Bula do Nimenrix produzido pelo laboratorio Glaxosmithkline Brasil Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Nimenrix®
GlaxoSmithKline Brasil Ltda.
Pó liófilo injetável
0,5 mL
vacina meningocócica ACWY (conjugada)
Modelo de texto de bula –profissional de saúde
1
LEIA ATENTAMENTE ESTA BULA ANTES DE INICIAR O TRATAMENTO.
I) IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
Pó liofilizado para reconstituição com diluente e administração intramuscular.
Embalagens com:
1 frasco-ampola + 1 seringa preenchida com diluente (0,5 mL)
USO INTRAMUSCULAR.
USO ADULTO E PEDIÁTRICO (A PARTIR DE 12 MESES DE IDADE)
COMPOSIÇÃO
Cada dose (0,5 mL) da vacina reconstituída contém:
Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do sorogrupo A1
Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do sorogrupo C
............................................................... 5 mcg
Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do sorogrupo W-135
................................................................5 mcg
Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do sorogrupo Y
....................................................... 5 mcg
conjugado à proteína carreadora toxoide tetânico.
Excipientes*.......................................... q.s.p. ............................................................................... 0,5 mL
* Excipientes: sacarose, trometamol, cloreto de sódio, água para injetáveis.
II) INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Nimenrix®
é indicado para imunização ativa de indivíduos com idade a partir de 12 meses contra doenças meningocócicas invasivas
causadas por Neisseria meningitidis dos sorogrupos A, C, W-135 e Y (ver o item Efeitos Farmacodinâmicos).
Avaliou-se a imunogenicidade de uma dose dessa vacina em mais de 8.000 indivíduos com idade ≥ a 12 meses.
Concluiu-se sobre a eficácia de Nimenrix®
pela demonstração de sua não inferioridade imunológica (com base principalmente na
comparação das proporções de títulos de rSBA de pelo menos 1:8) em relação a vacinas meningocócicas registradas. Para medir a
imunogenicidade usou-se o rSBA ou o hSBA; ambos são biomarcadores da eficácia protetora contra os sorogrupos meningocócicos A, C,
W-135 e Y.
Definiu-se a resposta à vacina em indivíduos ≥ a 2 anos de idade como a proporção de vacinados com:
título ≥ 32 no rSBA entre os indivíduos inicialmente soronegativos (ou seja, com título <8 no rSBA pré-vacinação);
aumento de pelo menos 4 vezes no título mostrado no rSBA pós-vacinação em relação à pré-vacinação entre os indivíduos
inicialmente soropositivos (ou seja, com título ≥ 8 no rSBA pré-vacinação).
Imunogenicidade da vacina
Imunogenicidade em crianças de 12 a 23 meses:
Nos estudos clínicos MenACWY-TT-039 e MenACWY-TT-040, avaliou-se a resposta imune à Nimenrix®
e à vacina meningocócica
conjugada C-CRM197 registrada (MenC-CRM).
Nimenrix®
induziu a resposta de anticorpos bactericidas contra os quatro sorogrupos, e a resposta contra o sorogrupo C foi comparável à
induzida pela vacina registrada MenC-CRM em termos de títulos ≥ 8 no rSBA (Tabela 1).
vacina meningocócica ACWY (conjugada)
Modelo de texto de bula –profissional de saúde
2
Tabela 1: Respostas de anticorpos bactericidas (medidas por rSBA*) em crianças de 12 a 23 meses
Sorogrupo Resposta a:
Estudo MenACWY-TT-039 – rSBA(1)
Estudo MenACWY-TT-040 – rSBA(2)
N
≥8
(IC de 95%)
TMG
A Nimenrix®
354
99,7%
(98,4; 100)
2.205,0
(2.007,8; 2.421,6)
183
98,4%
(95,3; 99,7)
3.169,9
(2.577,2;
3.898,8)
C
477,6
(437,3; 521,6)
97,3%
(93,7; 99,1)
828,7
(672,4;
1.021,4)
vacina MenC-CRM 121
97,5%
(92,9; 99,5)
212,3
(170,0; 265,2)
114
98,2%
(93,8; 99,8)
691,4
(520,8; 917,9)
W-135 Nimenrix®
100%
(99,0; 100)
2.681,7
(2.453,1; 2.931,6)
186
(95,4; 99,7)
4.022,3
(3.269,2;
4.948,8)
Y Nimenrix®
2.729,4
(2.472,7; 3.012,8)
185
(93,8; 99,1)
3.167,7
(2.521,9;
3.978,9)
A análise da imunogenicidade foi conduzida nas coortes “de acordo com o protocolo” (ATP) de imunogenicidade.
(1)
Amostras de sangue coletadas 42 a 56 dias pós-vacinação.
(2)
Amostras de sangue coletadas 30 a 42 dias pós-vacinação.
*Testado nos laboratórios da GlaxoSmithKline
TMG: título médio geométrico.
No estudo MenACWY-TT-039 também se mediu a atividade bactericida sérica, com soro humano como fonte de complemento (teste
hSBA), utilizando-se como endpoint secundário os títulos obtidos (Tabela 2).
Tabela 2: Respostas de anticorpos bactericidas (medidas por hSBA*) em crianças de 12 a 23 meses
Grupo Resposta a: N
Estudo MenACWY-TT-039 – hSBA(1)
338
77,2%
(72,4; 81,6)
19,0
(16,4; 22,1)
341
98,5%
(96,6; 99,5)
196,0
(175,4; 219,0)
vacina MenC-CRM 116
81,9%
(73,7; 88,4)
40,3
(29,5; 55,1)
336
87,5%
(83,5; 90,8)
48,9
(41,2; 58,0)
329
79,3%
(74,5; 83,6)
30,9
(25,8; 37,1)
A análise da imunogenicidade foi conduzida na coorte ATP de imunogenicidade.
Imunogenicidade em crianças de 2 a 10 anos:
Em dois estudos comparativos conduzidos em crianças de 2 a 10 anos, um grupo de participantes recebeu uma dose de Nimenrix®
e um
segundo grupo recebeu outra vacina para comparação. Em um dos estudos, o MenACWY-TT-081, usou-se como comparador uma dose de
MenC-CRM registrada e no outro, o MenACWY-TT-038, uma dose da vacina meningocócica simples de polissacarídeos dos sorogrupos
A, C, W-135 e Y (ACWY-PS) registrada de GlaxoSmithKline Biologicals.
No estudo MenACWY-TT-038, Nimenrix®
demonstrou ser não inferior à ACWY-PS registrada em termos de resposta relativamente aos
quatro sorogrupos (A, C, W-135 e Y) (Tabela 3).
Tabela 3: Respostas de anticorpos bactericidas (medidas por rSBA*) à Nimenrix®
e à vacina ACWY-PS em crianças de 2 a
10 anos um mês após a vacinação – estudo MenACWY-TT-038
Sorogrupo
Nimenrix® vacina ACWY-PS
RV
3
A 638
88,6%
(85,8; 90,9)
6,309,7
(5.979,0; 6.658,8)
206
65,5%
(58,6; 72,0)
2,309,4
(2.055,8; 2.594,3)
C 732
95,9%
(94,2; 97,2)
4,983,6
(4.514,1; 5.502,0)
251
89,6%
(85,2; 93,1)
1386,8
(1.108,9; 1.734,4)
W-135 738
97,4%
(96,0; 98,4)
11,569,8
(10.910,7; 12.268,7)
252
82,5%
(77,3; 87,0)
2,150,6
(1.823,9; 2.535,8)
Y 771
92,5%
(90,4; 94,2)
10,886,6
(10.310,7; 11.494,5)
258
68,6%
(62,6; 74,2)
2,544,7
(2.178,2; 2.972,9)
RV: resposta à vacina.
No estudo MenACWY-TT-081, Nimenrix®
(N=268) demonstrou ser não inferior à MenC-CRM registrada (N=92) em termos de resposta
relativamente ao sorogrupo MenC [respostas de 94,8% (IC de 95%: 91,4; 97,1) e 95,7% (IC de 95%: 89,2; 98,8), respectivamente]. Os
TMGs foram mais baixos no grupo de Nimenrix®
[2.794,8 (IC de 95%: 2393,5; 3263,3)] em comparação com a MenC-CRM [5.291,6 (IC
de 95%: 3.814,6; 7.340,5)].
Imunogenicidade em adolescentes de 11 a 17 anos e em adultos a partir de 18 :
Em dois estudos clínicos, um deles conduzido em adolescentes de 11 a 17 anos (o MenACWY-TT-036) e o outro em adultos de 18 a 55
anos (o MenACWY-TT-035), administrou-se uma dose de Nimenrix®
ou uma dose da vacina ACWY-PS.
Em adolescentes e adultos, Nimenrix demonstrou ser imunologicamente não inferior à ACWY-PS em termos de resposta. A resposta
induzida por Nimenrix®
relativamente aos quatro sorogrupos meningocócicos foi similar ou mais alta do que a induzida pela vacina
ACWY-PS (Tabela 4).
Tabela 4: Respostas de anticorpos bactericidas (medidas por rSBA*) à Nimenrix®
e à vacina ACWY-PS em crianças de 11 a
17 anos e adultos (idade ≥18 anos) um mês após a vacinação
Estudo
(faixa etária)
N RV
MenACWY-TT-
036
(11 a 17 anos)
A 615
85,4%
(82,3; 88,1)
6.106,8
(5.739,5; 6.497,6)
215
79,5%
(73,5; 84,7)
3.203,0
(2.854,1; 3.594,6)
C 719
97,1%
(95,6; 98,2)
12.645,5
(11.531,8; 13.866,7)
237
96,6%
(93,5; 98,5)
8.271,6
(6.937,3; 9.862,4)
W-135 717
96,5%
(94,9; 97,7)
8.390,1
(7.777,8; 9.050,7)
242
88,0%
(83,2; 91,8)
2.679,3
(2.363,7; 3.037,2)
Y 737
93,1%
(91,0; 94,8)
13.865,2
(12.968,1; 14.824,4)
246
78,0%
(72,3; 83,1)
5.245,3
(4.644,2; 5.924,1)
035
(18 a 55 anos)
A 743
80,1%
(77,0; 82,9)
3.624,7
(3.371,7; 3.896,8)
69,8%
(63,8; 75,4)
2.127,2
(1.909,2; 2.370,1)
C 849
91,5%
(89,4; 93,3)
8.865,9
(8.011,0; 9.812,0)
288
92,0%
(88,3; 94,9)
7.371,2
(6.297,4; 8.628,2)
W-135 860
90,2%
(88,1; 92,1)
5.136,2
(4.698,8; 5.614,3)
283
85,5%
(80,9; 89,4)
2.461,3
(2.081,0; 2.911,0)
Y 862
87,0%
(84,6; 89,2)
7.710,7
(7.100,1; 8.373,8)
78,8%
(73,6; 83,4)
4.314,3
(3.782,1; 4.921,5)
Em um estudo descritivo, realizado em 194 indivíduos adultos de 56 anos de idade ou mais (estudo MenACWY-TT-085), Nimenrix®
apresentou imunogenicidade, com uma taxa de resposta à vacina≥ 63,4% e com ≥ 97,4% dos indivíduos com títulos de rSBA ≥ 8, contra
todos os quatro sorogrupos. Além disso, pelo menos 93,2% dos indivíduos atingiram o limite mais conservador de proteção de títulos de
rSBA ≥ 128.
Persistência da resposta imune
A persistência da resposta imune induzida por Nimenrix®
foi avaliado de 12 a 42 meses após a vacinação em indivíduos com idade de 12
meses a 55 anos.
Em todas as faixas etárias, os TMGs atingidos no rSBA, relativos aos quatro sorogrupos, no time-point de persistência foram mais altos do
que antes da vacinação.
4
Considerando-se todos os sorogrupos (A, C, W-135 e Y), a persistência dos anticorpos induzidos por Nimenrix®
foi similar ou mais alta
do que a dos anticorpos induzidos pelas vacinas meningocócicas registradas (ou seja, a MenC-CRM nos indivíduos de 12 a 23 meses e a
ACWY-PS naqueles com idade a partir de 2 anos).
Em contraste com a persistência de MenA medida por rSBA observada entre as faixas etárias, quando se usou o teste com complemento
humano (hSBA) houve um declínio mais rápido (medido dos 12 meses pós-dose em diante) dos títulos de anticorpos bactericidas séricos
contra MenA do que contra os sorogrupos C, W-135 e Y (Tabelas 5, 6 e 8). Esse rápido declínio de anticorpos contra MenA observado no
hSBA também ocorreu com outras vacinas meningocócicas. A relevância clínica do rápido declínio dos títulos de anticorpos contra MenA
no hSBA é desconhecida (ver o item Advertências e Precauções).
Persistência da resposta imune em crianças de 12 a 23 meses de idade:
No estudo MenACWY-TT-048, a persistência da resposta imune foi avaliada por rSBA e hSBA dois anos após a vacinação em crianças
que haviam sido imunizadas no estudo MenACWY-TT-039 (Tabela 5).
Tabela 5: Dados de persistência após dois anos em crianças com 12 a 23 meses de idade na ocasião da vacinação
rSBA* hSBA**
181
97,8%
(94,4; 99,4)
420,3
(356,1; 495,9)
23,0%
(17,1; 29,7)
3,8
(3,2; 4,5)
88,2%
(82,6; 92,4)
98,1
(77,7; 123,8)
175
86,9%
(80,9; 91,5)
50,2
(38,7; 65,1)
Vacina
MenC-CRM
29
69,0%
(49,2; 84,7)
53,5
(25,5; 112,0)
19
52,6%
(28,9; 75,6)
10,4
(4,4; 22,8)
188
98,9%
(96,2; 99,9)
369,9
(342,0; 460,5)
180
91,1%
(86,0; 94,8)
77,7
(61,8; 97,6)
97,9%
(94,6; 99,4)
396,6
(324,0; 485,5)
154
(80,7; 91,9)
58,1
(44,5; 75,8)
A análise da imunogenicidade foi conduzida na coorte ATP de persistência* Teste rSBA foi realizado nos laboratórios da Public Health
England (PHE), no Reino Unido
** Testado nos laboratórios da GlaxoSmithKline
Persistência da resposta imune em crianças de 6 a 10 anos de idade:
No estudo MenACWY-TT-028, a persistência da resposta imune foi avaliada por hSBA um ano após a vacinação em crianças de 6 a 10
anos de idade que haviam sido imunizadas no estudo MenACWY-TT-027 (Tabela 6).
Tabela 6: Dados obtidos um mês após a vacinação e dados de persistência um ano depois (medida por hSBA*) em crianças
de 6 a 10 anos de idade
Um mês após a vacinação Persistência um ano depois
A
105
80,0%
(71,1; 87,2)
53,4
(37,3; 76,2)
104
16,3%
(9,8; 24,9)
3,5
(2,7; 4,4)
ACWY-PS 35
25,7%
(12,5; 43,3)
4,1
(2,6; 6,5)
35
5,7%
(0,7; 19,2)
2,5
(1,9; 3,3)
101
89,1%
(81,3; 94,4)
155,8
(99,3; 244,3)
95,2%
(89,2; 98,4)
129,5
(95,4; 175,9)
ACWY-PS 38
39,5%
(24,0; 56,6)
13,1
(5,4; 32,0)
31
32,3%
(16,7; 51,4)
7,7
(3,5; 17,3)
W-135
103
95,1%
(89,0; 98,4)
133,5
(99,9; 178,4)
(96,5; 100)
256,7
(218,2; 301,9)
34,3%
(19,1; 52,2)
5,8
(3,3; 9,9)
12,9%
(3,6; 29,8)
3,4
(2,0; 5,8)
89 83,1% 95,1 106 99,1% 265,0
5
(73,7; 90,2) (62,4; 145,1) (94,9; 100) (213,0; 329,6)
ACWY-PS 32
43,8%
(26,4; 62,3)
12,5
(5,6; 27,7)
36
33,3%
(18,6; 51,0)
9,3
(4,3; 19,9)
A análise da imunogenicidade foi conduzida na coorte ATP de persistência.
* Testado nos laboratórios da GlaxoSmithKline
Persistência da resposta imune em adolescentes de 11 a 17 anos de idade:
No estudo MenACWY-TT-043, a persistência da resposta imune foi avaliada dois anos após a vacinação em adolescentes que haviam sido
imunizados no estudo MenACWY-TT-036 (Tabela 7). A Tabela 4 contém os resultados primários desse último estudo.
Tabela 7: Dados de persistência após dois anos (medida por rSBA*) em adolescentes com 11 a 17 anos na ocasião da
vacinação
vacina ACWY-PS
A 445
99,8%
(98,8; 100)
1.517,4
(1.399,7; 1.645,1)
144
(97,5; 100)
810,6
(695,9; 944,3)
C 447
99,3%
(98,1; 99,9)
1.121,9
(996,9; 1.262,6)
145
98,6%
(95,1; 99,8)
1499,0
(1.119,6; 2.006,8)
W-135 447
99,6%
(98,4; 99,9)
2.070,6
(1.869,6; 2.293,0)
143
(90,2; 98,0)
442,6
(341,8; 573,0)
Y 447
(99,2; 100)
3.715,9
(3.409,3; 4.049,9)
142
97,2%
(92,9; 99,2)
1090,3
(857,7; 1.386,1)
* Teste rSBA foi realizado nos laboratórios da Public Health England (PHE), no Reino Unido
Persistência da resposta imune avaliada por hSBA em adolescentes e adultos (11 a 25 anos):
No estudo MenACWY-TT-059, a persistência da resposta imune foi avaliada por hSBA um ano após a vacinação em adolescentes e
adultos (faixa etária de 11 a 25 anos) que haviam sido imunizados no estudo MenACWY-TT-052.
foi similar ou maior do
que a dos anticorpos induzidos pela vacina meningocócica quadrivalente conjugada com toxoide diftérico (DT) registrada (ACWY-DT)
(Tabela 8).
Tabela 8: Dados obtidos um mês após a vacinação e dados de persistência um ano depois em adolescentes e adultos (de 11 a
25 anos) avaliados por hSBA*
356
82,0%
(77,6; 85,9)
58,7
(48,6; 70,9)
350
29,1%
(24,4; 34,2)
5,4
(4,5; 6,4)
ACWY-DT 108
73,1%
(63,8; 81,2)
41,3
(27,7; 61,5)
112
31,3%
(22,8; 40,7)
6,0
(4,3; 8,4)
359
96,1%
(93,5; 97,9)
532,0
(423,8; 667,8)
94,9%
(92,0; 97,0)
172,0
(142,5; 207,4)
ACWY-DT 114
99,1%
(95,2; 100)
319,9
(220,0; 465,2)
73,3%
(63,8; 81,5)
46,7
(30,2; 72,1)
334
91,0%
(87,4; 93,9)
116,8
(96,8; 141,0)
327
(96,5; 99,5)
197,5
(173,0; 225,5)
ACWY-DT 97
75,3%
(65,5; 83,5)
71,9
(44,8; 115,4)
108
75,9%
(66,7; 83,6)
49,5
(33,0; 74,4)
Y
364
(92,3; 97,0)
246,0
(207,7; 291,4)
(95,6; 99,0)
271,8
(237,5: 311,2)
ACWY-DT 112
81,3%
(72,8; 88,0)
103,8
(68,0; 158,5)
113
86,7%
(79,1; 92,4)
101,0
(69,9; 145,9)
Memória imune
6
No estudo MenACWY-TT-014, a indução de memória imune foi avaliada um mês após a administração de um quinto da dose da vacina
ACWY-PS (10 μg de cada polissacarídeo) a crianças no terceiro ano de vida que haviam sido imunizadas no estudo MenACWY-TT-013,
aos 12 a 14 meses de idade, com Nimenrix®
ou com a vacina MenC-CRM registrada.
Um mês após a dose de estímulo, os TMGs induzidos nos indivíduos previamente imunizados com Nimenrix®
aumentaram 6,5 a 8 vezes
relativamente aos sorogrupos A, C, W-135 e Y e indicam que Nimenrix®
induz memória imune contra os quatro sorogrupos. O TMG
contra MenC pós-estímulo medido por rSBA foi similar nos dois grupos de estudo, indicando que Nimenrix®
induz memória imune
contra o sorogrupo C análoga à induzida pela vacina MenC-CRM registrada (Tabela 9).
Tabela 9: Resposta imune (medida por rSBA*) um mês após vacinação de estímulo em indivíduos já imunizados aos 12 a 14
meses de idade com Nimenrix®
ou com vacina MenC-CRM
Pré-estímulo Pós-estímulo
32
544,0
(325,0; 910,7)
25
3.321,9
(2.294,2; 4.810,0)
174,0
(104,8; 288,9)
5.965,7
(4.128,4; 8.620,7)
28
34,4
(15,8; 75,3)
30
5.265,2
(3.437,3; 8.065,1)
643,8
(394,1; 1.051,8)
11.058,1
(8.587,2; 14.239,9)
439,8
(274,0; 705,9)
5.736,6
(4.215,9; 7.806,0)
Imunogenicidade em indivíduos previamente imunizados com uma vacina meningocócica de polissacarídeos comum
No estudo MenACWY-TT-021, conduzido em indivíduos de 4,5 a 34 anos de idade, a imunogenicidade de Nimenrix®
administrado entre
30 e 42 meses após a imunização com a vacina ACWY-PS foi comparada com a imunogenicidade de Nimenrix®
administrado a
indivíduos com idades equivalentes que não haviam tomado nenhuma vacina meningocócica nos dez anos anteriores. Os TMGs medidos
por rSBA foram significativamente mais baixos nos indivíduos que haviam recebido uma dose da vacina ACWY-PS 30 a 42 meses antes
de Nimenrix®
(Tabela 10). A relevância clínica dessa observação é desconhecida, já que todos os participantes atingiram títulos ≥8 no
rSBA relativamente a todos os sorogrupos (A, C, W-135 e Y).
Tabela 10: Resposta imune (medida por rSBA*) um mês após o uso de Nimenrix®
, de acordo com o histórico de imunização
meningocócica dos indivíduos vacinados
Indivíduos vacinados com ACWY-PS 30 a 42 meses antes
Indivíduos que não haviam recebido nenhuma vacina
meningocócica nos dez anos anteriores
A 146
6.868,8
(6.044,9; 7.805,0)
69
(94,8; 100)
13.014,9
(10.722,2; 15.798,0)
C 169
(97,8; 100)
1.945,8
(1.583,3; 2.391,1)
75
5.494,6
(4.266,3; 7.076,5)
W-135 169
4.635,7
(3.942,5; 5.450,7)
9.078,0
(7.087,7; 11.627,1)
Y 169
7.799,9
(6.682,8; 9.103,6)
13.895,5
(11.186,2; 17.260,9)
Os anticorpos meningocócicos anticapsulares protegem contra doenças meningocócicas por meio de eliminação bactericida mediada por
complemento. Nimenrix®
induz a produção de anticorpos contra os polissacarídeos capsulares dos sorogrupos A, C, W-135 e Y, conforme
medido por testes que usam complemento de coelho (rSBA) ou complemento humano (hSBA). Ao conjugar o polissacarídeo capsular com
uma proteína carreadora que contém epítopos de células T, as vacinas meningocócicas conjugadas, como Nimenrix®
, modificam a
Nimenrix®
vacina meningocócica ACWY (conjugada)
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natureza da resposta imune ao polissacarídeo capsular - ou seja, a resposta passa de independente das células T para dependente das
células T.
Nimenrix®
não deve ser administrado a indivíduos com hipersensibilidade aos princípios ativos ou a qualquer um dos excipientes da
vacina.
Nimenrix®
não deve, em nenhuma circunstância, ser administrado por via intravascular, intradérmica ou subcutânea.
É uma norma de boas práticas clínicas que a vacinação seja precedida da avaliação do histórico clínico (principalmente com relação à
imunização prévia e à possível ocorrência de efeitos indesejáveis) e do exame clínico.
Como com todas as vacinas injetáveis, o tratamento médico e a supervisão médica apropriados devem sempre estar prontamente
disponíveis caso ocorra um evento anafilático, que é raro, após a administração desta vacina.
Conforme recomendado na imunização com outras vacinas, deve-se adiar o uso de Nimenrix®
em indivíduos com doença febril grave
aguda. A presença de infecção de menor gravidade, como um resfriado, não deve resultar no adiamento da vacinação.
Pode ocorrer uma síncope (desmaio) depois, ou mesmo antes, de qualquer vacinação, como resposta psicogênica à inserção da agulha. É
importante que se apliquem os procedimentos necessários para evitar ferimentos decorrentes de desmaios.
Assim como outras vacinas de administração intramuscular, Nimenrix®
deve ser aplicado com cautela em indivíduos com
trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação, nos quais há risco de sangramento após injeção intramuscular.
confere proteção somente contra Neisseria meningitidis dos sorogrupos A, C, W-135 e Y. Não protege contra Neisseria
meningitidis de outros sorogrupos.
Como ocorre com qualquer vacina, pode não haver resposta imune em todos os vacinados.
É previsível que, em pacientes em tratamento com imunossupressores ou em indivíduos com imunodeficiência, a vacina possa não induzir
uma resposta imune adequada.
Não há avaliação da segurança e da imunogenicidade desta vacina em pacientes com suscetibilidade aumentada a infecções
meningocócicas causadas por doenças como deficiência de componentes terminais do complemento e asplenia anatômica ou funcional.
Nesses indivíduos pode não haver resposta imune adequada.
Embora contenha toxoide tetânico, Nimenrix®
não substitui a imunização contra o tétano.
Quando se utilizou complemento humano no teste bactericida do soro, o declínio dos títulos de anticorpos contra MenA foi mais rápido do
que o de anticorpos contra os sorogrupos C, W-135 e Y (ver o item Resultados de Eficácia). Em indivíduos sob risco específico de
exposição a MenA que já receberam a primeira dose de Nimenrix®
, pode-se cogitar a administração da segunda dose se já se passou mais
de um ano desde a primeira. Os dados disponíveis indicam que uma segunda dose induz resposta imune anamnésica nos quatro sorogrupos
de meningococo contidos na vacina. As informações atuais sobre a segurança de uma segunda dose de Nimenrix®
são muito limitadas.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Não foram realizados estudos para avaliar os efeitos desta vacina sobre a habilidade de dirigir veículos ou operar máquinas.
Gravidez e lactação
Gravidez
A experiência no uso de Nimenrix®
em gestantes é limitada.
Estudos com Nimenrix®
em animais não indicam efeitos prejudiciais diretos ou indiretos relacionados à fertilidade, à gestação, ao
desenvolvimento embriofetal, ao parto ou ao desenvolvimento pós-natal.
só deve ser usado durante a gravidez se isso for claramente necessário e se as possíveis vantagens superarem os riscos
potenciais para o feto.
Lactação
Não se avaliou a segurança do uso de Nimenrix®
em mulheres que estejam amamentando. Não se sabe se Nimenrix®
é excretado no leite
humano.
só deve ser usado durante o aleitamento se as possíveis vantagens superarem os riscos potenciais.
Categoria C de risco na gravidez.
vacina meningocócica ACWY (conjugada)
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Nimenrix®
pode ser administrado concomitantemente com qualquer uma das seguintes: vacina contra hepatite A (HAV), vacina contra
hepatite B (HBV), vacina contra sarampo, caxumba e rubéola (SCR), vacina contra sarampo, caxumba, rubéola e varicela (SCRV), vacina
pneumocócica 10-valente conjugada, vacina contra a gripe sazonal sem adjuvante.
No segundo ano de vida, Nimenrix®
também pode ser administrado concomitantemente com vacinas combinadas contra difteria, tétano e
pertussis acelular (DTPa), ou mesmo com a combinação da DTPa com as vacinas para hepatite B, pólio inativada ou Haemophilus
influenzae tipo b, como a DTPa-HBV-IPV/Hib.
A segurança e a imunogenicidade de Nimenrix®
foram avaliadas após sua administração sequencial ou sua coadministração com uma
vacina DTPa-HBV-IPV/Hib no segundo ano de vida. A administração de Nimenrix®
um mês após a DTPa-HBV-IPV/Hib resultou em
títulos médios geométricos (TMGs) mais baixos relativamente a MenA, MenC e MenW-135 no teste bactericida do soro com
complemento de coelho (rSBA). A relevância clínica desse resultado é desconhecida, já que em pelo menos 99,4% dos participantes
(N=178) os títulos obtidos no rSBA relativamente a cada sorogrupo (A, C, W-135 ou Y) foram ≥ 8. Sempre que possível, Nimenrix®
deve
ser coadministrado com uma vacina que contenha toxoide tetânico (TT), como a DTPa-HBV-IPV/Hib, ou administrada pelo menos um
mês antes de uma vacina que contenha TT.
Um mês após a coadministração de Nimenrix®
com uma vacina conjugada pneumocócica 10-valente, observou-se a redução das
concentrações médias geométricas (CMGs) de anticorpos e dos TMGs de anticorpos no ensaio opsonofagocítico (OPA) relativamente a
um sorotipo pneumocócico (o 18C, conjugado à proteína carreadora toxoide tetânico). A relevância clínica dessa observação é
desconhecida. Não houve impacto da coadministração sobre os outros nove sorotipos pneumocócicos.
Se Nimenrix®
tiver de ser coadministrado com outra vacina injetável, ambas devem sempre ser aplicadas em locais diferentes.
Como ocorre com outras vacinas, é previsível que em pacientes que recebem tratamento com imunossupressores a vacina não induza uma
resposta imune adequada.
7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DOS MEDICAMENTOS
Cuidados de conservação
Conservar sob refrigeração (de +2°C a +8°C). Não congelar.
Conservar o produto na embalagem original a fim de protegê-lo da luz.
O prazo de validade do medicamento é de 36 meses a partir da data de fabricação impressa na embalagem do produto.
Número do lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico/características organolépticas
O pó da vacina é branco. O diluente é transparente e incolor.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Vacinação primária
Uma dose única de 0,5 mL da vacina reconstituída é usada para a imunização.
Vacinação de reforço
Nimenrix®
pode ser administrado em indivíduos que já tenham sido imunizados com uma vacina comum de polissacarídeos
meningocócicos.
Não há dados disponíveis sobre indivíduos previamente imunizados com a vacina meningocócica C conjugada.
Não se estabeleceu a necessidade de dose de reforço em indivíduos previamente imunizados com Nimenrix®
.
deve ser usado de acordo com as recomendações oficiais disponíveis.
População Pediátrica
A segurança e a eficácia de Nimenrix®
em crianças com menos de 12 meses de idade não foram ainda estabelecidas.
Modo de usar
deve ser aplicado somente por meio de injeção intramuscular, de preferência no músculo deltoide.
Em crianças de 12 a 23 meses de idade, a vacina também pode ser administrada na parte anterolateral da coxa (ver o item Advertências e
Precauções e o item Interações Medicamentosas).
vacina meningocócica ACWY (conjugada)
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Instruções para reconstituição da vacina com o diluente apresentado em ampola
tem de ser reconstituído adicionando-se todo o diluente contido na ampola ao pó contido no frasco-ampola. Para fazer isso,
quebre a parte superior da ampola, extraia o diluente com uma seringa e acrescente-o ao pó. A mistura deve ser bem agitada, até que o pó
esteja completamente dissolvido no diluente.
A vacina reconstituída é uma solução transparente e incolor.
Antes da administração, deve-se inspecionar visualmente a vacina reconstituída para detecção de qualquer material particulado e/ou
variação de aspecto físico. Caso observe uma dessas características, descarte a vacina.
Após a reconstituição, a vacina deve ser usada imediatamente.
Deve-se utilizar uma agulha nova para administrar a vacina.
Instruções para reconstituição da vacina com o diluente apresentado em seringa preenchida
tem de ser reconstituído adicionando-se todo o diluente contido na seringa preenchida ao pó contido no frasco-ampola.
Para encaixar a agulha na seringa, consulte a ilustração abaixo. No entanto, a seringa fornecida com Nimenrix®
pode ser ligeiramente
diferente daquela apresentada na ilustração.
Agulha
Seringa
1. Segurando o cilindro da seringa em uma das mãos (evite segurar o êmbolo), desatarraxe a tampa da seringa girando-a no sentido anti-
horário.
2. Para encaixar a agulha, gire o encaixe da agulha na seringa no sentido horário até perceber que ele está travado (veja a figura).
3. Remova o protetor da agulha, que algumas vezes está um tanto rígido.
Adicione o diluente ao pó. Feito isso, a mistura deve ser bem agitada, até que o pó esteja completamente dissolvido no diluente.
É necessário descartar qualquer produto não usado ou material residual, em conformidade com a legislação local.
Incompatibilidades
Na ausência de estudos de compatibilidade, este medicamento não deve ser misturado com outros medicamentos.
O perfil de segurança apresentado abaixo baseia-se em uma análise combinada de 8.108 indivíduos que receberam uma dose de
Nimenrix®
em estudos clínicos. Essa análise combinada inclui dados de 2.237 crianças (12 a 23 meses de idade), 1.809 crianças (2 a 10
anos de idade), 2.011 adolescentes (11 a 17 anos de idade) e 2.051 adultos (18 a 55 anos de idade).
As reações adversas relatadas são listadas abaixo de acordo com a seguinte frequência:
Muito comuns: >1/10
Comuns: >1/100 a <1/10
Incomuns: >1/1.000 a <1/100
Raras: >1/10.000 a <1/1.000
Muito raras: <1/10.000
Reações muito comuns (>1/10): perda de apetite, irritabilidade, sonolência, cefaleia, febre, inchaço, dor e rubor no local da injeção,
fadiga.
Protetor da agulha
Êmbolo da seringa
Cilindro da seringa Tampa da seringa
vacina meningocócica ACWY (conjugada)
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Reações comuns (>1/100 a <1/10): sintomas gastrointestinais (incluindo diarreia, vômito e náusea), hematoma no local da injeção.
Reações incomuns (>1/1.000 a <1/100): insônia, choro, hipoestesia, vertigem, prurido, rash, mialgia, dor nas extremidades, mal-estar,
reação no local da injeção (incluindo induração, prurido, calor, anestesia).
Dados pós-comercialização:
Reação rara (>1/10.000 a <1/1.000): Inchaço extenso no membro do local da injeção, frequentemente associada a eritema, algumas vezes
envolvendo a articulação adjacente ou inchaço de todo o membro.
Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que
indicado e utilizado corretamente podem ocorrer eventos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, notifique os eventos adversos
ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/servicos/form/farmaco/index_usu.htm, ou à Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.