Bula do Minesse produzido pelo laboratorio Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
MINESSE®
Wyeth Indústria Farmacêutica Ltda.
Comprimidos Revestidos
0,060 mg de gestodeno e 0,015 mg de etinilestradiol
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19-Mar-2014 CONFIDENCIAL
TEXTO DE BULA DE MINESSE®
(gestodeno, etinilestradiol)
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
Minesse®
gestodeno, etinilestradiol
APRESENTAÇÃO:
cartucho contendo 1 blister com 24 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO:
Princípios ativos: gestodeno, etinilestradiol
Cada comprimido revestido de Minesse®
contém: 0,060 mg de gestodeno e 0,015 mg de etinilestradiol
Excipientes: lactose, celulose microcristalina, estearato de magnésio, polacrilina potássica, corante opadry
amarelo, macrogol e cera E pharma.
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II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
Minesse®
está indicado como contraceptivo oral. Embora tendo eficácia bem estabelecida, há casos de gravidez
em mulheres utilizando contraceptivos orais.
Os seguintes benefícios à saúde relacionados ao uso de contraceptivos orais combinados são confirmados pelos
estudos epidemiológicos com formulações de contraceptivos orais combinados utilizando amplamente doses
maiores que 35 g de etinilestradiol ou 50 g de mestranol:
Efeitos sobre a menstruação: melhora da regularidade do ciclo menstrual; diminuição da perda de sangue e da
incidência de anemia ferropriva; diminuição da incidência de dismenorréia.
Efeitos relacionados à inibição da ovulação: diminuição da incidência de cistos ovarianos funcionais; diminuição
da incidência de gravidez ectópica.
Outros benefícios não-contraceptivos: diminuição da incidência de fibroadenomas e de doença fibrocística da
mama; diminuição da incidência de doença inflamatória pélvica aguda; diminuição da incidência de câncer
endometrial; diminuição da incidência de câncer de ovário; diminuição da gravidade de acne.
Minesse®
é um contraceptivo oral que combina o componente estrogênico etinilestradiol e o componente
progestogênico gestodeno.
Farmacologia Clínica
Os contraceptivos orais combinados agem por supressão das gonadotrofinas. Embora o resultado primário dessa
ação seja a inibição da ovulação, outras alterações incluem mudanças no muco cervical (que aumenta a
dificuldade de entrada do esperma no útero) e no endométrio (que reduz a probabilidade de implantação).
Quando corretamente e constantemente ingeridos, a taxa provável de falha dos contraceptivos orais combinados
é de 0,1% por ano, entretanto, a taxa de falha durante uso típico é de 5% por ano para todos os tipos de
contraceptivos orais. A eficácia da maioria dos métodos de contracepção depende da precisão com que eles são
usados. A falha do método é mais comum se ocorrer esquecimento da tomada de um ou mais comprimidos do
contraceptivo.
Farmacocinética
O gestodeno é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Não sofre metabolização de primeira
passagem e está quase que completamente biodisponível após administração oral. No plasma, gestodeno liga-se
amplamente às globulinas fixadoras dos hormônios sexuais (SHBG). Durante administrações repetidas, um
acúmulo de gestodeno pode ser visto no plasma, com a fase de equilíbrio observada durante a segunda metade de
um ciclo de tratamento. Entretanto, somente uma pequena fração (< 1%) do gestodeno total está presente na
forma livre.
O gestodeno é completamente metabolizado por redução do grupo 3-ceto e da dupla ligação delta-4, e por
inúmeras hidroxilações. Nenhum metabólito farmacologicamente ativo do gestodeno é conhecido. Os
metabólitos do gestodeno são excretados na urina (50%) e nas fezes (33%) com uma meia-vida de eliminação de
aproximadamente um dia.
O etinilestradiol é rápida e completamente absorvido pelo trato gastrintestinal. Sofre intensa metabolização de
primeira passagem hepática. A biodisponibilidade média está em torno de 45% com significante variação
individual. O etinilestradiol liga-se fortemente a albumina e induz um aumento na concentração plasmática de
SHBG. Após repetidas administrações por via oral, a concentração sanguínea de etinilestradiol aumenta em torno
de 30-50%, atingindo a fase de equilíbrio durante a segunda metade de cada ciclo de tratamento.
Após administração oral única, os níveis plasmáticos máximos de etinilestradiol são alcançados dentro de 1-2
horas. A curva de disposição mostra duas fases com meias-vidas de 1-3 horas e 10-14 horas aproximadamente.
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O etinilestradiol é primariamente metabolizado por hidroxilação aromática, mas uma grande variedade de
metabólitos hidroxilados e metilados são formados, estando presentes como metabólitos livres ou conjugados
com glicuronídeos e sulfatos. Os metabólitos de etinilestradiol não são farmacologicamente ativos. O
etinilestradiol conjugado é excretado pela bile e sujeito a recirculação êntero-hepática. A meia-vida de
eliminação de etinilestradiol é de aproximadamente 10 horas. Cerca de 40% da droga é excretada na urina e 60%
eliminada nas fezes.
Os contraceptivos orais combinados não devem ser utilizados por mulheres que apresentem qualquer uma das
seguintes condições: trombose venosa profunda (história anterior ou atual), tromboembolismo (história anterior
ou atual), doença vascular cerebral ou coronariana arterial, valvulopatias trombogênicas, distúrbios
trombogênicos, trombofilias hereditárias ou adquiridas, cefaléia com sintomas neurológicos focais tais como
aura, diabetes com envolvimento vascular, hipertensão não-controlada, carcinoma da mama conhecido ou
suspeito ou outra neoplasia estrogênio-dependente conhecida ou suspeita, adenomas ou carcinomas hepáticos, ou
doença hepática ativa, desde que a função hepática não tenha retornado ao normal, sangramento vaginal de
etiologia a esclarecer, pancreatite associada a hipertrigliceridemia severa (historia anterior ou atual) gravidez
confirmada ou suspeita, hipersensibilidade a qualquer um dos componentes de Minesse®
Gravidez - categoria de risco X
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o
tratamento.
PRECAUÇÕES
1. Exame físico e acompanhamento
Antes do início do uso de contraceptivos orais combinados, deve ser realizado minucioso histórico individual,
histórico familiar e exame físico incluindo determinação da pressão arterial. Exames das mamas, fígado,
extremidades e órgãos pélvicos também devem ser conduzidos. O Papanicolau deve ser realizado se a paciente
for sexualmente ativa ou se for indicado de alguma outra maneira.
Esses exames clínicos devem ser repetidos pelo menos anualmente durante o uso de contraceptivos orais
combinados.
O primeiro retorno deve ocorrer 3 meses após o contraceptivo oral combinado ser prescrito. A cada consulta
anual, os exames devem incluir os procedimentos realizados na consulta inicial, como descrito anteriormente.
2. Efeitos sobre os carboidratos e lipídios
Relatou-se intolerância à glicose em usuárias de contraceptivos orais combinados. Por isso, pacientes com
intolerância à glicose ou diabetes mellitus devem ser acompanhadas criteriosamente enquanto estiverem
recebendo contraceptivos orais combinados. (veja Contraindicações)
Uma pequena parcela das usuárias de contraceptivos orais combinados pode apresentar alterações lipídicas
adversas. Métodos de controle da natalidade não-hormonais devem ser considerados em mulheres com
dislipidemias não-controladas. Hipertrigliceridemia persistente pode ocorrer em uma pequena parcela das
usuárias de contraceptivos orais combinados. Elevações de triglicérides plasmáticos em usuárias de
contraceptivos orais combinados podem resultar em pancreatite e outras complicações.
Relatou-se aumento dos níveis séricos de lipoproteínas de alta densidade (HDL-colesterol) com o uso de
estrogênios, enquanto que com progestogênios relatou-se diminuição dos níveis. Alguns progestogênios podem
aumentar os níveis de lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e tornar o controle das hiperlipidemias mais
difícil. O efeito resultante de um contraceptivo oral combinado depende do equilíbrio atingido entre as doses de
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estrogênio e progestogênio e da natureza e quantidade absoluta dos progestogênios utilizados no contraceptivo.
A dose dos dois hormônios deve ser levada em consideração na escolha de um contraceptivo oral combinado.
Mulheres em tratamento para hiperlipidemias devem ser rigorosamente monitoradas se optarem pelo uso de
contraceptivos orais combinados.
3. Função hepática
Pode haver necessidade de descontinuação do uso de contraceptivos orais combinados na presença de disfunção
hepática aguda ou crônica até que a função hepática volte ao normal. Os hormônios esteroidais podem ser pouco
metabolizados em pacientes com comprometimento da função hepática.
3. Sangramento genital
Algumas mulheres podem não apresentar hemorragia por supressão durante o intervalo sem comprimidos. Se o
contraceptivo oral combinado não foi utilizado de acordo com as orientações antes da ausência da primeira
hemorragia por supressão ou se não ocorrerem duas hemorragias por supressão consecutivas, deve-se
interromper o uso e utilizar um método não-hormonal de controle da natalidade até que a possibilidade de
gravidez seja excluída.
Pode ocorrer sangramento de escape e spotting em mulheres em tratamento com contraceptivos orais
combinados, sobretudo nos primeiros três meses de uso. O tipo e a dose do progestogênio podem ser
importantes. Se esse tipo de sangramento persistir ou recorrer, as causas não-hormonais devem ser consideradas
e podem ser indicadas condutas diagnósticas adequadas para excluir a possibilidade de gravidez, infecção,
malignidades ou outras condições. Se essas condições forem excluídas, o uso contínuo de contraceptivo oral
combinado ou a mudança para outra formulação podem resolver o problema.
Algumas mulheres podem apresentar amenorréia pós-pílula (possivelmente com anovulação) ou oligomenorréia,
particularmente quando essas condições são preexistentes.
4. Depressão
Mulheres utilizando contraceptivos orais combinados com história de depressão devem ser observadas
criteriosamente e o medicamento deve ser suspenso se a depressão reaparecer em grau severo. As pacientes que
ficarem significantemente deprimidas durante o tratamento com contraceptivos orais combinados devem
interromper o uso do medicamento e utilizar um método contraceptivo alternativo, na tentativa de determinar se
o sintoma está relacionado ao medicamento.
5. Outras
As pacientes devem ser informadas que este produto não protege contra infecção por HIV (AIDS) ou outras
doenças sexualmente transmissíveis.
Diarréia e/ou vômitos podem reduzir a absorção do hormônio, resultando na diminuição das concentrações
séricas (ver Orientação em caso de vômitos e/ ou diarréia e Interações Medicamentosas).
Gravidez
Se ocorrer gravidez durante o tratamento com contraceptivo oral combinado, as próximas administrações devem
ser interrompidas. Não há evidências conclusivas de que o estrogênio e o progestogênio contidos no
contraceptivo oral combinado prejudicarão o desenvolvimento do bebê se houver concepção acidental durante
seu uso. (ver Contraindicações).
Lactação
Pequenas quantidades de contraceptivos esteroidais e/ou metabólitos foram identificados no leite materno e
poucos efeitos adversos foram relatados em lactentes, incluindo icterícia e aumento das mamas. A lactação pode
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ser afetada pelos contraceptivos orais combinados, pois contraceptivos orais combinados podem reduzir a
quantidade e alterar a composição do leite materno. Em geral, não deve ser recomendado o uso de contraceptivos
orais combinados até que a lactante tenha deixado totalmente de amamentar a criança (ver Advertências).
ADVERTÊNCIAS
Fumar aumenta o risco de efeitos colaterais cardiovasculares sérios decorrentes do uso de contraceptivos
orais combinados. Este risco aumenta com a idade e com o consumo intenso (em estudos epidemiológicos,
fumar 15 ou mais cigarros por dia foi associado a risco significantemente maior) e é bastante acentuado
em mulheres com mais de 35 anos de idade. Mulheres que tomam contraceptivos orais combinados devem
ser firmemente aconselhadas a não fumar.
As informações contidas nesta bula baseiam-se, principalmente, em estudos realizados em mulheres que
utilizaram contraceptivos orais combinados com doses de estrogênios e progestogênios maiores do que as dos
contraceptivos orais combinados comumente utilizados hoje em dia.
1. Tromboembolismo e trombose venosa e arterial
O uso de contraceptivos orais combinados está associado a aumento do risco de eventos tromboembólicos e
trombóticos venosos e arteriais.
A redução da exposição a estrogênios e progestogênios está em conformidade com os bons princípios da
terapêutica. Para qualquer combinação específica de estrogênio/progestogênio, a posologia prescrita deve ser a
que contenha a menor quantidade de estrogênio e progestogênio compatível com um baixo índice de falhas e
com as necessidades individuais de cada paciente.
A introdução do tratamento com contraceptivos orais combinados em novas usuárias deve ser feita com
formulações com menos de 50 g de estrogênio.
Tromboembolismo e trombose venosa
O uso de contraceptivos orais combinados aumenta o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos.
Entre os eventos relatados estão trombose venosa profunda e embolia pulmonar.
O uso de qualquer contraceptivo oral combinado apresenta risco aumentado de eventos tromboembólicos e
trombóticos venosos em comparação a não-usuárias. O aumento do risco é maior durante o primeiro ano em que
uma mulher usa um contraceptivo oral combinado. Esse risco aumentado é menor do que o risco de eventos
tromboembólicos e trombóticos venosos associado à gravidez, estimado em 60 casos por 100.000 mulheres-anos.
O tromboembolismo venoso é fatal em 1 a 2% dos casos.
Estudos epidemiológicos têm demonstrado que a incidência de tromboembolismo venoso em usuárias de
contraceptivos orais de estrogênio de baixa concentração (<50mcg etinilestradiol) varia cerca de 20 a 40 casos
por 100.000 mulheres/ano; esta estimativa de risco varia de acordo com o progestogênio. Isso se compara com 5
a 10 casos por 100,000 mulheres/ano não usuárias.
Vários estudos epidemiológicos tem demonstrado que mulheres que usam contraceptivos orais combinados que
contém etinilestradiol (particularmente 30g) e progestogenio como gestodeno, estão sob risco aumentado de
eventos tromboembólicos e trombóticos venosos em comparação às mulheres que usam contraceptivos orais
combinados contendo menos de 50 g de etinilestradiol e o progestogênio levonorgestrel. Entretanto, dados de
outros estudos não demonstraram este risco aumentado.
Para contraceptivos orais combinados contendo gestodeno e 15 g de etinilestradiol, como Minesse® não há
dados sobre o risco comparativo de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos.
Para contraceptivos orais combinados contendo 30 g de etinilestradiol combinado a desogestrel ou gestodeno
em comparação aos que contêm menos de 50 g de etinilestradiol e levonorgestrel, estimou-se que o risco
relativo global de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos varia entre 1,5 e 2,0. A incidência de eventos
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tromboembólicos e trombóticos venosos para contraceptivos orais combinados contendo gestodeno com menos
de 50 g de etinilestradiol é de aproximadamente 20 casos por 100.000 mulheres-ano. Para contraceptivos orais
combinados contendo 30 g de etinilestradiol combinado a desogestrel ou gestodeno, a incidência é de
aproximadamente 30-40 casos por 100.000 mulheres-ano, ou seja, 10-20 casos adicionais por 100.000 mulheres-
ano.
Todas essas informações devem ser levadas em consideração ao prescrever este contraceptivo oral combinado e
ao aconselhar uma paciente na escolha do(s) método(s) contraceptivo(s).
O risco de eventos tromboembólicos e trombóticos venosos é ainda maior em mulheres com condições
predisponentes para tromboembolismo e trombose venosos. Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos
orais combinados nesses casos.
A seguir, exemplos de condições predisponentes para tromboembolismo e trombose venosos:
obesidade
cirurgia ou trauma com maior risco de trombose
parto recente ou aborto no segundo trimestre
imobilização prolongada
idade avançada
Outros fatores de risco, que representam contraindicações para o uso de contraceptivos orais combinados estão
apresentados no item Contraindicações.
Relatou-se aumento de 2 a 4 vezes do risco relativo de complicações tromboembólicas pós-operatórias com o
uso de contraceptivos orais combinados. O risco relativo de trombose venosa em mulheres predispostas é 2 vezes
maior do que nas que não apresentam essas condições. Se possível, os contraceptivos orais combinados devem
ser descontinuados:
nas 4 semanas anteriores e nas 2 semanas posteriores a cirurgia eletiva associada a aumento do risco de
trombose e
durante imobilização prolongada.
Como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo, o tratamento com
contraceptivos orais combinados não deve começar antes do 28o
dia após o parto ou aborto no segundo trimestre.
Tromboembolismo e trombose arterial
O uso de contraceptivos orais combinados aumenta o risco de eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais.
Entre os eventos relatados estão infarto do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais (AVC isquêmicos e
hemorrágicos, ataque isquêmico transitório). Para informações sobre trombose vascular retiniana ver item 2.
Lesões oculares.
O risco de eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais é ainda maior em mulheres com fatores de risco
subjacentes.
Deve-se ter cuidado ao prescrever contraceptivos orais combinados para mulheres com fatores de risco para
eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais.
A seguir, exemplos de fatores de risco para eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais: fumo, hipertensão,
hiperlipidemias, obesidade, idade avançada.
O risco de acidente vascular cerebral pode ser maior em usuárias de contraceptivo oral combinado que sofrem de
enxaqueca (particularmente enxaqueca com aura).
2. Lesões oculares
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Houve relatos de casos de trombose vascular retiniana com o uso de contraceptivos orais combinados, que
podem resultar em perda total ou parcial da visão. Se houver sinais ou sintomas de alterações visuais, início de
proptose ou diplopia, papiledema ou lesões vasculares retinianas, deve-se interromper o uso dos contraceptivos
orais combinados e avaliar imediatamente a causa.
3. Pressão arterial
Relatou-se aumento da pressão arterial em mulheres em tratamento com contraceptivos orais combinados.
Em mulheres com hipertensão, histórico de hipertensão ou doenças relacionadas à hipertensão (incluindo
algumas doenças renais), pode ser preferível utilizar outro método de controle da natalidade. Se pacientes
hipertensas escolherem o tratamento com contraceptivos orais combinados, devem ser monitoradas
rigorosamente, se ocorrer aumento significativo da pressão arterial, deve-se interromper o uso do contraceptivo
oral combinado.
Na maioria das pacientes, a pressão arterial volta ao valor basal com a interrupção da administração do
contraceptivo oral combinado e, aparentemente, não há diferença na ocorrência de hipertensão entre mulheres
que já usaram e as que nunca tomaram contraceptivos orais combinados.
O uso de contraceptivo oral combinado é contraindicado em mulheres com hipertensão não-controlada (ver
Contraindicações).
4. Carcinoma dos órgãos reprodutores
Carcinoma Cervical
O fator de risco mais importante para o câncer cervical é a persistente infecção por papiloma vírus humano.
Alguns estudos sugerem que o uso de contraceptivo oral combinado pode estar associado a aumento do risco de
neoplasia cervical intra-epitelial ou câncer cervical invasivo em algumas populações de mulheres. No entanto,
ainda há controvérsia sobre o grau em que essas descobertas podem estar relacionadas a diferenças de
comportamento sexual e outros fatores. Nos casos de sangramento genital anormal não-diagnosticado, estão
indicadas medidas diagnósticas adequadas.
Câncer de mama
Os fatores de risco estabelecidos para o desenvolvimento do câncer de mama incluem aumento da idade,
histórico familiar, obesidade, nuliparidade e idade tardia para a primeira gravidez.
Uma metanálise de 54 estudos epidemiológicos relatou que o risco relativo (RR = 1,24) de diagnóstico de câncer
de mama foi ligeiramente maior em mulheres que utilizaram contraceptivos orais combinados do que nas que
nunca utilizaram. O aumento do risco desaparece gradualmente no transcorrer de 10 anos após a interrupção do
uso de contraceptivos orais combinados. Esses estudos não forneceram evidências de relação causal. O padrão
observado de aumento do risco de diagnóstico de câncer de mama pode ser consequência da detecção mais
precoce desse câncer em usuárias de contraceptivos orais combinados (devido à monitorização clínica mais
regular), dos efeitos biológicos dos contraceptivos orais combinados ou da combinação de ambos. Como o
câncer de mama é raro em mulheres com menos de 40 anos, o número excedente de diagnósticos de câncer de
mama em usuárias de contraceptivos orais combinados atuais e recentes foi pequeno em relação ao risco de
câncer de mama ao longo da vida. O câncer de mama diagnosticado em mulheres que já utilizaram
contraceptivos orais combinados tende a ser menos avançado clinicamente que o diagnosticado em mulheres que
nunca os utilizaram.
5. Neoplasia hepática/doença hepática
Os adenomas hepáticos, em casos muito raros, e os carcinomas hepatocelulares, em casos extremamente raros,
podem estar associados ao uso de contraceptivo oral combinado. Aparentemente, o risco aumenta com o tempo
de uso do contraceptivo oral combinado. A ruptura dos adenomas hepáticos pode causar morte por hemorragia
intra-abdominal. Mulheres com história de colestase relacionada ao contraceptivo oral combinado e as que
desenvolveram colestase durante a gravidez são mais propensas a apresentar colestase com o uso de
contraceptivo oral combinado. Essas pacientes que usam contraceptivo oral combinado devem ser rigorosamente
monitoradas, e o uso de contraceptivo oral combinado deve ser interrompido se colestase recorrer.
Foi relatada lesão hepatocelular com o uso de contraceptivos orais combinados. A identificação precoce da lesão
hepatocelular associada ao uso de contraceptivo oral combinado pode reduzir a gravidade da hepatotoxicidade
quando o contraceptivo oral combinado é descontinuado. Se a lesão hepatocelular for diagnosticada, a paciente
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deve interromper o uso do contraceptivo oral combinado, utilizar um método de controle da natalidade não-
hormonal e consultar seu médico.
Distúrbios agudos ou crônicos da função hepática podem necessitar de descontinuação do uso de contraceptivos
orais combinados até que a função hepática retorne ao normal.
6. Enxaqueca/Cefaléia
Início ou exacerbação de enxaqueca ou desenvolvimento de cefaléia com padrão novo que seja recorrente,
persistente ou grave exige a descontinuação do contraceptivo oral combinado e a avaliação da causa.
7. Imune
Angioedema
Os estrogênios exógenos podem induzir ou exacerbar os sintomas de angioedema, particularmente em mulheres
com angioedema hereditário.
Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de
Diabetes.
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
INTERAÇÃO COM EXAMES LABORATORIAIS
O uso de contraceptivos orais combinados pode causar algumas alterações fisiológicas que podem refletir nos
resultados de alguns exames laboratoriais, incluindo:
parâmetros bioquímicos da função hepática (incluindo a diminuição da bilirrubina e da fosfatase alcalina),
função tireoidiana (aumento dos níveis totais de T3 e T4 devido ao aumento da TBG [globulina de ligação à
tiroxina], diminuição da captação de T3 livre), função adrenal (aumento do cortisol plasmático, aumento da
globulina de ligação a cortisol, diminuição do sulfato de deidroepiandrosterona [DHEAS]) e função renal
(aumento da creatinina plasmática e depuração de creatinina)
níveis plasmáticos de proteínas (carreadoras), como globulina de ligação a corticosteróide e frações
lipídicas/lipoprotéicas
parâmetros do metabolismo de carboidratos
parâmetros de coagulação e fibrinólise
diminuição dos níveis séricos de folato
USO GERIÁTICO
Minesse®
Interações entre etinilestradiol e outras substâncias podem diminuir ou aumentar as concentrações séricas de
etinilestradiol.
Concentrações séricas mais baixas de etinilestradiol podem causar maior incidência de sangramento de escape e
irregularidades menstruais e, possivelmente, podem reduzir a eficácia do contraceptivo oral combinado.
Durante o uso concomitante de produtos com etinilestradiol e substâncias que podem diminuir as concentrações
séricas de etinilestradiol, recomenda-se que um método anticoncepcional não-hormonal (como preservativos e
espermicida) seja utilizado além da ingestão regular de Minesse®
. No caso de uso prolongado dessas substâncias,
os contraceptivos orais combinados não devem ser considerados os contraceptivos primários.
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Após a descontinuação das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol,
recomenda-se o uso de um método anticoncepcional não-hormonal por, no mínimo, 7 dias. Aconselha-se o uso
prolongado do método alternativo após a descontinuação das substâncias que resultaram na indução das enzimas
microssomais hepáticas, levando a uma diminuição das concentrações séricas de etinilestradiol. Às vezes, pode
levar várias semanas até a indução enzimática desaparecer completamente, dependendo da dose, duração do uso
e taxa de eliminação da substância indutora.
A seguir, alguns exemplos das substâncias que podem diminuir as concentrações séricas de etinilestradiol:
Qualquer substância que reduza o tempo do trânsito gastrintestinal e, portanto, a absorção do etinilestradiol.
Substâncias indutoras das enzimas microssomais hepáticas, como rifampicina, rifabutina, barbitúricos,
primidona, fenilbutazona, fenitoína, dexametasona, griseofulvina, topiramato, alguns inibidores de protease,
modafinil.
Hypericum perforatum, também conhecido como erva de São João, e ritonavir* (possivelmente por indução
das enzimas microssomais hepáticas).
Alguns antibióticos (por exemplo, ampicilina e outras penicilinas, tetraciclinas), por diminuição da
circulação êntero-hepática de estrogênios.
A seguir, alguns exemplos de substâncias que podem aumentar as concentrações séricas de etinilestradiol:
atorvastatina.
Inibidores competitivos de sulfatações na parede gastrintestinal, como o ácido ascórbico (vitamina C) e o
paracetamol (acetaminofeno).
Substâncias que inibem as isoenzimas 3A4 do citocromo P450, como indinavir, fluconazol e
troleandomicina.
A troleandomicina pode aumentar o risco de colestase intra-hepática durante a administração concomitante com
contraceptivos orais combinados.
*Embora o ritonavir seja um inibidor do citocromo P450 3A4, demonstrou-se que esse tratamento diminui as
concentrações séricas de etinilestradiol (vide acima).
O etinilestradiol pode interferir no metabolismo de outros fármacos por inibição das enzimas microssomais
hepáticas ou indução da conjugação hepática do fármaco, sobretudo a glicuronização. Conseqüentemente, as
concentrações plasmáticas e teciduais podem aumentar (p. ex., ciclosporina, teofilina, corticosteróides) ou
diminuir (p. ex., lamotrigina).
Em pacientes tratados com a flunarizina, relatou-se que o uso de contraceptivos orais aumenta o risco de
galactorréia.
As bulas dos medicamentos concomitantes devem ser consultadas para identificar possíveis interações.
Minesse®
comprimidos deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C),
Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da sua data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
comprimidos se apresenta como comprimidos revestidos redondos, de cor amarelo pálido, com as
faces convexas, gravados com “60” de um lado e “15” de outro.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
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O blister de Minesse®
contém 24 comprimidos ativos. Os comprimidos devem ser tomados seguindo a direção das
setas marcadas no blister todos os dias e aproximadamente no mesmo horário. Tomar um comprimido por dia por 24
dias consecutivos, seguido de um intervalo de 4 dias sem a ingestão de comprimidos. A embalagem seguinte deve ser
iniciada após o intervalo de 4 dias sem a ingestão de comprimidos. Após 2-3 dias do último comprimido ter sido
tomado, inicia-se, em geral, hemorragia por supressão que pode não cessar antes do início da embalagem
seguinte.
Como começar a tomar Minesse®
Sem uso anterior de contraceptivo hormonal no mês anterior: o primeiro comprimido de Minesse®
deve ser
tomado no 1o
dia do ciclo natural (ou seja, o primeiro dia de sangramento menstrual). Pode-se iniciar o
tratamento com Minesse®
entre o 2o
e o 7o
dia do ciclo menstrual, mas recomenda-se a utilização de método
contraceptivo não-hormonal (como preservativo e espermicida) nos primeiros 7 dias de administração de
Minesse®
.
Quando se passa a usar Minesse®
no lugar de outro contraceptivo oral: preferencialmente, deve-se começar a
tomar Minesse®
no dia seguinte ao último comprimido ativo do contraceptivo oral combinado anterior ter sido
ingerido mas não mais tarde do que no dia após o intervalo sem comprimidos ou após a ingestão do último
comprimido inativo do contraceptivo oral combinado anterior.
no lugar de outro método contraceptivo com apenas progestogênio, mini-
pílulas, implante, dispositivos intrauterinos [DIU], injetáveis): pode-se interromper o uso da mini-pílula em
qualquer dia e deve-se começar a tomar Minesse®
no dia seguinte. Deve-se iniciar o uso de Minesse®
no mesmo
dia da remoção do implante de progestogênio ou remoção do DIU. O uso de Minesse®
deve ser iniciado na data
em que a próxima injeção está programada.
Em cada uma dessas situações, a paciente deve ser orientada a utilizar outro método não-hormonal de
contracepção durante os 7 primeiros dias de administração de Minesse®
Após aborto no primeiro trimestre: pode-se começar a tomar Minesse® imediatamente. Não são necessários
outros métodos contraceptivos.
Pós parto: como o pós-parto imediato está associado a aumento do risco de tromboembolismo, o tratamento com
não deve começar antes do 28o
dia após o parto em mulheres não-lactantes ou após aborto no segundo
trimestre. Deve-se orientar a paciente a utilizar outro método não-hormonal de contracepção durante os 7
primeiros dias de administração de Minesse®
. Entretanto, se já tiver ocorrido relação sexual, a possibilidade de
gravidez antes do início da utilização Minesse®
deve ser descartada ou deve-se esperar pelo primeiro período
menstrual espontâneo (ver Precauções e Advertências).
Conduta para quando a paciente esquecer de tomar Minesse®
A proteção contraceptiva pode ser reduzida se a paciente esquecer de tomar algum comprimido de Minesse® e,
particularmente, se o esquecimento ultrapassar o intervalo livre sem comprimidos. Recomenda-se consultar seu
médico.
Se a paciente esquecer de tomar um comprimido de Minesse®
e lembrar dentro de até 12 horas da dose
usual, deve-se ingeri-lo tão logo se lembre. Os comprimidos seguintes devem ser tomados no horário
habitual
e lembrar mais de 12 horas após a dose usual
ou se tiverem sido esquecidos dois ou mais comprimidos, a proteção contraceptiva pode estar reduzida. O
último comprimido esquecido deve ser tomado tão logo se lembre, o que pode resultar na tomada de dois
comprimidos de uma única vez. Os comprimidos seguintes devem ser ingeridos no horário habitual. Um
método contraceptivo não-hormonal deve ser usado nos próximos 7 dias.
Se a paciente tomar o último comprimido ativo antes do fim do intervalo de 7 dias durante o qual o uso de
um método contraceptivo não-hormonal é necessário, a próxima embalagem deve ser iniciada
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imediatamente; não deve haver intervalo sem comprimidos entre as embalagens. Isto previne um intervalo
prolongado entre os comprimidos, reduzindo, portanto, o risco de uma ovulação de escape. É improvável
que ocorra hemorragia por supressão até que todos os comprimidos da nova embalagem sejam tomados,
embora a paciente possa apresentar spotting ou sangramento de escape nos dias em que estiver ingerindo os
comprimidos. Se a paciente não tiver hemorragia por supressão após a ingestão de todos os comprimidos da
nova embalagem, a possibilidade de gravidez deve ser descartada antes de se retomar a ingestão dos
comprimidos.
Orientação em caso de vômitos e/ou diarréia
No caso de vômito ou diarréia no período de 4 horas após a ingestão do comprimido, a absorção dos
comprimidos pode ser incompleta. Neste caso, as informações contidas no item Conduta para quando a paciente
esquecer de tomar Minesse®
são aplicáveis.
A paciente deve tomar um comprimido ativo adicional obtida de uma nova embalagem.
Proteção Contraceptiva Adicional:
Quando for necessária a utilização de proteção contraceptiva adicional, utilize métodos contraceptivos de barreira
(por exemplo: diafragma ou preservativo masculino). Não utilize os métodos da tabelinha ou da temperatura como
proteção contraceptiva adicional, pois os contraceptivos orais modificam as alterações menstruais cíclicas, tais como
as variações de temperatura e do muco cervical.
Este medicamneto não deve ser partido, aberto ou mastigado.
As reações adversas estão relacionadas na tabela de acordo com sua freqüência:
Muito Comum: > 10%
Comum: > 1% e < 10%
Incomum: > 0,1% e < 1%
Rara: > 0,01% e < 0,1%
Muito Rara: < 0,01%
O uso de contraceptivos orais combinados tem sido associado a aumento dos seguintes riscos:
:
Eventos tromboembólicos e trombóticos arteriais e venosos, incluindo infarto do miocárdio, acidente
vascular cerebral, ataque isquêmico transitório, trombose venosa e embolia pulmonar;
Neoplasias cervical intra-epitelial e câncer cervical;
Diagnostico de câncer de mama;
Tumores hepáticos benignos (p. ex., hiperplasia nodular focal, adenoma hepático).
Ver também Precauções e Advertências.
Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): cefaléia, incluindo
enxaqueca, sangramento de escape/spotting.,
Reação comum (ocorre ente 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): vaginite incluindo
candidíase; alterações de humor, incluindo depressão, alterações de libido, nervosismo, tontura, náuseas,
vômitos, dor abdominal, acne, dor, sensibilidade, aumento, secreção das mamas, dismenorréia, alteração do fluxo
menstrual, alteração da secreção e ectrópio cervical, amenorréia, retenção hídrica/edema, alterações de peso
(ganho ou perda).
Reação incomum (ocorre ente 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações de apetite
(aumento ou diminuição), cólicas abdominais, distensão, erupções cutâneas, cloasma /melasma, que pode
persistir; hirsutismo, alopecia, aumento da pressão arterial, alterações nos níveis séricos de lipídios, incluindo
hipertrigliceridemia.
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Reação rara (ocorre ente 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações
anafiláticas/anafilactóides, incluindo casos muito raros de urticária, angioedema e reações graves com sintomas
respiratórios e circulatórios, intolerância à glicose, intolerância a lentes de contato, icterícia colestática, eritema
nodoso, nódulos subcutâneos vermelhos e dolorosos), diminuição dos níveis séricos de folato***.
Reação muito rara (ocorre com menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): carcinomas
hepatocelulares, exacerbação do lúpus eritematoso sistêmico, exacerbação da porfiria, exacerbação da coréia,
neurite óptica*, trombose vascular retiniana, piora das varizes, pancreatite, colite isquêmica, doença biliar,
incluindo cálculos biliares, eritema multiforme, síndrome urêmica hemolítica.
Reações adversas cuja frequência é desconhecida: doença inflamatória intestinal (Doença de Crohn, colite
ulcerativa), lesão hepatocelular (p. ex., hepatite, função anormal do fígado).
* A neurite óptica pode resultar em perda parcial ou total da visão.
** Os contraceptivos orais combinados podem piorar doenças biliares preexistentes e podem acelerar o
desenvolvimento dessa doença em mulheres anteriormente assintomáticas.
*** Pode haver diminuição dos níveis séricos de folato com o tratamento com contraceptivo oral combinado.
Isso pode ser clinicamente significativo se a mulher engravidar logo após descontinuar os contraceptivos orais
combinados.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária
Estadual ou Municipal.