Bula do Nolaprost produzido pelo laboratorio Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Nolaprost®
latanoprosta
LEGRAND PHARMA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA LTDA.
Solução Oftálmica
50 mcg/mL (0,005%)
I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO:
Nome comercial: Nolaprost®
Nome genérico: latanoprosta
APRESENTAÇÕES:
solução oftálmica estéril 50 mcg/mL (0,005%) em embalagem contendo frasco gotejador de 2,5 mL, 5 mL e 10 mL.
VIA DE ADMINISTRAÇÃO: USO OFTÁLMICO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 1 ANO ( vide item 1 – Indicações)
Composição:
Cada mL da solução oftálmica estéril de Nolaprost®
contém 50 mcg de latanoprosta.
Excipientes: cloreto de benzalcônio, cloreto de sódio, fosfato de sódio monobásico, fosfato de sódio dibásico e água para injetáveis.
Uma gota da solução contém aproximadamente 1,5 mcg de latanoprosta.
Cada 1 mL da solução oftálmica de Nolaprost®
corresponde a aproximadamente 37 gotas.
II - INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Nolaprost®
(latanoprosta) solução oftálmica é indicado para a redução da pressão intraocular (PIO) elevada em pacientes com
glaucoma de ângulo aberto e hipertensão ocular. Nolaprost também está indicado para a redução da pressão intraocular elevada em
pacientes pediátricos com pressão intraocular elevada e glaucoma pediátrico.
Propriedades Farmacodinâmicas
A latanoprosta é um análogo da prostaglandina F2α, um agonista seletivo do receptor prostanoide FP, que reduz a pressão
intraocular aumentando a drenagem do humor aquoso, principalmente através da via uveoescleral e também da malha trabecular. No
ser humano, a redução da pressão intraocular se inicia cerca de 3 a 4 horas após a administração, e o efeito máximo é alcançado após
8 a 12 horas. A redução da pressão é mantida por pelo menos 24 horas.
Estudos clínicos mostraram que a latanoprosta não tem efeito significativo sobre a produção do humor aquoso, sobre a barreira
hemato-humoral aquosa. A latanoprosta não induziu extravasamento de fluoresceína no segmento posterior de olhos humanos
pseudofácicos durante tratamento em curto prazo.
Não foram observados quaisquer efeitos farmacológicos significativos sobre o sistema cardiovascular e respiratório com doses
clínicas de latanoprosta.
População Pediátrica
A eficácia de latanoprosta em pacientes pediátricos ≤ 18 anos, foi demonstrada num estudo clínico duplo-mascarado com duração de
12 semanas, de latanoprosta em comparação com timolol, em 107 pacientes com diagnóstico de hipertensão ocular e glaucoma
pediátrico. Os recém-nascidos deveriam ter, pelo menos, 36 semanas de idade gestacional. Os pacientes receberam latanoprosta
0,005% uma vez por dia ou timolol 0,5% (ou opcionalmente 0,25% para os indivíduos com idade inferior a 3 anos), 2 vezes ao dia.
O endopoint de eficácia primário foi a redução média da pressão intraocular (PIO) da linha de base à Semana 12 do estudo. As
reduções médias da PIO nos grupos latanoprosta e timolol foram semelhantes. Em todas as faixas etárias estudadas (0 a < 3 anos, 3 a
< 12 anos e 12 a 18 anos) a redução média da PIO na Semana 12, no grupo da latanoprosta, foi semelhante ao do grupo timolol. No
entanto, os dados de eficácia na faixa etária de 0 a < 3 anos, foram baseados em apenas 13 pacientes para latanoprosta e, não foi
demonstrada eficácia relevante a partir dos 4 pacientes representando a faixa etária de 0 a <1 ano no estudo clínico pediátrico. Não
existem dados disponíveis para recém-nascidos prematuros (com idade gestacional inferior a 36 semanas).
As reduções da PIO entre os indivíduos do subgrupo de glaucoma primário congénito/glaucoma infantil (GPC) foram semelhantes
entre o grupo latanoprosta e o grupo timolol. O subgrupo não-GPC (por exemplo, o glaucoma de ângulo aberto juvenil, glaucoma
afáquico) apresentou resultados semelhantes aos do subgrupo GPC.
O efeito na PIO foi observado após a primeira semana de tratamento e foi mantido durante todo o período de 12 semanas de estudo,
assim como nos adultos.
Tabela: Redução da PIO (mmHg) na semana 12 por diagnóstico do grupo de tratamento ativo e linha de base
latanoprosta
N= 53
timolol
N= 54
Linha de Base (EP) 27,3 (0,75) 27,8 (0,84)
Semana 12: Média da alteração a partir da
Linha de Baset
(EP)
-7,18 (0,81) -5,72 (0,81)
valor-p vs timolol 0,2056
GCP
N= 28
Não-GCP
N= 25
N= 26
Linha de Base (EP) 26,5 (0,72) 28,2 (137) 26,3 (0,95) 29,1 (1,33)
-5,90 (0,98) - 8,66 (1,25) -5,34 (1,02) -6,02 (1,18)
valor-p vs timolol 0,6957 0,1317
EP: erro padrão
t
: ajuste estimado baseado no modelo de análise de co-variância (ANCOVA)
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção
A latanoprosta é absorvida pela córnea, onde o pró-fármaco do éster isopropílico é hidrolisado a forma ácida e torna-se
biologicamente ativo. Estudos em humanos indicam que a concentração máxima no humor aquoso é alcançada cerca de 2 horas após
administração tópica.
Distribuição
O volume de distribuição em humanos é 0,16 ± 0,02 L/kg. O ácido da latanoprosta pode ser medido no humor aquoso durante as
primeiras 4 horas após a administração local e no plasma somente durante a primeira hora.
Metabolismo
A latanoprosta, um pró-fármaco do éster isopropílico, é hidrolisado por estearases presentes na córnea para o ácido biologicamente
ativo. O ácido ativo de latanoprosta alcança a circulação sistêmica e é principalmente metabolizado pelo fígado para os metabólitos
1,2-dinor e 1, 2, 3, 4-tetranor via β-oxidação de ácidos graxos.
Excreção
A eliminação do ácido da latanoprosta do plasma humano é rápida (t1/2 = 17 min) após administração intravenosa e tópica. O
clearance sistêmico é de aproximadamente 7 mL/min/kg. Após β-oxidação hepática, os metabólitos são eliminados principalmente
por via renal. Aproximadamente 88% e 98% da dose administrada é recuperada na urina após administração tópica e intravenosa,
respectivamente.
População pediátrica
Foi realizado um estudo aberto de farmacocinética das concentrações plasmáticas do ácido latanoprosta em 22 pacientes adultos e
25 pacientes pediátricos (do nascimento até <18 anos de idade) com hipertensão ocular e glaucoma. Todas as faixas etárias foram
tratadas com uma gota de latanoprosta 0,005%, por dia, em cada olho, por um período mínimo de 2 semanas. A exposição sistêmica
ao ácido latanoprosta foi, aproximadamente, 2 vezes superior no grupo de crianças de 3 a <12 anos e 6 vezes superior no grupo de
crianças < 3 anos, em comparação com os adultos. No entanto, foi mantida uma ampla margem de segurança para efeitos adversos
sistêmicos (vide item 10 – Superdose). O tempo médio para atingir a concentração plasmática foi de 5 minutos após a dose, em
todas as faixas etárias. O tempo médio de meia-vida de eliminação plasmática foi curto (<20 minutos), semelhante em pacientes
pediátricos e adultos, e não resultou em acumulação de ácido latanoprosta na circulação sistêmica sob condições de estado de
equilíbrio.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
Efeitos Sistêmicos / Oculares
A toxicidade ocular, assim como a sistêmica de latanoprosta, foram investigadas em várias espécies animais. Geralmente, a
latanoprosta é bem tolerada, com uma margem de segurança entre a dose clínica ocular e a toxicidade sistêmica de, no mínimo,
1.000 vezes. Altas doses de latanoprosta, aproximadamente 100 vezes a dose clínica/kg de peso corporal, administradas
intravenosamente a macacos não anestesiados, aumentaram a frequência respiratória, refletindo provavelmente uma
broncoconstrição de curta duração. Nos macacos, a latanoprosta foi infundida intravenosamente em doses de até 500 mcg/kg sem
maiores efeitos sobre o sistema cardiovascular. Em estudos animais, a latanoprosta não demonstrou propriedades sensibilizantes.
Não foram detectados efeitos tóxicos nos olhos com doses de até 100 mcg/olho/dia em coelhos ou macacos (a dose clínica é
aproximadamente 1,5 mcg/olho/dia). A latanoprosta não produziu efeitos, ou os produziu de modo desprezível sobre a circulação
sanguínea intraocular quando utilizada com doses clínicas e estudada em macacos. Em estudos de toxicidade ocular crônica, a
administração de latanoprosta na dose de 6 mcg/olho/dia também mostrou induzir aumento da fissura palpebral. Esse efeito é
reversível e ocorre com doses acima do nível da dose clínica. O efeito não foi observado em humanos.
Carcinogenicidade
Estudos de carcinogenicidade em camundongos e ratos foram negativos.
Mutagenicidade
A latanoprosta foi negativa em testes de mutação reversa em bactérias, mutação genética em linfoma de camundongo e testes de
micronúcleo de camundongo. Foram observadas aberrações cromossômicas in vitro com linfócitos humanos. Foram observados
efeitos similares com prostaglandinas F2α, uma prostaglandina que ocorre naturalmente e indica que este é um efeito de classe.
Estudos adicionais de mutagenicidade sobre a síntese de DNA não-esquematizada in vitro/in vivo em ratos foram negativos e
indicam que a latanoprosta não tem potencial mutagênico.
Alterações na fertilidade
Não foi observado qualquer efeito sobre a fertilidade de machos e fêmeas em estudos com animais. No estudo de embriotoxicidade
em ratos, não foi observada embriotoxicidade em doses intravenosas (5, 50 e 250 mcg/kg/dia) de latanoprosta. Contudo, a
latanoprosta induziu efeitos letais em embriões de coelhos em doses iguais ou superiores a 5 mcg/kg/dia.
Foi observado que a latanoprosta pode causar toxicidade embrio-fetal em coelhos, caracterizada pelo aumento de incidências de
aborto e reabsorção tardia e peso fetal reduzido quando administrado em doses intravenosas de aproximadamente 100 vezes a dose
humana.
Teratogenicidade
Não foi detectado potencial teratogênico.
Nolaprost®
é contraindicado a pacientes que apresentam hipersensibilidade a latanoprosta ou a qualquer componente da fórmula.
é contraindicado para pacientes menores de 1 ano.
Gerais
Nolaprost®
contém cloreto de benzalcônio, que pode ser absorvido por lentes de contato (vide Posologia). As lentes de contato
devem ser removidas antes da instilação do colírio e podem ser recolocadas após 15 minutos.
Ocular
pode gradualmente aumentar o pigmento castanho da íris. A alteração da cor do olho é devido ao conteúdo aumentado
de melanina nos melanócitos estromais da íris, ao invés do aumento no número de melanócitos. Tipicamente, a pigmentação
castanha ao redor da pupila se difunde concentricamente em direção à periferia da íris e toda a íris, ou parte dela, pode ficar mais
acastanhada. A alteração na cor da íris é leve na maioria dos casos e pode não ser clinicamente detectada. O aumento na
pigmentação da íris em um ou ambos os olhos foi documentada predominantemente em pacientes com íris de cores mistas, que
contenham a cor castanha como base. Nevos e lentigens da íris não foram afetados pelo tratamento. Não se observou acúmulo de
pigmento na malha trabecular ou em outras partes da câmara anterior em estudos clínicos.
Em um estudo clínico destinado a avaliar a pigmentação da íris por mais de 5 anos, não houve evidências de consequências adversas
devido ao aumento de pigmentação mesmo quando a administração de Nolaprost®
continuou. Estes resultados são consistentes com
a experiência clínica pós-comercialização desde 1996. Além disso, a redução da PIO foi similar em pacientes independente do
aumento da pigmentação da íris. Portanto, o tratamento com Nolaprost®
pode continuar em pacientes que desenvolveram aumento
da pigmentação da íris. Estes pacientes devem ser examinados regularmente e, dependendo da situação clínica, o tratamento pode
ser interrompido.
O início do aumento da pigmentação da íris ocorre tipicamente dentro do primeiro ano de tratamento, raramente durante o segundo
ou terceiro ano, e não foi observado após o quarto ano de tratamento. A taxa de progressão da pigmentação da íris diminui com o
tempo e é estável por 5 anos. Os efeitos do aumento da pigmentação além dos 5 anos não foram avaliados. Durante os estudos
clínicos, aumento no pigmento castanho da íris não foi observado após descontinuação do tratamento, mas a alteração da cor
resultante pode ser permanente.
O escurecimento da pálpebra, que pode ser reversível, foi relatado com o uso de Nolaprost®
.
pode gradualmente alterar os cílios e a lanugem da pálpebra no olho tratado, estas alterações incluem aumento do
comprimento, espessura, pigmentação e quantidade dos cílios e lanugem e crescimento irregular dos cílios. Alterações dos cílios são
reversíveis após descontinuação do tratamento.
O potencial para heterocromia existe para pacientes recebendo tratamento unilateral.
Durante o tratamento com Nolaprost®
, foram relatados edema macular, incluindo edema macular cistoide. Estes relatos ocorreram
principalmente em pacientes afácicos, pseudofácicos com ruptura da cápsula posterior do cristalino ou em pacientes com fatores de
risco conhecidos para edema macular. Nolaprost®
deve ser utilizado com cautela nesses pacientes.
Após a interrupção do tratamento, houve melhora na acuidade visual, utilizando-se em alguns casos tratamento simultâneo com
medicamentos anti-inflamatórios tópicos esteroides e não-esteroides.
Há experiência limitada com Nolaprost®
no tratamento de glaucoma inflamatório ou neovascular. Portanto, recomenda-se que
seja utilizado com cuidado nessas condições até que se disponha de maiores dados nesse aspecto.
deve ser utilizado com cautela em pacientes com história pregressa de ceratite herpética e deve ser evitada em casos de
ceratite em atividade causada pelo vírus da herpes simples e em pacientes com história de ceratite herpética recorrente
especificamente associado com análogos da prostaglandina.
População pediátrica
Os dados de eficácia e segurança para a faixa etária <1 ano (4 pacientes) são muito limitados (vide item 3 – Características
Farmacológicas). Não existem dados disponíveis para recém-nascidos prematuros (com idade gestacional inferior a 36 semanas).
Em crianças de 0 a < 3 anos de idade, que sofrem principalmente de GCP (Glaucoma Congênito Primário), a cirurgia (por exemplo,
trabeculotomia / goniotomia) continua a ser o tratamento de primeira linha.
A segurança a longo prazo em crianças ainda não foi estabelecida.
Fertilidade
Não foi observado qualquer efeito sobre a fertilidade de machos e fêmeas em estudos com animais (vide item 3 – Características
Farmacológicas – Alterações na fertilidade).
Uso durante a Gravidez
A latanoprosta mostrou causar toxicidade embrio-fetal em coelhos, caracterizada por aumento na incidência de reabsorção tardia,
aborto e peso fetal reduzido quando administrada em doses intravenosas de, aproximadamente, 100 vezes a dose humana.
não aumenta a incidência espontânea de defeitos congênitos, mas tem efeitos farmacológicos prejudiciais potenciais em
relação ao período da gravidez, para o feto ou neonato.
Não foram realizados estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas. Nolaprost®
deve ser usado durante a gravidez
apenas se o benefício previsto justificar o risco potencial para o feto (vide item 3 – Características Farmacológicas – Dados de
Segurança Pré-Clínicos).
Nolaprost® é um medicamento classificado na categoria C de risco de gravidez. Portanto, este medicamento não deve ser
utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Uso durante a Lactação
A latanoprosta e seus metabólitos podem passar para o leite materno, portanto, Nolaprost®
deve ser utilizado com cautela em
mulheres lactantes.
Efeitos na Habilidade de Dirigir e Operar Máquinas
A instilação de Nolaprost®
pode embaçar transitoriamente a visão. Até que isto seja resolvido, os pacientes não devem dirigir
Estudos in vitro mostraram que ocorre precipitação quando colírios contendo timerosal são misturados com Nolaprost®
. Se tais
produtos forem utilizados, o colírio deve ser administrado com um intervalo de, no mínimo, 5 minutos.
Um estudo clínico de 3 meses mostrou que o efeito redutor da pressão intraocular da latanoprosta é aditivo ao dos antagonistas beta-
adrenérgicos (timolol). Outros estudos de curto prazo sugerem que o efeito de latanoprosta é aditivo ao dos agonistas adrenérgicos
(dipivalilepinefrina), inibidores da anidrase carbônica (acetazolamida) e, pelo menos parcialmente, ao dos agonistas colinérgicos
(pilocarpina). No caso de terapia combinada, os colírios devem ser administrados com um intervalo mínimo de 5 minutos.
Houve relatos de elevações paradoxais da PIO após administrações oftálmicas concomitantes de 2 prostaglandinas análogas.
Portanto, o uso de 2 ou mais prostaglandinas, análogas ou derivadas, não é recomendado.
Interações com outras medicações não foram investigadas.
População pediátrica
Estudos de interação só foram realizados em adultos.
Nolaprost®
solução oftálmica, até a abertura do frasco, deve ser conservado sob refrigeração (2ºC e 8°C), protegido da luz. Após a
abertura do frasco, Nolaprost®
pode ser conservado à temperatura ambiente (até 25°C).
Depois de aberto, este medicamento pode ser utilizado por 10 semanas.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Características do produto: solução límpida, transparente, isenta de partículas e materiais estranhos.
Cada 1 mL da solução oftálmica de Nolaprost®
corresponde a aproximadamente 37 gotas.
Uso em adultos (incluindo idosos)
A dose recomendada é 1 gota de Nolaprost®
no(s) olho(s) afetado(s), uma vez ao dia. O efeito ótimo é obtido se o produto for
administrado à noite.
A dose de Nolaprost®
não deve exceder 1 dose diária, uma vez que uma administração mais frequente diminui o efeito redutor da
pressão intraocular.
Nolaprost®
pode ser utilizado concomitantemente com outras classes de medicamentos oftálmicos tópicos para redução da PIO. Se
outros medicamentos oftálmicos tópicos são utilizados, esses devem ser administrados com um intervalo de, pelo menos, 5 minutos.
Lentes de contato devem ser removidas antes da instilação da solução oftálmica e podem ser recolocadas após 15 minutos (vide item
5 – Advertências e Precauções – Geral).
Uso Pediátrico
pode ser utilizado em pacientes pediátricos na mesma posologia que nos adultos.
Não existem dados disponíveis para recém-nascidos prematuros (com idade gestacional inferior a 36 semanas).
Dados para a faixa etária <1 ano (4 pacientes) são muito limitados (vide item 3 – Característica Farmacológicas).
Dose Omitida
Caso o paciente esqueça-se de utilizar Nolaprost®
no horário estabelecido, deve fazê-lo assim que lembrar. Entretanto, se já estiver
perto do horário de administrar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e utilizar a próxima. Neste caso, o paciente não
deve utilizar a dose duplicada para compensar doses esquecidas. O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do
tratamento.
VP / VPS
Solução oftálmica 50
mcg/mL -
embalagens contendo
frasco gotejador de
2,5 mL, 5 mL e 10
mL.
10/12/2014
10450 - SIMILAR
– Notificação de
Alteração de
Texto de Bula –
RDC 60/12
NA NA NA NA I- IDENTIFICAÇÃO DO