Bula do Microvlar produzido pelo laboratorio Bayer S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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Microvlar®
Bayer S.A.
drágeas
0,15 mg levonorgestrel + 0,03 mg de etinilestradiol
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levonorgestrel
etinilestradiol
APRESENTAÇÃO:
Cartucho contendo 1 blíster-calendário com 21 drágeas.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Cada drágea de Microvlar®
contém 0,15 mg de levonorgestrel e 0,03 mg de etinilestradiol.
Excipientes: lactose, amido, povidona, talco, estearato de magnésio, sacarose, macrogol,
carbonato de cálcio, glicerol, dióxido de titânio, pigmento de óxido de ferro amarelo e cera
montanglicol.
INFORMAÇÕES À PACIENTE:
Antes de iniciar o uso de um medicamento, é importante ler as informações contidas
na bula, verificar o prazo de validade, o conteúdo e a integridade da embalagem.
Mantenha a bula do produto sempre em mãos para qualquer consulta que se faça
necessária.
Leia com atenção as informações presentes na bula antes de usar o produto, pois a
mesma contém informações sobre os benefícios e os riscos associados ao uso dos
contraceptivos orais. Você também encontrará informações sobre o uso adequado
do contraceptivo e sobre a necessidade de consultar o seu médico regularmente.
Converse com o seu médico para obter maiores esclarecimentos sobre a ação do
produto e sua utilização.
Microvlar®
é indicado para prevenir a gravidez.
Microvlar®
é um contraceptivo oral combinado. Cada drágea contém uma combinação de
dois hormônios femininos: o levonorgestrel (progestógeno) e o etinilestradiol
(estrogênio). Devido às pequenas concentrações de ambos os hormônios, Microvlar®
é
considerado um contraceptivo oral de baixa dose.
Outras características não-relacionadas com a prevenção da gravidez
Os contraceptivos combinados reduzem a duração e a intensidade do sangramento
menstrual, diminuindo o risco de anemia por deficiência de ferro. A cólica menstrual
também pode se tornar menos intensa ou desaparecer completamente.
Além disso, tem-se relatado que alguns distúrbios ocorrem menos frequentemente em
usuárias de contraceptivos contendo 0,05 mg de etinilestradiol (“pílula de alta dose”), tais
como: doença benigna da mama, cistos ovarianos, infecções pélvicas (doença
inflamatória pélvica ou DIP), gravidez ectópica (quando o feto se fixa fora do útero) e
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câncer do endométrio (tecido de revestimento interno do útero) e dos ovários. Este
também pode ser o caso para os contraceptivos de baixa dose, mas até agora somente foi
confirmada a redução da ocorrência de casos de câncer ovariano e de endométrio.
Não use contraceptivo oral combinado se você tem qualquer uma das condições
descritas a seguir.
Caso apresente qualquer uma destas condições, informe seu médico antes de iniciar
o uso de Microvlar®. Ele pode lhe recomendar o uso de outro contraceptivo oral ou
de outro método contraceptivo (não-hormonal).
- história atual ou anterior de coágulo em uma veia da perna (trombose), do
pulmão (embolia pulmonar) ou outras partes do corpo;
- história atual ou anterior de ataque cardíaco ou derrame cerebral, que é causado
por um coágulo (de sangue) ou o rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro;
- história atual ou anterior de doenças que podem ser sinal indicativo de ataque
cardíaco (como angina pectoris que causa uma intensa dor no peito, podendo se
irradiar para o braço esquerdo) ou de um derrame (como um episódio isquêmico
transitório ou um pequeno derrame sem efeitos residuais);
- presença de um alto risco para a formação de coágulos arteriais ou venosos (veja
item “Contraceptivos e a trombose” e consulte seu médico que irá decidir se você
poderá utilizar Microvlar);
- história atual ou anterior de um certo tipo de enxaqueca acompanhada por
sintomas neurológicos focais, tais como: sintomas visuais, dificuldades para falar,
fraqueza ou adormecimento em qualquer parte do corpo;
- diabetes mellitus com lesão de vasos sanguíneos;
- história atual ou anterior de doença do fígado (cujos sintomas podem ser
amarelamento da pele ou coceira do corpo todo) e enquanto seu fígado ainda não
voltou a funcionar normalmente;
- história atual ou anterior de câncer que pode se desenvolver sob a influência de
hormônios sexuais (p.ex., câncer de mama ou dos órgãos genitais);
- presença ou antecedente de tumor no fígado (benigno ou maligno);
- presença de sangramento vaginal sem explicação;
- ocorrência ou suspeita de gravidez;
- hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos componentes de Microvlar, o
que pode causar, por exemplo, coceira, erupção cutânea ou inchaço.
Se qualquer um destes casos ocorrer pela primeira vez enquanto estiver tomando
contraceptivo oral, descontinue o uso imediatamente e consulte seu médico. Neste
período, outras medidas contraceptivas não-hormonais devem ser empregadas (veja
também o item “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Advertências e Precauções
Neste informativo, estão descritas várias situações em que o uso do contraceptivo
oral deve ser descontinuado, ou em que pode haver diminuição da sua eficácia.
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Nestas situações, deve-se evitar relação sexual ou, então, utilizar adicionalmente
métodos contraceptivos não-hormonais como, por exemplo, preservativo ou outro
método de barreira. Não utilize os métodos da tabelinha (do ritmo ou Ogino-Knaus)
ou da temperatura. Esses métodos podem falhar, pois os contraceptivos hormonais
modificam as variações de temperatura e do muco cervical que ocorrem durante o
ciclo menstrual normal.
Microvlar®, como todos os demais contraceptivos orais, não protege contra infecções
causadas pelo HIV (AIDS), nem contra qualquer outra doença sexualmente
transmissível.
É recomendável consultar o médico regularmente para que ele possa realizar os
exames clínicos geral e ginecológico de rotina e confirmar se o uso de Microvlar
pode ser continuado.
O uso de contraceptivo combinado requer cuidadosa supervisão médica na presença
das condições descritas abaixo. Essas condições devem ser comunicadas ao médico
antes do início do uso de Microvlar:
fumo; diabetes; excesso de peso; pressão alta; alteração na válvula cardíaca ou
alteração do batimento cardíaco; inflamação das veias (flebite superficial); veias
varicosas; qualquer familiar direto que já teve um coágulo (trombose nas pernas,
pulmões (embolia pulmonar) ou qualquer outra parte do corpo), ataque cardíaco ou
derrame em familiar jovem; enxaqueca; epilepsia (veja item “Microvlar e outros
medicamentos”); você ou algum familiar direto tem, ou já apresentou, níveis altos de
colesterol ou triglicérides (um tipo de gordura) no sangue; algum familiar direto que
tem ou já teve câncer de mama; se você tem doença do fígado ou da vesícula biliar;
doença de Crohn ou colite ulcerativa (doença inflamatória crônica do intestino);
lúpus eritematoso sistêmico (doença do sistema imunológico); síndrome hemolítico-
urêmica (alteração da coagulação sanguínea que causa insuficiência renal); anemia
falciforme; condição que tenha ocorrido pela primeira vez, ou piorado, durante a
gravidez ou uso prévio de hormônios sexuais como, por exemplo, perda de audição,
porfiria (doença metabólica), herpes gestacional (doença de pele) e coreia de
Sydenham (doença neurológica); tem, ou já apresentou, cloasma (pigmentação
marrom-amarelada da pele, especialmente a do rosto). Nesse caso, evite a exposição
excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta; angioedema hereditário (estrogênios
exógenos podem induzir ou intensificar os seus sintomas). Consulte seu médico
imediatamente se você apresentar sintomas de angioedema, tais como: inchaço do
rosto, língua e/ou garganta, dificuldade para engolir ou urticária junto com
dificuldade para respirar.
Se algum destes casos ocorrer pela primeira vez, reaparecer ou agravar-se enquanto
estiver tomando contraceptivo, consulte seu médico.
Contraceptivos e a trombose
A trombose é a formação de um coágulo sanguíneo que pode interromper a
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passagem do sangue nos vasos. Algumas vezes a trombose ocorre nas veias
profundas das pernas (trombose venosa profunda). O tromboembolismo venoso
(TEV) pode se desenvolver se você estiver tomando ou não uma pílula. Ele também
pode ocorrer se você estiver grávida. Se o coágulo desprender-se das veias onde foi
formado, ele pode se deslocar para as artérias pulmonares, causando embolia
pulmonar. Os coágulos sanguíneos também podem ocorrer muito raramente nos
vasos sanguíneos do coração (causando o ataque cardíaco). Os coágulos sanguíneos
ou a ruptura de um vaso no cérebro podem causar o derrame. Estudos de longa
duração sugerem que pode existir uma ligação entre o uso de pílula (também
chamada de contraceptivo oral combinado ou pílula combinada, pois contém dois
diferentes tipos de hormônios femininos chamados estrogênios e progestógenos) e
um risco aumentado de coágulos arteriais e venosos, embolia, ataque cardíaco ou
derrame. A ocorrência destes eventos é rara.
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso é mais elevado durante o
primeiro ano de uso. Este aumento no risco está presente em usuárias de primeira
vez de contraceptivo combinado e em usuárias que estão voltando a utilizar o mesmo
contraceptivo combinado utilizado anteriormente ou outro contraceptivo combinado
(após 4 semanas ou mais sem utilizar pílula). Dados de um grande estudo sugerem
que o risco aumentado está principalmente presente nos 3 primeiros meses.
O risco de ocorrência de tromboembolismo venoso em usuárias de pílulas contendo
baixa dose de estrogênio (< 0,05 mg de etinilestradiol) é duas a três vezes maior que
em não usuárias de COCs, que não estejam grávidas e permanece menor do que o
risco associado à gravidez e ao parto.
Muito ocasionalmente, os eventos tromboembólicos venosos ou arteriais podem
causar incapacidade grave permanente, podendo provocar risco para a vida da
paciente ou podendo inclusive ser fatais.
O tromboembolismo venoso se manifesta como trombose venosa profunda e/ou
embolia pulmonar e pode ocorrer durante o uso de qualquer contraceptivo
hormonal combinado.
Em casos extremamente raros, os coágulos sanguíneos também podem ocorrer em
outras partes do corpo incluindo fígado, intestino, rins, cérebro ou olhos.
Se ocorrer qualquer um dos eventos mencionados a seguir, interrompa o uso da
pílula e contate seu médico imediatamente se notar sintomas de:
- trombose venosa profunda, tais como: inchaço de uma perna ou ao longo de uma
veia da perna, dor ou sensibilidade na perna que pode ser sentida apenas quando
você estiver em pé ou andando, sensação aumentada de calor na perna afetada;
vermelhidão ou descoloramento da pele da perna;
- embolia pulmonar, tais como: início súbito de falta inexplicável de ar ou respiração
rápida; tosse de início abrupto que pode levar a tosse com sangue, dor aguda no
peito que pode aumentar com a respiração profunda, ansiedade; tontura grave ou
vertigem, batimento cardíaco rápido ou irregular. Alguns destes sintomas (por
exemplo, falta de ar, tosse) não são específicos e podem ser erroneamente
interpretados como eventos mais comuns ou menos graves (por exemplo, infecções
do trato respiratório);
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- tromboembolismo arterial (vaso sanguíneo arterial bloqueado por um coágulo que
se deslocou);
- derrame, tais como: diminuição da sensibilidade ou da força motora afetando, de
forma súbita a face, braço ou perna, especialmente em um lado do corpo; confusão
súbita, dificuldade para falar ou compreender; dificuldade repentina para enxergar
com um ou ambos os olhos; súbita dificuldade para caminhar, tontura, perda de
equilíbrio ou de coordenação, dor de cabeça repentina, intensa ou prolongada, sem
causa conhecida, perda de consciência ou desmaio, com ou sem convulsão;
- coágulos bloqueando outros vasos arteriais, tais como: dor súbita, inchaço e ligeira
coloração azulada (cianose) de uma extremidade, abdome agudo;
- ataque cardíaco, tais como: dor, desconforto, pressão, peso, sensação de aperto ou
estufamento no peito, braço ou abaixo do esterno; desconforto que se irradia para as
costas, mandíbula, garganta, braço, estômago; saciedade, indigestão ou sensação de
asfixia, sudorese, náuseas, vômitos ou tontura, fraqueza extrema, ansiedade ou falta
de ar, batimentos cardíacos rápidos ou irregulares.
Seu médico irá verificar se, por exemplo, você possui um risco maior de desenvolver
trombose devido à combinação de fatores de risco ou talvez um único fator de risco
muito alto. No caso de uma combinação de fatores de risco, o risco pode ser mais
alto que uma simples adição de dois fatores individuais. Se o risco for muito alto, seu
médico não irá prescrever o uso da pílula (veja item “Quando não devo usar este
medicamento?”).
O risco de coágulo arterial ou venoso (por exemplo, trombose venosa profunda,
embolia pulmonar, ataque cardíaco) ou derrame aumenta:
- com a idade;
- se você estiver acima do peso;
- se qualquer familiar direto seu teve um coágulo (trombose nas pernas, pulmão
(embolia pulmonar) ou qualquer outra parte do corpo), ataque cardíaco ou derrame
em idade jovem, ou se você ou qualquer familiar tiver ou suspeitar de predisposição
hereditária. Neste caso você deve ser encaminhada a um especialista antes de decidir
pelo uso de qualquer contraceptivo hormonal combinado. Certos fatores sanguíneos
que podem sugerir tendência para trombose venosa ou arterial incluem resistência a
proteína C ativada, hiper-homocisteinemia, deficiência de antitrombina III, proteína
C e proteína S, anticorpos antifosfolipídios (anticorpos anticardiolipina,
anticoagulante lúpico);
- com imobilização prolongada (por exemplo, durante o uso de gessos ou talas em
sua (s) perna (s)), cirurgia de grande porte, qualquer intervenção cirúrgica em
membros inferiores ou trauma extenso. Informe seu médico. Nestas situações, é
aconselhável descontinuar o uso da pílula (em casos de cirurgia programada você
deve descontinuar o uso pelo menos 4 semanas antes) e não reiniciá-lo até, pelo
menos, duas semanas após o total restabelecimento;
- se você fuma (com consumo elevado de cigarros e aumento da idade, o risco torna-
se ainda maior, especialmente em mulheres com idade superior a 35 anos).
Descontinue o consumo de cigarros durante o uso de pílula, especialmente se tem
mais de 35 anos de idade;
- se você ou alguém de sua família tem ou teve altos níveis de colesterol ou
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triglicérides (um tipo de gordura);
- se você tem pressão alta. Se você desenvolver pressão alta durante o uso de pílula,
seu médico poderá pedir que você descontinue o uso;
- se você tem enxaqueca;
- se você tem distúrbio da válvula do coração ou certo tipo de distúrbio do ritmo
cardíaco.
Imediatamente após o parto, as mulheres têm risco aumentado de formação de
coágulos, portanto pergunte ao seu médico quando você poderá iniciar o uso de
pílula combinada após o parto.
Contraceptivos e o câncer
O câncer de mama é diagnosticado com frequência um pouco maior entre as
usuárias dos contraceptivos orais, mas não se sabe se esse aumento é devido ao uso
do contraceptivo. Pode ser que esta diferença esteja associada à maior frequência
com que as usuárias de contraceptivos orais consultam seus médicos. O risco de
câncer de mama desaparece gradualmente após a descontinuação do uso do
contraceptivo hormonal combinado. É importante examinar as mamas
regularmente e contatar o médico se você sentir qualquer caroço nas mamas.
Em casos raros, foram observados tumores benignos de fígado e, mais raramente,
tumores malignos de fígado nas usuárias de contraceptivos orais. Em casos isolados,
estes tumores podem causar hemorragias internas com risco para a vida da
paciente. Em caso de dor abdominal intensa, consulte o seu médico imediatamente.
O fator de risco mais importante para o câncer cervical (câncer de colo uterino) é a
infecção persistente pelo HPV (papilomavírus humano). Alguns estudos
epidemiológicos indicaram que o uso prolongado de contraceptivos orais pode
contribuir para este risco aumentado, mas continua existindo controvérsia sobre a
extensão em que esta ocorrência possa ser atribuída aos efeitos concorrentes, por
exemplo, da realização de exame cervical (papanicolaou) e do comportamento
sexual, incluindo a utilização de contraceptivos de barreira.
Os tumores mencionados acima podem provocar risco para a vida da paciente ou
podem ser fatais.
Microvlar®, a gravidez e a amamentação
Microvlar® não deve ser usado quando há suspeita de gravidez ou durante a
gestação. Se suspeitar da possibilidade de gravidez durante o uso de Microvlar
consulte seu médico o mais rápido possível. Entretanto, estudos epidemiológicos
abrangentes não revelaram risco aumentado de malformações congênitas em
crianças nascidas de mulheres que tenham utilizado COC antes da gestação.
Também não foram verificados efeitos teratogênicos decorrentes da ingestão
acidental de COCs no início da gestação.
“Categoria X (Em estudos em animais e mulheres grávidas, o fármaco provocou
anomalias fetais, havendo clara evidência de risco para o feto que é maior do que
qualquer benefício possível para a paciente) – Este medicamento não deve ser
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utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.”
De modo geral, o uso de Microvlar® durante a amamentação não é recomendado. Se
desejar tomar contraceptivo oral durante a amamentação, converse primeiramente
com seu médico.
Microvlar® e outros medicamentos
O uso de alguns medicamentos pode exercer uma influência nos níveis sanguíneos
dos contraceptivos orais, reduzir sua eficácia ou causar sangramento inesperado.
Estes incluem:
- medicamentos utilizados para o tratamento de:
- epilepsia (p.ex., primidona, fenitoína, barbitúricos, carbamazepina,
oxcarbazepina, topiramato, felbamato);
- tuberculose (p.ex., rifampicina);
- AIDS e Hepatite C (também chamados de inibidores das proteases e inibidores
não nucleosídios da transcriptase reversa);
- infecções fúngicas (griseofulvina, antifúngicos azólicos, por exemplo,
itraconazol, voriconazol, fluconazol);
- infecções bacterianas (antibióticos macrolídeos, por exemplo, claritromicina,
eritromicina);
- certas doenças do coração, pressão alta (bloqueadores de canal de cálcio, por
exemplo, verapamil, diltiazem);
- artrite, artrose (etoricoxibe).
- medicamentos contendo Erva de São João (usada principalmente para o
tratamento de estados depressivos);
- suco de toronja.
Os contraceptivos orais também podem interferir na eficácia de outros
medicamentos, por exemplo, medicamentos contendo ciclosporina, o antiepilético
lamotrigina, melatonina, midazolam, teofilina, tizanidina
Testes laboratoriais
Se você precisar fazer algum exame de sangue ou outro teste laboratorial, informe
ao seu médico ou ao laboratório que você está tomando Microvlar, pois os
contraceptivos orais podem afetar os resultados dos exames.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Não foram conduzidos estudos e não foram observados efeitos sobre a habilidade de
dirigir veículos ou operar máquinas em usuárias de COCs.
“Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum
outro medicamento.”
Também informe que está tomando Microvlar a qualquer outro médico ou dentista
que venha a lhe prescrever outro medicamento. Pode ser necessário o uso adicional
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de um método contraceptivo e, neste caso, seu médico lhe dirá por quanto tempo
deverá usá-lo.
“Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a
sua saúde.”
“Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela
em portadores de diabetes.”
MEDICAMENTO?
O medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C). Proteger
da umidade.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.”
Características Organolépticas
Drágeas de cor bege, sem cheiro (odor) ou gosto característico.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Quando usado corretamente, o índice de falha é de aproximadamente 1% ao ano (uma
gestação a cada 100 mulheres por ano de uso). O índice de falha pode aumentar quando
há esquecimento de tomada das drágeas ou quando estas são tomadas incorretamente, ou
ainda em casos de vômitos dentro de 3 a 4 horas após a ingestão de uma drágea ou
diarreia intensa, bem como interações medicamentosas.
Siga rigorosamente o procedimento indicado, pois o não cumprimento pode ocasionar
falhas na obtenção dos resultados.
A cartela de Microvlar®
contém 21 drágeas. No verso da cartela encontra-se indicado o
dia da semana no qual cada drágea deve ser ingerida. Tome uma drágea por dia,
aproximadamente à mesma hora, com auxílio de um pouco de líquido, se necessário. Siga
a direção das flechas, seguindo a ordem dos dias da semana, até que tenha tomado todas
as 21 drágeas. Terminadas as drágeas da cartela, realize uma pausa de 7 dias. Neste
período, cerca de 2 a 3 dias após a ingestão da última drágea de Microvlar, deve ocorrer
sangramento semelhante ao menstrual (sangramento por privação hormonal). Inicie nova
cartela no oitavo dia, independentemente de ter cessado ou não o sangramento. Isto
significa que, em cada mês, estará sempre iniciando uma nova cartela no mesmo dia da
semana que a cartela anterior, e que ocorrerá o sangramento por privação mais ou menos
nos mesmos dias da semana.
Início do uso de Microvlar®
- Quando nenhum outro contraceptivo hormonal foi utilizado no mês anterior:
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Inicie o uso de Microvlar®
no primeiro dia de menstruação, ou seja, tome a drágea
indicada com o dia da semana correspondente ao primeiro dia de sangramento. Por
exemplo, se a sua menstruação iniciar na sexta-feira, tome a drágea indicada “sexta-feira”
no verso da cartela, seguindo a ordem dos dias. A ação contraceptiva de Microvlar
inicia-se imediatamente. Não é necessário utilizar adicionalmente outro método
contraceptivo.
- Mudando de outro contraceptivo oral combinado, anel vaginal ou adesivo
transdérmico (contraceptivo) para Microvlar®:
Inicie a tomada de Microvlar®
após o término da cartela do contraceptivo que estava
tomando. Isto significa que não haverá pausa entre as cartelas. Se o contraceptivo que
estava tomando apresenta comprimidos inativos, ou seja, sem princípio ativo, inicie a
tomada de Microvlar®
após a ingestão do último comprimido ativo do contraceptivo.
Caso não saiba diferenciar os comprimidos ativos dos inativos, pergunte ao seu médico.
O uso de Microvlar®
também poderá ser iniciado mais tarde, no máximo no dia seguinte
após o intervalo de pausa do contraceptivo que estava sendo utilizado, ou no dia seguinte
após ter tomado o último comprimido inativo do contraceptivo anterior. Se você estiver
mudando de anel vaginal ou adesivo transdérmico, deve começar preferencialmente no
dia da retirada do último anel ou adesivo do ciclo ou, no máximo, no dia previsto para a
próxima aplicação. Se seguir estas instruções, não será necessário utilizar adicionalmente
um outro método contraceptivo.
- Mudando da minipílula para Microvlar®:
Neste caso, deve-se descontinuar o uso da minipílula e iniciar a tomada de Microvlar®
no
dia seguinte, no mesmo horário. Adicionalmente, utilize um método contraceptivo de
barreira (por exemplo, preservativo) caso tenha relação sexual nos 7 primeiros dias de uso
de Microvlar®
.
- Mudando de contraceptivo injetável, implante ou Sistema Intrauterino (SIU) com
liberação de progestógeno para Microvlar®:
na data prevista para a próxima injeção ou no dia de extração
do implante ou do SIU. Adicionalmente, utilize um método contraceptivo de barreira (por
exemplo, preservativo) caso tenha relação sexual nos 7 primeiros dias de uso de
Microvlar®
- Microvlar® e o pós-parto:
No pós-parto, seu médico poderá aconselhá-la a esperar por um ciclo menstrual normal
antes de iniciar o uso de Microvlar®
. Às vezes, o uso de Microvlar®
pode ser antecipado
com o consentimento do médico. Se após o parto você teve relação sexual antes de iniciar
o uso de Microvlar®
, você precisa ter certeza de que não está grávida ou esperar até o
próximo período menstrual. Se estiver amamentando, discuta primeiramente com seu
médico.
- Microvlar® e o pós-aborto:
Consulte seu médico.
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Informações adicionais para populações especiais
- Crianças
Microvlar é indicado apenas para uso após a menarca (primeira menstruação).
- Pacientes idosas
Microvlar não é indicado para uso após a menopausa.
- Pacientes com insuficiência hepática
Microvlar é contraindicado em mulheres com doença hepática grave. Veja itens
“Quando não devo usar este medicamento?” e “O que devo saber antes de usar este
medicamento?”.
- Pacientes com insuficiência renal
Fale com seu médico. Dados disponíveis não sugerem alteração no tratamento desta
população de pacientes.
O que devo fazer em caso de distúrbios gastrintestinais, como vômitos ou
diarreia intensa?
Se ocorrerem vômitos ou diarreia intensa, as substâncias ativas da drágea podem não ter
sido absorvidas completamente. Se ocorrerem vômitos no período de 3 a 4 horas após a
ingestão da drágea, é como se tivesse esquecido de tomá-la. Portanto, deve-se seguir o
mesmo procedimento indicado no item “O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
este medicamento?”. Consulte seu médico em quadros de diarreia intensa.
O que devo fazer em caso de sangramento inesperado?
Como ocorre com todos os contraceptivos orais, pode surgir, durante os primeiros meses
de uso, sangramento intermenstrual (gotejamento ou sangramento de escape), isto é,
sangramento fora da época esperada, podendo ser necessário o uso de absorventes
higiênicos. Deve-se continuar a tomar as drágeas, pois, em geral, o sangramento
intermenstrual cessa espontaneamente, uma vez que seu organismo tenha se adaptado ao
contraceptivo oral (geralmente, após 3 meses de tomada das drágeas). Caso o
sangramento não cesse, torne-se mais intenso ou reinicie, consulte o seu médico.
O que fazer se não ocorrer sangramento?
Se todas as drágeas foram tomadas sempre no mesmo horário, não houve vômito, diarreia
intensa ou uso concomitante de outros medicamentos, é pouco provável que você esteja
grávida. Continue tomando Microvlar normalmente.
Caso não ocorra sangramento por dois meses seguidos, você pode estar grávida. Consulte
o seu médico imediatamente. Não inicie nova cartela de Microvlar®
até que a suspeita de
gravidez seja afastada pelo seu médico. Neste período use medidas contraceptivas não-
hormonais.
Quando posso descontinuar o uso de Microvlar®?
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pode ser descontinuado a qualquer momento. Porém, não o faça sem
o conhecimento do seu médico.
Se você não deseja engravidar após descontinuar o uso de Microvlar, consulte o seu
médico para que ele lhe indique outro método contraceptivo.
Se você desejar engravidar, é recomendado que espere por um ciclo menstrual natural.
Converse com o seu médico.
“Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a
duração do tratamento.”
“Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.”
“Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.”
MEDICAMENTO?
Se houver um atraso de menos de 12 horas do horário habitual, a proteção contraceptiva
de Microvlar é mantida. Tome a drágea esquecida assim que se lembrar e tome a
próxima drágea no horário habitual.
Se houver um atraso de mais de 12 horas do horário habitual, a proteção contraceptiva de
Microvlar pode ficar reduzida, especialmente se ocorrer esquecimento da tomada no
começo ou no final da cartela. Veja abaixo como proceder em cada caso específico.
- Esquecimento de 1 drágea na primeira semana de uso
Tome a drágea esquecida assim que se lembrar (inclui-se a possibilidade de tomar duas
drágeas de uma só vez) e continue a tomar as próximas drágeas no horário habitual.
Utilize método contraceptivo adicional (método de barreira – por exemplo, preservativo)
durante os próximos 7 dias. Se teve relação sexual na semana anterior ao esquecimento da
tomada da drágea, há possibilidade de engravidar. Comunique o fato imediatamente ao
seu médico.
- Esquecimento de 1 drágea na segunda semana de uso
drágeas de uma só vez) e continue a tomar as próximas drágeas no horário habitual. A
proteção contraceptiva de Microvlar está mantida. Não é necessário utilizar método
contraceptivo adicional.
- Esquecimento de 1 drágea na terceira semana de uso
Escolha uma das duas opções abaixo, sem a necessidade de utilizar método contraceptivo
adicional:
1) Tome a drágea esquecida assim que se lembrar (inclui-se a possibilidade de tomar
duas drágeas de uma só vez) e continue a tomar as próximas drágeas no horário
habitual. Inicie a nova cartela assim que terminar a atual, sem que haja pausa entre
uma cartela e outra. É possível que o sangramento ocorra somente após o término da
segunda cartela. No entanto, pode ocorrer sangramento do tipo gotejamento ou de
escape enquanto estiver tomando as drágeas.
2) Deixe de tomar as drágeas da cartela atual, faça uma pausa de 7 dias ou menos,
contando inclusive o dia no qual esqueceu de tomar a drágea e inicie uma nova
cartela. Caso deseje manter o mesmo dia da semana para início de tomada, a pausa
pode ser menor do que 7 dias. Por exemplo: se a cartela foi iniciada em uma quarta-
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feira e você esqueceu de tomar a drágea na sexta-feira da última semana, pode iniciar a
nova cartela na quarta-feira da semana seguinte ao esquecimento, praticando, desta
forma, uma pausa de apenas 5 dias. Veja esquema ilustrativo abaixo:
Exemplo em caso de esquecimento:
Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Início da cartela
atual
(1° drágea - 1° dia)
(2° dia) (3° dia) (4° dia)
(5° dia) (6° dia) (7° dia) (8° dia) (9° dia) (10° dia) (11° dia)
(12° dia) (13° dia) (14° dia) (15° dia) (16°
dia)
(17° dia)
Esquecimento de
tomada da drágea
(18° dia)
Pausa
(19° dia)
(20° dia)
(21° dia)
Início da nova
cartela (1° drágea -
1° dia)
- Mais de 1 drágea esquecida
Se mais de uma drágea de uma mesma cartela for esquecida, consulte seu médico. Quanto
mais drágeas sequenciais forem esquecidas, menor será o efeito contraceptivo.
Se não ocorrer sangramento por privação hormonal (semelhante à menstruação) no
intervalo de pausa de 7 dias, pode ser que esteja grávida. Consulte seu médico antes de
iniciar uma nova cartela.
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Mais de 1 drágea esquecida
de uma mesma cartela.
Esqueceu-se de iniciar a
cartela.
Consulte seu médico.
Sim
Teve relação sexual na semana anterior do
esquecimento da tomada da drágea.
- tome a drágea esquecida;
- utilize métodos contraceptivos
adicionais durante 7 dias;
- continue tomando todas as drágeas da
cartela até finalizá-la.
cartela até finalizá-la;
- inicie a próxima cartela sem fazer a
pausa de 7 dias.
ou
- pare de tomar as drágeas;
- faça uma pausa (não mais que 7 dias,
incluindo o dia do esquecimento);
- inicie uma nova cartela.
1 drágea esquecida (mais de
12 horas após o horário de
tomada habitual).
Semana 2
Semana 3
Semana 1
Não
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“Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico ou
cirurgião-dentista.”
Como ocorre com todo medicamento, podem surgir reações desagradáveis com o uso
de Microvlar.
Reações graves
As reações graves associadas ao uso do contraceptivo, assim como os sintomas
relacionados, estão descritos nos itens “O que devo saber antes de usar este
medicamento?”, “Contraceptivos e a trombose” e “Contraceptivos e o câncer”. Leia
estes itens com atenção e não deixe de conversar com o seu médico em caso de
dúvidas, ou imediatamente quando achar apropriado.
Outras possíveis reações
As seguintes reações têm sido observadas em usuárias de contraceptivos orais
combinados:
- Reações adversas comuns (entre 1 e 10 em cada 100 usuárias podem ser afetadas):
náuseas, dor abdominal, aumento de peso corporal, dor de cabeça, depressão ou
alterações de humor, dor nas mamas incluindo hipersensibilidade.
- Reações adversas incomuns (entre 1 e 10 em cada 1.000 usuárias podem ser
afetadas): vômitos, diarreia, retenção de líquido, enxaqueca, diminuição do desejo
sexual, aumento do tamanho das mamas, erupção cutânea, urticária.
- Reações adversas raras (entre 1 e 10 em cada 10.000 usuárias podem ser afetadas):
intolerância a lentes de contato, reações alérgicas (hipersensibilidade), diminuição
de peso corporal, aumento do desejo sexual, secreção vaginal, secreção nas mamas,
eritema nodoso ou multiforme (doenças de pele), distúrbios tromboembólicos
arteriais e venosos (formação de coágulos)*.
* Frequência estimada a partir de estudos epidemiológicos envolvendo um grupo de
usuárias de contraceptivos orais combinados. Os termos “distúrbios
tromboembólicos arteriais e venosos” abrangem: qualquer bloqueio ou coágulo em
uma veia periférica profunda, coágulos que percorrem o sistema venoso do sangue
(p.ex., no pulmão é conhecido como embolia pulmonar ou como infarto pulmonar),
ataque cardíaco causado por coágulos, derrame causado por um bloqueio do
fornecimento de sangue para o cérebro ou no cérebro.
Descrição das reações adversas selecionadas:
As reações adversas com frequência muito baixa ou com início tardio dos sintomas
relatadas no grupo de usuárias de contraceptivo oral combinado estão listadas
abaixo, veja também itens “Quando não devo usar este medicamento?” e “O que
devo saber antes de usar este medicamento?”.
Contraceptivos e o câncer:
- A frequência de diagnósticos de câncer de mama é ligeiramente maior em usuárias
de CO. Como o câncer de mama é raro em mulheres abaixo de 40 anos, o aumento
do risco é pequeno em relação ao risco geral de câncer de mama. A causalidade com
uso de COC é desconhecida;
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- Tumores no fígado (benigno e maligno).
Outras condições:
- mulheres com hipertrigliceridemia (aumento de gordura no sangue resultando em
um risco aumentado de pancreatite em usuárias de COCs);
- hipertensão;
- ocorrência ou piora de condições para as quais a associação com o uso de COC não
é conclusiva: icterícia (pigmentação amarelada da pele) e/ou prurido relacionado à
colestase (fluxo biliar bloqueado); formação de cálculos biliares; uma condição
metabólica chamada de porfiria, lúpus eritematoso sistêmico (uma doença crônica
autoimune); síndrome hemolítico-urêmica (alteração da coagulação sanguínea);
uma condição neurológica chamada Coreia de Sydenham; herpes gestacional (um
tipo de condição de pele que ocorre durante a gravidez); perda de audição
relacionada à otosclerose;
- em mulheres com angioedema hereditário (caracterizado por inchaço repentino,
por exemplo, dos olhos, boca, garganta, etc), estrogênios exógenos podem induzir ou
intensificar sintomas de angioedema;
- distúrbios das funções do fígado;
- alterações na tolerância à glicose ou efeitos sobre a resistência periférica à insulina;
- doença de Crohn, colite ulcerativa;
- cloasma (pigmentação marrom-amarelada da pele, especialmente a do rosto).
Interações:
O uso de alguns medicamentos pode afetar a ação dos contraceptivos orais,
reduzindo a eficácia destes produtos ou pode causar sangramentos inesperados (p.
ex., medicamentos que contenham Erva de São João ou medicamentos usados para o
tratamento da epilepsia, da tuberculose, da AIDS e de outras infecções), veja item
“Microvlar e outros medicamentos”.
“Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de
reações indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através
do seu serviço de atendimento.”
Em especial se essas reações forem graves ou persistentes, ou se houver mudança no
seu estado de saúde que possa estar relacionada ao uso de Microvlar.