Bula do Nubain produzido pelo laboratorio Cristália Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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Nubain®
cloridrato de nalbufina
Solução injetável 10 mg/mL
Cristália Prod. Quím. Farm. Ltda.
MODELO DE BULA PARA O
PACIENTE
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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÃO
Solução injetável 10mg/mL.
Caixa com 10 ampolas de 1mL.
USO INTRAMUSCULAR, SUBCUTÂNEO OU INTRAVENOSO
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada mL da solução injetável contém:
cloridrato de nalbufina.......................................................................................................................10mg
veículo q.s.p.......................................................................................................................................1mL
(Veículo: ácido cítrico, citrato de sódio, cloreto de sódio, ácido clorídrico, água para injetáveis).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) é indicado para alívio de dores desde as moderadas até as severas. Pode também ser
utilizado como complemento da anestesia cirúrgica, na analgesia pré e pós-operatória, na analgesia obstétrica durante o
trabalho de parto e para alívio da dor após infarto agudo do miocárdio.
O início de ação de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) ocorre 2 a 3 minutos após administração intravenosa e em menos
de 15 minutos após administração subcutânea ou intramuscular.
- Hipersensibilidade ao cloridrato de nalbufina ou a qualquer outro componente do produto;
- Abdômen agudo: a nalbufina pode modificar os sintomas, portanto não é indicada até que o diagnóstico tenha sido
estabelecido.
- Tratamento com IMAO.
Gravidez – Categoria B: Não existem estudos adequados e bem controlados em mulheres grávidas.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) deve ser utilizado como complemento de anestesia geral somente por profissionais
habilitados no uso de anestésicos intravenosos e no controle dos efeitos respiratórios de opioides. Devem estar prontamente
disponíveis: naloxona (antídoto específico), equipamentos para respiração artificial e ressuscitação.
Abuso do medicamento: recomenda-se cautela na prescrição de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) para pacientes
emocionalmente instáveis ou com história de abuso de narcóticos. Tais pacientes devem ser rigorosamente supervisionados
em caso de terapia prolongada.
Dependência ao medicamento: NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) mostrou apresentar um baixo potencial de abuso,
quando comparado com outros fármacos que não são agonista-antagonistas. Seu potencial de abuso é menor que o da
codeína e propoxifeno. Relatou-se raramente abuso deste medicamento. Podem ocorrer dependência física ou psíquica e
tolerância por abuso ou uso indevido de nalbufina. Recomenda-se, portanto, cautela para evitar aumento da dose ou
frequência de administração de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) que, em indivíduos propensos, pode resultar em
dependência física.
Interrupção do tratamento: após uso prolongado, a descontinuação de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) é seguida pelos
sintomas que ocorrem na crise de abstinência de narcóticos como cólica abdominal, náusea e vômito, rinorreia,
lacrimejamento, ansiedade, agitação, hipertermia e piloereção.
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Uso em pacientes ambulatoriais: NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) pode prejudicar as habilidades físicas e mentais
necessárias ao desempenho de atividades potencialmente perigosas que requerem atenção, como dirigir veículos e operar
máquinas. Portanto NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) deve ser administrado com cautela em pacientes ambulatoriais, que
devem ser advertidos para evitar tais riscos.
Uso em procedimentos emergenciais: deve-se manter o paciente sob observação até a recuperação dos efeitos de
(cloridrato de nalbufina) que poderiam afetar atividades potencialmente perigosas, como dirigir.
Lesão cerebral e aumento da pressão intracraniana: os possíveis efeitos de depressão respiratória e a capacidade dos
analgésicos potentes de elevar a pressão do fluido cerebroespinhal (resultante da vasodilatação seguinte à retenção de CO2)
podem ser exacerbados na presença de lesão cerebral, lesão intracraniana ou elevação preexistente da pressão intracraniana.
Além disso, analgésicos potentes podem produzir efeitos que ocultem o curso clínico de pacientes com lesões cerebrais.
Portanto, NUBAIN® (cloridrato de nalbufina) deve ser utilizado, nestas circunstâncias, apenas em caso de necessidade
evidente e com extrema cautela.
Interação com outros depressores do SNC: embora apresente atividade antagonista narcótica, existem evidências que em
pacientes não dependentes, NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) não antagoniza um analgésico narcótico administrado
antes, concomitantemente, ou logo após a sua administração. Portanto, pacientes em uso de analgésico narcótico,
anestésicos em geral, fenotiazinas ou outros tranquilizantes, sedativos, hipnóticos ou outros depressores do SNC (incluindo
álcool), concomitantemente ao NUBAIN® (cloridrato de nalbufina), podem apresentar efeitos aditivos, devendo-se,
portanto, reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos.
Insuficiência respiratória: na dose habitual de 10 mg/70 kg, NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) provoca o mesmo grau de
depressão respiratória que a mesma dose de morfina. Entretanto, ao contrário da morfina, não ocorre aumento da depressão
respiratória com altas doses de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina). A depressão respiratória induzida por NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) pode ser revertida com naloxona. NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) deve ser administrado com
cautela e em baixas doses a pacientes com insuficiência respiratória (por exemplo, de outros medicamentos, uremia, asma
brônquica, infecção grave, cianose ou obstrução respiratória).
Insuficiência renal ou hepática: visto que NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) é metabolizado no fígado e excretado pelos
rins, deve ser prescrito com extrema cautela para pacientes com disfunção renal ou hepática e administrado em doses
reduzidas.
Cirurgia do trato biliar: como outros analgésicos narcóticos, NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) deve ser utilizado com
cautela em pacientes submetidos à cirurgia do trato biliar, pois pode causar espasmo do esfíncter de Oddi.
Sistema cardiovascular: durante avaliação de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) em anestesia, observou-se maior
incidência de bradicardia em pacientes que não receberam atropina no pré-operatório.
Infarto do miocárdio: como outros analgésicos potentes, NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) deve ser utilizado com cautela
em pacientes com infarto do miocárdio que apresentem náusea ou vômito.
Carcinogênese, mutagênese ou interferência com a fertilidade: não foram encontradas evidências de carcinogenicidade em
um estudo de 26 meses realizado em ratos e em um estudo de 18 meses realizado em camundongos, com administração
oral de altas doses de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina), equivalentes à aproximadamente 3 vezes a dose terapêutica
máxima recomendada. Não foram encontradas evidências de potencial mutagênico/genotóxico de NUBAIN®
(cloridrato de
nalbufina) nos seguintes testes: Ames, HGPRT de ovário de hamster chinês, troca de cromátides irmãs, micronúcleo de
camundongo e citogenicidade de medula óssea de ratos. A nalbufina induziu aumento da frequência de mutação em
linfomas de células de camundongos.
Uso na gravidez: a segurança do uso de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) durante a gravidez ainda não foi estabelecida.
Embora estudos de reprodução em animais não tenham revelado efeitos teratogênicos ou embriotóxicos, a nalbufina deve
ser administrada em mulheres grávidas somente quando claramente necessário.
Uso durante o trabalho de parto: a transferência placentária da nalbufina é alta, rápida e variável, com uma razão de 1:0,37
a 1:1,16. Os efeitos adversos no feto e no neonato, relatados após a administração de nalbufina na mãe durante o trabalho
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de parto incluem bradicardia fetal, depressão respiratória no momento do nascimento, apneia, cianose e hipotonia. Em
alguns casos, a administração de naloxona na mãe durante o trabalho de parto reverteu estes efeitos. Foram relatados casos
severos e prolongados de bradicardia fetal, com danos neurológicos permanentes. Relatou-se um padrão sinusal no ritmo
cardíaco fetal, associado ao uso da nalbufina. NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) deve ser utilizado com cautela durante o
trabalho de parto e os recém-nascidos devem ser monitorizados devido ao risco de depressão respiratória, apneia,
bradicardia e arritmias.
Efeitos teratogênicos: foram realizados estudos de reprodução em ratos e coelhos com altas doses de NUBAIN®
(cloridrato
de nalbufina), equivalentes respectivamente a 14 e 31 vezes a dose diária máxima recomendada. Os resultados destes
estudos não indicaram qualquer evidência de prejuízo da fertilidade ou dano fetal. Porém, em mulheres grávidas, não foram
realizados estudos adequados e bem controlados. Visto que estudos de reprodução animal nem sempre são preditivos da
resposta humana, NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) deve ser utilizado durante a gravidez somente quando estritamente
necessário.
Efeitos não-teratogênicos: observou-se redução do peso corpóreo e da sobrevivência em estudos nos quais administrou-se
(cloridrato de nalbufina) por via subcutânea, em ratas antes do acasalamento, durante a gestação e lactação ou
em ratas durante o último terço da gestação e lactação, em doses de aproximadamente 8 a 17 vezes a dose terapêutica
máxima recomendada. O significado clínico deste efeito é desconhecido.
Amamentação: dados limitados sugerem que NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) é excretado no leite materno em pequena
quantidade (menos que 1% da dose administrada) e com efeito clinicamente insignificante. Deve-se ter cautela em caso de
administração de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) em mulheres que amamentam.
Uso pediátrico: a segurança e eficácia de uso de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) em pacientes menores de 18 anos
ainda não foram estabelecidas.
Pacientes em uso de analgésico narcótico, anestésicos em geral, fenotiazinas ou outros tranquilizantes, sedativos, hipnóticos
ou outros depressores do SNC (incluindo álcool), concomitantemente ao NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina), podem
apresentar efeitos aditivos, devendo-se, portanto, reduzir a dose de um ou de ambos os medicamentos.
Pacientes idosos:
Nalbufina deve ser usado com cautela em pacientes idosos por serem mais propensos a efeitos adversos, especialmente
depressão respiratória. Devido à diminuição do metabolismo, os pacientes idosos normalmente requer doses mais baixas.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção
podem estar prejudicadas.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) deve ser conservado dentro da embalagem original, em temperatura ambiente, entre 15
e 30°C, protegido da luz.
O prazo de validade é de 36 meses para ampola e encontra-se gravado na embalagem externa. Verifique sempre o prazo de
validade do medicamento antes de usá-lo. Nunca use medicamento com o prazo de validade vencido, pois pode ser
prejudicial a sua saúde. Antes de utilizar o medicamento, confira o nome no rótulo, para não haver enganos. Não utilize
(cloridrato de nalbufina) caso haja sinais de violação e/ou danificação da embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas: Solução límpida incolor, essencialmente livre de partículas visíveis.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
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NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) deve ser administrado por via subcutânea, intramuscular ou intravenosa.
Posologia:
Adultos: a dose recomendada para um adulto de 70 kg é de 10 mg, por via subcutânea, intramuscular ou intravenosa. Esta
dose pode ser repetida, se necessário, a cada 3 a 6 horas. A dosagem deve ser ajustada de acordo com a severidade da dor, o
estado psíquico do paciente e outras medicações que o mesmo estiver recebendo. Em pacientes não tolerantes, a dose única
máxima é de 20 mg, com uma dose total diária máxima de 160 mg.
O uso de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) como complemento de anestesia requer doses maiores que as recomendadas
para analgesia. A dose de indução deve ser de 0,3 mg/kg a 3,0 mg/kg, administrada por via intravenosa durante 10 a 15
minutos, com dose de manutenção de 0,25 a 0,50 mg/kg, em administrações intravenosas únicas, quando necessário.
(cloridrato de nalbufina) é fisicamente incompatível com naficilina e cetorolaco.
Pacientes que tenham feito tratamento crônico com narcóticos podem apresentar sintomas de crise de abstinência após a
administração de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina). Os sintomas da crise de abstinência de narcóticos podem ser
controlados pela administração intravenosa lenta de pequenos incrementos de morfina, até que o alívio seja alcançado. Se o
analgésico administrado previamente for morfina, petidina, codeína ou outro narcótico com mesma duração de atividade,
pode-se administrar inicialmente 1/4 da dose antecipada de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina), sendo necessário observar
o aparecimento de sintomas da crise de abstinência como cólica abdominal, náusea e vômito, rinorreia, lacrimejamento,
ansiedade, agitação, hipertermia e piloereção. Caso estes sintomas não ocorram, pode-se administrar doses
progressivamente maiores em intervalos apropriados, até que a analgesia desejada seja obtida com NUBAIN®
(cloridrato
de nalbufina).
Soluções de uso parenteral devem ser inspecionadas visualmente quanto à presença de partículas ou alteração de cor antes
de serem administradas.
Pacientes idosos:
Nalbufina deve ser usado com cautela em pacientes idosos por serem mais propensos a efeitos adversos, especialmente
depressão respiratória. Devido à diminuição do metabolismo, os pacientes idosos normalmente requer doses mais baixas.
Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
A reação adversa mais frequente é sedação (36%). Outras reações menos frequentes são: sudorese (9%), náusea/vômito
(6%), tontura/vertigem (5%), boca seca (4%) e cefaleia (3%).
Com incidência menor que 1% tem ocorrido:
Sistema nervoso central: nervosismo, depressão, agitação, euforia, instabilidade emocional, hostilidade, sonhos não
habituais, confusão, alucinação, disforia, sensação de peso, dormência. A incidência de efeitos psicotomiméticos, como
despersonalização, disforia, alucinação tem sido menor do que com o uso da pentazocina.
Cardiovascular: hipertensão, hipotensão, bradicardia, taquicardia.
Gastrintestinal: cólicas, dispepsia, gosto amargo.
Respiratório: depressão respiratória, dispneia, asma.
Dermatológico: pruridos, queimação, urticária.
Outros: dificuldade para falar, urgência miccional, visão turva, e “flushing”.
Reações alérgicas: foram relatadas reações anafiláticas/anafilactoides e outras reações de hipersensibilidade com o uso de
nalbufina, podendo ser necessário suporte médico imediato. Estas reações incluem choque, insuficiência respiratória,
parada respiratória, bradicardia, parada cardíaca, hipotensão ou laringo-edema. Outras reações alérgicas relatadas foram
broncoespasmo, estridor, respiração ofegante, edema, prurido, náusea, vômito, diaforeses, fraqueza, calafrios.
Outros relatos incluíram edema pulmonar, agitação e reações no local de aplicação da injeção como dor, tumefação,
vermelhidão, ardência e sensações de calor.
Alterações de Exames Laboratoriais
NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) pode interferir com métodos enzimáticos, na especificidade/sensibilidade do teste de
detecção de dependência de opioides.
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Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
MEDICAMENTO?
O cloridrato de naloxona é o antídoto específico para NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina), devendo ser administrado
imediatamente por via intravenosa. Oxigênio, fluidos intravenosos, vasopressores ou outras medidas de suporte devem ser
utilizados quando indicado.
A administração de doses únicas de 72 mg de NUBAIN®
(cloridrato de nalbufina) por via subcutânea em oito pessoas
provocou principalmente sintomas de sonolência e disfonia moderada.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem
ou a bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.