Bula do Neo-Doxicilin produzido pelo laboratorio Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
NEO DOXICILIN®
(cloridrato de doxiciclina)
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
Comprimido Revestido
100mg
Neo Doxicilin®
- Comprimido Revestido - Bula para o profissional da saúde 1
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
cloridrato de doxiciclina
APRESENTAÇÃO
Comprimido revestido 100mg
Embalagem com 15 comprimidos revestidos
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 8 ANOS DE IDADE
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
cloridrato de doxiciclina.................................................................equivalente a 100mg de doxiciclina base
excipientes - q.s.p. - ..................................................................................................1 comprimido revestido
(cellactose, amidoglicolato de sódio, plasdone, talco, estearato de magnésio, ácido metacrílico,
polissorbato 80, dióxido de titânio, corante laca azul FD&C n° 01, corante laca amarelo FD&C n° 05,
macrogol e silicone).
- Comprimido Revestido - Bula para o profissional da saúde 2
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE:
Tratamento
Neo Doxicilin®
(cloridrato de doxiciclina) é indicado no tratamento das seguintes infecções:
Febre das Montanhas Rochosas, febre tifoide e do grupo tifoide, febre Q, varíola por riquétsia e
febre do carrapato causada por Rickettsia;
Infecção respiratória causada por Mycoplasma pneumoniae;
Psitacose causada por Chlamydia psittaci;
Linfogranuloma venéreo causado por Chlamydia trachomatis;
Uretrite não complicada, endocervicite ou infecções retais em adultos causadas por Chlamydia
trachomatis;
Tracoma causado por Chlamydia trachomatis, embora o agente infeccioso não seja sempre
eliminado como observado pela imunofluorescência;
A conjuntivite de inclusão causada por Chlamydia trachomatis pode ser tratada com Neo
Doxicilin®
oral isolado ou em associação com agentes tópicos;
Orquiepididimite aguda, causada por Chlamydia trachomatis ou Neisseria gonorrhoeae;
Granuloma inguinal (donovanose) causado por Calymmatobacterium granulomatis;
Estágios iniciais (I e II) da doença de Lyme causado por Borrelia burgdorferi;
Febre recorrente causada por Borrelia recurrentis transmitida pelo piolho;
Febre recorrente causada por Borrelia duttonii transmitida pelo carrapato;
Uretrite não gonocócica causada por Ureaplasma urealyticum (micoplasma-T).
também é indicado para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes micro-
organismos Gram-negativos:
Acinetobacter spp.;
Bacteroides spp.;
Fusobacterium spp.;
Brucelose causada por Brucella spp. (em associação a estreptomicina);
Peste causada por Yersinia pestis;
Tularemia causada por Francisella tularensis;
Bartonelose causada por Bartonella bacilliformis;
Campylobacter fetus.
Uma vez que muitas cepas dos seguintes grupos de micro-organismos têm demonstrado serem resistentes
às tetraciclinas, recomendam-se testes de suscetibilidade e cultura.
Quando os testes bacteriológicos indicarem suscetibilidade adequada ao fármaco, Neo Doxicilin®
é
indicado para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes micro-organismos Gram-negativos:
Shigella spp.;
Gonorreia não complicada causada por Neisseria gonorrhoeae;
Infecções respiratórias causadas por Haemophilus influenzae;
Infecções respiratórias e urinárias causadas por Klebsiella spp.;
Escherichia coli;
Enterobacter aerogenes;
Moraxella catarrhalis.
indicado para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes micro-organismos Gram-positivos:
Streptococcus spp.: uma certa porcentagem de cepas de Streptococcus pyogenes e Streptococcus
faecalis tem sido resistente às tetraciclinas. As tetraciclinas não devem ser utilizadas em infecções
estreptocócicas, a menos que os micro-organismos tenham demonstrado suscetibilidade às
mesmas.
Carbúnculo (antraz maligno) causado por Bacillus anthracis, incluindo carbúnculo adquirido por
inalação após exposição: para reduzir a incidência ou progressão da doença após a exposição ao
Bacillus anthracis disperso no ar.
Em infecções do trato respiratório superior devido a estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, a
penicilina é o fármaco usual de escolha, incluindo a profilaxia da febre reumática. Isto inclui:
Infecções do trato respiratório superior causadas por Streptococcus pneumoniae;
Em infecções de pele, tecidos moles e em infecções respiratórias devido a Staphylococcus aureus.
As tetraciclinas não são os fármacos de escolha no tratamento de infecções estafilocócicas.
Quando a penicilina é contraindicada, o Neo Doxicilin®
é um fármaco alternativo no tratamento de:
Actinomicose causada por Actinomyces spp.;
Infecções causadas por Clostridium spp.;
Sífilis causada por Treponema pallidum e bouba causada por Treponema pertenue;
- Comprimido Revestido - Bula para o profissional da saúde 3
Listeriose causada por Listeria monocytogenes;
Infecção de Vincent (gengivite ulcerativa aguda com necrose) causado por Leptotrichia buccalis
(anteriormente Fusobacterium fusiforme).
Tratamentos adjuvantes
Em amebíase intestinal aguda, a Neo Doxicilin®
pode ser útil como adjuvante aos amebicidas.
Em acne grave, causada por Acne vulgaris, a Neo Doxicilin®
pode ser útil como terapia adjuvante.
Tratamento e profilaxia
é indicado na profilaxia e no tratamento das seguintes infecções:
Malária causada por Plasmodium falciparum (em áreas com malária falciparum resistente à cloroquina).
Leptospirose causada pelo gênero Leptospira.
Cólera causada por Vibrio cholerae.
Profilaxia
é indicado para a profilaxia das seguintes condições:
Tifo tsutsugamushi causado por Rickettsia tsutsugamushi.
Diarreia de viajantes causada por Escherichia coli enterotoxigênica.
2. RESULTADO DE EFICÁCIA
Estudos Clínicos
Infecções Respiratórias
Em estudo com 277 pacientes a doxiciclina (100 a 200mg, ao dia) mostrou-se tão efetiva quanto a
amoxicilina (250 a 500mg, a cada 8 horas), ambas usadas por 14 dias, para o tratamento de bronquite
aguda ou crônica, pneumonia e sinusite. A taxa de cura foi comparável nos dois braços do estudo.
Em estudo controlado feito com 30 pacientes a doxiciclina (200mg/dia no primeiro dia de tratamento e
100mg/dia nos demais) e a amoxicilina/ácido clavulânico, usados por 10 dias, foram igualmente efetivas
no controle de exacerbações agudas de bronquite obstrutiva crônica.
A doxiciclina (100mg, a cada 12 horas) em comparação com o cefaclor (250mg, a cada 8 horas), ambos
por 14 dias, mostrou-se superior para promover a resolução da infecção aguda em pacientes com
bronquite crônica e asma e manter períodos longos livres de infecção.
A comparação do tratamento de bronquite e pneumonia com ciprofloxacino (250mg, a cada 12 horas)
versus doxiciclina (100mg, a cada 12 horas) mostrou taxas de resposta clínica de 96,4% e 100%,
respectivamente.
A doxiciclina (200mg/dia, por 10 dias) tem eficácia comparável a roxitromicina (150mg a cada 12 horas,
por 10 dias) no tratamento de infecções do trato respiratório inferior por Haemophilus influenzae,
Legionella spp., Mycoplasma pneumoniae, Streptococcus pneumoniae e Chlamydia psittaci. As taxas de
resposta clínica da roxitromicina variaram de 69% a 100% comparada com 79% a 100% da doxiciclina.
Foram observadas baixas incidências de eventos adversos com os dois fármacos.
Doença Inflamatória Pélvica (DIP)
A doxiciclina (100mg, a cada 12 horas) associada a amoxicilina/ácido clavulânico (625mg a cada 8
horas), ambos por via oral por 14 dias, é um tratamento eficaz para doença inflamatória pélvica,
entretanto, a frequência de eventos adversos gastrintestinais pode limitar seu uso.
Quando a combinação endovenosa de doxiciclina (100mg, a cada 12 horas) e cefoxitina (2 g, a cada 6
horas) foi comparada com clindamicina (600 a 900mg, a cada 6-8 horas) e um aminoglicosídeo
(amicacina, 7,5mg/kg, a cada 12 horas, ou gentamicina, 2mg/kg na primeira dose, seguido de 1,5mg/kg, a
cada 8 horas) endovenosos em pacientes internados com doença inflamatória pélvica, não foi observada
diferença significativa nas taxas de cura. As pacientes receberam os fármacos por via endovenosa por no
mínimo 4 dias e após a alta completaram 10 a 14 dias de tratamento, por via oral, com doxiciclina
(100mg, a cada 12 horas) ou clindamicina (300 a 450mg, 4 vezes ao dia).
A doxiciclina (200mg na primeira dose e a seguir 100mg/dia) e pefloxacino (800mg/dia) são igualmente
efetivos para o tratamento da doença inflamatória pélvica, quando usados em combinação com
metronidazol (500mg a cada 8 horas), segundo estudo duplo-cego randomizado com 40 pacientes que
receberam o tratamento por 10 a 14 dias. A condição das pacientes determinou se a medicação seria
administrada oral ou intravenosamente. Ao fim do tratamento, 9 pacientes tratadas com pefloxacino e 7
com doxiciclina foram curadas.
Foram considerados igualmente efetivos os tratamentos com ofloxacino (400mg, a cada 12 horas por 10
dias) e com cefoxitina/doxiciclina (2g, dose única, intramuscular/100mg, a cada 12 horas por 10 dias),
segundo estudo feito com 249 pacientes portadoras de doença inflamatória pélvica.
Infecções Sexualmente Transmissíveis
A doxiciclina (100mg, a cada 12 horas por 7 dias) tem eficácia semelhante a da azitromicina (1g, dose
única) para o tratamento de infecções por Chlamydia trachomatis, diferenciando-se apenas pela adesão.
- Comprimido Revestido - Bula para o profissional da saúde 4
Uma revisão avaliou pesquisas clínicas que comparavam a doxiciclina à azitromicina no tratamento da
infecção por Chlamydia trachomatis em mulheres não grávidas e encontrou taxas de erradicação
bacteriana (88% a 100%) e de cura (93% a 100%) similares.
Segundo um estudo aberto, randomizado, que envolveu 108 mulheres e homens com cervicite ou uretrites
causadas por Neisseria gonorrhoeae e/ou Chlamydia trachomatis, o tratamento com doxiciclina (100mg,
a cada 12 horas, por 7 dias) é tão eficaz quanto o com azitromicina em regime de dose única (1g) ou de 3
dias (500mg/dia no primeiro dia, seguido de 250mg/dia nos dias subsequentes).13
Outro estudo
randomizado que envolveu 182 pacientes mostrou que a efetividade destes mesmos 3 tratamentos
(doxiciclina, azitromicina dose única e azitromicina 3 dias) é eficaz contra doenças sexualmente
transmissíveis causadas por Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis ou Ureaplasma urealyticum.
A comparação entre doxiciclina (100mg, a cada 12 horas) e ofloxacino (300mg, a cada 12 horas), ambos
usados por via oral durante 7 dias, para o tratamento de uretrite não gonocócica e infecções por
Chlamydia trachomatis mostrou que estas 2 opções são igualmente eficazes.
A eficácia da doxiciclina é comparável a da roxitromicina para o tratamento de uretrites masculinas e
cervicovaginites não gonocócicas. A taxa de cura com doxiciclina foi de 89% e da roxitromicina 93%.
Foram isolados os seguintes patógenos nos pacientes estudados: Chlamydia trachomatis, Ureaplasma
urealyticum e Mycoplasma hominis.
Infecções de pele/acne
A doxiciclina (50mg/dia) administrada a 95 pacientes mostrou eficácia semelhante a da clindamicina e da
lincomicina, gerando melhora boa ou excelente do quadro em 41% dos pacientes tratados.
Um trabalho prospectivo, randomizado com 60 pacientes (de 16 anos ou mais), com duração de 12
semanas, onde os pacientes receberam doxiciclina diária (100mg/dia) ou azitromicina (500mg/dia, 1 vez
por semana) pelo mesmo período (os dois grupos usaram tretinoína tópica 0,05%). Demonstrou que a
doxiciclina é tão efetiva quanto a azitromicina.
A doxiciclina (50mg/dia por 11 a 14 semanas) é tão eficaz quanto a minociclina (50mg a cada 12 horas
por 10 a 15 semanas) para o tratamento da acne vulgar, segundo um estudo controlado realizado com 43
pacientes. O resultado do tratamento foi considerado excelente a bom em 73% dos que usaram
doxiciclina vs 84% dos que usaram minociclina.
Para tratamento de infecções de pele e tecidos moles (pioderma, erisipela, dermatite) por Staphylococcus
aureus e Streptococcus pyogenes a doxiciclina (200mg/dia, por 10 dias) mostrou-se tão eficaz quanto a
roxitromicina (150mg a cada 12 horas por 10 dias). A taxa de cura clínica foi de 82% e 92%,
Malária
Resultados significativos foram observados com atovaquona/doxiciclina (500/100mg a cada 12 horas por
3 dias, 91% de taxa de cura) comparado com atovaquona/proguanil (1000/400mg 1 vez ao dia por 3 dias,
100% de taxa de cura) em pacientes com malária falciparum multirresistente, numa comparação não
randomizada, na Tailândia. O tempo para resolução da febre foi semelhante nos dois regimes.
A doxiciclina (100mg/dia para crianças com peso superior a 40 kg e 50mg/dia para os pesos inferiores)
mostrou-se um agente profilático superior a cloroquina (225mg/semana) contra malária falciparum em
um estudo randomizado que envolveu 188 escolares de áreas endêmicas da Tailândia.
Cólera
Vários estudos mostram que a doxiciclina é tão efetiva quanto tetraciclina.
A doxiciclina (300mg, dose única) é mais eficaz que o ciprofloxacino (1g, dose única) para a cura
bacteriológica do Vibrio cholerae 01 ou 0139 e para a cura clínica do Vibrio cholerae tipo 01. No grupo
de pacientes infectados com cepas do Vibrio cholerae resistente a tetraciclina a falha do tratamento foi
maior nos pacientes que receberam doxiciclina.
Doença de Lyme
Em um estudo que seguiu por 1 ano, 100 pacientes com doença de Lyme clínica (eritema migrans) e
laboratorial (cultura de pele positiva para Borrelia burgdorferi) comparou os tratamentos com doxiciclina
(100mg a cada 12 horas, por 14 dias) e azitromicina (500mg a cada 12 horas no primeiro dia e 500mg 1
vez ao dia nos 4 dias seguintes) constando que os dois fármacos foram igualmente eficazes.
Febre Q
Um estudo comparativo seguiu 35 pacientes com endocardite-Febre Q comparando
doxiciclina/ofloxacino (100mg a cada 12 horas/200mg a cada 8 horas) com doxiciclina/hidroxicloroquina
(100mg a cada 12 horas/200mg a cada 8 horas). Observou-se que a opção doxiciclina/hidroxicloroquina
trata mais rapidamente o quadro (em média 18 meses vs 55 meses) e diminui o número de recaídas.
Sífilis
A doxiciclina é a opção recomendada para o tratamento de sífilis em pacientes com hipersensibilidade à
penicilina. Em um estudo que acompanhou 51 pacientes tratados com doxiciclina (200mg/dia em 2 doses,
durante 28 dias) em cursos repetidos 3 ou 4 vezes ao longo de um ano observou taxa de cura de 100% nos
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portadores da forma primária, 60% da forma secundária, 68% da terciária em adultos e 90% em sífilis
congênita.
Neo Doxicilin®
é um antibiótico de amplo espectro derivado sintético da oxitetraciclina. A doxiciclina
apresenta elevado grau de lipossolubilidade e pouca afinidade de ligação ao cálcio. É altamente estável no
soro humano normal e não se degrada para uma forma epianidro.
Propriedades farmacodinâmicas
A doxiciclina é fundamentalmente bacteriostática e acredita-se que exerça sua ação antimicrobiana pela
inibição da síntese proteica. A doxiciclina é ativa contra uma ampla variedade de micro-organismos
Gram-positivos e Gram-negativos, incluindo:
Bactérias Gram-negativas
Acinetobacter spp. (anteriormente Mima e Herellea spp.)
Bacteroides spp.
Bartonella bacilliformis
Brucella spp.
Calymmatobacterium granulomatis
Campylobacter fetus
Enterobacter aerogenes
Escherichia coli
Francisella tularensis (anteriormente Pasteurella tularensis)
Haemophilus ducreyi
Haemophilus influenzae
Klebsiella spp.
Moraxella catarrhalis
Neisseria gonorrhoeae
Shigella spp.
Vibrio cholera (anteriormente Vibrio comma)
Yersinia pestis (anteriormente Pasteurella pestis)
Bactérias Gram-positivas
Streptococo alfa-hemolítico (grupo viridans)
Grupo enterococo (S. faecalis e S. faecium)
Streptococcus pneumoniae
Streptococcus pyogenes
Outros micro-organismos
Actinomyces spp.
Bacillus anthracis
Balantidium coli
Borrelia burgdorferi
Borrelia duttonii
Borrelia recurrentis
Chlamydia psittaci
Chlamydia trachomatis
Clostridium spp.
Entamoeba spp.
Fusobacterium spp.
Leptotrichia buccalis (anteriormente Fusobacterium fusiforme)
Leptospira spp.
Listeria monocytogenes
Mycoplasma pneumoniae
Plasmodium falciparum (somente formas eritrocíticas assexuadas)
Propionibacterium acnes
Rickettsia
Treponema pallidum
Treponema pertenue
Ureaplasma urealyticum
Propriedades farmacocinéticas
As tetraciclinas são prontamente absorvidas e se ligam em grau variável às proteínas plasmáticas. São
concentradas pelo fígado na bile e excretadas na urina e fezes em altas concentrações sob a forma
biologicamente ativa. A doxiciclina administrada por via oral é absorvida de maneira virtualmente
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completa. Os estudos realizados até o momento indicam que a absorção da doxiciclina, ao contrário de
outras tetraciclinas, não é acentuadamente alterada pela ingestão de alimentos ou leite.
Após a administração de 200mg de doxiciclina a voluntários adultos sadios, o pico médio dos níveis
séricos foi de 2,6μg/mL após 2 horas, diminuindo para 1,45μg/mL após 24 horas. A excreção renal de
doxiciclina é de aproximadamente 40% após 72 horas em indivíduos com a função renal normal
(clearance de creatinina de 75mL/min). Esta porcentagem pode ser reduzida para um valor de até 1-5%
após 72 horas em indivíduos com insuficiência renal grave (clearance de creatinina inferior a 10mL/min).
Os estudos não demonstraram diferença significativa na meia-vida sérica da doxiciclina (num período de
18 a 22 horas) em indivíduos com função renal normal e com insuficiência renal grave.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Não foram conduzidos estudos a longo prazo em animais para avaliar o potencial carcinogênico de
doxiciclina. Entretanto, foi evidenciada uma atividade oncogênica em ratos nos estudos com os seguintes
antibióticos: oxitetraciclina (tumor adrenal e pituitário) e minociclina (tumor tireoidiano).
Do mesmo modo, embora estudos de mutagenicidade com doxiciclina não tenham sido conduzidos,
foram relatados em ensaios in vitro com células de mamíferos, resultados positivos com os antibióticos
tetraciclina e oxitetraciclina.
A administração oral de doxiciclina em altas doses como 250mg/kg/dia, não teve efeito aparente na
fertilidade de ratas. Efeitos na fertilidade masculina não foram estudados.
Neo Doxicilin®
é contraindicado a pacientes com conhecida hipersensibilidade à doxiciclina, qualquer
tetraciclina, ou a qualquer componente da fórmula.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Este medicamento é contraindicado para uso por gestantes e lactantes.
Este medicamento é contraindicado para menores de 8 anos de idade.
Geral
Casos de fontanelas abauladas em crianças e hipertensão intracraniana benigna em adultos foram
relatados em pacientes recebendo dose terapêutica total. Este quadro desapareceu rapidamente com a
descontinuação do medicamento.
Colite pseudomembranosa foi relatada com quase todos os agentes antibacterianos, incluindo doxiciclina,
e a gravidade variou de moderada até risco à vida. É importante considerar o diagnóstico em pacientes
que apresentam diarreia subsequente à administração de agentes antibacterianos.
O uso de antibióticos pode ocasionalmente resultar em desenvolvimento de micro-organismos não
suscetíveis, incluindo fungos. Portanto é essencial a constante observação do paciente. Caso apareçam
micro-organismos resistentes, o antibiótico deve ser descontinuado e terapia adequada instituída.
Alguns casos de esofagite e ulcerações esofágicas foram relatados em pacientes que receberam
medicamentos da classe das tetraciclinas, incluindo a doxiciclina, na forma de cápsulas e comprimidos. A
maior parte destes pacientes recebeu a medicação imediatamente antes de se deitar.
O paciente deve ser orientado a beber bastante líquido junto com o medicamento para reduzir o risco de
irritação e ulcerações no esôfago.
A ação antianabólica das tetraciclinas pode causar um aumento do nitrogênio ureico sanguíneo. Estudos
realizados até o momento indicam que esta ação antianabólica não ocorre com o uso da doxiciclina em
pacientes com insuficiência renal.
Anormalidades na função hepática foram raramente relatadas e foram causadas tanto pela administração
oral como pela parenteral de tetraciclinas, incluindo a doxiciclina.
Em tratamentos prolongados, uma avaliação laboratorial periódica dos sistemas orgânicos incluindo
hematopoiético, renal e hepático deverá ser realizada.
Diarreia associada a Clostridium difficile (CDAD) foi relatada com o uso de quase todos os agentes
antibacterianos, incluindo doxiciclina e pode variar em gravidade de diarreia leve a colite fatal. O
tratamento com agentes antibacterianos altera a flora normal do cólon, resultando em um
supercrescimento de C. difficile.
As toxinas A e B produzidas por C. difficile contribuem para o desenvolvimento de CDAD. Hipertoxina
produzida por cepas de C. difficile resultam em aumento da morbidade e mortalidade, uma vez que estas
infecções podem ser refratárias à terapia antimicrobiana e podem requerer colectomia. CDAD deve ser
considerado em todos os pacientes que apresentam diarreia após o uso de antibióticos. Há relatos que
CDAD pode ocorrer em até dois meses após a administração de agentes antibacterianos, portanto, é
necessário cuidado na tomada do histórico médico e acompanhamento.
Neo Doxicilin®
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O paciente deve ser orientado a evitar exposição excessiva à luz solar ou à luz ultravioleta artificial
durante o tratamento com Neo Doxicilin®
e o tratamento deve ser descontinuado se ocorrer
fotossensibilidade (por ex. erupções cutâneas) e o uso de protetores ou bloqueadores solares deve ser
considerado.
Ao se tratar pacientes portadores de doenças venéreas com suspeita de sífilis, é essencial a confirmação
diagnóstica, incluindo microscopia em campo escuro. Nestes casos testes sorológicos devem ser
realizados mensalmente, durante pelo menos quatro meses.
O uso de Neo Doxicilin®
pode aumentar a incidência de candidíase vaginal.
Infecções devido a estreptococos beta-hemolíticos do grupo A devem ser tratadas por no mínimo 10 dias.
A absorção das tetraciclinas é reduzida quando usada concomitantemente com o salicilato de bismuto.
Uso em Crianças
Assim como ocorre com outras tetraciclinas, a doxiciclina forma um complexo cálcico estável em
qualquer tecido ósseo em formação. Foi observada uma redução no índice de crescimento da fíbula em
prematuros, aos quais foram administradas doses orais de 25mg/kg de tetraciclina, a cada 6 horas. Esta
reação mostrou ser reversível com a descontinuação do medicamento.
O uso de medicamentos da classe das tetraciclinas durante o desenvolvimento da dentição (segunda
metade da gravidez, primeira infância e crianças até os 8 anos de idade) pode causar alteração permanente
da coloração dos dentes (amarelo-cinza-pardo). Esta reação adversa é mais comum durante tratamentos
prolongados, mas foi observada em tratamentos repetidos a curto prazo. Hipoplasia do esmalte dental
também foi relatada. Portanto, o Neo Doxicilin®
só deve ser utilizado nestes grupos de pacientes quando
outros medicamentos não estiverem disponíveis ou se mostrarem ineficazes ou contraindicados.
Entretanto, o Neo Doxicilin®
pode ser utilizada para o carbúnculo (antraz maligno), incluindo carbúnculo
adquirido por inalação (pós-exposição) nestes grupos de pacientes.
Uso durante a Gravidez
O cloridrato de doxiciclina não foi estudado em pacientes grávidas. Não deve ser utilizado em gestantes a
menos que, no julgamento do médico, o potencial benefício supere o risco (vide item – Uso em Crianças).
Resultados de estudos animais indicam que as tetraciclinas atravessam a barreira placentária, são
encontradas nos tecidos fetais e podem ter efeitos tóxicos no desenvolvimento do feto (geralmente
relacionados ao retardo no desenvolvimento esquelético). Evidências de embriotoxicidade também foram
observadas em animais tratados no período inicial da gestação.
é um medicamento classificado na categoria D de risco na gravidez. Portanto, este
medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente ao seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Uso durante a Lactação
prematuros, aos quais foram administradas doses orais de 25 mg/kg de tetraciclina a cada 6 horas. Esta
reação mostrou ser reversível com a descontinuação do medicamento (vide item – Uso em Crianças).
A doxiciclina deve ser evitada em lactantes. As tetraciclinas, incluindo a doxiciclina, são encontradas no
leite de lactantes que estejam utilizando antibióticos pertencentes a esta classe.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
O efeito de Neo Doxicilin®
na habilidade de dirigir e operar máquinas pesadas não foi estudado. Não há
evidências sugerindo que a doxiciclina afete estas habilidades.
contém o corante amarelo de TARTRAZINA que pode causar reações de natureza
alérgica, entre as quais asma brônquica, especialmente em pessoas alérgicas ao ácido
acetilsalicílico.
USO EM IDOSOS, CRIANÇAS E OUTROS GRUPOS DE RISCO
Uso em idosos: Não há recomendações específicas para idosos.
Uso em crianças: Neo Doxicilin®
não deve ser utilizado em crianças menores de 8 anos (vide item – Uso
em Crianças).
Uso durante a gravidez e lactação: Neo Doxicilin®
não deve ser utilizado em gestantes a menos que, no
julgamento do médico, o potencial benefício supere o risco (vide – Uso durante a gravidez).
leite de lactantes que estejam utilizando antibióticos pertencentes a esta classe (vide – Uso durante a
Foram relatados prolongamentos no tempo de protrombina em pacientes utilizando varfarina e
doxiciclina. Em virtude das tetraciclinas demonstrarem deprimir a atividade protrombínica do plasma,
pacientes que estiverem tomando anticoagulantes podem necessitar de uma redução na dosagem dos
Neo Doxicilin®
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mesmos. Tendo em vista que os medicamentos bacteriostáticos podem interferir na ação bactericida da
penicilina, é aconselhável evitar a administração de doxiciclina juntamente com penicilina.
A absorção das tetraciclinas é prejudicada na presença dos seguintes medicamentos: antiácidos que
contenham alumínio, cálcio ou magnésio, outros medicamentos que contenham estes cátions, preparações
que contenham ferro ou sais de bismuto.
Álcool, barbitúricos, carbamazepina e fenitoína diminuem a meia-vida da doxiciclina.
O uso concomitante de tetraciclinas e metoxiflurano tem causado toxicidade renal fatal.
O uso concomitante de tetraciclinas e contraceptivos orais pode reduzir a eficácia destes últimos.
Interações em Testes Laboratoriais
Devido a uma interferência no teste de fluorescência, pode ocorrer uma falsa elevação nos níveis de
catecolamina na urina.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO
Conservar em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do produto: comprimido revestido circular, semiabaulado e verde.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Neo Doxicilin®
comprimido revestido pode ser deglutido diretamente com um pouco de líquido.
Recomenda-se a ingestão de quantidades adequadas de líquidos durante a administração de comprimidos
de medicamentos da classe das tetraciclinas para reduzir o risco de irritação esofágica e ulceração.
Na ocorrência de irritação gástrica recomenda-se que a administração de Neo Doxicilin®
seja
acompanhada de alimentos ou leite. Estudos indicam que a absorção da doxiciclina não é acentuadamente
influenciada pela ingestão simultânea de alimentos ou leite.
Cada comprimido revestido de Neo Doxicilin®
contém cloridrato de doxiciclina equivalente a 100mg de
doxiciclina base.
A dose usual e a frequência da administração de Neo Doxicilin®
diferem da maioria das tetraciclinas.
Doses maiores que as recomendadas podem resultar em um aumento da incidência de reações adversas.
O tratamento deve continuar por pelo menos 24 a 48 horas após o desaparecimento dos sintomas e febre.
Quando utilizada em infecções estreptocócicas, o tratamento deve ser mantido durante 10 dias para
prevenir o aparecimento de febre reumática e glomerulonefrite.
Uso em Crianças com idade acima de 8 anos
O esquema posológico recomendado para crianças pesando até 45 kg é de 4,4mg/kg de peso corpóreo no
primeiro dia de tratamento, administrados como dose única diária, ou em 2 doses, seguida por uma dose
de manutenção de 2,2mg/kg de peso corpóreo, em dose única diária ou dividida em 2 doses. Em infecções
mais graves doses de manutenção de até 4,4mg/kg de peso corpóreo podem ser utilizadas. Para crianças
pesando mais de 45kg deve ser utilizada a dose usual recomendada para adultos (vide item 5 –
Advertências – Uso em Crianças).
Uso em Pacientes com Insuficiência Renal
Estudos até o momento têm demonstrado que a administração de Neo Doxicilin®
nas doses habitualmente
recomendadas não leva a um acúmulo excessivo desse antibiótico em pacientes com insuficiência renal.
Uso em Adultos
A dose usual de Neo Doxicilin®
em adultos é de 200mg no primeiro dia de tratamento (administrada em
dose única ou em doses de 100mg, a cada 12 horas), seguidos de uma dose de manutenção de 100mg/dia
(administrada em dose única ou em doses de 50mg, a cada 12 horas).
No controle de infecções mais graves (particularmente as infecções crônicas do trato urinário), devem ser
administradas doses diárias de 200mg durante todo o período de tratamento.
Febres Recorrentes transmitidas pelo piolho e pelo carrapato e Tifo transmitido por piolho:
O tifo transmitido pelo piolho e a febre recorrente transmitida pelo piolho e carrapato foram tratadas com
sucesso utilizando-se dose oral única de 100mg de Neo Doxicilin®
.
E como uma alternativa para reduzir o risco de persistência ou recorrência da febre recorrente transmitida
pelo carrapato, recomenda-se uma dose oral de 100mg de doxiciclina, a cada 12 horas por 7 dias.
Estágios iniciais da doença de Lyme (estágio 1 e 2):
Doses orais de 100mg de Neo Doxicilin®
, 2 vezes por dia por 14 a 30 dias, de acordo com os sinais
clínicos, sintomas e resposta do paciente.
Infecções Uretrais, Endocervicais ou Retais não Complicadas em Adultos, causadas por Chlamydia
trachomatis:
- Comprimido Revestido - Bula para o profissional da saúde 9
, 2 vezes por dia por 7 dias.
Orquiepididimite Aguda, causada por C. trachomatis ou N. gonorrhoeae:
Dose única de 250mg de ceftriaxona IM ou outra cefalosporina apropriada em dose única, mais dose oral
de 100mg de Neo Doxicilin®
, 2 vezes por dia por 10 dias.
Uretrite não Gonocócica, causada por Chlamydia trachomatis ou Ureaplasma urealyticum
(micoplasma-T):
Dose oral de 100mg de Neo Doxicilin®
2 vezes por dia por 7 dias.
Linfogranuloma venéreo causado por Chlamydia trachomatis:
, 2 vezes por dia por no mínimo 21 dias.
Infecções Gonocócicas não complicadas do cervix, reto e uretra onde os gonococos permanecem
totalmente sensíveis:
, 2 vezes por dia por 7 dias. É recomendado um tratamento
concomitante com uma cefalosporina ou quinolona apropriada, como descrito a seguir: dose oral única de
400mg de cefixima ou dose única de 125mg de ceftriaxona por via intramuscular ou dose única oral de
500mg de ciprofloxacino ou dose única oral de 400mg de ofloxacino.
Infecções Gonocócicas não complicadas da faringe, onde os gonococos permanecem totalmente
sensíveis:
em doses orais de 100mg, 2 vezes por dia por 7 dias. É recomendado um tratamento
concomitante com uma cefalosporina ou quinolona apropriada, como descrito a seguir: 125mg de
ceftriaxona em dose única por via intramuscular ou dose oral única de 500mg de ciprofloxacino ou dose
única oral de 400mg de ofloxacino.
Sífilis Primária e Secundária:
Pacientes não grávidas, alérgicas a penicilina, com sífilis primária ou secundária, podem ser tratadas pelo
seguinte regime posológico: como uma alternativa à terapia com penicilina, dose oral de 100mg de Neo
Doxicilin®
, 2 vezes por dia por 2 semanas.
Sífilis no estágio terciário ou latente:
Pacientes não grávidas, alérgicas a penicilina com sífilis terciária ou latente, podem ser tratadas com o
seguinte regime posológico: dose oral de 100mg de Neo Doxicilin®
2 vezes por dia por 2 semanas, como
uma alternativa à terapia com penicilina quando a duração do tratamento é conhecida e for de menos de
um ano. Caso contrário, a Neo Doxicilin®
deve ser administrada por 4 semanas.
Doença Inflamatória Pélvica Aguda:
Pacientes Internados: a dose oral de 100mg de Neo Doxicilin®
, a cada 12 horas, mais 2g de cefoxitina IV,
a cada 6 horas ou 2g de cefotetana IV, a cada 12 horas por no mínimo 4 dias e ao menos 24 a 48 horas
após a melhora do paciente. Deve-se então continuar com 100mg de Neo Doxicilin®
via oral 2 vezes por
dia até completar o total de 14 dias de tratamento.
Pacientes Ambulatoriais: dose oral de 100mg de Neo Doxicilin®
, 2 vezes por dia por 14 dias como
adjuvante na terapia com uma dose única de 250mg de ceftriaxona IM, ou cefoxitina 2g IM,
concomitantemente com dose única oral de 1g de probenecida, ou qualquer outra cefalosporina de terceira
geração por via parenteral (ceftizoxima ou cefotaxima).
Acne vulgaris:
Dose única diária de 100mg de Neo Doxicilin®
por até 12 semanas.
Tratamento de Malária falciparum Resistente à cloroquina:
Dose oral diária de 200mg de Neo Doxicilin®
, por um mínimo de 7 dias. Devido à potencial gravidade da
infecção deve-se sempre associar um esquizonticida de ação rápida como a quinina à Neo Doxicilin®
. A
dose recomendada de quinina varia de acordo com a área geográfica.
Profilaxia de Malária:
Dose diária de 100mg de Neo Doxicilin®
para adultos. Para crianças acima de 8 anos, dose diária de
2mg/kg até a dose recomendada para adultos. A profilaxia pode começar de 1 a 2 dias antes da viagem
para uma área endêmica, e deve continuar durante a viagem. Após o viajante deixar a área, a profilaxia
deve ser mantida nas 4 semanas subsequentes.
Tratamento e Profilaxia Seletiva de Cólera em Adultos:
deve ser administrada em dose única de 300mg.
Profilaxia do Tifo tsutsugamushi:
deve ser administrada em dose única oral de 200mg.
Profilaxia da Diarreia de Viajantes em Adultos:
Dose de 200mg de Neo Doxicilin®
no primeiro dia de viagem (administrados em dose única, ou 100mg, a
cada 12 horas), seguida de 100mg diários durante a permanência na área. Não existem dados disponíveis
sobre o uso profilático do fármaco por períodos superiores a 21 dias.
Profilaxia da Leptospirose:
- Comprimido Revestido - Bula para o profissional da saúde 10
Dose oral, semanal, de 200mg de Neo Doxicilin®
durante todo o período de permanência na área, e 200g
no final da viagem. Não existem dados disponíveis sobre o uso profilático do fármaco por períodos
superiores a 21 dias.
Tratamento da Leptospirose:
deve ser administrada em dose oral de 100mg, 2 vezes por dia por 7 dias.
Carbúnculo (antraz maligno) adquirido por inalação:
Adultos: dose oral de 100mg de Neo Doxicilin®
, 2 vezes por dia por 60 dias.
Crianças pesando menos de 45kg: dose oral de 2,2mg de Neo Doxicilin®
por kg de peso corpóreo, 2 vezes
por dia por 60 dias. Crianças pesando 45kg ou mais: devem receber a mesma dose indicada para adultos
(vide item 5 – Advertências – Uso em Crianças).
Dose Omitida
Caso o paciente esqueça de tomar Neo Doxicilin®
no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que
lembrar. Entretanto se já estiver perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a
dose esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não deve utilizar a dose duplicada para
compensar doses esquecidas. O esquecimento da dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
As seguintes reações adversas foram observadas em pacientes tratados com tetraciclinas, incluindo a
doxiciclina.
Classe dos
órgãos do
sistema
Muito comum
≥ 1/10
Comum
≥ 1/100
a < 1/10
Incomum
≥ 1/1000 a <
1/100
Raro
≥ 1/10000 a <
1/1000
Doenças no
sistema linfático e
sanguíneo
Trombocitopenia
Anemia hemolítica
Neutropenia
Eosinofilia
imunológico
Reação
anafilática
(incluindo
hipersensibilidade,
púrpura de Henoch-
Schonlein,
hipotensão,
pericardite,
angioedema,
exacerbação do
lúpus eritematoso
sistêmico, dispneia,
doença do soro,
edema periférico,
taquicardia e
urticária)
Reação à droga com
eosinofilia e sintomas
sistêmicos
(DRESS)
Doenças
endócrinas
Descoloração
microscópica
castanho-preta da
glândula tireóide
Doenças do
metabolismo da
nutrição
Anorexia
sistema nervoso
Dor de cabeça
Abaulamento da
fontanela
Hipertensão
intracraniana
benigna
Neo Doxicilin®
- Comprimido Revestido - Bula para o profissional da saúde 11
Doença do
ouvido e do
labirinto
Zumbido
Distúrbios
vasculares
Vermelhidão
gastrointestinais
Náuseas/vômitos
Dispepsia
(azia/gastrit e)
Colite
pseudomembranosa
Diarreia C.difficile
Ulcerações esofágicas
Esofagite
Enterocolite
Lesões inflamatórias
(com supercrescimento
monilial) na região
anogenital
Dor abdominal
Diarreia Disfagia
Glossite
hepatobiliares
Hepatotoxicidade
Hepatite
Alteração da função
hepática
Doenças da pele
e do tecido
subcutâneo
Reação de
fotossensibilidade
Erupção, incluindo
erupções cutâneas
maculopapulares e
eritematosas
Necrólise
epidérmica tóxica
Síndrome de Stevens-
Johnson
Eritema multiforme
Dermatite esfoliativa
Fotoonicólise
músculoesquelét
icas, do tecido
conjuntivo e dos
ossos
Artralgia
Mialgia
Doenças renais e
urinárias
Aumento da
concentração de ureia
no sangue
Categorias CIOMS III: Muito comum ≥1/10 (≥10%), Comum ≥1/100 a < 1/10 (≥1% e < 10%), Incomum
≥1/1000 a < 1/100 (≥ 0,1% e < 1%), Raro ≥1/10000 a < 1/1000 (≥ 0,01% e < 0,1%).
Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.