Bula do Neuleptil produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
NEULEPTIL®
(periciazina)
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Solução Oral
10 mg/mL e 40 mg/mL
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Esta bula sofreu aumento de tamanho para adequação a legislação vigente da ANVISA.
Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
periciazina
APRESENTAÇÕES
Solução oral 4%: frasco com 20 mL.
USO ORAL. USO ADULTO
Solução oral 1%: frasco com 20 mL.
USO ORAL. USO PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS.
COMPOSIÇÃO
NEULEPTIL 4%:
Cada mL da solução oral contém 40 mg de periciazina.
Excipientes: sacarose líquida, glicerol, álcool etílico, ácido ascórbico, ácido tartárico, caramelo, essência de hortelã e água
purificada.
Cada 1 mL de NEULEPTIL 4% equivale a 40 gotas e 1 gota equivale a 1 mg.
NEULEPTIL 1%:
Cada mL da solução oral contém 10 mg periciazina.
Cada 1 mL de NEULEPTIL 1% equivale a 40 gotas e 1 gota equivale a 0,25 mg.
Este medicamento é indicado no tratamento de distúrbios do caráter e do comportamento, revelando-se particularmente
eficaz no tratamento dos distúrbios caracterizados por autismo, negativismo, desinteresse, indiferença, bradipsiquismo,
apragmatismo, suscetibilidade, impulsividade, oposição, hostilidade, irritabilidade, agressividade, reações de frustração,
hiperemotividade, egocentrismo, instabilidade psicomotora e afetiva e desajustamentos.
A periciazina oral e intramuscular vem sendo usada de maneira ampla na Europa para o tratamento de DISTÚRBIOS
COMPORTAMENTAIS e de caráter em adultos e crianças com uma variedade de diagnósticos, incluindo EPILEPSIA,
epilepsia e psicose, psicoses agudas ou crônicas (outras que não a esquizofrenia), RETARDO MENTAL com ou sem
atividade convulsiva, ou personalidade antissocial ou psicopata (Weir et al, 1968a; Deutsch et al, 1971c; Rajotte et al,
1966b; Itil & Wadud, 1975; Daneel, 1967a; Tischler et al, 1972b; Ananth et al, 1972b; Becker, 1981b; Anon, 1967d;
Jenner, 1970c; Rasch, 1966d). No geral, o medicamento mostrou-se eficaz nesses pacientes, com os efeitos mais relatados
sendo observados em sintomas de agitação, hostilidade, excitação e resposta social comprometida. Alguns pacientes
refratários a outros neurolépticos responderam (Rajotte et al, 1966b). No entanto, muitos estudos eram em desenho não
controlado (aberto), e os estudos abertos e controlados geralmente incluíram populações heterogêneas (ex. pacientes com
esquizofrenia ou retardo mental), pacientes cujo diagnóstico foi uma doença bem definida (ex. pessoas “subnormais”), ou
ambos.
Os estudos limitados relataram benefícios da periciazina oral em pacientes com ansiedade, demência, estados de confusão
aguda (ex. delirium tremens) e síndrome cerebral orgânica (Anon, 1967d; Jenner, 1970c; Rasch, 1966d).
A periciazina oral demonstrou eficácia no tratamento de esquizofrenia em inúmeros estudos controlados e não controlados
(St Jean et al, 1967b; Rasch, 1966d; Jenner, 1970c; Ananth & Ban, 1977b; Anon, 1967d; Deutsch et al, 1971c; Becker,
1981b; Itil & Wadud, 1975).
Além disso, para a eficácia geral, periciazina pode apresentar maior especificidade do que as fenotiazinas para a
agressividade, excitação, agitação e hostilidade em pacientes esquizofrênicos (Itil & Wadud, 1975; Becker, 1981b).
A periciazina oral fornece terapia de manutenção eficaz em esquizofrênicos livres de sintomas, taxas de relapso
significativamente reduzidas em comparação ao placebo (Nishikawa et al, 1984c).
Antipsicótico neuroléptico, fenotiazínico.
Os antipsicóticos neurolépticos possuem propriedades antidopaminérgicas que são responsáveis:
- pelo efeito antipsicótico desejado no tratamento;
- pelos efeitos secundários (síndrome extrapiramidal, discinesias e hiperprolactinemia).
No caso da periciazina, sua atividade antidopaminérgica é de importância mediana: a atividade antipsicótica é moderada e
os efeitos extrapiramidais são moderados. A molécula possui propriedades anti-histamínicas uniformes (de origem sedativa
não negligenciável, eventualmente desejada na clínica), adrenolíticas e anticolinérgicas marcantes.
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Contraindicações absolutas
- hipersensibilidade à periciazina e aos demais componentes do produto;
- risco de glaucoma de ângulo-fechado;
- risco de retenção urinária ligada a distúrbios uretroprostáticos;
- antecedentes de agranulocitose;
- uso de medicamentos agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona,
lisurida, pramipexol, ropinirol, pergolida, piribedil, quinagolida), com exceção no caso de pacientes parkinsonianos (vide
Interações Medicamentosas).
Contraindicações relativas
- lactantes (ver itens Gravidez e Lactação);
- ingestão de álcool;
- uso de sultoprida;
- uso de levodopa;
- uso de medicamentos agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida,
pergolida, piribedil, pramipexol, quinagolida, ropinirol), no caso de pacientes parkinsonianos.
Advertências
Acidente vascular cerebral: Em estudos clínicos randomizados versus placebo realizados em uma população de pacientes
idosos com demência e tratados com certas drogas antipsicóticas atípicas, foi observado um aumento de três vezes no risco
de eventos cerebrovasculares. O mecanismo pelo qual ocorre este aumento de risco, não é conhecido. O aumento do risco
com outras drogas antipsicóticas ou com outra população de pacientes não pode ser excluído. NEULEPTIL deve ser usado
com cautela em pacientes com fatores de risco de acidentes vasculares cerebrais.
Todo paciente deve ser informado que o aparecimento de febre, angina e de outra infecção requer que o médico seja
informado imediatamente e que o controle do hemograma seja feito rapidamente. Em caso de modificação espontânea do
último resultado (hiperleucocitose, granulopenia), a administração do tratamento deverá ser interrompida.
Síndrome maligna: em caso de hipertermia inexplicável, é imperativo suspender o tratamento, pois este pode ser um dos sinais
da síndrome maligna que tem sido descrita com o uso de neurolépticos (palidez, hipertermia, alterações neurovegetativas
caracterizadas por sialorreia, sudorese, taquicardia e instabilidade hemodinâmica, alteração da consciência e rigidez
muscular). Os sinais de disfunção vegetativa como sudorese e instabilidade arterial, podem preceder o aparecimento de
hipertermia e constituem, por consequência, os sinais de alerta. Entretanto, alguns dos efeitos dos neurolépticos têm origem
idiossincrásica, e certos fatores de risco, tais como a desidratação ou danos cerebrais orgânicos, parecem ser predisponentes.
Neurolépticos fenotiazínicos podem potencializar o prolongamento do intervalo QT, o que aumenta o risco de ataque de
arritmias ventriculares graves do tipo torsades de pointes, que é potencialmente fatal (morte súbita). O prolongamento QT é
exacerbado, em particular, na presença de bradicardia, hipopotassemia e prolongamento QT congênito ou adquirido
(exemplo: fármacos indutores). Se a situação clínica permitir, avaliações médicas e laboratoriais devem ser realizadas para
descartar possíveis fatores de risco antes do início do tratamento com um agente neuroléptico e conforme necessidade
durante o tratamento (vide Reações Adversas).
Exceto nas situações de emergência, é recomendado realizar um eletrocardiograma na avaliação inicial dos pacientes que
serão tratados com neurolépticos.
Com exceção de situações excepcionais, NEULEPTIL não deve ser utilizado em casos de doença de Parkinson.
O aparecimento inesperado de íleo paralítico caracterizado por distensão e dores abdominais requer medidas em caráter de
urgência.
Pacientes idosos com demência: pacientes idosos com psicose relacionada à demência tratados com medicamentos
antipsicóticos estão sob risco de morte aumentado. Análise de 17 ensaios placebo-controlados (duração modal de 10
semanas), majoritariamente em pacientes utilizando medicamentos antipsicóticos atípicos, revelou um risco de morte entre
1,6 a 1,7 vezes maior em pacientes tratados com o medicamento do que em pacientes tratados com placebo. Durante o
curso de um típico ensaio controlado por 10 semanas, a taxa de morte em pacientes tratados com o medicamento foi de
aproximadamente 4,5%, comparado com a taxa de aproximadamente 2,6% no grupo placebo. Embora os casos de morte
em ensaios clínicos com antipsicóticos atípicos sejam variados, a maioria das mortes parece ter ocorrido naturalmente por
problemas cardiovasculares (exemplo: insuficiência cardíaca, morte súbita) ou infecciosa (exemplo: pneumonia). Estudos
observacionais sugerem que, similarmente aos medicamentos antipsicóticos atípicos, o tratamento com medicamentos
antipsicóticos convencionais pode aumentar a mortalidade. Não está clara a dimensão dos achados de mortalidade
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aumentada em estudos observacionais quando o medicamento antipsicótico é comparado a algumas características dos
pacientes.
Casos de tromboembolismo venoso, algumas vezes fatal, foram reportados com medicamentos antipsicóticos. Portanto,
NEULEPTIL deve ser utilizado com cautela em pacientes com fatores de riscos para tromboembolismo (vide Reações
Adversas).
Precauções
Hiperglicemia ou intolerância à glicose foram relatadas em pacientes tratados com NEULEPTIL. Os pacientes com
diagnóstico estabelecido de diabetes mellitus ou com fatores de risco para desenvolvimento de diabetes que iniciaram o
tratamento com NEULEPTIL devem realizar monitoramento glicêmico apropriado durante o tratamento.
A absorção de álcool, assim como a administração de medicamentos contendo álcool em sua formulação, são fortemente
desaconselhadas durante o tratamento.
Gravidez
Estudos experimentais em animais não demonstram evidência de efeito teratogênico. O risco teratogênico da periciazina
não foi avaliado na espécie humana. Para outras fenotiazinas, os resultados de diferentes estudos epidemiológicos
prospectivos são contraditórios no que concerne ao risco de malformação. Ainda não existem dados sobre as repercussões
cerebrais fetais dos tratamentos neurolépticos prescritos ao longo da gravidez.
Em consequência, o risco teratogênico, se existe, parece pequeno. É razoável limitar a duração da prescrição durante a
gravidez.
Se possível, é recomendável diminuir a posologia no final da gravidez ao mesmo tempo dos neurolépticos e dos
antiparkinsonianos que potencializam os efeitos atropínicos dos neurolépticos. Este fato parece exigir do médico um
período de vigilância das funções neurológicas e digestivas do recém-nascido.
Os seguintes efeitos foram relatados (em experiência pós-comercialização) em recém-nascidos que foram expostos a
fenotiazínicos durante o terceiro trimestre de gravidez:
- diversos graus de desordens respiratórias variando de taquipneia a angústia respiratória, bradicardia e hipotonia, sendo
estes mais comuns quando outros medicamentos, tais como: psicotrópicos ou antimuscarinicas forem coadministradas;
- sinais relacionados a propriedades atropínicas dos fenotiazínicos tais como íleo meconial, retardo da eliminação do
mecônio (primeiras fezes eliminadas pelo recém-nascido), dificuldades iniciais de alimentação, distensão abdominal,
taquicardia;
- desordens neurológicas tais como síndrome extrapiramidal incluindo tremor e hipertonia, sonolência, agitação.
Recomenda-se que o médico realize o monitoramento e o tratamento adequado dos recém-nascidos de mães tratadas com
NEULEPTIL.
Categoria de risco na gravidez: C. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação
médica.
Lactação
Na ausência de dados sobre a passagem para o leite materno, a amamentação é desaconselhada durante o tratamento com
Populações especiais
A monitorização do tratamento da periciazina deve ser reforçada:
- em caso de pacientes epilépticos devido à possibilidade de diminuição do limiar epileptógeno. O aparecimento inesperado
de crises convulsivas requer a interrupção do tratamento.
- em caso de pacientes idosos: grande sensibilidade à hipotensão ortostática, sedação e outros efeitos extrapiramidais;
constipação crônica (risco de íleo paralítico); eventual hipertrofia prostática.
Devido à maior sensibilidade à sedação e hipotensão, indivíduos idosos devem ter precaução na administração de
NEULEPTIL. No caso de pacientes idosos com demência, vide item Advertências.
- em caso de pacientes portadores de certas afecções cardiovasculares, devido aos efeitos quinidínicos, taquicardisantes e
hipotensores desta classe de medicamentos.
- em caso de insuficiência hepática e/ou renal graves, devido ao risco de acúmulo.
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Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
A atenção é requerida, particularmente para os condutores de veículos e operadores de máquinas, por causa do risco de
sonolência ligado ao medicamento, sobretudo no início do tratamento.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção
Associações contraindicadas
- agonistas dopaminérgicos (amantadina, apomorfina, bromocriptina, cabergolina, entacapona, lisurida, pergolida, piribedil,
pramipexol, quinagolida, ropinirol) com a exceção para paciente parkinsoniano: pois ocorre antagonismo recíproco do
agonista dopaminérgico e dos neurolépticos. Em caso de síndrome extrapiramidal induzida por neuroléptico, não deve ser
tratado com agonista dopaminérgico, porém utilizar um anticolinérgico.
- álcool: os efeitos sedativos dos neurolépticos são acentuados pelo álcool. A alteração da vigilância pode se tornar perigosa
na condução de veículos e operação de máquinas. Evitar o uso de bebidas alcoólicas e de medicamentos contendo álcool
em sua composição.
Associações desaconselhadas
- levodopa: antagonismo recíproco da levodopa e neurolépticos. Nos pacientes parkinsonianos, deve-se utilizar doses
mínimas eficazes de qualquer dos dois medicamentos.
pramipexol, quinagolida, ropinirol) em pacientes parkinsonianos: antagonismo recíproco do agonista dopaminérgico e
neurolépticos. O agonista dopaminérgico pode provocar ou agravar os distúrbios psicóticos. Em caso de necessidade de
tratamento com neuroléptico entre os parkinsonianos tratados com agonistas dopaminérgicos, os últimos devem ser
diminuídos progressivamente até a interrupção (a interrupção abrupta dos dopaminérgicos expõe ao risco da “síndrome
maligna dos neurolépticos”).
Associações que necessitam de cuidados
- protetores gastrintestinais de ação tópica (sais, óxidos e hidróxidos de magnésio, de alumínio e de cálcio): diminuição da
absorção gastrintestinal dos neurolépticos fenotiazínicos. Administrar os medicamentos gastrintestinais de ação tópica e os
neurolépticos fenotiazínicos com intervalo (maior de 2 horas, se possível) entre eles.
Associações a serem consideradas
- anti-hipertensivos: aumento do efeito anti-hipertensor e risco de hipotensão ortostática (efeito aditivo).
- guanetidina: inibe o efeito anti-hipertensor da guanetidina (inibição da penetração de guanetidina na fibra simpática, sítio
de ação).
- atropina e outras substâncias atropínicas: antidepressivos imipramínicos, anti-histamínicos H1 sedativos, antiparkinsonianos
anticolinérgicos, antiespasmódicos atropínicos, disopiramida: potencializam os efeitos indesejáveis atropínicos, como retenção
urinária, constipação e secura da boca.
- outros depressores do sistema nervoso central: derivados morfínicos (analgésicos, antitussígenos e tratamentos de
substituição), barbitúricos, benzodiazepínicos, outros ansiolíticos além dos benzodiazepínicos (carbamatos, captodiano,
etifoxina), hipnóticos, antidepressivos sedativos, anti-histamínicos H1 sedativos, anti-hipertensivos centrais, baclofeno;
talidomida: aumento da depressão central. A alteração da vigilância pode se tornar perigosa na condução de veículos e
operação de máquinas.
NEULEPTIL deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30°C).
Prazo de validade: 36 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
Comprimidos revestidos redondos com coloração amarela.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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Administrar os comprimidos com líquido, por via oral.
Iniciar o tratamento com meio comprimido (5 mg) por dia, durante os três primeiros dias, aumentando-se gradativamente as
doses diárias, até se atingir a posologia média de 20 a 25 mg.
Estas posologias poderão ser alteradas, de modo a se conseguir a dose mínima eficaz para cada caso, a qual poderá ser
mantida por vários meses. As doses devem ser divididas em duas ou três tomadas, sendo conveniente reservar a sua maior
parte para a noite. Administrar o produto preferencialmente às refeições.
Não há estudos dos efeitos de NEULEPTIL administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para
garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral, conforme recomendado pelo médico.
Populações especiais
Pacientes Idosos: o início do tratamento deve ser feito com 2 gotas de NEULEPTIL solução oral 4% (2 mg) por dia,
durante os três primeiros dias, aumentando-se gradativamente as doses diárias, até se atingir a posologia média de 15 mg.
Reação muito comum (> 1/10)
Reação comum (> 1/100 e ≤ 1/10)
Reação incomum (> 1/1.000 e ≤ 1/100)
Reação rara (> 1/10.000 e ≤1/1.000)
Reação muito rara (≤ 1/10.000)
Com doses mais baixas
Distúrbios neurovegetativos:
- Hipotensão ortostática.
Efeitos anticolinérgicos como secura da boca, constipação e até íleo paralítico (vide Advertências e Precauções), distúrbios
de acomodação, risco de retenção urinária.
Alterações neuropsíquicas:
- Sedação ou sonolência, mais marcante no início do tratamento;
- Indiferença, reações de ansiedade e variação do estado de humor.
Com doses mais elevadas
Discinesias precoces: torcicolos espasmódicos, crises oculógiras, trismo;
Discinesias tardias, que sobrevêm de tratamentos prolongados. Os antiparkinsonianos anticolinérgicos ficam sem ação ou
podem provocar agravamento;
Síndrome extrapiramidal:
- Acinética, com ou sem hipertonia, e cedem parcialmente com antiparkinsonianos anticolinérgicos;
- Hipercinético-hipertônica, excitomotor;
- Acatisia.
Alterações endócrinas e metabólicas:
- Hiperprolactinemia: amenorreia, galactorreia, ginecomastia, impotência e frigidez;
- Ganho de peso;
- Desregulação térmica;
- Hiperglicemia, intolerância à glicose.
Raramente e dose-dependente
Problemas cardíacos:
- Risco de prolongamento do intervalo QT.
Mais raramente e não dose-dependentes
Alterações cutâneas:
- Reações cutâneas alérgicas;
- Fotossensibilização.
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Problemas hematológicos:
- Agranulocitose excepcional: recomenda-se a realização de hemogramas regularmente;
- Leucopenia;
- Anemia;
- Eosinofilia.
Alterações oftalmológicas:
- Depósitos acastanhados no segmento anterior do olho devido ao acúmulo do medicamento, em geral sem alterar a visão.
Outros problemas observados:
- Positivação dos anticorpos antinucleares sem lupus eritematoso clínico;
- Síndrome maligna dos neurolépticos (vide Advertências e Precauções);
- Icterícia colestática e lesão hepática, principalmente do tipo colestática ou mista;
- Priapismo;
- Houveram relatos isolados de morte súbita, com possíveis causas de origem cardíaca (vide Advertências e Precauções),
assim como casos inexplicáveis de morte súbita, em pacientes recebendo neurolépticos fenotiazínicos;
- Casos de tromboembolismo venoso, incluindo casos de embolismo pulmonar, algumas vezes fatal, e casos de trombose
venosa profunda, foram reportados com medicamentos antipsicóticos (vide Advertências e Precauções).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível
em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Síndrome parkinsoniana gravíssima e coma.
O tratamento sintomático, sob vigilância respiratória e cardíaca contínua (risco de prolongamento do intervalo QT) deverá
ser mantido até a recuperação do paciente.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DA RECEITA.
MS 1.1300.0303
Farm. Resp.: Silvia Regina Brollo
CRF-SP n° 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 - Suzano - SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
®
Marca Registrada
IB130711B
Anexo B
Histórico de Alteração para a Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
No.
Assunto Data do
Assunto Data da
aprovação
Itens de bula Versões
(VP/VPS)
Apresentaçõe
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06/05/2014 10458 - MEDICAMENTO
NOVO - Inclusão Inicial
de Texto de Bula – RDC
60/12
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