações no uso de meloxicam com os seguintes medicamentos:

– Outros medicamentos que atuam nas prostaglandinas (como corticoides e ácido

acetilsalicílico): podem aumentar o risco de úlceras e sangramento gastrintestinais. Você não

deve usar meloxicam juntamente com outros anti-inflamatórios (como ácido acetilsalicílico,

diclofenaco de sódio, nimesulida);

– Anticoagulantes orais (como varfarina), heparina parenteral (como enoxaparina),

trombolíticos (como estreptoquinase): podem aumentar o risco de sangramento. Caso seja

imprescindível a utilização deste tipo de medicamento, esta só deve ser feita com rigoroso

acompanhamento médico dos seus efeitos na coagulação.

– Antiplaquetários (como dipiridamol, ticlopidina, clopidogrel) e inibidores seletivos de

recaptação de serotonina (ISRS – medicamentos para depressão – como fluoxetina,

paroxetina, sertralina): aumento do risco de sangramento via inibição da função das

plaquetas.

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– Lítio (usado para tratamento psiquiátrico): pode haver aumento das concentrações de

lítio no sangue, podendo chegar a níveis tóxicos. Se essa combinação for necessária, as

concentrações plasmáticas de lítio devem ser cuidadosamente monitoradas durante o início,

ajuste e interrupção da administração de meloxicam;

– Metotrexato (usado, por exemplo, para tratar artrites): pode haver aumento da

concentração sanguínea de metotrexato; por isso não é recomendado o uso com altas doses de

metotrexato (maior que 15 mg) ou em pacientes com doses mais baixas (mas com problemas

da função renal). Se o uso combinado for realmente necessário, o médico deve monitorar a

contagem de células sanguíneas e a função renal. O uso concomitante no período de 3 dias

pode aumentar a toxicidade do metotrexato;

– Anticoncepcionais: pode ocorrer a diminuição da eficácia do DIU (dispositivo

intrauterino);

– Diuréticos (como hidroclorotiazida, espironolactona, furosemida): pode aumentar o

risco de problemas renais graves em pacientes desidratados. Se o uso for combinado, o

médico deve monitorar a função renal antes de iniciar o tratamento.

– Anti-hipertensivos (para pressão alta, como atenolol, captopril, enalapril, isossorbida,

anlodipino): pode haver diminuição do efeito dos anti-hipertensivos;

– Medicamento usado na pressão alta e problemas cardíacos (antagonistas da ECA,

como captopril, enalapril, e bloqueadores do receptor de angiotensina II, como

telmisartana, valsartana): pode aumentar o risco de lesão renal em pacientes com a função

renal comprometida;

– Colestiramina (para controle do colesterol): aumenta a eliminação de meloxicam,

podendo diminuir o efeito deste;

– Ciclosporina (usada em certas doenças reumáticas e após transplantes): pode ocorrer

aumento da toxicidade nos rins pela ciclosporina. Durante o tratamento em conjunto, o

médico deve monitorar a função renal.

É possível ainda ocorrer interação com medicamentos hipoglicemiantes orais (usados para

controlar os níveis de glicose em diabéticos).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua

saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Mantenha em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC), protegido da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

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Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Os comprimidos são redondos, biconvexos, de coloração amarelo-clara. Os comprimidos de

meloxicam 7,5 mg apresentam a letra “B” e o número “18” em uma das faces. Os

comprimidos de 15 mg são sulcados e apresentam a letra “B” e o número “19” em uma das

faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e

você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá

utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Os comprimidos de meloxicam devem ser ingeridos com um pouco de água ou algum outro

líquido, juntamente com alimentos. A dose total diária deve ser tomada como uma dose única.

Você deve seguir as doses recomendadas pelo seu médico. De modo geral são recomendadas

as seguintes dosagens:

Artrite reumatoide: 15 mg por dia.

Conforme a resposta ao tratamento, seu médico poderá diminuir a dose para 7,5 mg por dia.

Osteoartrite: 7,5 mg por dia.

Caso necessário seu médico poderá aumentar a dose para 15 mg por dia.

Adolescentes: A dose máxima recomendada para adolescentes é de 0,25 mg/kg.

Em geral, o uso de meloxicam deve ser restrito a adolescentes e adultos.

Em pacientes com maior risco de ter reações indesejáveis, o tratamento pode ser iniciado com

7,5 mg ao dia.

Em pacientes com insuficiência renal grave em diálise, a dose diária não deve exceder 7,5 mg.

Quanto maior a dose e o tempo de uso, maior o risco e a intensidade das reações adversas, por

isso deve-se utilizar a menor dose diária eficaz durante o menor tempo possível.

Em geral, a dose diária de meloxicam não deve ser maior que 15 mg.

Em caso de administração combinada de meloxicam oral e injetável, a dose diária total não

deve exceder 15 mg.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e duração do

tratamento.

Não interrompa o tratamento sem conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Continue tomando as próximas doses regularmente no horário habitual. Não duplique a dose

na próxima tomada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou

cirurgião-dentista.

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8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

– Reações comuns: cefaleia (dor de cabeça), dor abdominal, dispepsia (indigestão), diarreia,

náusea (enjoo) e vômitos.

– Reações incomuns: anemia, hipersensibilidade imediata (alergia), tontura, vertigem

(sensação de rotação), sonolência, aumento da pressão arterial, rubor facial (vermelhidão da

face), hemorragia gastrintestinal oculta ou macroscópica (sangramento do aparelho digestivo,

podendo ser fatal), gastrite (azia, dor e queimação do estômago), estomatite (inflamação da

boca e gengiva), constipação (prisão de ventre), flatulência (gases), eructação (arrotos),

exames da função hepática e renal anormais (por exemplo, aumento da transaminase ou

bilirrubina; aumento da creatinina e/ou ureia séricas), edema angioneurótico (inchaço da

língua, lábios e garganta), rash (vermelhidão, descamação na pele), prurido (coceira),

distúrbios miccionais (problemas urinários, inclusive dificuldade para urinar), edema

(inchaço).

– Reações raras: alteração de contagem de células do sangue, como diminuição dos glóbulos

brancos (leucopenia) e plaquetas (trombocitopenia), alteração do humor, distúrbio visual

(inclusive visão embaçada), conjuntivite (inflamação no olho), zumbido, palpitações, asma

(em indivíduos alérgicos ao ácido acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios), úlcera de

estômago ou duodeno (podendo ser fatal), colite (inflamação do intestino grosso) e esôfago

(esofagite), necrólise epidérmica tóxica (problemas graves da pele com surgimento de bolhas

e dor, febre, mal-estar geral), urticária (placas elevadas na pele, geralmente com coceira).

– Reações muito raras: perfuração de úlceras localizadas no estômago ou no intestino

(podendo ser fatal), hepatite (inflamação do fígado), dermatite bolhosa e eritema multiforme

(bolhas e ulcerações na pele e mucosa), insuficiência renal aguda (mau funcionamento dos

rins).

– Reações com frequência desconhecida: reação anafilática, reação anafilactóide (reação

alérgica), confusão mental e desorientação, reação de fotossensibilidade (aumento da

sensibilidade à luz).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações

indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu

serviço de atendimento.

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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.