Bula do Nisulid produzido pelo laboratorio Aché Laboratórios Farmacêuticos S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
NISULID
Aché Laboratórios Farmacêuticos
Comprimido
100 mg
Nisulid Comprimidos_BU 01_VPS
BULA PARA PROFISSIONAL DE SAÚDE
Bula de acordo com a Resolução-RDC nº 47/2009
I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
nimesulida
APRESENTAÇÃO
Comprimidos 100 mg: embalagens com 12 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de Nisulid contém:
nimesulida................................................................................................................... 100 mg
Excipientes: lactose monoidratada, estearato de magnésio, celulose microcristalina, docusato de sódio,
amidoglicolato de sódio, hiprolose e óleo vegetal hidrogenado.
II- INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Este medicamento é destinado ao tratamento de uma variedade de condições que requeiram atividade anti-
inflamatória, analgésica e antipirética.
Em um estudo aberto e não-comparativo, 40 adultos portadores de infecções das vias aéreas superiores
foram avaliados. Os pacientes receberam nimesulida administrada na posologia de um supositório
(100mg) a cada 12 horas, durante 7 dias. Todos os pacientes receberam amoxicilina na dosagem de
500mg três vezes ao dia, durante 7 dias. Houve uma acentuada regressão dos sinais e sintomas já a partir
do 2º dia de tratamento, com resultados estatisticamente significantes. A tolerabilidade foi descrita como
excelente ou boa em 92,5% dos pacientes. Concluiu-se que a ação terapêutica da nimesulida supositório é
rápida e intensa, determinando uma melhora da sintomatologia já no 2º dia de tratamento.
A eficácia e a tolerabilidade da nimesulida na forrma farmacêutica de supositório foram avaliadas em um
estudo duplo-cego versus flurbiprofeno em patologias dor inflamatória de natureza obstétrico-
ginecológica. Ambas as drogas foram rápidas e efetivas na analgesia e na atividade anti-inflamatória,
combinadas com boa tolerabilidade. Especificamente, em relação ao componente dor, a nimesulida
demonstrou um efeito analgésico significativamente maior do que o flurbiprofeno nas primeiras duas
horas de tratamento.
O padrão farmacocinético de nimesulida 100 mg administrado por via retal em diferentes momentos antes
de passar por uma pequena cirurgia foi estudado em 45 crianças. A absorção da nimesulida foi
relativamente rápida, um pico de concentração plasmática de 75 mg/L, sendo alcançado 3 h após a
administração, e a semi-vida foi de 3,15 h. A eficácia e a tolerabilidade da nimesulida supositórios foram
avaliados em um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por um grupo recebendo dipirona, o qual
avaliou 50 crianças que tiveram dor moderada a grave no pós-operatório. Os medicamentos foram
administrados 1-3 vezes ao dia, conforme necessário, 26 pacientes receberam nimesulida e 24 de
dipirona. Houve redução consistente da dor durante a terapia com nimesulida no período médio de 2,5
dias, com um consumo médio de 3,5 supositórios. A eficácia de ambos os medicamentos foi considerada
pelos médicos boa ou muito boa em 70% dos casos e não houve diferença estatisticamente significativa
entre os dois grupos de tratamento na dosagem necessária ou o em relação ao alívio da dor.
Tolerabilidade de ambos os medicamentos foi excelente.
Ganança M M Avaliaçäo do nimesulide supositórios na afecçöes das vias aéreas superiores/ Evaluation of
Nisulid Supositório_BU 01_VPS
nimesulide suppositories in upper respiratory trract infections Arq Bras Med; 68(6): 441-2, 1994.
Montoneri C., et al.Studio clinic sull’efficacia e la tollerabilità della nimesulide in formulazione supposte
in confront al flurbiprofen in ginecologia. Minerva Ginecol, 42:413-9, 1990.
Schärli AFet al. Pharmacokinetics and therapeutic study with nimesulide suppositories in children with
post-operative pain and inflammation. J Int Med Res.18(4):315-21, 1990.
Propriedades Farmacodinâmicas:
A nimesulida (4'-nitro-2'-fenoximetanosulfonanilida) é um fármaco anti-inflamatório não-esteróide (AINE)
que pertence à classe das sulfonanilidas com efeitos anti-inflamatório, antipirético e analgésico.
A nimesulida possui atividade anti-inflamatória mais potente do que o ácido acetilsalicílico, a fenilbutazona e
a indometacina; possui atividade antipirética tão eficaz quanto a do diclofenaco e da dipirona, e
potencialmente superior à do acetaminofeno.
A nimesulida age possui um modo de ação único e sua atividade anti-inflamatória envolve vários
mecanismos. A nimesulida é um inibidor seletivo da enzima da síntese de prostaglandina, a cicloxigenase. In
vitro e in vivo a nimesulida preferencialmente inibe a enzima COX-2, a qual é liberada durante a inflamação,
com mínima atividade sobre a COX-1, a qual atua na manutenção da mucosa gástrica.
Além disso, foi demonstrado que a nimesulida possui muitas outras propriedades bioquímicas que
provavelmente são responsáveis pelas suas propriedades clínicas. Estas incluem: inibição da fosfodiesterase
tipo IV, redução da formação do ânion superóxido (O2), “scavenging” do ácido hipoclorídrico, inibição de
proteinases (elastase, colagenase), prevenção da inativação do inibidor da alfa-1-protease, inibição da
liberação de histamina dos basófilos e mastócitos humanos e inibição da atividade da histamina.
Dados pré-clínicos:
Os dados pré-clínicos revelam que não há riscos especiais para humanos baseados nos estudos convencionais
de segurança farmacológica, toxicidade de dose múltipla, genotoxicidade e potencial carcinogênico.
Em estudos de toxicidade de dose múltipla, a nimesulida mostrou toxicidade gastrintestinal, renal e hepática.
Em ratos, não foram encontrados sinais de potencial teratogênico ou embriotóxico com a nimesulida em
estudos de embriotoxicidade com doses não-tóxicas maternas. Em coelhos, leve aumento da perda pós-
implantação e leve aumento da incidência de dilatação do ventrículo cerebral e malformações esqueléticas
foram observadas com níveis de dose marginalmente tóxicos em fêmeas. Entretanto, nenhuma relação dose-
resposta entre o fármaco e tipos individuais de malformações foi observada.
Foram relatados poucos casos clínicos de superdosagem intencional sem sinais de intoxicações.
Propriedades Farmacocinéticas:
O pico da concentração plasmática, em indivíduos adultos, foi de 14 mg/l atingido em 7,2 a 9 horas após
administração retal de 100 mg de nimesulida.
A meia-vida terminal (t1/2β) de nimesulida foi de 2,36 horas em crianças e 1,80 a 4,73 horas em adultos.
A nimesulida é metabolizada no fígado e o seu metabólito principal, a hidroxinimesulida, também é
farmacologicamente ativo. O intervalo para aparecimento deste metabólito na circulação é curto (cerca de 0,8
horas) mas a sua constante de formação não é alta e é consideravelmente menor que a constante de absorção
da nimesulida. A hidroxinimesulida é o único metabólito encontrado no plasma, apresentando-se quase que
completamente conjugado. A T1/2 é de 3,2 a 6 horas.
O grau de biotransformação da nimesulida em seu metabólito principal, isto é, o derivado parahidroxi (M1), o
qual também é farmacologicamente ativo, em crianças é similar ao de adultos. Para M1, a Cmax (1,34 mg/l) e
AUC (11,60 mg/l.h) em crianças foram dentro da faixa observada em adultos (Cmax 0,96 a 1,57 mg/l; AUC
10,90 a 17,96 mg/l.h). A meia-vida terminal (t1/2β) de M1 foi 4,18 horas em crianças e 2,89 a 8,71 horas em
adultos.
A nimesulida é excretada principalmente na urina (aproximadamente 50% da dose administrada). Apenas 1 a
3% é excretado como composto inalterado. A hidroxinimesulida é encontrada apenas como um derivado
glicuronato. Cerca de 29% da dose é excretada nas fezes após o metabolismo.
Menos que 0,1% é excretado como composto inalterado. A hidroxinimesulida é encontrada apenas como um
derivado glicuronato. De 17,9% a 36,2% da dose é excretada nas fezes após o metabolismo.
O perfil cinético da nimesulida não teve alteração em idosos após doses agudas e repetidas.
Na insuficiência renal moderada (clearance de creatinina de 30 a 80 mL/min), os níveis de pico plasmáticos
de nimesulida e seu principal metabólito não são maiores que dos voluntários sadios. A administração
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repetida não causou acúmulo. A nimesulida é contraindicada para pacientes com insuficiência hepática
devido ao risco de acumulação.
O tempo médio estimado para início da ação terapêutica após a administração de Nisulid é de 15 minutos
para alívio da dor. A resposta inicial para a febre acontece cerca de 1 a 2 horas após o uso do
medicamento e dura aproximadamente 6 horas.
Este medicamento é contraindicado para uso por pacientes que tenham alergia à nimesulida ou a
qualquer outro componente do medicamento; histórico de reações de hipersensibilidade (exemplo:
broncoespasmo, rinite, urticária e angioedema) ao ácido acetilsalicílico ou a outros anti-inflamatórios
não-esteroidais; histórico de reações hepáticas ao produto; pacientes com úlcera péptica em fase ativa,
ulcerações recorrentes ou com hemorragia no trato gastrintestinal; pacientes com distúrbios de
coagulação graves; pacientes com insuficiência cardíaca grave; pacientes com insuficiência renal e/ou
hepática.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.
As drogas anti-inflamatórias não-esteroidais podem mascarar a febre relacionada a uma infecção bacteriana
subjacente.
O tratamento deve ser revisto a intervalos regulares e descontinuado se nenhum benefício for observado.
Durante a terapia com nimesulida, os pacientes devem ser advertidos para se abster de outros analgésicos. O
uso concomitante de outros anti-inflamatórios não-esteroidais durante a terapia com nimesulida não é
recomendado.
A administração concomitante com drogas hepatotóxicas conhecidas e abuso de álcool, devem ser evitados
durante o tratamento com nimesulida, uma vez que podem aumentar o risco de reações hepáticas.
Populações especiais
Uso em pacientes com distúrbios hepáticos
Raramente Nisulid tem sido associado com reações hepáticas sérias, incluindo casos fatais muito raros.
Pacientes que apresentaram sintomas compatíveis com dano hepático durante o tratamento com nimesulida
(por exemplo, anorexia, náusea, vômitos, dor abdominal, fadiga, urina escura ou icterícia) devem ser
cuidadosamente monitorados.
Pacientes que apresentaram testes de função hepática anormais devem descontinuar o tratamento. Estes
pacientes não devem reiniciar o tratamento com a nimesulida. Reações adversas hepáticas relacionadas à
droga foram relatadas após períodos de tratamento inferiores a um mês. Dano hepático, reversível na maioria
dos casos, foi verificado após curta exposição ao medicamento.
Uso em pacientes com distúrbios de coagulação
Como AINEs podem interferir na agregação plaquetária, estes devem ser utilizados com cautela em pacientes
com diátese hemorrágica, hemorragia intracraniana e alterações da coagulação, como por exemplo, hemofilia
e predisposição a sangramento. Contudo, Nisulid não é um substituto do ácido acetilsalicílico para profilaxia
cardiovascular.
Uso em pacientes com distúrbios gastrintestinais
Em raras situações, nas quais ulcerações ou sangramentos gastrintestinais ocorrem em pacientes tratados com
nimesulida, o medicamento deve ser suspenso. Assim como com outros (AINEs), sangramento gastrintestinal
ou ulceração/perfuração podem ocorrer a qualquer tempo durante o tratamento, com ou sem sintomas de
advertência ou história prévia de eventos gastrintestinais. Caso ocorra sangramento gastrintestinal ou
ulceração, o tratamento deverá ser descontinuado.
A nimesulida deverá ser utilizada com precaução em pacientes com distúrbios gastrintestinais, incluindo
histórico de úlcera péptica, de hemorragia gastrintestinal, colite ulcerativa ou doença de Crohn.
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Uso em pacientes com insuficiência renal ou cardíaca
Em pacientes com insuficiência renal ou cardíaca, cuidado é requerido, pois o uso de AINEs pode resultar em
deterioração da função renal. A avaliação da função renal deve ser feita antes do início da terapia e depois
regularmente. No caso de deterioração, o tratamento deve ser descontinuado.
Como os outros anti-inflamatórios não-esteroidais, a nimesulida deve ser usada com cuidado em pacientes
com insuficiência cardíaca congestiva, hipertensão, prejuízo da função renal ou depleção do volume
extracelular, que são altamente suscetíveis a uma redução no fluxo sangüíneo renal.
Por ser a eliminação do fármaco predominantemente renal, o produto deve ser administrado com cuidado em
pacientes com prejuízo da função hepática ou renal.
Em pacientes com clearance de creatinina de 30-80 ml/min, não há necessidade de ajuste de dose. Em caso de
disfunção renal grave o medicamento é contraindicado.
Uso em idosos
Pacientes idosos são particularmente sensíveis às reações adversas dos AINEs, incluindo hemorragia e
perfuração gastrintestinal, dano das funções renal, cardíaca e hepática. Pacientes com mais de 65 anos podem
ser tratados com a menor dose efetiva, 100mg duas vezes ao dia. Não existem estudos que avaliem
comparativamente a farmacocinética da nimesulida em idosos e indivíduos jovens.
O uso prolongado de AINEs em idosos não é recomendado. Se a terapia prolongada for necessária os
pacientes devem ser regularmente monitorados. Só febre, isoladamente, não é indicação para uso de Nisulid.
Uso em crianças e adolescentes
A nimesulida não deve ser utilizada por crianças menores de 12 anos.
Com relação ao uso da nimesulida em crianças, foram relatadas algumas reações graves, incluindo raros casos
compatíveis com Síndrome de Reye.
Adolescentes não devem ser tratados com medicamentos que contenham nimesulida caso estejam presentes
sintomas de infecção viral, pois a nimesulida pode estar associada com a Síndrome de Reye em alguns
pacientes.
Uso em pacientes com distúrbios oculares
Em pacientes com história de perturbações oculares devido a outros AINEs, o tratamento deve ser suspenso e
realizado exames oftalmológicos caso ocorram distúrbios visuais durante o uso da nimesulida.
Uso em pacientes com asma
Pacientes com asma toleram bem a nimesulida, mas a possibilidade de precipitação de broncoespasmo não
pode ser inteiramente excluída.
Alterações na capacidade de dirigir veículos e operar máquinas:
Nisulid tem pouco ou nenhum efeito sobre a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Gravidez e lactação:
Não há nenhum dado adequado de uso do medicamento em mulheres grávidas. Dessa forma, o risco potencial
em humanos é desconhecido, portanto, para a prescrição de Nisulid deve ser avaliado os benefícios previstos
para a mãe, contra os possíveis riscos para o embrião ou feto.
O uso de Nisulid não é recomendado em mulheres tentando engravidar. Em mulheres que têm dificuldades
para engravidar ou que estão sob investigação de infertilidade, a retirada do medicamento deve ser
considerada.
Não está estabelecido se a nimesulida é excretada no leite humano. Nisulid é contraindicado durante a
amamentação.
Categoria de risco na gravidez: C.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
Nisulid não deve ser administrado concomitantemente com drogas potencialmente hepatotóxicas. Deve-se ter
cuidado com pacientes que apresentem anormalidades hepáticas, particularmente se houver intenção de
administrar nimesulida em combinação com outras drogas potencialmente hepatotóxicas.
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Durante o tratamento com Nisulid, os pacientes devem evitar usar outros anti-inflamatórios não esteroidais,
pois há risco de somação de efeitos, incluindo efeitos adversos.
Medicamento-medicamento:
Gravidade: Maior
Efeito da interação: É necessário cautela se NISULID for utilizado antes ou após 24 horas de tratamento
com metotrexato, pois, o nível sérico do metotrexato pode aumentar, aumentando sua toxicidade, risco de
leucopenia, trombocitopenia, anemia, nefrotoxicidade, ulceração de mucosa.
Medicamento: metotrexato.
Efeito da interação: Toxicidade pelo pemetrexede. risco mielossupressão, nefrotoxicidade e toxicidade
gastrointestinal.
Medicamento: pemetrexede.
Efeito da interação: Aumento do risco de sangramento.
Medicamentos: apixabana , ardeparina, acebutalol, certoparina, citalopram, clopidogrel, clovoxamina,
dalteparina , danaparoide, desirudina , duloxetina, enoxaparina,eptifabatida, escitalopram, femoxetina,
flesinoxan,fluoxetina, ginko biloba , heparina, levomilnacipram, milnacipram, nadroprarina, nefazodona ,
parnaparina, paroxetina, pentosano polissulfato de sódio, pentoxifilina, prasugrel , proteína C, reviparina,
rivaroxabana , ticlopidina, tinzaparina, venlafaxina, vilazodona, vortioxetina, zimeldina,
Efeito da interação: Aumento do risco de sangramento gastrointestinal.
Medicamento: Abciximab, argatrobana, bivalirrudina, cilostazol, dipiridamol, fondaparinux, lepirudina,
tirofiban.
Efeito da interação: Aumento do risco de nefrotoxicidade da ciclosporina. Medicamentos: ciclosporina.
Efeito da interação: Lesões gastrointestinais severas.
Medicamentos: beta glucanas.
Efeito da interação: Aumento do risco de ocorrência de eventos gastrointestinais (ex: hemorragia intestinal,
anorexia, náuseas, diarreia).
Medicamentos: gossipol.
Efeito da interação: Potencialização dos efeitos dos anti-inflamatórios ( ex: aumento do risco de
sangramento, alterações renais e alterações gástricas).
Medicamentos: extrato de Feverfew.
Efeito da interação: Aumento da exposição ao pralatrexato.
Medicamentos: pralatrexato.
Efeito da interação: Falência renal aguda.
Medicamentos: tacrolimus.
Gravidade: Moderada
Efeito da interação: Devido aos efeitos nas prostaglandinas renais, os inibidores da prostaglandina sintetase,
como Nisulid, devem aumentar a nefrotoxicidade das ciclosporinas.
Medicamento: ciclosporina.
Efeito da interação: A nimesulida pode diminuir os efeitos diuréticos e anti-hipertensivos Medicamento:
furosemida, azosemida, bemetizida, bendroflumetiazida, benzotiazida, bumetanida, butiazida, clorotiazida,
clortalidona, clopamida, ciclopentiazida, ácido etacrínico, hidroclorotiazida, hidroflumetiazida, indapamida,
meticlotiazida, metolazona, piretanida, politiazida, torsemida, triclormetiazida, xipamida.
Efeito da interação: Diminuição do efeito anti-hipertensivo .
Medicamentos: acebutalol, alacepril, alprenolol, anlodipina, arotinolol, atenolol, azilsartana, bufenolol,
benazepril,, bepridil, betaxolol, bevantolol, bisoprolol, bopindolol, bucindolol, bupranolol, candersartana
cilexetil, captopril, carteolol, carvedilol, celiprolol, cilazapril, delapril, dilevalol, enaprilato, enalapril, esmolol,
fosinopril, imidapril, labetalol, landiolol, levobunolol, lisinopril, mepindolol, metipranolol, metoprolol,
moexipril, nadolol, nebivolol, nipradilol, oxprenolol, penbutolol, pentopril , perindopril, pindolol, propranolol,
quinapril, ramipril, sotalol, espirapril, talinolol, temocapril, tertatolol, timolol, trandolapril, zofenopril.
Efeito da interação: Aumento do risco de hipoglicemia.
Medicamentos: acetohexamida, clorpropamida,glicazida, glimepirida, glipizida, gliquidona, gliburida ,
nateglinida, tolazamida, tolbutamida.
Efeito da interação: Diminuição do efeito diurético, risco de hipercalemia ou possível nefrotoxicidade.
Medicamentos: amilorida, canrenoato, espironolactona, triamtereno.
Efeito da interação: Diminuição do efeito anti-hipertensivo e aumento de risco de lesão renal.
Medicamentos: irbesartana, losartana, olmesartana medoxomil, tasosartana, telmisartana , valsartana.
Medicamentos: acenocumarol, anisindiona, desvenlafaxina, dicumarol, fenindiona, fenprocumona, varfarina.
Efeito da interação: Aumento do risco de sangramento gastrointestinal e diminuição de efeito anti-
hipertensivo.
Medicamento: diltiazem, felodipina, flunarizina, gallopamil, isradipina,lacidipina, lidoflazina, manidipina,
nicardipina, nifedipina, nilvadipina, nimodipina, nisoldipina, nitrendipina, pranidipina , verapamil.
Efeito da interação: Aumento do risco de convulsão.
Medicamentos: levofloxacino, norfloxacino, ofloxacino.
Efeito da interação: Toxicidade por lítio (fraqueza, tremor, sede excessiva, confusão).
Medicamentos: lítio.
Efeito da interação: Diminuição do efeito do L-metilfolato.
Medicamentos: L-metilfolato.
Medicamento-alimento
A ingestão de alimentos não interfere na absorção e biodisponibilidade da droga. O efeito dos alimentos na
absorção da nimesulida é mínimo.
Recomenda-se tomar Nisulid após as refeições. Não se aconselha a ingestão de alimentos que provoquem
irritação gástrica (tais como abacaxi, laranja, limão, café e etc.) durante o tratamento com Nisulid.
Medicamento-substância química
Não se aconselha a ingestão de bebidas alcoólicas durante o tratamento.
Interações Medicamento exame – laboratorial
Gravidade: Menor
Teste de sangue oculto nas fezes
Efeito da interação: resultado falso positivo
Conservar em temperatura ambiente (15 e 30º C), proteger da luz e da umidade. Desde que respeitados os
cuidados de armazenamento, o medicamento apresenta uma validade de 36 meses a contar da data de sua
fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
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Os supositórios de Nisulid são amarelos em forma de torpedo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Recomenda-se que Nisulid, assim como para todos os anti-inflamatórios não-esteroidais (AINEs), seja
utilizado na sua menor dose efetiva possível e pelo menor período de tempo possível adequado ao planejado
para o tratamento.
Uso para adultos e crianças acima de 12 anos:
A dose mais recomendada corresponde a aplicação de um supositório de 100 mg por via retal, duas vezes
ao dia. Nos casos excepcionais indicados pelo médico pode-se utilizar a dose de até 200 mg (dois
supositórios de 100 mg) duas vezes ao dia. Aplicação do supositório deve ser exclusivamente por via retal
(no ânus).
Populações especiais
Uso em pacientes com insuficiência renal
Tem sido demonstrado que a nimesulida tem o mesmo perfil cinético em voluntários sadios e em pacientes
com insuficiência renal moderada (clearance de creatinina de 30 a 80 mL/min). Nestes pacientes não há
necessidade de ajuste de dose. Em casos de insuficiência renal grave o medicamento é contraindicado.
Uso em pacientes com insuficiência hepática:
O uso de nimesulida é contraindicado em pacientes com insuficiência hepática.
A segurança e eficácia de Nisulid supositório somente é garantida na administração por via retal.
COMO USAR
INSTRUÇÕES PARA SEPARAR E ABRIR O SUPOSITÓRIO:
1. Para separar, destaque no picote.
2. Para abrir, separe as pontas conforme indicado.
Dosagem máxima diária limitada a 4 supositórios.
Os efeitos adversos podem ser reduzidos utilizando-se a menor dose eficaz durante o menor período possível.
Pacientes tratados com anti-inflamatórios não-esteroidais durante longo período de tempo devem ficar sob
supervisão médica regular para monitoramento dos efeitos adversos.
Reação muito comum (> 1/10): diarréia, náusea e vômito.
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): prurido, rash e sudorese aumentada; constipação, flatulência e
gastrite; tonturas e vertigens; hipertensão; edema .
Reação rara (> 1/10.000 e < 1/1.000): eritema e dermatite; ansiedade, nervosismo e pesadelo; visão
borrada; hemorragia, flutuação da pressão sanguínea e fogachos; disúria, hematúria e retenção urinária;
anemia e eosinofilia; hipersensibilidade; hipercalemia; mal-estar e astenia.
Reação muito rara (< 1/10.000): urticária, edema angioneurótico, edema facial, eritema multiforme e
casos isolados de síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica; dor abdominal, dispepsia,
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estomatite, melena, úlceras pépticas e perfuração ou hemorragia gastrintestinal que podem ser graves;
cefaléia, sonolência e casos isolados de encefalopatia (síndrome de Reye); outros distúrbios visuais e
vertigem; falência renal, oligúria e nefrite intersticial; casos isolados de púrpura, pancitopenia e
trombocitopenia; anafilaxia; casos isolados de hipotermia.
A literatura cita ainda as seguintes reações adversas, sem frequências conhecidas: Hepatobiliar: alterações
dos parâmetros hepáticos (transaminases), geralmente transitórias e reversíveis; casos isolados de hepatite
aguda, falência hepática fulminante (algumas fatalidades foram relatadas), icterícia e colestase.
Respiratórios: casos isolados de reações anafiláticas como dispnéia, asma e broncoespasmo,
principalmente em pacientes com histórico de alergia ao ácido acetilsalicílico e a outros AINEs.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -
NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.
Poucos casos de superdose intencional foram relatados e sem sinais de intoxicação.
Os sintomas após superdoses agudas de anti-inflamatórios não-esteroidais são usualmente limitados à
letargia, sonolência, náusea, vômito, dor epigástrica, alteração visual e tontura, que são geralmente
reversíveis com tratamento de suporte. Sangramento gastrintestinal pode ocorrer. Hipertensão arterial,
insuficiência renal aguda, depressão respiratória e coma podem ocorrer, mas são eventos raros. Reações
anafilactóides foram relatadas com ingestão terapêutica de AINEs e podem ocorrer após uma superdose.
Os pacientes devem ter tratamento sintomático (lavagem gástrica, investigação e restauração do balanço
hidroeletrolítico) e de suporte após superdose de AINEs. Não há antídotos específicos. Não há
informação disponível em relação à remoção da nimesulida por hemodiálise, mas baseado no seu elevado
grau de ligação com proteínas plasmáticas (mais de 97,5%), a diálise não é provavelmente útil na
superdose. Diurese forçada, alcalinização da urina, hemodiálise ou hemoperfusão não podem ser úteis
devido à elevada ligação com proteínas. As funções renais e hepáticas devem ser monitoradas.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações sobre como
proceder.
III- DIZERES LEGAIS
MS - 1.0573.0301
Farmacêutica Responsável: Gabriela Mallmann - CRF-SP nº 30.138
Aché Laboratórios Farmacêuticos S.A.
Via Dutra, km 222,2
Guarulhos – SP
CNPJ 60.659.463/0001-91
Indústria Brasileira
Sob licença de Helsinn Healthcare – Suíça
Venda sob prescrição médica.
Esta bula foi aprovada pela Anvisa em (27/06/2014).