Bula do Omnipaque produzido pelo laboratorio ge Healthcare do Brasil Comércio e Serviços para Equipamentos Medico-Hospitalares Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
OMNIPAQUE®
GE Healthcare do Brasil Comércio e Serviços para Equipamentos Médico-
hospitalares LTDA.
Forma Farmacêutica: Solução Injetável
Concentrações:
OMNIPAQUE 300 (300 mg I/mL)
OMNIPAQUE 350 (350 mg I/mL)
MODELO DE BULA – INFORMAÇÕES AO PROFISSIONAL DA SAÚDE
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
ioexol
APRESENTAÇÕES
OMNIPAQUE 300 (300 mg I/mL) solução injetável em frasco -ampola de 20 mL e frasco de
vidro ou plástico de 50 e 100 mL .
OMNIPAQUE 350 (350 mg I/mL): solução injetável em frasco de vidro ou plástico de 50 e
100 mL.
OMNIPAQUE 300: USO INTRATECAL, INTRAVASCULAR, ORAL OU
INTRACAVITÁRIO
OMNIPAQUE 350: USO INTRAVASCULAR, ORAL OU INTRACAVITÁRIO
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO
OMNIPAQUE 300: cada mL da solução contém 647 mg de ioexol.
OMNIPAQUE 350: cada mL da solução contém 755 mg de ioexol.
Excipientes: trometamol, edetato dissódico de cálcio e água para injeção.
O pH é ajustado entre 6,8 e 7,6 com ácido clorídrico.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Produto farmacêutico somente para uso diagnóstico.
Meio de contraste radiológico indicado para os seguintes procedimentos:
Uso adulto – cardioangiografia; arteriografia; urografia; flebografia e tomografia
computadorizada de corpo e cabeça; mielografia lombar, torácica e cervical; tomografia
computadorizada das cisternas basais após injeçao subaracnóidea; artrografia;
histerossalpingografia; sialografia e estudos do trato gastrintestinal.
Uso pediátrico - cardioangiografia (exceto prematuros); urografia (exceto prematuros);
tomografia computadorizada de corpo e cabeça e estudos do trato gastrintestinal.
Administração intravascular
Em procedimentos vasculares de angiocardiografia, arterio grafia cerebral, arteriografia
periférica, urografia, flebografia e angiografia digital por subtração, 885 pacientes adultos
receberam apenas ioexol para o procedimento radiográfico.
Quinhentos e vinte e três pacientes receberam ioexol por injeção intra -arterial e 362 por via
intravenosa. Para comparação, 724 pacientes adicionais receberam apenas meio iônico
convencional para seus exames radiográficos (444 por via intra -arterial e 280 por via
intravenosa). A idade, a distribuição por sexo, o volume e as do ses do contraste
administradas foram semelhantes entre os pacientes que receberam ioexol e o meio de
contraste iônico (Tabela 1).
Tabela 1: Dados demográficos e posologia (intervalo de dose) para os estudos vasculares
Nº de
pacientes
Sexo
(M/F)
Idade
(anos)
Dose
(g I)
(mg I/kg)
Volume
(mL)
Procedimentos arteriais
Ioexol 523 367/156 19-87 4-105 49-1793 13-345
Meio
iônico
444 304/140 20-87 3-160 33-1728 10-433
Procedimentos venosos
Ioexol 362 217/145 18-86 8-80 98-1129 27-230
280 156/124 18-88 7-94 157-1811 24-255
TOTAL
Ioexol 885 584/301 18-87 4-105 49-1793 13-345
724 460/264 18-88 3-160 33-1811 10-433
Além disso, depois da realização do procedimento, 28 pacientes que receberam ioexol e 10
pacientes que receberam meios iônicos foram identificados como tendo violado os critérios
de admissão do protocolo. Estes pacientes foram analisados separadamente nos respectivos
resumos clínicos de eficácia e segurança. As respostas destes pacientes à administração do
contraste não foi diferente da população estatisticamente analisada, mas, para clareza, foram
excluídas de todas as tabelas de segurança e de eficácia fisiológica e bioquímica. No entanto,
estes pacientes foram incluídos em todas as tabelas de reações adversas. Adic ionalmente, 5
pacientes receberam ioexol e um meio iônico durante o mesmo exame e, portanto, não
puderam ser avaliados quanto à segurança. Estes pacientes não estão incluídos nas tabelas a
seguir.
A qualidade da visualização radiográfica (eficácia) result ante do uso do ioexol em todos os
procedimentos vasculares foi classificada como levemente, mas consistentemente melhor para
ioexol (isto é, maior número de avaliações excelentes) que para o meio iônico, embora ambos
os tipos de meio de contraste tenham re sultado em exames diagnósticos (avaliações boas mais
avaliações excelentes) em mais de 98% dos pacientes examinados. Esta tendência para maior
número de visualizações excelentes com ioexol foi mais evidente em procedimentos venosos
em comparação aos procedimentos arteriais.
Tabela 2: Qualidade geral da visualização radiográfica em estudos vasculares
Não diagnóstico Diagnóstico
Não Ruim Bom Excelente
Ioexol (N=523) 0 7 (1%) 230 (44%) 286 (55%)
Meio iônico (N=444) 0 5 (1%) 213 (48%) 226 (51%)
Ioexol (N=362) 0 12 (3%) 151 (42%) 199 (55%)
Meio iônico (N=280) 0 13 (5%) 147 (52%) 120 (43%)
Ioexol (N=885) 0 19 (2%) 381 (43%) 485 (55%)
Meio iônico (N=724) 0 18 (2%) 360 (50%) 346 (48%)
Administração intratecal
Omnipaque também foi administrado no espaço subaracnóide lombar de 576 pacientes adultos
(333 do sexo masculino e 242 do sexo feminino; 1 não foi registrado) para mielografia
lombar e torácica inferior. As doses variaram d e 1,4 g a 3,2 g de iodo e o meio de contraste
não foi manipulado mais rostralmente do que o nível torácico médio (T6). Duzentos e oito
pacientes adicionais receberam Amipaque ®
(metrizamida) em condições e doses semelhantes.
Além disso, depois da mielografia, oito pacientes que receberam ioexol e um paciente que
recebeu Amipaque®
foram identificados como tendo violado os critérios de inclusão do
protocolo. Estes pacientes foram analisados separadamente nos respectivos resumos clínicos
de eficácia e segurança. A resposta destes pacientes à administração do meio de contraste não
foi diferente da população estatisticamente analisada, mas, para clareza, eles foram excluídos
de todas tabelas de segurança e eficácia fisiológica e bioquímica. No entanto, estes paci entes
foram incluídos em todas tabelas de reações adversas.
A qualidade da visualização radiográfica (eficácia) foi semelhante para ambos os meios não
iônicos e resultou em exames diagnósticos em 99% dos pacientes que receberam ioexol e em
96% daqueles que receberam Amipaque®
. Uma porcentagem ligeiramente maior de exames de
pacientes foi classificada como de qualidade excelente com ioexol em comparação ao
Amipaque®
.
Tabela 3: Qualidade geral da visualização radiográfica em estudos de mielografia
Estudos comparativos
(P-423, P-491)
Ioexol 0 3 (1%) 39 (19%) 161 (79%)
1 8 (4%) 43 (21%) 155 (75%)
Estudos abertos
EUA (P-388, P-406, P-422) -
ioexol
0 0 10 (10%) 89 (90%)
Europeu (P-403, P-455) -
0 1 74 (27%) 197 (72%)
Ioexol 0 4 (<1%) 123 (21%) 447 (79%)
O ioexol é um meio de contraste para exames radiológicos não iônico, monom érico,
triiodado, solúvel em água. Os valores de osmolalidade e viscosidade do OMNIPAQUE são os
seguintes:
Concentração
Osmolalidade *
Osm/kg H2 O
37°C
Viscosidade (mPa-s)
20°C 37°C
300 mg I/mL 0,64 11,6 6,1
350 mg I/mL 0,78 23,3 10,6
* Método: Vapor - osmometria de pressão.
Propriedades Farmacodinâmicas
Para a maior parte dos parâmetros hemodinâmicos, clínico -químicos e de coagulação,
examinados após a injeção intravenosa de ioexol em voluntários sadios, nenhum desvio
significativo dos valores pré-injeção foi verificado. As poucas alterações observadas nos
parâmetros laboratoriais foram insignificantes e consideradas sem importância clínica.
Propriedades Farmacocinéticas
Quase 100% do ioexol injetado por via intravenosa são excretados de forma inalt erada pelos
rins, dentro de 24 horas, em pacientes com função renal normal. A concentração urinária
máxima do ioexol aparece dentro de, aproximadamente, 1 hora após a injeção. A meia -vida
de eliminação é de aproximadamente 2 horas em pacientes com função r enal normal.
Nenhum metabólito foi detectado. A capacidade de ligação do OMNIPAQUE às proteínas é
tão baixa (menos de 2%) que não tem relevância clínica e, portanto, pode ser ignorada.
Dados de Segurança Pré-Clínicos
O ioexol intravenoso apresenta toxicidade aguda muito baixa em camundongos e ratos. Os
estudos em animais demonstraram que o ioexol tem baixa capacidade de ligação com
proteínas e é bem tolerado pelos rins. A neurotoxicidade e a toxicidade cardiovascular são
baixas. Foi demonstrado que a capacidade de liberação de histaminas e a atividade
anticoagulante são menores do que para os meios de contraste iônicos.
Hipersensibilidade ao ioexol ou a qualquer componente da fórmula. Tirotoxicose
manifesta. Histórico de reação séria ao Omnipaque.
Efeitos tóxicos dos meios de contraste e alterações hemodinâmicas por soluções
concentradas de contraste têm maior incidência em pacientes geriátricos.
Pacientes pediátricos estão sujeitos a maior risco de ef eitos adversos aos agentes
radiopacos, especialmente aqueles com menos de 12 meses, ou com asma, alergia,
insuficiência cardíaca congestiva ou nível de creatinina sérica maior que 1,5 mg/dL.
Qualquer medicamento administrado por via parenteral deve ser pre viamente examinado
quanto à presença de partículas sólidas ou alterações de coloração, circunstâncias que
contra-indicam sua utilização.
Precauções especiais para uso de meios de contraste monoméricos não iônicos em geral:
Um histórico positivo de alergia, asma ou de reações indesejáveis aos meios de contraste
iodados indica a necessidade de cuidados especiais. Nesses casos, pode -se considerar uma
pré-medicação com corticosteróides ou antagonistas histamínicos H l e H2 .
O risco de reações sérias em relação ao uso do OMNIPAQUE é considerado mínimo.
Entretanto, os meios de contraste iodados podem provocar reações anafilactóides ou
outras manifestações de hipersensibilidade. Assim sendo, um esquema terapêutico deve
ser planejado com antecedência, com os medic amentos e equipamentos necessários
disponíveis para tratamento imediato, caso ocorra uma reação grave. É sempre
aconselhável usar uma cânula interna ou cateter para rápido acesso intravenoso durante
todo o procedimento de raio X.
Os meios de contraste não iônicos apresentam menos efeito sobre o sistema de
coagulação in vitro, em comparação com os meios de contraste iônicos. Ao realizar
procedimentos de cateterização vascular, deve -se prestar muita atenção à técnica
angiográfica e lavar o cateter freqüente mente (p. ex.: com solução salina heparinizada)
para minimizar o risco de trombose ou embolia relacionadas ao procedimento.
Deve-se assegurar uma hidratação adequada antes e após a administração de meios de
contraste. Isso se aplica especialmente aos paci entes com mieloma múltiplo, diabetes
melito, disfunção renal, assim como recém-nascidos, crianças pequenas e pacientes
idosos. Os bebês (idade < 1 ano) e, especialmente os neonatos, são suscetíveis a
alterações hemodinâmicas e distúrbios eletrolíticos.
Deve-se ter cuidado, também, com pacientes que apresentam hipertensão pulmonar e
doença cardíaca grave, pois eles poderão desenvolver alterações hemodinâmicas ou
arritmias.
Os pacientes com patologia cerebral aguda, tumores ou histórico de epilepsia têm
predisposição para convulsões e merecem cuidado especial. Além disso, os alcoólatras e
aqueles dependentes de drogas têm um risco maior de convulsões e reações neurológicas.
Alguns pacientes sofreram perda de audição temporária ou até mesmo surdez após a
mielografia, o que se acredita ser devido a uma queda na pressão do líqüor causada pela
punção lombar em si.
Para evitar a insuficiência renal aguda após a administração de meios de contraste,
deve-se ter cuidado especial com pacientes com comprometimento da função renal e
diabete melito preexistentes, pois são pacientes de risco.
Os pacientes com paraproteinemias (mielomatose e macroglobulinemia de Waldenström)
também são pacientes de risco.
As medidas preventivas incluem:
- Identificação de pacientes de alto risco;
- Garantir hidratação adequada. Se necessário, através da manutenção de uma
infusão i.v. desde antes do procedimento até o meio de contraste ter sido
depurado pelos rins;
- Evitar carga adicional sobre os rins na forma de medicações nefrotóxicas ,
agentes colecistográficos orais, clampeamento arterial, angioplastia arterial
renal, ou cirurgia de grande porte, até que o meio de contraste tenha sido
depurado;
- Adiar um novo exame com uso de meio de contraste até que a função renal
volte aos níveis anteriores ao exame.
Para prevenir acidose lática, o nível de creatinina sérica deve ser medido em pacientes
diabéticos tratados com metformina antes da administração intravascular do meio de
contraste iodado.
Creatinina sérica / função renal normal: A administração de metformina deve ser
interrompida no momento da administração do meio de contraste e não deve ser
retomada durante 48 horas ou até que a função renal / creatinina sérica esteja normal.
Creatinina sérica / função renal anormal: A metformina deve ser interrompida e o exame
com uso de meio de contraste deve ser adiado por 48 horas. A metformina só deve ser
reiniciada caso a função renal / creatinina sérica permaneça inalterada.
Nos casos de emergência em que a função renal está anormal ou é de sconhecida, o médico
deve avaliar o risco / benefício do exame com uso de meio de contraste e as devidas
precauções devem ser implementadas: a metformina deve ser interrompida, o paciente
deve ser hidratado, a função renal deve ser monitorada e o paciente deve ser observado
para verificar se existem sintomas de acidose lática.
Existe um risco potencial de disfunção hepática transitória. É necessário cuidado
especial em pacientes com distúrbio grave das funções renal e hepática, pois a depuração
do meio de contraste, nesses casos, pode ser significativamente retardada. Os pacientes
em hemodiálise podem receber meios de contraste para a realização de procedimentos
radiológicos, desde que a diálise seja feita imediatamente após o exame.
A administração de meios de contraste iodados pode agravar os sintomas de miastenia
gravis. Nos pacientes com feocromocitoma submetidos a procedimentos intervencionistas,
os alfa bloqueadores devem ser administrados como profilaxia para evitar uma crise
hipertensiva. Deve-se ter cuidado especial em pacientes portadores de hipertireoidismo.
Os pacientes com bócio multinodular podem ter risco de desenvolver hipertireoidismo
após a injeção de meios de contraste iodados. Deve -se também estar ciente da
possibilidade da indução de hipotireoidismo transitório em bebês prematuros que
recebem meios de contraste.
O extravasamento do meio de contraste pode, em raras situações, ocasionar dor local e
edema, o que geralmente retrocede sem seqüelas. Entretanto, foram registrados casos de
inflamação e até mesmo necrose tecidual. É recomendável elevar e resfriar o local
afetado como medidas de rotina. A descompressão cirúrgica pode ser necessária nos
casos de síndrome de compartimento.
Tempo de observação
Após a administração do meio de contraste, o paciente deverá ser observado durante,
pelo menos, 30 minutos, já que a maioria dos efeitos colaterais sérios ocorre dentro desse
período. Entretanto, reações tardias podem ocorrer.
Uso intratecal
Após a mielografia, o paciente deve permanecer em re pouso com a cabeça e o tórax
elevados em 20° durante uma hora. Depois disso, o paciente poderá caminhar com
cuidado, mas evitando inclinar-se e abaixar-se. A cabeça e o tórax devem ser mantidos
elevados durante as primeiras 6 horas, caso o paciente permane ça no leito. Os pacientes
com suspeita de ter um baixo limiar de convulsão devem ficar em observação durante
esse período. Os pacientes ambulatoriais não devem ficar completamente sós durante as
primeiras 24 horas.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir e operar máquinas
Não é recomendável dirigir ou operar máquinas durante as primeiras 24 horas após a
administração de OMNIPAQUE por via intratecal.
Gravidez e Lactação
Não foi estabelecida a segurança de OMNIPAQUE para uso durante a gestação humana.
A avaliação dos estudos experimentais em animais não indica efeitos prejudiciais diretos
ou indiretos com relação à reprodução, desenvolvimento do embrião ou feto, o curso da
gestação e o desenvolvimento peri e pós-natal.
Sempre que possível, deve-se evitar a exposição à radiação durante a gestação e os
benefícios de um exame radiológico, com ou sem meios de contraste, devem ser
cuidadosamente ponderados contra os possíveis riscos envolvidos. O OMNIPAQUE não
deve ser usado na gravidez a menos que o benefício se s obreponha ao risco e o exame
seja considerado essencial pelo médico.
Os meios de contraste têm baixo índice de excreção no leite materno humano e
quantidades mínimas são absorvidas pelo intestino. Portanto, há pouca probabilidade do
lactente ser afetado.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica
O uso de meios de contraste iodados pode resultar em uma disfunção transitória da
função renal e isso pode precipitar acidose lática em pacientes diabéticos que estão
tomando metformina (ver Advertências e Precauções).
Os pacientes anteriormente tratados, por menos de duas semanas, com interleucina 2
foram associados com um aumento de risco de reações tardias (sint omas semelhantes aos
da gripe ou reações cutâneas).
Todos os meios de contraste iodados podem interferir com os testes de função da
tireóide; assim, a capacidade de ligação com iodo da tireóide pode ser reduzida por até
várias semanas.
Altas concentrações de meios de contraste no soro e na urina podem interferir com testes
laboratoriais para bilirrubina, proteínas ou substâncias inorgânicas (ex: ferro, cobre,
cálcio e fosfato). Essas substâncias, portanto, não devem ser testadas no dia do exame.
OMNIPAQUE deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15ºC e 30ºC), protegido
da luz e não deve ser congelado. O produto pode ser armazenado por até 1 mês a 37ºC e
protegido da luz, antes de seu uso.
O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de sua fabricação
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde -o em sua embalagem
original.
OMNIPAQUE é uma solução aquosa estéril, límpida, incolor a amarelo pálido, pronta para
uso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
A posologia varia dependendo do tipo de exame, idade, peso, débito cardíaco, condição geral
do paciente e técnica utilizada. Geralmente, a mesma concentração de iodo e volume de
solução são usados do mesmo modo que outros meios de contraste radiológicos iodados
atualmente em uso. Hidratação adequada deve ser garantida antes e após a administração,
como ocorre com outros meios de contraste.
Para uso intravenoso, intra-arterial, intratecal e uso em cavidades do corpo.
OMNIPAQUE 350 não é recomendado para uso intratecal.
As seguintes doses podem servir como guia.
Recomendações para Uso Intravenoso
Indicação Concentração Volume Comentários
Urografia
adultos: 300 mg I/mL ou 40 - 80 mL 80 mL pode ser
350 mg I/mL 40 - 80 mL excedido em
crianças (exceto
prematuros):
casos selecionados
crianças < 7 kg 300 mg I/mL 3 mL/kg p.c.
crianças > 7 kg 300 mg I/mL 2 mL/kg p.c.
(máx. 40 mL)
Flebografia (perna)
adultos:
300 mg I/mL 20 - 100 mL/perna
Angiografia por
subtração digital
adultos: 300 mg I/mL ou
350 mg I/mL
20 - 60 mL/inj.
Tomografia
computadorizada
(cabeça)
adultos: 300 mg I/mL ou 100 - 200 mL Quantidade total de
350 mg I/mL 100 - 150 mL iodo geralmente
30 - 60 g
crianças: 300 mg I/mL 1-3 mL/kg p.c. até Em alguns casos,
até
40 mL 100 mL podem ser
administrados
Recomendações para Uso Intra-arterial
Arteriografias
aortografia de arco 300 mg I/mL 30 - 40 mL/inj. Volume por
cerebral seletiva 300 mg I/mL 5 - 10 mL/inj. injeção depende
aortografia 350 mg I/mL 40 - 60 mL/inj. do local da
femoral 300 mg I/mL ou 30 - 50 mL/inj. injeção
vários 300 mg I/mL dependendo do tipo
de exame
Cardioangiografia
ventrículo esquerdo
e inj. - raiz da aorta
350 mg I/mL 30 - 60 mL/inj.
arteriografia
coronária seletiva
350 mg I/mL 4 - 8 mL/inj.
Crianças (exceto
300 mg I/mL ou
dependendo da
idade, peso e
patologia
(máx. 8 mL/kg p.c.)
adultos: 300 mg I/mL 1 - 15 mL/inj.
dependendo do local
da injeção,
ocasionalmente
volumes grandes - até
30 mL - podem ser
usados
Recomendações para Uso Intratecal
Mielografia cervical
(injeção lombar)
adultos: 300 mg I/mL 7 - 10 mL
(injeção cervical
lateral)
adultos: 300 mg I/mL 6 - 8 mL
Para minimizar possíveis reações adversas, não se deve exced er a dose total de 3g de iodo.
Recomendações para Cavidades Corpórea
Artrografia
adultos: 300 mg I/mL ou 5 - 15 mL
350mg I/mL 5 - 10mL
Histerossalpingografia
adultos: 300 mg I/mL 15 - 25 mL
Sialografia
adultos: 300 mg I/mL 0,5 - 2 mL
Estudos gastrintestinais
Uso oral
adultos: 350 mg I/mL Individual
crianças
- Esôfago 300 mg I/mL ou 2 - 4 mL/kg p.c. Dose máx. 50 mL
350 mg I/mL 2 - 4 mL/kg p.c. Dose máx. 50 mL
prematuros: 350 mg I/mL 2 - 4 mL/kg p.c.
computadorizada (corpo)
adultos: Diluir com água
para até ~6mg
l/mL
800-2000 mL de
solução diluída por
um determinado
período de tempo
Exemplo:Diluir
Omnipaque 300 ou
350 com água 1:50
crianças Diluir com água
I/mL
15-20 mL/kg p.c.
da solução diluída
Uso retal
individual
Geral (aplica-se a todos os usos de meios de contraste iodados):
A seguir estão listados os possíveis efeitos colaterais gerais, relacionados com
procedimentos radiográficos, que incluem o uso de meios de contraste monoméricos não
iônicos. Para obter os efeitos colaterais específicos relacionados ao modo de
administração, consulte as respectivas seções.
Os efeitos indesejados associados com o uso de meios de contraste iodados são
geralmente leves a moderados e de natureza transitória e menos frequentes com meios
não iônicos do que com meios de contraste iônicos. Reações grav es e óbitos são
ocorrências muito raras.
O evento adverso mais freqüente é uma sensação geral, leve tal como calor ou um gosto
metálico transitório.
Desconforto ou dor abdominal é muito raro (incidência <1:1000) e as reações
gastrintestinais como náusea e vômito são raras (a incidência é menor que 1:100 e maior
que 1:1000).
As reações de hipersensibilidade são raras e geralmente estão presentes como sintomas
respiratórios ou cutâneos leves como dispnéia, exantema, eritema, urticária, prurido e
angioedema. Podem aparecer imediatamente após a injeção ou até alguns dias mais
tarde. Manifestações graves como edema laríngeo, broncoespasmo ou edema pulmonar
são muito raros. Foram relatadas reações dérmicas graves e, até mesmo, tóxicas.
Reações anafilactóides podem ocorrer independentemente da dose e do modo de
administração e sintomas leves de hipersensibilidade podem representar os primeiros
sinais de uma reação séria. A administração do meio de contraste deve ser
imediatamente descontinuada e, se necessário , deve-se iniciar terapia específica via
acesso vascular. Os pacientes que fazem uso de betabloqueadores poderão apresentar
sintomas atípicos de anafilaxia, que podem ser equivocadamente interpretados como uma
reação vagal.
Reações vagais causando hipotensão e bradicardia foram relatadas em casos muito raros.
Pode ocorrer cefaléia ou febre. Episódios de hipertensão também podem ocorrer. Febre
com tremores pode ocorrer em raras ocasiões.
Iodismo ou "paroditite iodada” é uma complicação muito rara dos mei os de contraste
iodados que resulta no inchaço e amolecimento das glândulas salivares por até 10 dias,
aproximadamente, após o exame.
Uso intravascular (uso intra-arterial e intravenoso)
Leia primeiro a seção intitulada "Geral". A seguir, estão descritos somente os eventos
indesejados freqüentes durante o uso intravascular de meios de contraste monoméricos
não iônicos.
A natureza dos efeitos indesejados vistos especificamente durante o uso intra -arterial
depende do local da injeção e da dose administrada . Arteriografias seletivas e outros
procedimentos nos quais o meio de contraste alcança um determinado órgão em altas
concentrações podem ser acompanhadas por complicações naquele órgão específico.
Dor distal ou sensação de calor na angiografia periférica é comum (incidência >1:10).
Um aumento transitório na creatinina sérica é comum após os meios de contraste
iodados, mas geralmente sem relevância clínica. A insuficiência renal é muito rara.
Entretanto, pode ocorrer insuficiência renal em pacientes de al to risco e, dentre esses
pacientes, houve relato de óbitos.
Espasmos arteriais podem ocorrer após a injeção em artérias coronárias, cerebrais ou
renais e resultar em isquemia transitória.
Reações neurológicas são muito raras. Podem incluir convulsões ou distúrbios sensórios
ou motores transitórios. Em ocasiões muito raras, o meio de contraste pode atravessar a
barreira hemato-encefálica resultando na absorção do meio de contraste no córtex
cerebral sendo visível na tomografia computadorizada até um dia de pois do exame,
algumas vezes associado com confusão ou cegueira cortical transitória.
Complicações cardíacas sérias, incluindo parada cardíaca, arritmia, depressão ou sinais
de isquemia, são muito raras.
Tromboflebite ou trombose após flebografia são mui to raras. Pouquíssimos casos de
artralgia foram relatados.
Foram relatados sinais e sintomas graves respiratórios, incluindo dispnéia,
broncospasmo, espasmo da laringe, edema pulmonar não cardiogênico.
Pode ocorrer tireotoxicose, vermelhidão e reações no local da injeção.
Uso intratecal
indesejados freqüentes durante o uso intratecal de meios de contraste monoméricos não
iônicos.
Os efeitos indesejados após o uso intratecal podem ser retardados e se apresentar
algumas horas ou mesmo dias após o procedimento. A freqüência é semelhante à punção
lombar isolada.
Cefaléia, náusea, vômito ou tonturas são comuns e podem ser, em grande parte,
atribuídos à perda de pressão no espaço subaracnóideo resultante do gotejamento no
local da punção. Alguns desses pacientes podem apresentar cefaléia severa com duração
de vários dias. Deve-se evitar a remoção excessiva de líqüor cerebroespinhal para
minimizar a perda de pressão.
Dor local leve, parestesia e dor radicular são relatadas ocasionalmente (incidência <1:10,
mas >1:100) no local da injeção. Câimbras e dor nos membros inferiores ocorrem em
situações muito raras.
Pode ocorrer ocasionalmente irritação meníngea causando fotofobia e meningismo.
Meningite química é vista em ocasiões muito raras. A possibilidade de meningite
infecciosa também deve ser considerada.
Em ocasiões muito raras, são relatadas manifestações de disfunção cerebral transitória.
Podem incluir convulsões, confusão transitória ou distúrbios sensórios ou motores
transitórios. Podem ser notadas alterações no EEG em alguns desses pacientes.
Podem ocorrer cegueira transitória, dor no pescoço e reações no local da injeção.
Uso em cavidades do corpo
indesejados com freqüência durante o uso em cavidades do corpo de meios de contraste
monoméricos não iônicos.
Reações de hipersensibilidade sistêmica são raras.
Uso oral: Ocasionalmente ocorre mal-estar gastrintestinal.
Histerossalpingografia: Dor transitória na extremidade inferior do abdome é comum.
Artrografia: Dor após o procedimento é comum. Artrite franca é rara. A possibilidade
de artrite infecciosa deve ser considerada ness es casos.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou
para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Dados pré-clínicos indicam uma elevada margem de segurança para o OMNIPAQUE; não foi
estabelecido nível fixo de dose superior para uso intravascular de rotina. A superdose
sintomática é pouco provável em pacientes com função renal normal, a menos que o paciente
tenha recebido acima de 2000 mg I/kg de peso corporal em um período de tempo limitado. A
duração do procedimento é importante para a tolerabilidade renal de altas doses de meios de
contraste (t1/ 2 ~ 2 horas). A superdose acidental tende mais a ocorrer após p rocedimentos
angiográficos complexos em crianças, particularmente quando várias injeções do meio de
contraste com alta concentração são administradas.
Nos casos de superdose, qualquer desequilíbrio eletrolítico ou de água resultante deve ser
corrigido. A função renal deve ser monitorada durante os 3 dias seguintes. Se necessário, a
hemodiálise pode ser usada para depuração do excesso de meio de contraste. Não há antídoto
específico.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.