Bula do Neolon d produzido pelo laboratorio Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
NEOLON D
(triancinolona acetonida + sulfato de
neomicina + gramicidina + nistatina)
Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
Pomada dermatológica
1,0mg/g + 2,5mg/g + 0,25mg/g + 100.000UI/g
Neolon D – pomada dermatológica – Bula para o profissional da saúde 1
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
triancinolona acetonida + sulfato de neomicina + gramicidina + nistatina
APRESENTAÇÃO
Neolon D pomada: Embalagem contendo 1 bisnaga com 30 g.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: TÓPICA
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
Cada grama da pomada contém:
triancinolona acetonida........................................................................................................... 1,0mg
sulfato de neomicina........................................................... equivalente a 2,5mg de neomicina base
gramicidina........................................................................................................................... 0,25mg
nistatina.......................................................................................................................... 100.000U.I.
excipientes q.s.p. .......................................................................................................................... 1g
(petrolato líquido e base de polietileno/petrolato).
Neolon D – pomada dermatológica – Bula para o profissional da saúde 2
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
NEOLON D é indicado para o alívio das manifestações inflamatórias e pruriginosas1
de dermatoses2
, com
probabilidade de tornarem-se ou já estarem infectadas.
1
CID L29 Prurido
2
CID L01.1 Impetiginização de outras dermatoses
2. RESULTADO DE EFICÁCIA
A combinação de antimicrobianos e glicocorticoides em terapia dermatológica tópica é a mais útil, efetiva
e importante medida terapêutica em muitas desordens inflamatórias da pele. O papel dos micro-
organismos na patogênese das reações alérgicas e tóxicas da pele, assim como a sensibilização auto
autóloga (doenças autoimunes) e substâncias estranhas (por exemplo, medicamentos), parecem bem
estabelecidas. 3
Na terapia tópica anti-inflamatória de lesões de pele, os glicocorticoides têm se tornado os mais amplos
compostos utilizados. Uma grande proporção das preparações dermatológicas contém glicocorticoides,
pois estes compostos são inodoros e incolores, razoavelmente bem absorvidos e bem tolerados, mesmo
em peles inflamadas e introduzem uma extensiva e mais favorável – mesmo se apenas sintomática – ação
numa variedade de dermatoses. Efeitos não desejáveis dos glicocorticoides em terapia externa são apenas
raramente encontrados. 3
Corticosteroides tópicos possuem atividade anti-inflamatória, antipruriginosa e vasoconstritora. A
associação percutânea de corticosteroides tópicos é determinada por muitos fatores incluindo o veículo, a
integridade da barreira epidérmica e o uso de curativos oclusivos. Corticosteroides tópicos podem ser
absorvidos pela pele normal. Inflamação e ou outras doenças na pele podem aumentar a absorção
percutânea. 4,5
Quando antimicrobianos e glicocorticoides são combinados em aplicações tópicas, 2 ações divergentes
ocorrem nas bactérias e leveduras. Os antimicrobianos inibem o metabolismo, crescimento e duplicação;
os glicocorticoides prejudicam os mecanismos de defesa antimicrobiana do organismo; além do mais,
glicocorticoides em baixas concentrações estimulam o metabolismo bacteriano, promovendo o
crescimento e duplicação.
Em alguns momentos, antimicrobianos e glicocorticoides têm os mesmos alvos: enzimas e estruturas ou
função da membrana. Nestas áreas-alvos, através de mecanismos competitivos, interações posteriores
parecem possíveis. Estas interações podem ser detectadas por estudos in vitro. 3
Nistatina e gramicidina agem ligando-se aos esteroides nas membranas celulares de espécies sensíveis
resultando numa mudança na permeabilidade da membrana e o consequente extravasamento dos
componentes intracelulares. Nistatina não mostra atividade contra bactérias, protozoários ou vírus.
Gramicidina exerce sua atividade antibacteriana contra muitos organismos na membrana celular.5,6
Neomicina exerce sua atividade antibacteriana contra um número de organismos gram-negativos inibindo
a síntese proteica. Não é ativa contra Pseudomonas aeruginosa e espécies de bactérias gram-negativas
podem desenvolver resistência. 5,7
A combinação entre a neomicina e a gramicidina é muito eficaz contra a maioria das bactérias gram-
positivas e gram-negativas, presentes em dermatoses. Eles são micro-organismos potencialmente
sensíveis à associação triancinolona acetonida + sulfato de neomicina + gramicidina + nistatina.
Aeróbios Gram-negativos: Klebsiella spp, Serratia spp, Enterobacter spp, Citrobacter spp, Haemophilus
spp. e Acinetobacter spp.
Gram-positivos: Staphylococcus aureus, S. epidermidis, Listeria monocytogenes, Enterococcus faecalis e
Nocardia asteroides, além de ser ativa contra micobactérias.
Leveduras e fungos: Candida albicans, C. parapsilosis, C. tropicalis, C. guilliermondi, C.
pseudotropicalis, C. krusei, Torulopsis glabrata, Tricophyton rubrum, T. mentagrophytes.
Dois importantes estudos avaliaram o uso de associações entre medicamentos no tratamento tópico de
dermatoses.
Zaias et al2
avaliaram 293 pacientes que apresentaram candidíase cutânea, em um estudo comparativo,
paralelo, duplo-cego. Setenta e seis pacientes receberam a associação nistatina/ triancinolona/ neomicina/
gramicidina (NTNG), 99 pacientes receberam nistatina + triancinolona (NT), 49 pacientes receberam
nistatina sozinha, 51 pacientes receberam triancinolona sozinha e 18 pacientes receberam placebo. A
aplicação foi feita duas vezes ao dia por, no máximo, 25 dias. Os pacientes graduaram os sintomas de
acordo com os critérios: nenhum, leve, moderado e severo. Os sintomas avaliados foram: prurido,
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queimação, dor, eritema, máculas, pápulas, vesículas, bolhas, pústulas, descamação, edema, fissuras,
erosão, ulceração, lesões satélites e pigmentação.
A candidíase foi classificada como leve em 19 pacientes (6%), moderadamente severa em 199 (68%) e
severa em 75 (26%). Dos 293 pacientes, 120 (41%) tinham isolados de bactérias piogênica
(Staphylococcus coagulase-positiva, Streptococcus pyogenes betahemolítico, Streptococcus sp,
Streptococcus hemolítico e Pseudomonas aeruginosa).
Os maiores efeitos benéficos (pacientes clinicamente curados mais os com melhoras visíveis) foram
produzidos pelas associações NTNG e NT; triancinolona e placebo produziram o mínimo de melhora. O
grupo com NTNG teve o mais precoce início de cura e tanto o grupo de NTNG e NT tiveram taxas de
cura significativamente maiores do que os grupos com triancinolona e placebo (p<0,05).
Quanto à mudança na classificação de severidade clínica do pré-tratamento para o final, os maiores graus
de melhora foram encontrados novamente nos grupos com NTNG e NT e triancinolona e placebo foram
os mesmos efeitos.
Oitenta e dois por cento dos pacientes com isolados bacterianos foram curados ou apresentaram melhora
significativa após tratamento com NTNG, comparado com 60% que apresentaram um grau significativo
de melhora após tratamento com NT. Pacientes no grupo do NTNG apresentaram uma rápida resposta ao
tratamento, que não foi observada em nenhum outro grupo de tratamento. A taxa de cura após uma
semana de tratamento foi significativamente maior (p<0,05) para os pacientes no grupo tratado com
NTNG (39,3%) do que naqueles do grupo tratados com NT (14,3%) ou no grupo da triancinolona (8,7%).
Após duas semanas de tratamento, 64,3% dos pacientes no grupo tratados com NTNG estavam curados, o
que foi significativamente maior do que as taxas de cura nos grupos tratados com nistatina, triancinolona
e placebo.
Melhora na severidade clínica geral entre os pacientes com isolados bacterianos clinicamente
significativos foi maior e mais rápida entre os pacientes usando NTNG.
Dos 331 pacientes originalmente incluídos neste estudo, 9 não completaram o estudo e não puderam ser
incluídos na avaliação de reações adversas; 3 (1%) relataram reações adversas: 1 paciente tratado com
NTNG desenvolveu pápulas eritematosas severas e foi descontinuado do estudo; um paciente tratado com
NT desenvolveu erupção acneiforme e um paciente tratado com triancinolona apresentou queimação local
após a aplicação desta medicação.
Os autores concluíram que este estudo supriu a primeira evidência persuasiva da eficácia superior da
combinação de medicações sobre seus componentes em candidíase cutânea.
Marples et al avaliaram a utilização de uma combinação antifúngica tópica com antibacteriano tópica em
processos infecciosos com Staphylococcus aureus e Candida albicans e demonstraram que a falta de
qualquer um destes componentes reduz a eficácia do composto completo e o esteroide tópico diminui a
lesão sem interferir com a proliferação de bactérias.
NEOLON D pomada contém um corticosteroide tópico sintético, o triancinolona acetonida; o antifúngico
nistatina e os antibióticos sulfato de neomicina e gramicidina
Propriedades farmacodinâmicas
Os corticosteroides tópicos têm em comum ação anti-inflamatória, antipruriginosa e vasoconstritora. O
mecanismo de ação dos corticosteroides não é claro. Vários métodos laboratoriais, incluindo ensaios
vasoconstritores são usados para comparar e prever potências e/ou eficácias clínicas dos corticosteroides
tópicos. Existem algumas evidências que sugerem a existência de uma reconhecida correlação entre a
potência vasoconstritora e a eficácia terapêutica no homem.
A nistatina age pela ligação aos esteroides na membrana celular de espécies sensíveis resultando na
alteração da permeabilidade da membrana e a subsequente perda de componentes intracelulares.
Em repetidas subculturas com níveis crescentes de nistatina, Candida albicans não desenvolveu
resistência à nistatina. Geralmente não se desenvolve resistência à nistatina durante a terapia.
A nistatina não exibe atividade contra bactérias, protozoários, ou vírus.
A neomicina exerce sua atividade bacteriana contra um número de organismos Gram-negativos pela
inibição da síntese de proteína. Não é ativa contra Pseudomonas aeruginosa e pode ocorrer o
desenvolvimento de cepas resistentes de bactérias Gram-negativas.
A gramicidina exerce sua atividade antibacteriana contra muitos organismos Gram-positivos pela
alteração da permeabilidade da membrana celular.
Propriedades farmacocinéticas
Neolon D – pomada dermatológica – Bula para o profissional da saúde 4
A extensão da absorção percutânea dos corticosteroides tópicos é determinada por vários fatores
incluindo o veículo, a integridade da barreira epidérmica e o uso de curativos oclusivos.
Os corticosteroides tópicos podem ser absorvidos pela pele normal intacta. Inflamações e/ou outros
processos na pele aumentam a absorção percutânea (ver 6. POSOLOGIA).
Uma vez absorvido através da pele, os corticosteroides tópicos são controlados através de etapas
farmacocinéticas semelhantes aos corticosteroides administrados sistemicamente. Os corticosteroides
ligam-se às proteínas plasmáticas em vários graus.
Os corticosteroides são metabolizados primariamente no fígado e então excretados via renal. Alguns dos
corticosteroides tópicos e seus metabólitos são também excretados na bile.
A nistatina e a gramicidina não são absorvidos pela pele ou membranas mucosas intactas.
A neomicina pode ser absorvida através da pele inflamada. Uma vez absorvida, é rapidamente eliminada
de forma inalterada através dos rins. Sua meia-vida é de 2 a 3 horas.
NEOLON D é contraindicado em pacientes com história de hipersensibilidade aos componentes das
formulações e naqueles pacientes com lesões de tuberculose e infecções virais tópicas ou sistêmicas (por
exemplo: vacínia, varicela e herpes simplex).
NEOLON D é contraindicado também para uso oftalmológico ou nas otites externas de pacientes com
perfuração timpânica, assim como em áreas com comprometimento circulatório expressivo.
Se ocorrer desenvolvimento de sensibilidade ou irritação, o uso tópico de NEOLON D deve ser
descontinuado e instituída terapia apropriada. Reações de hipersensibilidade aos componentes anti-
infecciosos podem ser mascaradas pela presença de um corticosteroide.
Esta medicação não é para uso oftálmico.
Em razão do risco potencial de nefrotoxicidade e ototoxicidade, esta medicação não deve ser usada em
paciente com danos cutâneos extensos ou outras condições em que é possível a absorção de neomicina. O
uso do curativo oclusivo deve ser evitado devido ao aumento do risco de reações adversas de
sensibilidade e do aumento da absorção percutânea em particular da triancinolona e neomicina.
Como em qualquer preparação antibiótica o seu uso prolongado pode resultar no crescimento de
organismos resistentes incluindo outros fungos que não do grupo da Candida. Corticosteroides, além
disso, podem aumentar as infecções microbianas.
Portanto é essencial a observação constante do paciente. Na ocorrência de superinfecção devido a
organismos resistentes, deve ser administrada concomitantemente terapia antimicrobiana adequada. Se
não ocorrer prontamente uma resposta favorável, a aplicação deve ser descontinuada até a infecção estar
devidamente controlada por outras medidas anti-infecciosas.
A absorção sistêmica de corticosteroides tópicos produziu supressão reversível do eixo hipotálamo-
pituitária-adrenal (HPA), manifestações de Síndrome de Cushing, hiperglicemia e glicosúria em alguns
pacientes. Condições que aumentam a absorção sistêmica, incluem a aplicação de esteroides mais
potentes, uso sobre extensas áreas de superfície e uso prolongado. Portanto, paciente recebendo grande
quantidade de esteroide tópico potente sob condições que possam aumentar a absorção sistêmica, devem
ser avaliados periodicamente com relação a evidências de supressão do eixo HPA utilizando os testes do
cortisol livre na urina e estimulação do ACTH e para a diminuição da homeostase térmica. Se ocorrerem
algumas destas condições uma tentativa deve ser feita para retirar a droga, reduzir a frequência da
aplicação ou substituir por um esteroide menos potente.
A recuperação da função do eixo HPA e homeostase térmica é geralmente imediata e completa após a
descontinuação do tratamento. Raras vezes, podem ocorrer sinais e sintomas de dependência de esteroide,
requerendo corticosteroides sistêmicos complementares.
Carcinogênese, Mutagênese e Comprometimento da Fertilidade
Não foram realizados estudos prolongados de longo prazo em animais para avaliar o potencial
carcinogênico ou mutagênico ou possível efeito na fertilidade de machos e fêmeas.
Categoria de risco na gravidez: D
Este medicamento não dever ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe
imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Efeitos Teratogênicos
Corticosteroides são geralmente teratogênicos em animais de laboratório, quando administrados
sistemicamente em níveis de dosagem relativamente baixos. Os corticosteroides mais potentes mostram
ser teratogênicos após aplicações dérmicas em animais de laboratório. Não há estudos bem controlados
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em mulheres grávidas sobre os efeitos teratogênicos de corticosteroides aplicados topicamente. Portanto,
este medicamento deve ser usado na gravidez, apenas se o benefício justificar o risco potência para o feto.
Este medicamento não deve ser extensivamente usado em pacientes grávidas, em grandes quantidades ou
por períodos prolongados de tempo.
Lactantes
É desconhecido se a administração tópica deste medicamento pode resultar em absorção suficiente para
produzir quantidades detectáveis no leite materno. Corticosteroides administrados sistemicamente são
secretados no leite materno em quantidades que provavelmente não causem um efeito nocivo para o
lactente. Todavia deve-se ter cautela quando corticosteroides tópicos são administrados a mães que
amamentam.
Uso pediátrico
O uso desta medicação sobre grandes superfícies ou por períodos prolongados de tempo em pacientes
pediátricos podem resultar na absorção sistêmica suficiente para produzir efeitos sistêmicos.
Paciente pediátricos podem demonstrar susceptibilidade maior à supressão do eixo HPA e Síndrome de
Cushing corticosteroide-tópico induzidos do que pacientes adultos, devido à maior proporção da área de
superfície de pele sobre peso corporal.
A supressão do eixo HPA, Síndrome de Cushing e hipertensão intracraniana foram relatadas em crianças
recebendo corticosteroides tópicos. (ver 9. REAÇÕES ADVERSAS/Pacientes Pediátricos).
A administração de corticosteroides tópicos a crianças deve ser limitada à quantidade mínima e por um
período mínimo compatíveis com um regime terapêutico efetivo. Estes pacientes devem ser estritamente
monitorados com relação aos sinais e sintomas de efeitos sistêmicos.
Uso geriátrico
Embora não exista informação específica comparando o emprego de NEOLON D em pacientes idosos
com pacientes mais jovens, não se espera que estes medicamentos causem problemas ou efeitos adversos
Não é conhecida interação medicamentosa.
Testes laboratoriais
Se há uma perda de resposta terapêutica, esfregaços de KOH, culturas ou outros métodos de diagnósticos
devem ser repetidos.
Um teste de cortisol livre na urina e testes de estimulação do ACTH podem ser úteis na avaliação da
supressão do eixo HPA devido ao corticosteroide.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO
NEOLON D deve ser conservado à temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da luz e umidade.
Para melhor conservação, a bisnaga deve ser armazenada no cartucho com a tampa para baixo.
Características físicas e organolépticas:
NEOLON D é uma pomada homogênea, de cor amarela e isenta de grumos.
Número de lote, data de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observar o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Aplicar sobre a área afetada 2 a 3 vezes ao dia. Uso tópico.
Não utilizar NEOLON D nos olhos e ouvidos. Após o uso, fechar bem a bisnaga .
As seguintes reações adversas locais são infrequentemente (Reação incomum: ≥1/1.000 e <1/100)
relatadas com corticosteroides tópicos (as reações estão listadas numa ordem decrescente aproximada de
ocorrência): queimação, prurido, irritação, ressecamento, foliculite, hipertricose, erupções acneiformes,
hipopigmentação, dermatite perioral, dermatite alérgica de contato, maceração da pele, infecção
secundária, atrofia da pele, estrias e miliária.
A nistatina é bem tolerada mesmo com terapia prolongada. Foram observadas irritação e casos de
dermatite de contato, reações retardadas de hipersensibilidade durante o uso de neomicina, sensibilização
após uso prolongado, ototoxicidade e nefrotoxicidade quando da aplicação em grandes superfícies ou pele
danificada e reações de sensibilidade à gramicidina.
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Reações adversas – Pacientes pediátricos
Manifestações de supressão adrenal em pacientes pediátricos incluem retardamento do crescimento linear,
retardamento no ganho de peso, baixos níveis de cortisol plasmáticos e ausência de resposta à estimulação
do ACTH. Manifestações de hipertensão intracraniana incluem fontanelas protuberantes, cefaléias e
papiledema bilateral.
Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.