Bula do Nasonex para o Profissional

Bula do Nasonex produzido pelo laboratorio Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Nasonex
Schering-Plough Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO NASONEX PARA O PROFISSIONAL

Nasonex®

(furoato de mometasona)

SCHERING-PLOUGH INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA.

Suspensão Nasal

50 mcg/atomização

NASONEX_BU03_PIPB 4_VPS 1

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

NASONEX®

furoato de mometasona

APRESENTAÇÕES

suspensão nasal de:

- 50 mcg de furoato de mometasona por atomização em embalagem com 1 frasco com 18 g contendo 120 atomizações.

- 50 mcg de furoato de mometasona por atomização em embalagem com 1 frasco com 9 g contendo 60 atomizações.

USO NASAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 2 ANOS

COMPOSIÇÃO

50 mcg:

Cada aplicação do spray nasal aquoso libera aproximadamente 50 mcg de furoato de mometasona.

Excipientes: celulose microcristalina, carmelose sódica, glicerol, ácido cítrico, citrato de sódio di-hidratado, polissorbato 80, cloreto

de benzalcônio e água.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Rinite alérgica

NASONEX®

é indicado para o tratamento dos sintomas de rinite alérgica sazonal e perene, como congestão nasal, coriza, coceira e

espirros, em pacientes adultos e pediátricos (a partir de 2 anos de idade). Também é indicado para a profilaxia dos sintomas nasais

de rinite alérgica sazonal em pacientes adultos e adolescentes com 12 anos ou mais.

Para pacientes com histórico de sintomas de rinite alérgica sazonal de intensidade moderada a grave, recomenda-se o tratamento

profilático com NASONEX®

durante duas a quatro semanas antes do início da época de maior exposição aos alérgenos.

Tratamento complementar nos episódios agudos de sinusite

é indicado para adultos e adolescentes com 12 anos de idade ou mais como tratamento complementar aos antibióticos

nos episódios agudos de sinusite.

Pólipos nasais

é indicado para pacientes acima de 18 anos no tratamento de pólipos nasais e seus sintomas, incluindo congestão nasal

e diminuição do olfato.

Rinossinusite

é indicado para pacientes acima de 12 anos no tratamento de rinossinusite aguda.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Estudos Clínicos

A eficácia e a segurança do NASONEX®

na profilaxia e no tratamento da rinite alérgica sazonal e rinite alérgica perene foram

avaliadas em 18 estudos controlados e em um estudo clínico não controlado em aproximadamente 3.000 adultos (idades entre 17 e

85 anos) e adolescentes (idades entre 12 e 16 anos). Foram incluídos 1.757 homens e 1.453 mulheres, com um total de 283

adolescentes (182 meninos e 101 meninas) com rinite alérgica sazonal ou perene, tratados com NASONEX®

em doses variando de

50 a 800 mcg/dia. A maioria dos pacientes foi tratada com 200 mcg/dia. Esses estudos avaliaram os escores sintomáticos nasais

totais que incluíam obstrução, rinorreia, prurido e espirros. Os pacientes tratados com NASONEX®

200 mcg/dia apresentaram

redução significativa no escore total de sintomas nasais em comparação aos pacientes tratados com placebo. Não se observou

nenhum benefício adicional com as doses de furoato de mometasona acima de 200 mcg/dia. Um total de 350 pacientes foi tratado

com NASONEX®

durante 1 ano ou mais.

no tratamento de rinite alérgica sazonal e perene em pacientes pediátricos (idades entre 3 e

11 anos) foram avaliadas em quatro estudos controlados. Foram incluídos aproximadamente 990 pacientes pediátricos com idades

entre 3 e 11 anos (606 meninos e 384 meninas) com rinite alérgica sazonal ou perene tratados com spray nasal de furoato de

mometasona em doses variando de 25 a 200 mcg/dia. Os pacientes pediátricos tratados com NASONEX®

(dose diária total de 100

mcg, 374 pacientes) apresentaram uma redução significativa no escore total de sintomas nasais (congestão, rinorreia, prurido e

espirros), em comparação aos pacientes que receberam placebo. Não se observou nenhum benefício adicional com a dose diária total

de 200 mcg de furoato de mometasona em pacientes pediátricos (idades entre 3 e 11 anos). Um total de 163 pacientes pediátricos foi

tratado durante 1 ano.

Em pacientes com rinite alérgica sazonal, NASONEX®

promoveu melhora dos sintomas nasais (em relação ao placebo) em um

período de 11 horas após a primeira dose, com base em um estudo de dose única em grupos paralelos com pacientes em um parque

ao ar livre (estudo “parque”) e em um estudo de unidade de exposição ambiental (EEU) e, no período de 2 dias, em dois estudos

randomizados, duplos-cegos, controlados com placebo, em grupos paralelos, na rinite alérgica sazonal. O benefício máximo

geralmente é atingido no período de 1 a 2 semanas depois do início da administração.

A profilaxia da rinite alérgica sazonal para pacientes com 12 anos de idade ou mais com NASONEX®

administrado em dose de 200

mcg/dia foi avaliada em dois estudos clínicos que incluíram 284 pacientes. Esses estudos foram delineados de tal forma que os pacientes

recebessem 4 semanas de profilaxia com NASONEX®

antes do início previsto da estação do pólen; no entanto, alguns pacientes

receberam apenas 2 a 3 semanas de profilaxia. Os pacientes que receberam 2 a 4 semanas de profilaxia com NASONEX®

demonstraram

um aumento médio menor, de forma estatisticamente significativa, no escore total de sintomas nasais com o início da estação do pólen

se comparados aos pacientes com placebo.

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Em dois estudos com 1954 pacientes com idade superior a 12 anos, NASONEX®

- 200 mcg duas vezes ao dia foi eficaz em

melhorar significativamente os sintomas da rinossinusite em comparação ao placebo, conforme avaliado pelo escore de sintomas

maiores (MSS) (soma dos escores de dor/pressão/sensibilidade facial, cefaleia sinusal, rinorreia, gotejamento pós-nasal e

congestão/obstrução nasal) durante o período de tratamento de 15 dias (P02683, p < 0,001; P02692, p = 0,038). Um grupo tratado

com amoxicilina 500 mg três vezes ao dia não foi significativamente diferente do placebo na redução dos sintomas de rinossinusite,

conforme avaliado pelo MSS. O médico avaliou e considerou um número bem menor de indivíduos tratados com NASONEX®

200

mcg duas vezes ao dia como falhas de tratamento em relação aos tratados com placebo (p = 0,0074). Além disso, durante o período

de acompanhamento pós-tratamento, o número de recorrências observadas com NASONEX®

foi baixo e comparável ao grupo

tratado com amoxicilina e placebo. Não houve avaliação da duração de tratamento além de 15 dias nos casos de rinossinusite aguda.

Referências bibliográficas:

 Estudo No. C92-011 Dose Ranging Study of the Safety and Efficacy of Mometasone Furoate (SCH 32088) in Seasonal

Allergic Rhinitis.

 Estudo No. C93-013 Safety and Efficacy of Mometasone Furoate (SCH 32088) Nasal Spray 50 mcg/spray vs.

Vancenase® AQ Beclomethasone Dipropionate) 42 mcg/spray and Placebo in Seasonal Allergic Rhinitis.

 Estudo No. C93-184 Onset of Action of Mometasone Furoate (SCH 32088) Nasal Spray 50 mcg/Spray vs. Placebo in

Seasonal Allergic Rhinitis.

 Estudo No. C94-145 Safety and Efficacy of Mometasone Furoate Nasal Spray with the Addition of Loratadine versus

Placebo in the Treatment of Seasonal Allergic Rhinitis.

 Estudo No. I92-200 Efficacy and Safety of Mometasone Furoate (SCH 32088) Aqueous Nasal Spray in Seasonal

 Estudo No. I94-001 Efficacy and Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray vs Placebo and Flonase®

(Fluticasone Propionate) in Seasonal AllergicRhinitis Patients.

 Estudo No. C92-280 Efficacy and Safety of Mometasone Furoate (SCH 32088) Nasal Spray 50 mcg/spray vs.

Vancenase® AQ (Beclomethasone Dipropionate) 42 mcg/spray and Placebo in Perennial Rhinitis.

 Estudo No. C94-092 Safety and Efficacy of Mometasone Furoate Nasal Spray vs. Placebo in the Treatment of Elderly

Patients with Perennial Rhinitis.

 Estudo No. I92-293 Efficacy and Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray vs. Beconase AQ® and Placebo

in the Treatment of Perennial Rhinitis.

 Estudo No. I94-079 Efficacy and Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray vs. Placebo and Fluticasone

Propionate Aqueous Nasal Spray in the Treatment of Patients with Perennial Rhinitis.

 Estudo No. C93-014 Long-Term Safety of Mometasone Furoate (SCH 32088) Nasal Spray 50 mcg/Spray in Perennial

Rhinitis (Protocol No. C93-014).

 Estudo No. C94-052 A Long-Term Safety Study of SCH 32088 vs Nasacort® in Perennial Rhinitis.

 Estudo No. I93-018 Long-term Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray in Perennial Rhinitis Patients.

 Estudo No. I93-180 Assessment by Nasal Biopsy of Long-term Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray vs

Fluticasone Propionate (Flixonase®) in Perennial Rhinitis Patients.

 Estudo No. C93-193 Effect of Mometasone Furoate Nasal Spray on Early and Late Phase Inflammation during In-Vivo

Ragweed Provocation in Patients with Seasonal Allergic Rhinits.

 Estudo No. I94-139 A Pilot Study to Evaluate the Effect of Mometasone Furoate (MF) Nasal Spray on the Early and

Late Phase Reactions Following Allergen-Specific Nasal Challenge in Patients with Pollen Allergy.

 Estudo No. P97-019 Onset of Action of Mometasone Furoate Nasal Spray vs. Placebo in Seasonal Allergic Rhinitis

during an Acute Outdoor Exposure.

 Estudo No. I97-341 Onset of Action of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray (MFNS) vs. Placebo in Seasonal

Allergic Rhinitis Utilizing the Environmental Exposure Unit.

 Estudo No. I93-221 Six Month Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray in Perennial Rhinitis Patients.

 C95-161. Dose-Ranging Study of Mometasone Furoate Nasal Spray (SCH 32088) in the Treatment of Children (Ages 6-

11) with Seasonal Allergic Rhinitis. December 1996.

 I96-090. Four-Week, Double-Blind Efficacy and Safety Study of Mometasone Furoate (SCH 32088) Aqueous Nasal

Spray vs Placebo, Followed by Six-Month, Open-Label Safety in Children with Perennial Rhinitis. October 1998.

 C96-091. One-Year Evaluator – Blind Safety Safety of Mometasone Furoate (SCH 32088) Nasal Spray Versus

Beclomethasone Dipropionate in Children (Ages 6-11) with Perennial Rhinitis. October 1998.

 C96-094. One-year, Double-blind Study of the Effects of Mometasone Furoate (Sch 32088) Nasal Spray Versus Placebo

on Growth of Children with Perennial Rhinitis. September 1998.

 Estudo No. C93-215 Prophylactic Treatment of Seasonal Allergic Rhinitis with Mometasone Furoate (SCH 32088)

Aqueous Nasal Spray.

 Estudo No. I93-133 Efficacy and Safety of Mometasone Furoate Aqueous Nasal Spray (MFNS) in the Prophylactic

Treatment of Seasonal Allergic Rhinitis.

 P02683 Efficacy and Safety of 200 mcg QD or 200 mcg BID Mometasone Furoate Nasal Spray (MFNS) vs Amoxicillin

vs Placebo as Primary Treatment of Subjects With Acute Rhinosinusitis.

 P02692 Efficacy and Safety of 200 mcg QD or 200 mcg BID Mometasone Furoate Nasal Spray (MFNS) vs Amoxicillin

vs Placebo as Primary Treatment of Subjects with Acute Rhinosinusitis.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O furoato de mometasona é um glicocorticoide tópico com propriedades anti-inflamatórias locais. Na maioria dos casos, as doses

recomendadas não são ativas sistemicamente.

NASONEX®

é um corticosteroide com propriedades anti-inflamatórias. Não se conhece exatamente como os corticosteroides

funcionam na rinite alérgica. Os corticosteroides demonstraram ter uma ampla gama de efeitos em diversas células (p. ex.,

mastócitos, eosinófilos, neutrófilos, macrófagos e linfócitos) e mediadores (p. ex., histamina, eicosanoides, leucotrienos e citocinas)

envolvidos em inflamação.

Farmacocinética

Absorção: o furoato de mometasona monoidratado administrado em spray nasal é praticamente indetectável no plasma de adultos e

crianças, apesar do uso de um ensaio sensível com um menor limite de quantificação (LOQ) de 50 pg/mL.

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Distribuição: a ligação proteica descrita in vitro para o furoato de mometasona foi de 98% a 99% em intervalo de concentração de 5

a 500 ng/mL.

Metabolismo: estudos mostraram que qualquer porção de uma dose de furoato de mometasona deglutida e absorvida sofre

metabolismo extenso em múltiplos metabólitos. Não existem metabólitos importantes detectáveis no plasma. Durante a incubação in

vitro, um dos metabólitos menores formados é o furoato de 6-hidroxi-mometasona. Nos microssomos hepáticos do homem, a

formação de metabólito é regulada pelo citocromo P-450 3A4 (CYP3A4).

Eliminação: depois da administração intravenosa, a meia-vida de eliminação plasmática efetiva do furoato de mometasona é de 5,8

horas. Toda droga absorvida é excretada na forma de metabólitos, principalmente na bile e, em quantidade limitada, pela urina.

Farmacodinâmica

Foram conduzidos três estudos de farmacologia clínica em seres humanos para avaliar o efeito de NASONEX®

em diversas doses na

função adrenal. Em um estudo, doses diárias de 200 e 400 mcg de NASONEX®

e de 10 mg de prednisona foram comparadas ao

placebo em 64 pacientes com rinite alérgica. A função adrenal, antes e depois de 36 dias consecutivos de tratamento, foi avaliada

pela dosagem dos níveis de cortisol plasmático depois da infusão de Cortrosyn (ACTH) durante 6 horas e dosagem dos níveis de

cortisol livre urinário em 24 horas. NASONEX®

, nas doses de 200 e 400 mcg, não se associou a nenhuma redução estatisticamente

significativa nos níveis médios de cortisol plasmático após a infusão de Cortrosyn, nem nos níveis de cortisol livre urinário em 24

horas em comparação ao placebo. Foi detectada redução estatisticamente significativa nos níveis médios de cortisol plasmático após

a infusão de Cortrosyn e nos níveis de cortisol livre urinário em 24 horas no grupo tratado com prednisona em comparação ao

placebo.

Um segundo estudo avaliou a resposta adrenal ao NASONEX®

(400 e 1.600 mcg/dia), prednisona (10 mg/dia) e placebo,

administrados durante 29 dias em 48 voluntários do sexo masculino. A área sob a curva de cortisol plasmático em 24 horas (AUC0-

24), durante e após uma infusão de Cortrosyn durante 8 horas, e os níveis de cortisol livre urinário em 24 horas foram determinados

no período basal e depois de 29 dias de tratamento. Não se observaram diferenças estatisticamente significativas na função adrenal

com NASONEX®

em comparação ao placebo.

Um terceiro estudo avaliou doses únicas crescentes de NASONEX®

(1.000, 2.000 e 4.000 mcg/dia), furoato de mometasona administrado

por via oral (2.000, 4.000 e 8.000 mcg/dia), dexametasona administrada por via oral (200, 400 e 800 mcg/dia) e placebo (administrado no

final de cada série de doses) em 24 voluntários do sexo masculino. As administrações de cada dose foram separadas por intervalos de, pelo

menos, 72 horas. A determinação de níveis seriados de cortisol plasmático às 08h e durante o período de 24 horas depois de cada tratamento

foi usada para calcular a área sob a curva do cortisol plasmático (AUC0-24). Além disso, foram coletados níveis de cortisol livre urinário em

24 horas antes da administração inicial do tratamento e durante o período imediatamente posterior a cada dose. Não foram observadas

reduções estatisticamente significativas na AUC do cortisol plasmático, níveis de cortisol às 08h ou níveis de cortisol livre urinário em 24

horas nos voluntários tratados com NASONEX®

ou mometasona oral em comparação ao tratamento com placebo. Por outro lado,

praticamente todos os voluntários tratados com as três doses de dexametasona demonstraram níveis alterados de cortisol às 08h (definidos

como nível de cortisol < 10 mcg/dL), valores reduzidos de AUC plasmática em 24 horas e níveis reduzidos de cortisol livre urinário em 24

horas, em comparação ao tratamento com placebo.

Três estudos de farmacologia clínica foram conduzidos em pacientes pediátricos para avaliar o efeito do spray nasal de furoato de

mometasona na função adrenal em doses diárias de 50, 100 e 200 mcg versus placebo. Em um estudo, a função adrenal antes e

depois de 7 dias consecutivos de tratamento foi avaliada em 48 pacientes pediátricos com rinite alérgica (idades entre 6 e 11 anos)

pela dosagem do cortisol plasmático pela manhã e pelos níveis de cortisol livre urinário em 24 horas. O spray nasal de furoato de

mometasona, nas três doses, não se associou a nenhuma redução estatisticamente significativa nos níveis médios de cortisol

plasmático, nem a uma redução estatisticamente significativa nos níveis de cortisol livre urinário em 24 horas, em comparação ao

placebo. No segundo estudo, a função adrenal, antes e depois de 14 dias consecutivos de tratamento, foi avaliada em 48 pacientes

pediátricos (idade entre 3 e 5 anos) com rinite alérgica, pela dosagem dos níveis de cortisol plasmático depois de uma infusão de

Cortrosyn durante 30 minutos. O spray nasal de furoato de mometasona 50 mcg, nas três doses (50, 100 e 200 mcg/dia) não se

associou a redução estatisticamente significativa nos níveis médios de cortisol plasmático após a infusão de Cortrosyn em

comparação ao placebo. Todos os pacientes apresentaram uma resposta normal a Cortrosyn. No terceiro estudo, a função adrenal foi

avaliada em 52 pacientes com rinite alérgica (idades entre 2 e 5 anos) antes e depois de até 42 dias consecutivos de tratamento uma

vez ao dia, com 28 recebendo spray nasal de furoato de mometasona 50 mcg em cada narina (dose diária total de 100 mcg), pela

dosagem dos níveis de cortisol plasmático de manhã e dos níveis de cortisol livre urinário em 24 horas. O furoato de mometasona

em spray nasal não se associou a nenhuma redução estatisticamente significativa nos níveis médios de cortisol plasmático, nem a

uma redução estatisticamente significativa nos níveis de cortisol livre urinário em 24 horas, em comparação ao placebo.

Em estudos clínicos para pólipos nasais, NASONEX®

demonstrou melhora significativa da congestão, redução do tamanho do

pólipo nasal e da perda do olfato quando comparado ao placebo.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade ao furoato de mometasona ou a qualquer um dos

seus componentes.

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 anos.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Advertências

A substituição de um corticosteroide sistêmico por um tópico pode ser acompanhada por sinais de insuficiência adrenal, e alguns

pacientes podem apresentar sintomas de abstinência, isto é, dor articular e/ou muscular, cansaço e depressão. Deve-se prestar muita

atenção quando pacientes previamente tratados com corticosteroides sistêmicos por períodos prolongados são transferidos para os

tópicos, com cuidadosa monitoração para insuficiência adrenal aguda em resposta ao estresse. Isto é particularmente importante nos

pacientes com asma associada ou outros quadros clínicos em que a redução excessivamente rápida da administração de

corticosteroide sistêmico pode provocar uma exacerbação sintomática intensa.

Se as doses recomendadas de corticosteroides intranasais forem excedidas ou se os indivíduos forem particularmente sensíveis ou

predispostos em virtude de tratamento sistêmico recente com esteroides, podem ocorrer sintomas de hipercorticismo, incluindo

casos muito raros de irregularidades menstruais, lesões acneiformes e características cushingoides. Se essas alterações ocorrerem, os

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corticosteroides tópicos devem ser interrompidos lentamente, de acordo com os procedimentos recomendados para interrupção da

terapia oral com esteroides. Pessoas que estejam recebendo drogas que suprimem o sistema imunológico são mais suscetíveis a

infecções do que indivíduos saudáveis. Varicela e sarampo, por exemplo, podem ter uma evolução mais grave ou mesmo fatal em

crianças não imunes ou adultos recebendo corticosteroides. Nessas crianças ou nesses adultos que não tenham adquirido essas

doenças previamente, deve-se tomar cuidado especial para evitar a exposição. Não se sabe como a dose, a via e a duração da

administração de corticosteroides afetam o risco de desenvolvimento de infecção disseminada. A contribuição da doença de base

e/ou tratamento anterior com corticosteroides para o risco ainda é desconhecida. Em caso de exposição à varicela, pode estar

indicada profilaxia com imunoglobulina específica contra varicela-zóster. Em caso de exposição ao sarampo, pode-se indicar

profilaxia com imunoglobulina humana intramuscular. Se houver aparecimento de varicela, pode ser considerado o tratamento com

antivirais.

Precauções

Em estudos clínicos com NASONEX®

, o desenvolvimento de infecções do nariz e da faringe causadas por Candida albicans

ocorreu apenas raramente. Quando há o desenvolvimento dessa infecção, o uso de NASONEX®

deve ser interrompido e deve ser

instituída terapia local ou sistêmica apropriada, se necessário.

Corticosteroides nasais devem ser usados com cautela ou evitados em pacientes com tuberculose ativa ou latente das vias

respiratórias, ou infecções fúngicas, bacterianas ou virais sistêmicas não tratadas ou herpes simples ocular.

Raramente, podem ocorrer reações de hipersensibilidade imediata depois da administração intranasal de furoato de mometasona

monoidratado. Foram descritos casos extremamente raros de sibilos.

Foram relatados, também, raros casos de perfuração de septo nasal ou aumento da pressão intraocular depois da aplicação de

corticosteroide aerossol intranasal. Como com qualquer tratamento tópico prolongado da cavidade nasal, os pacientes usando

NASONEX®

devem ser examinados periodicamente, para verificar possíveis alterações na mucosa nasal.

Por causa do efeito inibidor dos corticosteroides na cicatrização de ferimentos, os pacientes que tenham apresentado úlceras recentes

no septo nasal, passado por cirurgia nasal ou sofrido traumatismo nasal não devem usar um corticosteroide nasal até que tenha

ocorrido a cicatrização.

A formação de glaucoma e catarata foi avaliada em um estudo controlado de 12 semanas e outro não controlado de 12 meses de

duração, em pacientes tratados com NASONEX®

na dose de 200 mcg/dia, usando medidas de pressão intraocular e exame com

lâmpada de fenda. Não se observou nenhuma alteração significativa desde o período basal nas medidas de pressão intraocular média

nos 141 pacientes tratados com NASONEX®

no estudo de 12 semanas em comparação aos 141 tratados com placebo. Nenhum

paciente tratado com monoterapia de NASONEX®

desenvolveu elevação significativa da pressão intraocular ou catarata nesse

estudo de 12 semanas. Da mesma forma, não foi observada nenhuma alteração significativa em relação ao período basal nas

medidas da pressão intraocular média para os 139 pacientes tratados com NASONEX®

no estudo de 12 meses e, novamente, não foi

detectada catarata nesses pacientes. Apesar disso, corticosteroides nasais e inalatórios estão associados com o desenvolvimento de

glaucoma e/ou catarata. Portanto, indica-se um acompanhamento cuidadoso nos pacientes com alteração visual e com história de

glaucoma e/ou catarata.

Quando são usados corticosteroides nasais em doses excessivas, podem surgir os efeitos sistêmicos dos corticosteroides, como

hipercorticismo e supressão adrenal. Se essas alterações ocorrerem, NASONEX®

deve ser interrompido lentamente, de acordo com

os procedimentos recomendados para a interrupção de terapia oral com esteroides.

Não há evidência de supressão do eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA) após tratamento prolongado com NASONEX®

;no entanto,

pacientes que estão substituindo a administração de corticosteroides sistemicamente ativos de longo prazo por NASONEX®

exigem

atenção cuidadosa. A remoção do corticosteroide sistêmico nesses pacientes pode resultar em insuficiência adrenal por alguns meses, até a

recuperação da função do eixo HPA. Se esses pacientes exibirem sinais e sintomas de insuficiência adrenal, deve-se interromper a

administração do corticosteroide sistêmico e instituir outros procedimentos terapêuticos além de medidas apropriadas.

Rinossinusite aguda

Se forem observados sinais ou sintomas de infecção bacteriana grave (como febre, dor facial/dentária unilateral grave e persistente,

edema facial orbital ou periorbital, ou agravamento dos sintomas após melhora inicial), o paciente deverá consultar seu médico

imediatamente.

Carcinogênese, mutagênese e prejuízo da fertilidade

Em um estudo de 2 anos de carcinogenicidade em ratos Sprague-Dawley, o furoato de mometasona não demonstrou aumento

estatisticamente significativo na incidência de tumores em doses inalatórias de até 67 mcg/kg (aproximadamente 3 e 2 vezes a dose

intranasal diária máxima recomendada em adultos e crianças, respectivamente, com base em mcg/m2

). Em outro estudo sobre

carcinogenicidade realizado durante 19 meses em camundongos Swiss CD-1, o furoato de mometasona não demonstrou aumento

estatisticamente significativo na incidência de tumores em doses inalatórias de até 160 mcg/kg (aproximadamente 3 e 2 vezes a dose

).

O furoato de mometasona aumentou as aberrações cromossômicas em um ensaio in vitro com células ovarianas de hamster chinês,

mas não aumentou as aberrações cromossômicas em um ensaio in vitro com células pulmonares de hamster chinês. O furoato de

mometasona não foi mutagênico no teste de Ames ou no ensaio de linfoma de camundongo, e não foi clastogênico em um ensaio in

vivo com micronúcleo de camundongo, no ensaio de aberração cromossômica em medula óssea de rato ou em um ensaio de

aberração cromossômica de células germinativas masculinas de camundongo. O furoato de mometasona também não induziu síntese

de DNA não prevista in vivo em hepatócitos de rato.

Em estudos reprodutivos com ratos, não houve comprometimento da fertilidade com o uso de doses subcutâneas de até 15 mcg/kg

(menos do que a dose intranasal diária máxima recomendada em adultos, com base em mcg/m2

Uso pediátrico

Estudos clínicos controlados mostraram que corticosteroides intranasais podem provocar redução na velocidade de crescimento em

pacientes pediátricos. Esse efeito foi observado na ausência de evidência laboratorial de supressão do eixo HPA, sugerindo que a

velocidade de crescimento é um indicador mais sensível da exposição a corticosteroides sistêmicos em pacientes pediátricos do que

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alguns testes habitualmente empregados de função do eixo HPA. Desconhecem-se os efeitos a longo prazo dessa redução na velocidade

de crescimento associada aos corticosteroides intranasais, inclusive o impacto na altura final do adulto. O potencial de "recuperação" do

crescimento depois da interrupção do tratamento com corticosteroides intranasais, não foi adequadamente estudado. O crescimento de

pacientes pediátricos que recebem corticosteroides intranasais, inclusive NASONEX®

, deve ser acompanhado regularmente (p.ex., por

estadiometria). Os efeitos potenciais do tratamento prolongado no crescimento devem ser pesados em relação aos benefícios clínicos

obtidos e a disponibilidade de alternativas terapêuticas seguras e eficazes com não corticosteroides. Para reduzir os efeitos sistêmicos de

corticosteroides intranasais, incluindo NASONEX®

, cada paciente deve ter sua dose titulada para a menor dose eficaz.

A segurança e a eficácia em crianças menores de 2 anos não foram estabelecidas.

Um estudo clínico foi conduzido durante um ano com pacientes pediátricos (idade entre 3 e 9 anos) para avaliar o efeito do NASONEX®

(dose diária total de 100 mcg) na velocidade de crescimento. Não foi observado efeito estatisticamente significativo na velocidade de

crescimento com NASONEX®

em comparação ao placebo. Não se observou nenhuma evidência de supressão clinicamente relevante do

eixo HPA depois de infusão de cosintropina durante 30 minutos.

Não se pode descartar o potencial do NASONEX®

para provocar supressão de crescimento em pacientes suscetíveis ou quando

administrado em doses mais elevadas.

A segurança e a eficácia do tratamento de pólipos nasais em pacientes menores de 18 anos não foram estabelecidas.

A segurança e a eficácia no tratamento dos sintomas de rinossinusite em pacientes menores de 12 anos não foram estabelecidas.

Uso geriátrico

Um total de 203 pacientes acima de 64 anos de idade (média de 64 a 85) foi tratado com NASONEX®

por até 3 meses. As reações

adversas relatadas nesse grupo foram similares, em tipo e incidência, às relatadas em pacientes mais jovens.

Uso na gravidez e lactação

Categoria C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.

Não há estudos adequados e bem controlados em mulheres gestantes. NASONEX®

, assim como os demais corticosteroides, deve ser

usado na gravidez apenas se os benefícios justificarem o risco em potencial ao feto. A experiência com corticosteroides orais desde

sua introdução na farmacologia, ao contrário do que ocorre em doses fisiológicas, sugere que os roedores são mais propensos a

efeitos teratogênicos dos corticosteroides do que o ser humano. Além disso, como existe um aumento natural de produção de

corticosteroide durante a gestação, a maioria das mulheres precisará de dose menor de corticosteroide exógeno e muitas poderão não

necessitar de tratamento com corticosteroide durante a gravidez.

Efeitos não teratogênicos: pode ocorrer hipoadrenalismo em lactentes de mães que receberam corticosteroides durante a gravidez;

eles devem ser monitorados cuidadosamente.

Não se sabe se o furoato de mometasona é excretado no leite humano. Porém, uma vez que os outros corticosteroides o são, deve-se

tomar cuidado quando NASONEX®

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

NASONEX®

pode ser administrado concomitantemente à loratadina, sem que se registrem alterações nas concentrações plasmáticas

da loratadina ou de seus metabólitos principais. As concentrações plasmáticas do furoato de mometasona não são detectáveis. O

tratamento associado foi bem tolerado.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Não congelar.

O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

O spray nasal aquoso NASONEX®

é composto por um dispositivo spray com bomba manual, dosimetrada, que contém suspensão

de furoato de mometasona de coloração branca ou quase branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Modo de usar

A administração adequada do produto é essencial para que se alcance sua máxima eficácia. Para melhor adesão ao tratamento, as

diretrizes sobre posologia e administração do produto devem ser reforçadas pelo médico no início do tratamento. Instruções de uso:

Agitar bem o frasco antes de utilizá-lo. Leia atentamente as instruções de uso e utilize apenas conforme indicado.

a) Assoar vagarosamente o nariz para desobstruir as narinas antes da aplicação.

b) Agitar bem o frasco antes de cada aplicação (Fig.1).

Fig. 1

NASONEX_BU03_PIPB 4_VPS 6

c) Remover a tampa protetora (Fig. 2).

Fig. 2

d) Quando utilizar o medicamento pela primeira vez, iniciar a função do dispositivo spray, pressionando-o

para baixo na altura do anel branco, usando os dedos indicador e médio. Fixar a base do frasco com o

polegar (Fig. 3). Pressionar para baixo, até que o jato saia uniformemente (normalmente até 10 vezes). A

bomba fica, assim, pronta para ser utilizada. Se o aplicador do tipo spray ficar sem ser utilizado por pelo

menos 14 dias, antes do uso, deverá ser repetido o procedimento de inicialização do dispositivo spray com

duas atomizações, até que um spray uniforme seja observado. NASONEX®

vem pronto para uso. Não é

necessário romper ou aumentar o orifício no bico atomizador (aplicador).

Fig. 3

e) Fechar uma das narinas, inclinar a cabeça ligeiramente para frente e, mantendo o frasco em posição

vertical voltado para região lateral da narina, inserir o aplicador nasal na outra narina (Fig. 4).

Fig. 4

f) Realizar a aplicação em cada narina, conforme prescrito.

g) Em cada aplicação, pressionar o anel branco para baixo, com firmeza, utilizando os dedos indicador e médio, e fixar a base do

frasco com o polegar. Aspirar suavemente o medicamento para dentro através da narina.

h) Repetir a operação na outra narina.

i) Recolocar a tampa protetora.

LIMPEZA. Para limpar o aplicador nasal, remover a tampa plástica e pressionar o anel branco delicadamente para cima, liberando o

aplicador nasal. Lavar o aplicador e a tampa protetora em água morna potável. Secar e recolocar o aplicador e a tampa plástica

Os pacientes devem ser advertidos a não aplicar NASONEX®

nos olhos ou diretamente no septo nasal.

Os pacientes devem ser orientados a usar NASONEX®

em intervalos regulares, pois sua eficácia depende disso. Também devem ser

orientados a não aumentar a dose prescrita na tentativa de aumentar a eficácia e entrar em contato com seu médico se os sintomas

não melhorarem ou se o quadro clínico piorar.

Posologia

Depois da preparação inicial do NASONEX®

(normalmente 10 atomizações até que se obtenha um spray uniforme), cada

atomização libera aproximadamente 100 mg de suspensão de furoato de mometasona, que contém furoato de mometasona

monoidratado equivalente a 50 mcg de furoato de mometasona. Se o spray não for utilizado por pelo menos 14 dias, antes do uso,

efetue 2 atomizações até que se obtenha um spray uniforme.

Rinite alérgica

Adultos (inclusive pacientes geriátricos) e adolescentes:

A dose habitual recomendada para profilaxia e tratamento é de duas atomizações (50 mcg/atomização) em cada narina, uma vez por

dia (dose total de 200 mcg). Quando os sintomas estiverem controlados, a redução da dose a uma aplicação em cada narina (dose

total de 100 mcg) poderá ser eficaz para manutenção.

Se os sintomas não puderem ser controlados de forma adequada, a dose poderá ser aumentada para um máximo de quatro aplicações

em cada fossa nasal (total de 400 mcg). Depois de controlar os sintomas, recomenda-se reduzir a dose.

Crianças com idades entre 2 e 11 anos:

A dose habitual recomendada para tratamento de sintomas nasais de rinite alérgica sazonal e perene é de uma atomização (50

mcg/atomização) em cada narina uma vez por dia (dose total de 100 mcg).

A administração em crianças deve ser auxiliada por um adulto.

Tratamento complementar nos episódios agudos de sinusite

Adultos (inclusive pacientes geriátricos) e adolescentes (acima de 12 anos):

A dose habitual recomendada é de duas atomizações (50 mcg/atomização) em cada narina duas vezes por dia (dose total de 400

mcg).

Se os sintomas não forem adequadamente controlados, a dose poderá ser aumentada para 4 atomizações (50 mcg/atomização) em

cada fossa nasal duas vezes por dia (dose total de 800 mcg).

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Pólipos nasais

Adultos (inclusive pacientes geriátricos):

mcg). Quando os sintomas forem adequadamente controlados, recomenda-se a redução da dose para duas aplicações em cada narina

uma vez por dia (dose total de 200 mcg).

Rinossinusite aguda

A dose habitual recomendada é de duas atomizações (50 mcg/atomização) em cada narina, duas vezes por dia (dose diária total de

400 mcg). Se não houver melhora, o paciente deve consultar o seu médico.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Em estudos clínicos controlados, norte-americanos e internacionais, um total de 3.210 pacientes adultos e adolescentes com 12 anos ou

mais recebeu tratamento com NASONEX®

em doses de 50 a 800 mcg/dia. A maioria dos pacientes (n = 2.103) foi tratada com 200

mcg/dia. Em estudos controlados norte-americanos e internacionais, um total de 990 pacientes pediátricos (com idades entre 3 e 11 anos)

recebeu tratamento com NASONEX®

em doses de 25 a 200 mcg/dia. A maioria dos pacientes pediátricos (720) foi tratada com 100

mcg/dia. Um total de 513 pacientes adultos, adolescentes e pediátricos foi tratado durante 1 ano ou mais. A incidência global de eventos

adversos para pacientes tratados com NASONEX®

foi comparável à dos tratados com placebo. Além disso, os eventos adversos não

foram significativamente diferentes de acordo com a idade, o sexo ou a raça. Três por cento ou menos dos pacientes em estudos clínicos

interromperam seu tratamento por causa de eventos adversos; essa porcentagem foi semelhante para placebo e comparativos ativos.

Na tabela a seguir, são apresentados todos os eventos adversos (independentemente da relação com o tratamento) descritos por 5% ou

mais dos pacientes adultos e adolescentes com 12 anos ou mais que receberam NASONEX®

200 mcg/dia e por pacientes pediátricos

com idades entre 3 e 11 anos que receberam NASONEX®

100 mcg/dia em estudos clínicos com placebo, e que foram mais comuns

com NASONEX®

do que com placebo.

PORCENTAGEM DE PACIENTES QUE APRESENTARAM EVENTOS ADVERSOS NOS ESTUDOS CLÍNICOS

CONTROLADOS EM RINITE ALÉRGICA SAZONAL E PERENE

Pacientes adultos e adolescentes

(≥ 12 anos)

Pacientes pediátricos

(3 a 11 anos)

NASONEX®

200 mcg

(N = 2.103)

PLACEBO

(N = 1.671)

100 mcg

(N = 374)

(N = 376)

Cefaleia 26 22 17 18

Infecção viral 14 11 8 9

Faringite 12 10 10 10

Epistaxe/Muco com estrias

de sangue

11 6 8 9

Tosse 7 6 13 15

Infecção de vias aéreas

superiores

6 2 5 4

Dismenorreia 5 3 1 0

Dor musculoesquelética 5 3 1 1

Sinusite 5 3 4 4

Vômitos 1 1 5 4

Outros eventos adversos que ocorreram em menos de 5%, mas em pelo menos 2% dos pacientes adultos e adolescentes (com 12 anos

ou mais) tratados com doses de 200 mcg de furoato de mometasona (independentemente da relação com o tratamento) e com maior

frequência do que no grupo placebo, incluíram: artralgia, asma, bronquite, dor torácica, conjuntivite, diarreia, dispepsia, otalgia,

sintomas gripais, mialgia, náusea e rinite.

Outros eventos adversos que ocorreram em menos de 5%, mas em pelo menos 2% dos pacientes pediátricos com idade entre 3 e 11

anos tratados com doses de 100 mcg de furoato de mometasona versus placebo (independentemente da relação com o tratamento) e

com maior frequência do que no grupo placebo, incluíram: diarreia, irritação nasal, otite média e sibilos.

O evento adverso (independentemente da relação com o tratamento) relatado por 5% dos pacientes pediátricos com idade entre 2 e

5 anos que receberam NASONEX®

100 mcg/dia, em um estudo clínico versus placebo, que compreendeu 56 indivíduos (28 cada

para NASONEX®

e placebo) e que foi mais comum com NASONEX®

do que com o placebo, incluiu: infecção das vias aéreas

superiores (7% versus 0%, respectivamente). O outro evento adverso que ocorreu em menos de 5%, mas em pelo menos 2% dos

pacientes pediátricos com idade entre 2 e 5 anos tratados com doses de 100 mcg de furoato de mometasona versus placebo

(independentemente da relação com o tratamento) e com maior frequência com o grupo placebo, incluiu: trauma cutâneo.

Casos raros de úlceras nasais e candidíase oral e nasal também foram descritos em pacientes tratados com NASONEX®

,

principalmente em pacientes tratados durante mais de 4 semanas.

Após a comercialização deste produto, foram descritos casos de queimação e irritação nasais, anafilaxia e angioedema, e casos raros

de perfuração de septo nasal.

No tratamento complementar de episódios agudos de sinusite, a incidência de efeitos adversos foi comparável à do placebo,

incluindo cefaleia (2%), faringite (1%), ardência nasal (1%) e irritação nasal (1%). Epistaxe foi de intensidade leve e ocorreu em

incidência comparável ao placebo (5% vs 4%, respectivamente).

No tratamento de pólipos nasais, a incidência de efeitos adversos foi comparável à do placebo, ocorrendo sintomas semelhantes aos

do paciente que tratavam rinite alérgica.

NASONEX_BU03_PIPB 4_VPS 8

No tratamento de rinossinusite aguda, a incidência de efeitos adversos foi comparável à do placebo, ocorrendo sintomas semelhantes

aos do pacientes que tratavam rinite alérgica.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Não existem dados disponíveis sobre os efeitos de superdose aguda ou crônica com NASONEX®

. Pela baixa biodisponibilidade

sistêmica e ausência de achados sistêmicos agudos relacionados à droga em estudos clínicos, é pouco provável que a superdose necessite

de alguma terapia além de observação. A administração intranasal de 1.600 mcg (8 vezes a dose recomendada de NASONEX®

)

diariamente durante 29 dias em voluntários humanos saudáveis foi bem tolerada, sem aumento de incidência de eventos adversos. Doses

intranasais únicas de até 4.000 mcg foram estudadas em voluntários humanos sem nenhuma notificação de efeitos adversos. Doses orais

únicas de até 8.000 mcg também foram estudadas em voluntários humanos sem nenhuma notificação de efeitos adversos. A superdose

crônica de qualquer corticosteroide pode resultar em sinais e sintomas de hipercorticismo. A superdose aguda com essa apresentação é

improvável, já que um frasco de NASONEX®

contém aproximadamente 8.500 mcg de furoato de mometasona.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.