Bula do Mozobil produzido pelo laboratorio Genzyme do Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
MOZOBIL®
(plerixafor)
Genzyme do Brasil Ltda.
Solução injetável
20 mg/mL
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Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder sua leitura antes de utilizar o medicamento.
MOZOBIL
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plerixafor
APRESENTAÇÃO
Cartucho com 1 frasco-ampola com 1,2 mL de solução injetável contendo 20 mg/mL de plerixafor.
USO SUBCUTÂNEO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada frasco-ampola com 1,2 mL de solução injetável de MOZOBIL contém:
plerixafor.........................24 mg/1,2mL (20 mg/mL)
Excipientes: cloreto de sódio, água para injetáveis, ácido clorídrico e hidróxido de sódio, se necessário para ajuste de
pH, entre 6,0 e 7,5.
MOZOBIL é indicado, em combinação com o fator estimulante de colônia de granulócitos (G-CSF), para aumentar a
mobilização de células tronco hematopoiéticas (CTH) para o sangue periférico, para coleta e posterior transplante
autólogo em pacientes com linfoma não Hodgkin ou mieloma múltiplo (vide “POSOLOGIA”).
A eficácia e segurança do MOZOBIL em conjunto com G-CSF em pacientes com linfoma não Hodgkin e mieloma
múltiplo foram avaliadas em dois estudos de Fase 3 controlados com placebo (Estudos AMD3100-3101 e AMD3100-
3102). Os pacientes foram randomizados para receber MOZOBIL 0,24 mg/kg ou placebo a cada noite anterior a
aférese. Todos os pacientes receberam diariamente doses matinais de G-CSF 10 mcg/kg por 4 dias antes da primeira
dose de MOZOBIL ou placebo e a cada manhã anterior a aférese. O desfecho primário é a coleta de um número alvo de
células CD34+/kg dentro de um determinado número de dias de aférese. Duzentos e noventa e oito (298) pacientes com
linfoma não Hodgkin (LNH) foram incluídos nas análises de eficácia primária no estudo AMD3100-3101. A média de
idade foi de 55,1 anos (29-75) e 57,5 anos (22-75) nos grupos controlados com MOZOBIL e placebo, respectivamente,
e 92,6% (276/298) dos indivíduos eram caucasianos. Trezentos e dois (302) pacientes com Mieloma Múltiplo foram
incluídos nas análises de eficácia primária no estudo AMD3100-3102. A média de idade foi de 58,2 anos (28-75) e 58,5
anos (28-75) nos grupos controlados com MOZOBIL e placebo, respectivamente, e 81% (245/302) dos indivíduos
eram caucasianos.
No estudo AMD3100-3101, 59,3% dos pacientes com LNH (linfoma não Hodgkin) que receberam MOZOBIL e G-
CSF atingiram o desfecho primário da coleta de 5 X 106
células CD34+/Kg do sangue periférico em quatro ou menos
sessões de aférese, comparado com 19,6% dos pacientes que receberam placebo e G-CSF (p< 0,001). Os resultados
secundários de mobilização de células CD34+ foram compatíveis com o desfecho primário (Tabela 1).
Tabela 1: Resultados de Eficácia do Estudo AMD3100-3101 – Mobilização de células CD34+ em Pacientes com
LNH (linfoma não Hodgkin)
Desfecho de Eficácia
MOZOBIL e G-CSF
(n=150)
Placebo e G-CSF
(n=148)
Valor-pa
Pacientes que atingiram 5 X 106
células/kg
em ≤ 4 dias de aférese
89 (59,3%) 29 (19,6%) <0,001
Pacientes que atingiram 2 X 106
130 (86,7%) 70 (47,3%) <0,001
a
Valor-p calculado usando o teste do Qui-quadrado de Pearson
2
A mediana do número de dias para alcançar o desfecho primário de 5X 106
células CD34+/kg foi de 3 dias para o
grupo do MOZOBIL e não avaliável para o grupo do placebo (Figura 1).
Figura 1: Resultados de Eficácia do Estudo AMD3100-3101 – Dias de Aféreses Necessários para Coleta de 5 X
106
células/Kg em Pacientes com LNH a
(linfoma não Hodgkin)
Porcentual determinado pelo método Kaplan Meier; Valor-p calculado baseado no teste log-rank
No estudo AMD3100-3102, 71,6% dos pacientes com Mieloma Múltiplo que receberam MOZOBIL e G-CSF
alcançaram o desfecho primário de coleta de 6 X 106
células CD34+/Kg do sangue periférico em duas ou menos
sessões de aférese, comparado com 34,4% dos pacientes que foram mobilizados com placebo e G-CSF (p<0,001). Os
resultados secundários de mobilização de células CD34+ foram compatíveis com o desfecho primário (Tabela 2).
Tabela 2: Resultados de Eficácia do Estudo AMD3100-3102– Mobilização de células CD34+ em Pacientes com
MM (mieloma múltiplo)
(n=154)
Pacientes que atingiram 6 X 106
em ≤ 2 dias de aférese
106 (71,6%) 53 (34,4%) <0,001
3
112 (75,7%) 79 (51,3%) <0,001
141 (95,3%) 136 (88,3%) 0,031
Valor-p calculado usando a estatística de Cochran-Mantel-Haenszel impedido pela contagem basal de plaquetas
A mediana do número de dias para se alcançar o desfecho primário de 6 X 106
células CD34+/kg foi de 1 dia para o
grupo do MOZOBIL e de 4 dias para o grupo do placebo (Figura 2).
Figura 2: Resultados de Eficácia do Estudo AMD3100-3102 - Dias de Aféreses Necessários para Coleta de 6 X
células/kg em Pacientes com MM a
(mieloma múltiplo)
Porcentual determinado pelo método Kaplan Meier; Valor-p calculado baseado no teste log-rank estratificado pela
contagem basal de plaquetas
Para pacientes transplantados nos estudos de Fase 3, o tempo para o enxerto de neutrófilos e plaquetas e a durabilidade
do enxerto até 12 meses pós-transplante foi similar entre os grupos tratados com MOZOBIL e tratados com placebo. O
tempo médio para o enxerto de neutrófilos foi de 10 dias no estudo AMD3100-3101 e 11 dias no estudo AMD3100-
3102 (p = 0,360 e 0,690, respectivamente) e para o enxerto de plaquetas foi de 20 dias no estudo AMD3100-3101 e 18
dias no estudo AMD3100-3102 (p= 0,630 e 0,180, respectivamente). Nenhuma diferença na durabilidade do enxerto foi
observada entre os grupos com MOZOBIL e placebo no estudo AMD3100-3101 ou AMD3100-3102.
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A eficácia e segurança de MOZOBIL em conjunto com o G-CSF no linfoma não Hodgkin, doença de Hodgkin e
Mieloma Múltiplo também foram avaliadas em dois estudos auxiliares de Fase 2 (Estudos AMD3100-2101 e
AMD3100-2106). Nestes estudos, os pacientes com LNH, com doença de Hodgkin, ou com Mieloma Múltiplo
receberam MOZOBIL na dose de 0,24 mg/kg na noite ou na manhã anterior a aférese. Os pacientes receberam doses
diárias pela manhã de G-CSF de 10 mcg/kg por 4 dias antes da primeira dose de MOZOBIL e a cada manhã antes da
aférese. Os dados de mobilização e enxerto para esses estudos foram similares aos dados dos estudos da Fase 3.
Referências:
AMD3100-3101: Estudo multicêntrico, randomizado, duplo cego, controlado por placebo comparativo de AMD3100
(0,24 mg/Kg) mais G-CSF (10 μg/Kg) versus G-CSF (10 μg/Kg) mais placebo para mobilizar e coletar ≥ 5 × 106
CD34+ células/Kg em pacientes com linfoma não Hodgkin para transplante autólogo.
AMD3100-3102: Estudo multicêntrico, randomizado, duplo cego, controlado por placebo comparativo de AMD3100
(0,24 mg/Kg) mais G-CSF (10 μg/Kg) versus G-CSF (10 μg/Kg) mais placebo para mobilizar e coletar ≥ 6 × 106
CD34+ células/Kg em pacientes com mieloma múltiplo para transplante autólogo.
AMD3100-2101: Comparação do número de células CD34+ no sangue periférico coletada para transplante em
pacientes com mieloma múltiplo e linfoma não Hodgkin com o regime de mobilização de AMD3100 mais G-CSF ou
G-CSF sozinho e medida do sucesso de mobilização de células CD34+ mobilizadas por AMD3100 mais G-CSF em
pacientes com mieloma múltiplo e linfoma não Hodgkin.
AMD3100-2106: Tratamento com AMD3100 adicionado ao regime de mobilização de G-CSF para aumentar o número
de células do sangue periférico em pacientes com doença de Hodgkin.
Mecanismo de Ação:
O plerixafor é um antagonista seletivo do receptor CXCR4 de quimiocinas e inibe a ligação de seu ligante cognato, o
fator derivado de célula estromal-1α (SDF-1α), também conhecido como CXCL12.
O SDF-1α e o CXCR4 são reconhecidos por exercerem papéis reguladores chaves no trânsito e fixação de células-
tronco hematopoiéticas humanas (CTHs) na medula óssea. As células-tronco hematopoiéticas expressam o CXCR4 e
são conhecidas por migrarem para a medula óssea por um efeito de quimiotaxia do SDF-1α que é produzido localmente
pelas células estromais da medula óssea. Uma vez na medula óssea, os receptores das células-tronco hematopoiéticas
agem ajudando a “ancorar” essas células à matriz da medula óssea, seja diretamente via SDF-1α ou através da indução
de outras moléculas de adesão. A leucocitose induzida pelo plerixafor e as elevações nos níveis de células progenitoras
hematopoiéticas circulantes são consideradas resultantes da quebra da ligação do CXCR4 ao seu ligante cognato,
resultando no aparecimento tanto de células maduras quanto de células-tronco hematopoiéticas pluripotentes na
circulação sistêmica.
As células CD34+ mobilizadas por MOZOBIL são funcionais e capazes de enxerto com capacidade de reprodução e
repovoamento por longo prazo.
Propriedades farmacodinâmicas
O aumento na contagem de células CD34+ (células/mcL) no sangue periférico no dia da aférese foi avaliado em dois
estudos clínicos controlados por placebo em pacientes com linfoma não Hodgkin e mieloma múltiplo (AMD3100-3101
e AMD3100-3102, respectivamente). Os dados sobre os aumentos na contagem de células CD34+ no período de 24
horas, iniciando-se no dia antes da primeira aférese e finalizando na manhã seguinte bem antes da primeira aférese
estão resumidos na Tabela 3. Durante este período de 24 horas, uma dose única de MOZOBIL de 0,24 mg/kg ou de
placebo foi administrada 10 a 11 horas antes da aférese.
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Tabela 3: Aumento em Número de Vezes na Contagem de Células CD34+ Sanguíneas Periféricas Após a
Administração de MOZOBIL
Estudo
MOZOBIL e G-CSF (fator estimulante de
colônia de granulócitos) Placebo e G-CSF (fator estimulante de
colônia de granulócitos)
Aumento -Mediana
Aumento -Média
(DP)
AMD3100-3101 5,0 vezes 6,1 vezes (5.4) 1,4 vezes 1,9 vezes (1.5)
AMD3100-3102 4,8 vezes 6,4 vezes (6.8) 1,7 vezes 2,4 vezes (7.3)
Nos estudos de farmacodinâmica com MOZOBIL em voluntários saudáveis, o pico de mobilização de células CD34+
foi observado entre 6 e 9 horas após a administração. Nos estudos de farmacodinâmica com MOZOBIL em conjunto
com o G-CSF em voluntários saudáveis foi observada uma elevação sustentada na contagem de células CD34+ no
sangue periférico de 4 e 18 horas após a administração de MOZOBIL com um pico de resposta entre 10 e 14 horas.
Não há nenhuma indicação de efeito de prolongamento do intervalo QT/QTc de MOZOBIL em doses únicas de até
0,40 mg/kg. Em um estudo randomizado cruzado, duplo-cego, 48 indivíduos saudáveis receberam dose única
subcutânea de MOZOBIL (0,24 mg/kg e 0,40 mg/kg) e placebo. As concentrações máximas de 0,40 mg/kg de
MOZOBIL foram aproximadamente 1,8 vezes maiores que as concentrações máximas, após a dose única subcutânea de
0,24 mg/kg.
Propriedades farmacocinéticas
A farmacocinética de dose única do plerixafor 0,24 mg/kg foi avaliada em pacientes com linfoma não Hodgkin e
mieloma múltiplo após o pré-tratamento com G-CSF (10 mcg/kg uma vez ao dia por 4 dias consecutivos). O plerixafor
apresentou uma cinética linear na faixa de dosagem entre 0,040 mg/kg e 0,24 mg/kg. A farmacocinética de plerixafor
foi similar através de um estudo clínico em pacientes saudáveis que receberam somente plerixafor e em pacientes com
linfoma não Hodgkin e mieloma múltiplo que receberam plerixafor em combinação com G-CSF.
A análise farmacocinética da população mostrou um aumento da exposição ao plerixafor (AUC 0-24H) com o aumento
do peso dos pacientes. Há poucos dados com a dose de 0,24 mg/kg de plerixafor em pacientes com mais de 160 kg de
peso, dessa forma, a dose nestes pacientes deverá ser limitada a 160 kg, ou seja, doses de 40 mg/dia se CLCR
(clearance de creatinina) > 50 mL/mim e 27 mg/dia se CLCR ≤ 50 mL/min.
Absorção
O plerixafor é rapidamente absorvido após injeção subcutânea com pico de concentrações alcançados em
aproximadamente 30-60 minutos.
Distribuição
O plerixafor se liga moderadamente às proteínas plasmáticas humanas (até 58%). O volume de distribuição aparente de
plerixafor em humanos é de 0,3 L/kg demonstrando que o plerixafor é amplamente confinado, mas não limitado, ao
espaço fluido extravascular. Esta observação é considerada consistente com os resultados de estudos não clínicos de
distribuição conduzidos com 14
C-plerixafor. Estudos conduzidos em ratos indicam que plerixafor é rapidamente
distribuído na maioria dos tecidos, com exceção do cérebro, músculos, pâncreas, tecido adiposo renal, glândulas
salivares, medula espinhal e testículos. As maiores concentrações teciduais observadas foram em cartilagens, rins,
fígado e baço.
Metabolismo
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Plerixafor não é metabolizado in vitro usando microssomos hepáticos humanos ou hepatócitos humanos primários e
não apresenta atividade inibitória in vitro sobre as principais enzimas de metabolização de fármacos do sistema
CYP450 (1A2, 2A6, 2B6, 2C8, 2C9, 2C19, 2D6, 2E1 e 3A4/5). Em estudos in vitro com hepatócitos humanos,
plerixafor não induziu as enzimas CYP1A2, CYP2B6 e CYP3A4. Estes dados sugerem que o plerixafor possui um
potencial baixo de envolvimento em interações medicamentosas com fármacos dependentes do sistema P450.
Eliminação
A principal via de eliminação do plerixafor é urinária. Após a dose de 0,24 mg/kg em voluntários saudáveis com função
renal normal, aproximadamente 70% da dose foi excretada na urina em sua forma inalterada durante as primeiras 24
horas após a administração. A meia-vida plasmática é de 3 a 5 horas. O plerixafor não agiu como substrato ou inibidor
de glicoproteina P em estudos in vitro com modelos de célula MDCKII e MDCKII-MDR1.
Disfunção Renal
Após uma dose única de 0,24 mg/kg de MOZOBIL, o clearance de plerixafor foi reduzido em indivíduos com
diferentes graus de disfunção renal e foi positivamente correlacionado com o ClCr. Os valores médios da área sob a
curva AUC0-24 de plerixafor em indivíduos com insuficiência renal leve (ClCr 51-80 mL/min), moderada (ClCr 31-50
mL/min) e grave (ClCr ≤ 30 mL/min) foram de 5410, 6780 e 6990 ng x h/mL, respectivamente, os quais foram
maiores do que a exposição observada em indivíduos saudáveis com função renal normal (5070 ng x h/mL). O
comprometimento renal não teve efeito na Cmáx. (vide “POSOLOGIA”).
Sexo
A análise de farmacocinética na população mostrou que não há efeito do sexo sobre a farmacocinética de plerixafor.
Idade
A análise de farmacocinética na população mostrou que não há efeito da idade sobre a farmacocinética de plerixafor.
Etnia
A análise de farmacocinética na população mostrou que não há efeito da etnia sobre a farmacocinética de plerixafor.
MOZOBIL é contraindicado para pacientes que já demonstraram hipersensibilidade à plerixafor ou a qualquer um dos
componentes do medicamento.
Mobilização de Células Tumorais em Pacientes com Leucemia
Em um programa de uso compassivo, MOZOBIL e G-CSF foram administrados em pacientes com leucemia mielóide
aguda e leucemia de plasmócitos. Em algumas instâncias, esses pacientes apresentaram um aumento no número de
células leucêmicas circulantes. Para o propósito de mobilização de CTH (células tronco hematopoiéticas), MOZOBIL
pode causar a mobilização de células leucêmicas e contaminação subsequente do produto de aférese. Por esta razão,
MOZOBIL não é destinado a mobilização de CTH e coleta em pacientes com leucemia.
Efeitos Hematológicos
- Leucocitose: A administração de MOZOBIL em conjunto com o G-CSF aumenta os leucócitos circulantes bem como
populações de CTH. A contagem de leucócitos deve ser monitorada durante o uso de MOZOBIL. O julgamento clínico
deve ser exercido quando se estiver administrando MOZOBIL em pacientes com contagens de neutrófilos no sangue
periférico acima 50.000 células/ mcL.
- Trombocitopenia: A trombocitopenia é uma complicação conhecida da aférese e tem sido observada em pacientes
recebendo MOZOBIL. A contagem de plaquetas deve ser monitorada em todos pacientes que recebem MOZOBIL e
posteriormente são submetidos à aférese.
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Potencial para Mobilização de Células Tumorais em Pacientes com Linfoma não Hodgkin e Mieloma Múltiplo:
Quando MOZOBIL é usado em conjunto com o G-CSF para a mobilização de CTH em pacientes com linfoma não
Hodgkin ou mieloma múltiplo, as células tumorais poderiam potencialmente vir a ser liberadas da medula óssea e
subseqüentemente coletadas no produto da leucoaférese. O efeito de potencial reinfusão de células tumorais não foi
bem estudado. Porém, nos estudos clínicos de pacientes com linfoma não Hodgkin (LNH) e mieloma múltiplo (MM), a
mobilização de células tumorais não foi observada com MOZOBIL.
Reações Alérgicas:
Em estudos clínicos de MOZOBIL em oncologia, menos de 1% dos pacientes apresentou reações alérgicas leves ou
moderadas em aproximadamente 30 minutos após a administração de MOZOBIL, incluindo um ou mais dos seguintes:
urticária, edema periorbital, dispnéia ou hipóxia. Os sintomas geralmente responderam aos tratamentos (ex., anti-
histamínicos, corticosteróides, hidratação ou suplementação de oxigênio) ou regrediram espontaneamente. Casos de
reações anafiláticas incluindo choque anafilático foram reportados da experiência mundial pós-comercialização.
Considerando o potencial para essas reações devem ser adotadas precauções apropriadas.
Reações vasovagais:
Podem ocorrer reações vasovagais (hipotensão ortostática e/ou síncope) após injeções subcutâneas. Em estudos clínicos
de MOZOBIL em oncologia e em voluntários saudáveis, menos de 1% dos indivíduos apresentou reações vasovagais
(hipotensão ortostática e/ou síncope) após administração subcutânea de doses de MOZOBIL ≤ 0,24 mg/kg. A maioria
desses eventos ocorreu dentro de 1 hora após a administração de MOZOBIL. Considerando o potencial para essas
reações devem ser adotadas precauções apropriadas.
Efeito Potencial no Tamanho do Baço:
Pesos maiores absolutos e relativos do baço associados com a hematopoiese extramedular foram observados após a
administração prolongada (2 a 4 semanas) diária de plerixafor SC em ratos em doses aproximadamente 4 vezes
superiores à dose recomendada para humanos. O efeito de MOZOBIL no tamanho do baço em pacientes não tem sido
especificamente avaliado em estudos clínicos. A possibilidade de que MOZOBIL em conjunto com o fator de
crescimento G-CSF possa causar esplenomegalia não deve ser excluída. Devido à rara ocorrência de ruptura esplênica
após a administração de G-CSF, os pacientes recebendo MOZOBIL em conjunto com G-CSF que relataram dor
abdominal superior esquerda e/ou dor escapular ou no ombro, devem ser avaliados quanto à integridade esplênica.
Testes úteis para monitoramento de pacientes
Contagem de células brancas e plaquetas deve ser monitorada durante o uso de MOZOBIL e a aférese.
Carcinogênse, Metagênese e Comprometimento da Fertilidade
Carcinogênese
Não foram conduzidos estudos de carcinogenicidade com plerixafor.
Mutagênese
O plerixafor não causou dano ao DNA em teste in vitro de mutação bacteriana (teste de Ames em Salmonella); nem em
um teste de aberração cromossômica in vitro usando células ovarianas de hamster Chinês e nem em um teste
micronuclear in vivo em medula óssea de ratos.
Comprometimento da Fertilidade
Os efeitos potenciais de plerixafor na fertilidade masculina e feminina e no desenvolvimento pós-natal não foram
avaliados nos estudos não clínicos. Em estudos conduzidos para medir a distribuição de 14
C-plerixafor, não houve
evidência de acúmulo nos testículos. A avaliação da espermatogênese medida em um estudo de toxicidade de doses
repetidas de 28 dias em ratos não revelou qualquer anormalidade considerada relacionada a plerixafor. Nenhuma
evidência histopatológica de toxicidade aos órgãos reprodutivos masculinos ou femininos foi observada em estudos de
toxicidade de doses repetidas.
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Populações Especiais
Uso em crianças:
A segurança e eficácia de MOZOBIL em pacientes pediátricos não foram estabelecidas em estudos clínicos
controlados.
Uso em idosos
Nos dois estudos clínicos de MOZOBIL controlados com placebo, 24% dos pacientes tinham ≥ 65 anos de idade.
Nenhuma diferença notável na incidência de reações adversas ao fármaco foi observada em pacientes idosos e mais
jovens.
Uma vez que o plerixafor é excretado principalmente pelo rim, nenhum ajuste de dose é necessário em indivíduos
idosos com função renal normal. Em geral, cuidados devem ser tomados na escolha da dose para pacientes idosos, uma
vez que pacientes em idade avançada apresentam função renal diminuída. O ajuste de dose em pacientes idosos com
ClCr ≤ 50 mL/min é recomendado. (vide “PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS e POSOLOGIA”)
Uso em pacientes com comprometimento renal:
Recomenda-se ajuste das doses em pacientes com ClCr ≤ 50 mL/min (vide “PROPRIEDADES
FARMACOCINÉTICAS e POSOLOGIA”).
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Não há estudos sobre a capacidade de dirigir veículos ou utilizar máquinas com o uso de MOZOBIL.
Doping
Até o momento não há informações de que MOZOBIL (plerixafor) possa causar doping.
Gestação
MOZOBIL pode causar danos ao feto quando administrado em mulheres grávidas. O plerixafor foi teratogênico em
animais. Não existem estudos clínicos adequados e bem controlados em mulheres grávidas usando MOZOBIL.
Mulheres que possam engravidar devem ser aconselhadas a evitar a gravidez enquanto receberem tratamento com
MOZOBIL. Se MOZOBIL for usado durante a gravidez, ou se a paciente tornar-se grávida durante o uso, a paciente
deve estar ciente do risco potencial ao feto.
Categoria de risco na gravidez: D.
ESTE MEDICAMENTO NÃO DEVE SER UTILIZADO POR MULHERES GRÁVIDAS SEM ORIENTAÇÃO
MÉDICA. INFORME IMEDIATAMENTE SEU MÉDICO EM CASO DE SUSPEITA DE GRAVIDEZ.
Lactação
Não é conhecido se o plerixafor é excretado no leite humano. Uma vez que muitos fármacos são excretados no leite
humano, deve-se decidir sobre a descontinuação do aleitamento ou do tratamento com MOZOBIL, levando em conta a
Interações medicamento/medicamento:
Estudos in vitro, mostraram que o plerixafor não é um substrato, inibidor ou indutor das enzimas do sistema citocromo
P450 humano. Estudos formais de interações medicamentosas não foram conduzidos. Em estudos in vitro, o plerixafor
não agiu como substrato ou inibidor de glicoproteína-P (vide “PROPRIEDADES FARMACOCINÉTICAS”).
Em estudos clínicos de pacientes com LNH (linfoma não Hodgkin), a adição de rituximabe em um regime de
mobilização com MOZOBIL e G-CSF não causou impacto na segurança do paciente ou na produção de células CD34+.
Interações medicamento/ alimento:
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Como MOZOBIL é administrado parenteralmente, as interações com alimentos e bebidas são consideradas
improváveis.
Incompatibilidades farmacêuticas:
Na ausência de estudos de compatibilidade, MOZOBIL não deve ser misturado com outros medicamentos na mesma
injeção.
Interações medicamento-exame laboratorial e não laboratorial:
MOZOBIL não mostrou interferir com quaisquer testes clínicos laboratoriais de rotina.
Interações medicamento-plantas medicinais
Não foram conduzidos estudos de interação entre MOZOBIL e plantas medicinais.
Interações medicamento-substâncias qúmicas
Não foram conduzidos estudos de interação entre MOZOBIL e substâncias químicas.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAGEM
MOZOBIL deve ser armazenado em temperatura ambiente (temperatura entre 15ºC e 30ºC).
MOZOBIL é uma solução isotônica estéril, sem conservantes, límpida, de incolor a amarelo pálido, com pH neutro,
fornecido para uso único em frascos-ampola de 2,0 mL de vidro incolor (Tipo I), vedados com tampa de borracha e
lacre de alumínio com tampa plástica flip-off. Cada frasco é envasado para dispensar 1,2mL.
Cada frasco de MOZOBIL é destinado para uso único somente. Qualquer conteúdo remanescente do medicamento após
a injeção deve ser descartado.
Prazo de validade
Este medicamento possui prazo de validade de 36 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
MOZOBIL é fornecido como uma formulação pronta para o uso. O conteúdo do frasco-ampola deve ser transferido
para uma seringa e agulha apropriadas para a administração subcutânea. Os frascos devem ser inspecionados
visualmente quanto à presença de material particulado e alteração da coloração antes da administração, e não devem ser
utilizados se houver material particulado ou se a cor da solução estiver alterada.
O tratamento com MOZOBIL deve ser iniciado após o paciente ter recebido fator estimulante de colônia de
granulócitos (G-CSF) uma vez ao dia, por quatro dias. MOZOBIL deve ser administrado aproximadamente 11 horas
antes da aférese por até quatro dias.
Dose recomendada e administração
A dose recomendada de MOZOBIL é de 0,24 mg/Kg de peso corpóreo, por dia, por administração subcutânea.
MOZOBIL deve ser administrado de 6 a 11 horas antes do inicio de cada aférese após 4 dias de tratamento com G-CSF.
MOZOBIL deve ser administrado por enfermeiros, médicos ou outros profissionais de saúde.
MOZOBIL tem sido freqüentemente usado por 2 a 4 dias consecutivos. Em estudos clínicos, foi usado por até 7 dias
consecutivos.
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O peso corpóreo atual do paciente será utilizado para se calcular o volume de MOZOBIL a ser administrado. Cada
frasco fornece 1,2 mL da solução injetável com 20mg/mL de plerixafor, e o volume a ser administrado nos pacientes
será calculado a partir da seguinte equação:
0,012 x peso corpóreo atual do paciente (em kg) = dose a ser administrada (em mL)
Em estudos clínicos, a dose de MOZOBIL foi calculada baseada no peso corpóreo em pacientes com até 175% do peso
corpóreo ideal. A dose de MOZOBIL e o tratamento de pacientes pesando mais que 175% do peso corpóreo ideal não
foram investigados.
Devido ao aumento da exposição com o aumento do peso corpóreo, a dose de MOZOBIL não deve exceder 40 mg/dia.
O peso usado para calcular o volume de MOZOBIL deve ser obtido em até uma semana da primeira dose de
MOZOBIL.
Medicamentos concomitantes recomendados
Em estudos clínicos fundamentais que apóiam o uso de MOZOBIL, todos os pacientes receberam doses diárias, pela
manhã, de G-CSF de 10 mcg/Kg por 4 dias antes da primeira dose de MOZOBIL e em cada manhã antes da aférese
(vide “RESULTADOS DE EFICÁCIA”).
Diretrizes para Modificação de Dose
Pacientes com insuficiência renal moderada e grave (ClCr ≤ 50 mL/min) devem reduzir a dose de MOZOBIL em um
terço, para 160 mcg/kg.
Se a dose for reduzida em 1/3 em pacientes com insuficiência renal moderada ou grave, é esperada exposição sistêmica
similar quando comparado a indivíduos com função renal normal. Dados clínicos com este ajuste de dose em pacientes
com insuficiência renal são limitados.
Devido ao aumento da exposição com o aumento do peso corpóreo, a dose de MOZOBIL não deve exceder 27 mg/dia,
se o clearence de creatinina ≤ 50mL/min.
A seguinte fórmula (Cockroft-Gault) pode ser utilizada para estimar o ClCr:
Homens: Clearance de creatinina (mL/min) = peso (kg) x (140 – idade em anos)
72 x creatinina sérica (mg/dL)
Mulheres: Clearance de creatinina (mL/min) = 0,85 x valor calculado para homens
Não há informações suficientes para fazer recomendações de dose para pacientes em hemodiálise.
As seguintes taxas de frequência CIOMS são utilizadas, quando aplicável:
Muito comum ≥ 10%; Comum ≥ 1 e < 10%; Incomum ≥ 0,1% e < 1%; raro ≥ 0,01% e < 0,1%; muito raro < 0,01%;
Não conhecido (não pode ser estimado a partir dos dados disponíveis).
Experiência em Estudos Clínicos
Os dados de segurança para MOZOBIL em conjunto com o G-CSF em pacientes oncológicos foram obtidos a partir de
dois estudos de Fase 3 (301 pacientes) controlados com placebo e em 10 estudos não controlados de Fase 2 (242
pacientes). Os pacientes foram primeiramente tratados com doses diárias de 0,24 mg/kg via injeção SC. A exposição a
MOZOBIL nesses estudos variou de 1 a 7 dias consecutivos (mediana = 2 dias).
Nos dois estudos de Fase 3, com pacientes com LNH (linfoma não Hodgkin) e MM (mieloma múltiplo) AMD3100-
3101 e AMD3100-3102 respectivamente, um total de 301 pacientes foram tratados no grupo do MOZOBIL e G-CSF e
292 pacientes foram tratados no grupo do placebo e G-CSF. Os pacientes receberam doses diárias matinais de G-CSF
de 10 mcg/kg por 4 dias antes da primeira dose de MOZOBIL ou placebo e em cada manhã antes da aférese. Os
eventos adversos que ocorreram com maior freqüência com MOZOBIL do que com o placebo, e foram reportados
como relacionados ao fármaco em ≥1% dos pacientes que receberam MOZOBIL durante a mobilização de CTH e a
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aférese, e antes da quimioterapia/ tratamento ablativo na preparação para o transplante, são mostrados na Tabela 4. A
partir da quimioterapia/ tratamento ablativo na preparação para o transplante e em até 12 meses após o transplante,
nenhuma diferença notável na incidência de eventos adversos foi observada com relação aos grupos em tratamento.
A Tabela 4 lista as reações adversas conforme o Dicionário Médico para Atividades Regulatórias (MedDRA) e a Classe
por Sistema de Órgãos (SOC) organizadas por freqüência.
Tabela 4: Eventos Adversos Ocorridos com Maior Freqüência com MOZOBIL que com Placebo e Considerados
Relacionados a MOZOBIL durante a Mobilização de CTH e a Aférese em Estudos de Fase 3.
Distúrbios Psiquiátricos
Comum Insônia
Distúrbios do Sistema Nervoso
Comum Cefaleia e vertigens
Distúrbios Gastrointestinais
Muito Comum Diarreia e náusea
Comum
Flatulência, dor abdominal, vômito, distensão abdominal, boca
seca, desconforto estomacal, constipação, dispepsia, hipoestesia
oral
Distúrbios Musculoesqueléticas e de Tecido Conectivo
Comum Artralgia e dor musculo-esquelética
Distúrbios da Pele e do Tecido Subcutâneo
Comum Hiperidrose e eritema
Distúrbios Gerais e Condições do Local de Administração
Muito Comum Reações no local da injeção
Comum Fadiga e mal-estar.
As reações adversas relatadas em pacientes oncológicos que receberam MOZOBIL nos estudos controlados de Fase 3 e
nos estudos não controlados, incluindo um estudo de Fase 2 de MOZOBIL como monoterapia para a mobilização de
CTH, são similares.
Nenhuma diferença notável na incidência das reações adversas foi observada para pacientes oncológicos por doença,
idade ou sexo.
Reações Alérgicas
Em estudos clínicos oncológicos de MOZOBIL, menos de 1% dos pacientes apresentaram reações alérgicas leves a
moderadas aproximadamente 30 minutos após a administração de MOZOBIL, incluindo um ou mais dos seguintes:
urticária (n = 2), edema periorbital (n =2), dispnéia (n =1) ou hipóxia (n =1).
Infarto do miocárdio
Em estudos clínicos, sete de 679 pacientes oncológicos apresentaram infarto do miocárdio após a mobilização de CTH
com MOZOBIL e G-CSF. Todos os eventos ocorreram no mínimo 14 dias após a última administração de MOZOBIL.
Além disso, duas pacientes oncológicas no programa de uso compassionado tiveram infarto do miocárdio após a
mobilização de CTH com MOZOBIL e G-CSF. Um desses eventos ocorreu 4 dias após a última administração de
MOZOBIL. A falta de relação temporal em 8 de 9 pacientes juntamente com o perfil de risco de pacientes com infarto
do miocárdio não sugerem que MOZOBIL confere um risco independente para o infarto do miocárdio em pacientes que
também receberam G-CSF.
Reações vasovagais
Em estudos clínicos de MOZOBIL em oncologia e em voluntários saudáveis, menos de 1% dos indivíduos apresentou
reações vasovagais (hipotensão ortostática e/ou síncope) após administração subcutânea de doses de MOZOBIL ≤ 0,24
mg/kg. A maioria desses eventos ocorreu dentro de 1 hora após a administração de MOZOBIL.
Distúrbios gastrointestinais
Nos estudos clínicos de MOZOBIL em pacientes oncológicos, houve relatos raros de eventos gastrointestinais severos,
incluindo diarreia, náusea, vômito e dor abdominal.
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Parestesias
As parestesias são comumente observadas em pacientes oncológicos submetidos a transplantes autólogos após
intervenções de doenças múltiplas. Nos estudos de Fase 3 controlados com placebo, a incidência de parestesias foi de
20,6% e 21,2% nos grupos tratados com MOZOBIL e com placebo, respectivamente.
Hiperleucocitose
Em estudos clínicos de fase 3, a contagem de células brancas de 100.000 células/mcL ou mais foi observada, no dia
anterior ou qualquer dia de aférese, em 7% dos pacientes recebendo MOZOBIL e em 1% dos pacientes recebendo
placebo. Nenhuma complicação ou sintomas clínicos de leucostase foram observados.
Experiência pós-comercialização
Além das reações adversas reportadas nos estudos clínicos, as seguintes reações adversas foram reportadas a partir da
experiência mundial pós-comercialização com MOZOBIL. Uma vez que estas reações são reportadas voluntariamente
a partir de uma população de tamanho desconhecido, nem sempre é possível estimar com confiança a frequência ou
estabelecer uma relação causal ao medicamento exposto.
Distúrbios no sistema imunológico: reações anafiláticas, incluindo choque anafilático (vide “ADVERTÊNCIAS E
PRECAUÇÕES”).
Distúrbios psiquiátricos: sonhos anormais e pesadelos (experiência pós-comercialização e estudos clínicos fase III).
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança
aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos imprevisíveis ou desconhecidas.
Nesse caso, notifique os eventos adversos pelo sistema Vigilância – NOTIVISA, disponível em
http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Com base nos dados limitados sobre a administração de doses acima da dose recomendada de 0,24 mg/kg e até a dose
de 0,48 mg/kg por via subcutânea, a frequência dos distúrbios gastrointestinais, das reações vasovagais, de hipotensão
ortostática e/ou síncope, pode ser maior.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.