Bula do Neralgyn produzido pelo laboratorio Cifarma Científica Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
NERALGYN®
dipirona monoidratada – DCB: 09564
mucato de isometepteno – DCB: 05091
cafeína – DCB: 01642
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Nome comercial: NERALGYN®
Nome genérico: dipirona monoidratada (DCB: 09564) + mucato de isometepteno (DCB: 05091) +
cafeína (DCB: 01642)
APRESENTAÇÕES
Drágea – (300mg + 30 mg + 30 mg) – Embalagens contendo 20 ou 200 drágeas.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada drágea de NERALGYN® contém:
dipirona monoidratada ........................................................................................................................300 mg
mucato de isometepteno.........................................................................................................................30 mg
cafeína ...................................................................................................................................................30 mg
Excipientes q.s.p.................................................................................................................................1 drágea
(amido, caulim, celulose microcristalina, lactose, talco, estearato de magnésio, povidona, sacarose, goma
arábica, dióxido de silício, corante óxido de ferro marrom, crospovidona, cera de carnaúba, cera amarela
de abelha, álcool etílico, álcool isopropílico, tetracloroetileno e água purificada).
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Como analgésico e antiespasmódico, indicado para o tratamento de diversos tipos de cefaleias ou de dor
abdominal tipo cólica.
O uso combinado de analgésicos e adjuvantes, como a cafeína e o isometepteno que também possuem
atividades antinociceptivas próprias, vem sendo cada vez mais considerado na terapia da dor,
principalmente porque alguns tipos de dor não são fáceis de aliviar com os analgésicos convencionais. 1
A atividade analgésica da dipirona está incontestavelmente comprovada através de vários estudos clínicos
e das evidências proporcionadas pelo intenso uso em várias décadas, e uma revisão do seu uso em
cefaleias primárias agudas permitiu a conclusão que a dipirona é efetiva no tratamento das crises de
cefaleia tensionais e de enxaquecas, sem que se observe uma incidência importante de eventos adversos
sérios nem de agranulocitose.2
O sinergismo da cafeína sobre os efeitos antinociceptivos da dipirona
foram confirmados em um estudo com animais1
e em humanos3
tendo sido observado um início de ação
mais rápido com a associação do que com a dipirona isolada.3
A associação do isometepteno com
analgésicos foi considerada melhor alternativa à ergotamina no tratamento de cefaleias vasculares.4
A eficácia da associação dipirona, isometepteno e cafeína (2 drágeas em dose única) foi avaliada por
Klapetek5
em comparação com a combinação tartarato de ergotamina e cafeína (TEGK) e com placebo
(doses únicas) em dois estudos clínicos duplo-cegos em 172 crises de enxaqueca. A intensidade da dor
(ID), avaliada por uma escala de quatro pontos (3=muito forte; 0=ausente), apresentou redução no
período de avaliação de duas horas com o uso das medicações ativas (ID0=1,86→ID120=0,78; TEGK -
ID0=1,93→ID120=0,87; NS). A ação analgésica foi mais consistente e constante durante todo o período de
avaliação com a associação dipirona, isometepteno e cafeína do que com o comparador (TEGK) ou com o
placebo. Esse mesmo autor complementou o primeiro estudo em mais 40 pacientes confirmando um
efeito analgésico da associação maior em relação ao tempo, quando comparado com o placebo.6
Um estudo randomizado comparou a eficácia da associação dipirona, isometepteno e cafeína com a da
combinação di-hidroergotamina, cafeína, butalbital e aminofenazona e a do placebo em pacientes com
enxaquecas e cefaleias. Os resultados mostraram eficácia similar com o uso das medicações ativas e
superioridade significante em relação ao placebo.7
A eficácia, a tolerabilidade e a consistência da associação dipirona, isometepteno e cafeína na terapia de
crises de cefaleia primária leve a moderada foram comparadas com as do paracetamol e as do placebo em
um estudo, duplo-cego, randomizado e duplo-cruzado.8
Foram avaliadas 243 crises em 81 pacientes,
havendo redução da dor em 72,5% com a associação dipirona, isometepteno e cafeína (duas drágeas),
54,5% com o paracetamol (1000 mg) e 49,2% com o placebo. A redução média da intensidade da dor foi
maior com a associação dipirona, isometepteno e cafeína do que com o placebo e com o paracetamol
(P<0,001; aos 90min/120 min). Menos pacientes necessitaram medicação de resgate com o uso da
associação dipirona, isometepteno e cafeína (18,4%) do que com o paracetamol (37,7%; P=0,008) e o
placebo (43,8%; P=0,0007). Não ocorreram eventos adversos graves.
Referências bibliográficas:
1. Diaz-Reval MI et al. Cir Ciruj 2008; 76:241-6.
2. Ramacciotti AS, Soares BG, Atallah AN. Cochrane Database Syst Rev 2007;18(2):CD004842.
3. Carvalho DS, Rabello GD, Figueiró JAB. RBM – Rev Bras Med 2007;64(6):273-8.
4. Johnson DE. Clin Med 1970;77:33-36.
5. Klapetek J. Med Welt 1973;24(18):745-7.
6. Klapetek J. Acta Universitatis Palackiananae Olomucensis 1974;74:249-57.
7. Forti F, Tannous P. Folha Med 1981;82(1):61-2.
8. Carvalho DS. Migrâneas e cefaleias 2009;12(2):78; T055.
NERALGYN® contém como princípios ativos dipirona, isometepteno e cafeína. A dipirona, um eficaz
analgésico não-opioide, é uma pró-droga que possui, ainda, atividade antipirética e antitérmica
intensamente investigada. É amplamente utilizada na clínica, tanto em uso isolado como combinado a
outros medicamentos. O isometepteno é um simpaticomimético de ação indireta com atividade
vasoconstritora, que apresenta ação analgésica própria e potencializadora de analgésicos. A cafeína é um
derivado xantínico que possui discreta ação sobre o sistema nervoso central e apresenta efeito
vasoconstritor sobre as artérias cranianas, diminuindo o fluxo sanguíneo e a tensão do oxigênio no cére-
bro, podendo contribuir diretamente para o alívio de vários tipos de cefaleias, especialmente das
enxaquecas, além de aumentar a potência dos analgésicos.
Propriedades Farmacodinâmicas – A dipirona ou metamizol, é um agente analgésico e antitérmico
sintético extraído do alcatrão (anilina), pertencente ao grupo das pirazolonas. É uma pró-droga que após
administração oral é rapidamente metabolizada, principalmente nos metabólitos ativos MAA (4-
metilaminoantipirina) e 4-AA (4-amino-antipirina). Seu mecanismo de ação é multifatorial, incluindo
ações sobre sistema nervoso periférico (prostaglandinas E1 e E2 e óxido nítrico) e central (por seu
sinergismo peptidérgico [k], serotoninérgico [5HT1] e antagonismo glutaminérgico [NMDA]), como
também em diferentes níveis de processamento da informação dolorosa. O efeito antinociceptivo
periférico ocorre tanto por ativação dos canais de K+
sensíveis ao ATP e por inibição da ativação da
adenilciclase por substâncias hiperalgésicas como por bloqueio direto do influxo de cálcio no nociceptor.
A ação analgésica central é exercida pelos metabólitos ativos 4-MAA e 4-AA que são capazes de inibir as
cicloxigenases (COX -1,2 e 3) e atuar em vários níveis sinergicamente com o sistema peptidérgico
(endorfina e encefalinas) e serotonina, além de atuar sobre áreas talâmicas. Sua potência como inibidor da
síntese de prostaglandinas é similar a do ácido acetilsalicílico. A dipirona parece atuar, ainda, sobre os
centros hipotalâmicos reguladores da temperatura para a redução da febre.
O isometepteno é um espasmolítico simpaticomimético de ação indireta com atividade vasoconstritora. A
vasoconstrição é mediada tanto por mecanismos indiretos (uma ação tiramina-símile) como diretos, que
envolvem principalmente um agonismo com os adrenoceptores αA e α2C, enquanto que os
adrenoceptores α1 parecem ter ação limitada. A ação vasoconstritora sobre os vasos sanguíneos cranianos
é especialmente útil no tratamento das enxaquecas. A ação simpaticomimética efetua-se somente sobre a
musculatura lisa, sendo raríssimos, portanto, os efeitos cardíacos e sobre o sistema nervoso central.
A cafeína possui discreta ação sobre o sistema nervoso central estimulando os processos cerebrais,
inclusive a capacidade de concentração e raciocínio. Paralelamente, apresenta uma ação vasoconstritora
sobre as artérias cranianas. Postula-se que possui, ainda, atividade analgésica pelo bloqueio das ações
periféricas pró-nociceptivas da adenosina, ativação da via central de noradenosina e estimulação do
sistema nervoso central com ações subsequentes sobre a percepção da dor. A cafeína ativa, também, os
neurônios noradrenérgicos e parece afetar a liberação de dopamina local. Em alguns tipos de cefaleia e
estados dolorosos a cafeína produz efeito analgésico. A cafeína aumenta a atividade antinociceptiva dos
analgésicos e dos anti-inflamatórios não-esteroides por mecanismos farmacodinâmicos.
Propriedades Farmacocinéticas – A dipirona é rapidamente absorvida após administração oral e é
hidrolisada no suco gástrico para o metabólito ativo 4-metilaminoantipirina (4-MAA), mais potente do
que a dipirona; o 4-MAA é metabolizado no fígado em um segundo metabólito ativo, o 4-aminoantipirina
(4-AA) e em outros metabólitos. Níveis plasmáticos são obtidos rapidamente, pois 58% do fármaco se
fixam às proteínas plasmáticas, mas nenhum metabólito se liga extensivamente às proteínas do plasma.
Foram detectados os metabólitos da dipirona no líquido cerebrospinal. A excreção é predominantemente
renal; a meia-vida de eliminação do 4-MAA é de 2-3 horas e a do 4-AA, de 4-5 horas. Os efeitos
analgésicos correlacionam-se com as concentrações dos metabólitos ativos (4-MAA e 4-AA) e alcançam
seu máximo em 40-60 minutos após a ingestão, sendo efetivos por 6-8 horas. Os metabólitos da dipirona
se distribuem no leite materno.
O isometepteno pertence à série de aminas alifáticas dos agentes adrenérgicos. É bem absorvida depois da
administração oral, sendo completamente metabolizada preferentemente por oxidação do grupo
dimetilalil em dois isômeros (trans e cis) que são excretados totalmente em até 35 horas. O perfil de
excreção urinária mostra um pico máximo às 5 horas, com a maior parte excretada em menos de 24 horas.
Um metabólito secundário pode ser convertido em haptaminol.
A cafeína, uma metilxantina estruturalmente relacionada à teofilina, é bem absorvida após a
administração oral. A capacidade total de ligação proteica é de 36%. Após a administração oral se
distribui amplamente nos tecidos e, devido à sua lipofilia e ligação proteica limitada, rapidamente
atravessa a barreira hematoencefálica distribuindo-se no fluido cerebrospinal de forma semelhante ao
plasma. Em adultos, o volume de distribuição é de 35 a 40 l (0,53 a 0,56 L/kg); em pacientes com cirrose
em média 0,38 L/Kg (0,19 a 0,49 L/Kg). O metabolismo é essencialmente hepático, ocorrendo os
metabólitos ativos paraxantina, teobromina e teofilina. A excreção no leite materno é considerada segura,
sendo compatível com o aleitamento. A cafeína e seu metabólito teofilina são eliminados na urina. Em
adultos, aproximadamente 1% da dose de cafeína é excretada de forma inalterada na urina; a meia-vida de
eliminação é de 4 a 5 horas.
Estados de hipersensibilidade e intolerância à dipirona (ou a derivados pirazolônicos) ou aos demais
componentes da fórmula do produto.
NERALGYN® está contraindicado nas crises de hipertensão arterial, na presença de discrasias
sanguíneas, de transtornos do sistema hematopoiético, de insuficiente função da medula óssea ou de
determinadas doenças metabólicas, como porfiria hepática ou deficiência congênita da glicose-6-fosfato-
desidrogenase.
O uso de NERALGYN® é contraindicado em dosagem elevada por período prolongado sem supervisão
médica.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos de idade. NERALGYN® contém
açúcar, portanto deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
NERALGYN® deve ser administrado com cuidado a pacientes hipertensos e a pacientes cuja pressão
arterial sistólica esteja abaixo de 100 mmHg ou cuja função circulatória seja inconstante (ex. circulação
debilitada associada a infarto do miocárdio, lesões múltiplas ou choque circulatório recente).
Caso ocorra leve agitação e/ou aumento dos batimentos cardíacos, a dose diária de NERALGYN® deve
ser reduzida, o que deverá determinar o desaparecimento imediato dos sintomas, não havendo
necessidade de tratamento especial.
Recomenda-se cautela em pacientes com asma brônquica ou infecções respiratórias crônicas e em
pacientes sensíveis a analgésicos e anti-inflamatórios (asma causada por analgésicos, intolerância a
analgésicos) e que são, portanto, suscetíveis a crises de asma induzidas por medicamentos ou choque
anafilático ocasionado por dipirona. Embora a intolerância a analgésicos seja extremamente rara, o risco
de choque é maior após a administração parenteral do que por via oral ou retal.
Pacientes com o sistema hematopoiético debilitado (ex. pacientes citoestáticos) só deverão utilizar
dipirona sob supervisão médica e atento monitoramento laboratorial.
Caso ocorram sinais sugestivos de agranulocitose ou trombocitopenia, recomenda-se a interrupção do
tratamento com o produto. A administração de NERALGYN® a pacientes com amigdalite ou qualquer
outra condição que afete a boca e garganta, deve ser exercida com especial cuidado, uma vez que, a
condição existente poderá mascarar um sintoma prévio de agranulocitose (angina agranulocítica).
Indivíduos que reajam a bebidas alcoólicas (mesmo em pequenas quantidades), espirrando, lacrimejando,
apresentando acentuado rubor, como também indivíduos com alergia a alimentos, pelo animal, tinturas de
cabelo e agentes preservativos devem utilizar o produto com muito cuidado.
Pacientes extremamente sensíveis à cafeína, não devem tomar NERALGYN® à noite para evitar
dificuldades de conciliar o sono.
O aparecimento de coloração avermelhada espontânea na urina significa eliminação do ácido rubazônico,
um metabólito inócuo da dipirona.
Atenção: Este medicamento contém açúcar, portanto deve ser usado com cautela em portadores de
Diabetes.
Este medicamento pode causar doping.
Gravidez e lactação: categoria C de risco na gravidez - Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
NERALGYN® não deve ser administrado durante o período de lactação, pois metabólitos da dipirona
podem passar para o leite materno. Se necessário o seu uso, a amamentação deve ser interrompida.
Pacientes idosos: aconselha-se o uso de doses menores para pessoas idosas e/ou debilitadas. A fim de
prevenir distúrbios do sono em pessoas idosas e sensíveis, NERALGYN® não deve ser administrado à
noite.
Insuficiência renal: não existe experiência com o uso de NERALGYN® por pacientes com transtornos
renais, porém não é recomendado o uso de altas doses ou por longos períodos nestes pacientes.
Insuficiência hepática: não existe experiência com o uso de NERALGYN® por pacientes com
disfunção hepática, porém não é recomendado o uso de altas doses ou por longos períodos nestes
NERALGYN® não deve ser tomado concomitante a bebidas alcoólicas, pois pode ocorrer
potencialização dos efeitos do álcool pela presença da dipirona.
Em pacientes recebendo concomitante tratamento com ciclosporina, os níveis de ciclosporina no plasma
podem ser reduzidos, sendo recomendadas dosagens da concentração plasmática de ciclosporina a
intervalos regulares.
Pode ocorrer hipotermia grave quando NERALGYN® for associado à clorpromazina.
Podem ocorrer reações hipertensivas graves com o uso concomitante com inibidores da
monoaminoxidase (IMAOs).
A cafeína pode reduzir a ação sedativa dos ansiolíticos (benzodiazepínicos).
Conservar o produto em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C), protegido da luz.
NERALGYN® tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
As drágeas de NERALGYN® têm coloração marrom e revestimento açucarado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Posologia:
Crianças maiores de 12 anos e adultos: 1 a 2 drágeas (em dose única) a cada 6 horas ou 4 vezes ao dia. A
dose diária máxima de 8 drágeas (4 x 2 drágeas) não deve ser excedida.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
As principais reações adversas a NERALGYN® são as reações cutâneas. As reações mais graves são
choque anafilático e discrasias sanguíneas, que raramente ocorrem com o uso da medicação. As
frequências de ocorrência das reações são apresentadas abaixo:
Reação comum (> 1/100 e < 1/10): reações cutâneas (exantema)
Reação rara (< 1/10.000): choque anafilático, discrasias sanguíneas (tais como: agranulocitose,
leucopenia, trombocitopenia), aumento da frequência cardíaca e irritabilidade. Apesar de serem
ocorrências raras, o choque anafilático e as discrasias sanguíneas podem envolver ameaça à vida e podem
ocorrer mesmo se a dipirona tiver sido administrada previamente, sem qualquer efeito adverso.
Os sintomas de agranulocitose são: febre alta, sensação de frio, garganta inflamada, dificuldade em
engolir, lesões inflamatórias na boca, nariz e garganta, assim como nas regiões genital e anal. Imediata
interrupção da medicação é a indicação para a completa recuperação. Portanto, se uma inesperada piora
for observada, se a febre não ceder ou se reincidir, ou se lesões dolorosas ocorrerem nas mucosas,
principalmente da boca, nariz ou garganta, o tratamento deve ser imediatamente interrompido.
A trombocitopenia pode levar à tendência de sangramentos, podendo ocorrer pequenas hemorragias na
pele e mucosas. Já o aumento da frequência cardíaca e a irritabilidade são sintomas breves e podem ser
evitados com a redução da dose.
Reações de frequência desconhecida: hipotermia e reações de hipersensibilidade afetando a pele
(exantema), a conjuntiva e as mucosas da cavidade naso-faríngea. Também podem ocorrer efeitos
colaterais simpaticotônicos como náusea, rubor, suor ou dor de cabeça. Esses sintomas desaparecem em
geral com a redução de dose.
Reações em grupos especiais de pacientes (frequência desconhecida): em alguns pacientes, especialmente
aqueles com história de doença renal, ou em casos de superdose, insuficiência renal transitória, como
oligúria e anúria acompanhadas de proteinúria e inflamação do tecido renal (nefrite intersticial) podem ser
observadas.
Crises de asma podem ser observadas em pacientes predispostos.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -
NOTIVISA, disponível em http://www8.anvisa.gov.br/notivisa/frmCadastro.asp, ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.