Bula do Oxacilina Sódica para o Profissional

Bula do Oxacilina Sódica produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Oxacilina Sódica
Eurofarma Laboratórios S.a. - Profissional

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BULA COMPLETA DO OXACILINA SóDICA PARA O PROFISSIONAL

oxacilina sódica

Bula para profissional da saúde

Pó para solução injetável

500 mg

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RDC nº 47 de 08/09/2009

Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.

FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:

Embalagem contendo 50 frascos-ampola acompanhados de 50 ampolas de diluente com 5 mL.

USO INTRAVENOSO E INTRAMUSCULAR

USO ADULTO E PEDIÁTRICO

Composição:

Cada frasco-ampola contém:

oxacilina (na forma de oxacilina sódica) ............................................................................................... 500 mg*

Cada ampola de diluente contém:

água para injetáveis q.s.p.......................................................................................................5 mL

*Cada 1,05 de oxacilina sódica equivale a 1,00 mg de oxacilina base.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

A oxacilina sódica é indicada no tratamento de infecções por estafilococos produtores de penicilinase

sensíveis ao fármaco..

Estudos bacteriológicos deverão ser realizados inicialmente para se determinar os microrganismos

causadores e sua sensibilidade à oxacilina.

Oxacilina sódica pode ser usada antes da avaliação dos resultados dos testes laboratoriais para se iniciar a

terapia em pacientes com suspeita de infecção estafilocócica (estafilococos produtores de penicilinase).

Oxacilina sódica deve ser usada somente em infecções causadas por estafilococos produtores de penicilinase.

Não deve ser administrada em infecções causadas por microrganismos suscetíveis à penicilina G.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Abrams e cols. randomizaram 37 usuários de droga endovenosa, dos quais 20 apresentavam endocardite

infecciosa aguda e subaguda do coração direito necessitando terapia com uma penicilina resistente à

penicilinase (oxacilina). Dez pacientes foram randomizados para receber monoterapia com oxacilina (12

g/dia) durante quatro semanas e 10 pacientes foram randomizados para receber terapia combinada com

oxacilina e gentamicina (80 mg a cada 8 h) nas primeiras duas semanas. A terapia combinada com a

gentamicina foi tão efetiva quanto a monoterapia com oxacilina por quatro semanas, não tendo ocorrido

ausência de resposta clínica ou microbiológica em nenhum dos grupos (RR 1,0, IC 95% 0,02–45, 64) 1

As diretrizes baseadas em evidências do American Heart Association para o diagnóstico e tratamento da

endocardite infecciosa recomendam o uso da oxacilina em infusão intermitente (dose diária total de 12

gramas administrada a cada 4 ou 6 horas) por até 6 semanas quando o agente etiológico for Staphylococcus

aureus sensível a meticilina

.

2

O uso consagrado da oxacilina no tratamento das infecções em pele e tecidos moles (Outros transtornos dos

tecidos moles, não classificados em outra parte) pode ser demonstrado pelas recomendações para uso deste

antimicrobiano nas Diretrizes para o Manejo de Infecções de Pele e Tecidos Moles elaborada pela Infectious

Diseases Society of America, no qual o uso da oxacilina é recomendado para o tratamento do impetigo e das

infecções de pele, fascia e músculo que cursam com necrose e nas quais o agente etiológico for

Staphylococcus aureus sensível a meticilina 3

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Wynn e cols conduziram uma análise retropectiva de 1.515 pacientes portadores de infecções por

Staphylococcus aureus sensível a meticilina que foram tratados com monoterapia com antimicrobianos

administrados por via parenteral. A avaliação de eficácia foi possível de ser realizada em 1.252 pacientes. As

condições clínicas avaliadas foram: Infecção pós-traumática de ferimento (n=331), infecções em pele e

tecidos moles (Outros transtornos dos tecidos moles, não classificados em outra parte; n=273), osteomielite

aguda hematogênica (n=165) artrite piogênica (n=153), bacteremia (n= 100), osteomielite crônica (n=94),

infecções em próteses articulares (Infecção e reação inflamatória devidas à prótese articular interna; n=52),

endocardite aguda não especificada (n=30), discite (n=30) e infecções em cateteres (n=24). Os seis

antibióticos mais frequentemente utilizados (ceftriaxona, cefazolina, vancomicina, oxacilina, nafcilina e

clindamicina) apresentaram resultados equivalentes nos resultados de eficácia 4

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Oxacilina sódica é uma penicilina semi-sintética, ácido-resistente e penicilinase resistente. Cada grama de

oxacilina sódica injetável contém aproximadamente 2,5 mEq de sódio.

• Farmacocinética

A oxacilina é rapidamente absorvida após injeção intramuscular. Os picos séricos de oxacilina são atingidos

aproximadamente 30 minutos após a administração. Após injeção intramuscular de uma dose única de 250

mg ou 500 mg de oxacilina em adultos saudáveis, os picos médios de concentração sérica são 5,3 e 10,9

μg/mL, respectivamente.

A oxacilina se liga às proteínas séricas em uma taxa de 89% a 94%, principalmente à albumina. A oxacilina é

distribuída para os líquidos sinovial, pleural e pericárdico, bile, escarrro, pulmões e ossos. Após a

administração das doses comumente utilizadas, concentrações insignificantes de oxacilina são alcançadas nos

fluídos cérebro-espinhal e ascítico.

A meia-vida sérica de oxacilina em adultos com função renal normal é de 0,3 a 0,8 horas. A oxacilina é

parcialmente metabolizada em metabólitos microbiologicamente ativos e inativos. A oxacilina e seus

metabólitos são rapidamente excretados na urina por secreção tubular e filtração glomerular. A oxacilina

também é excretada na bile. A oxacilina não é dialisável.

As penicilinas penicilinase-resistentes exercem uma ação bactericida contra microorganismos sensíveis

durante a multiplicação ativa. Todas as penicilinas inibem a biossíntese da parede celular bacteriana, o que

determina a lise bacteriana.

Microbiologia

A oxacilina é ativa contra a maioria dos cocos gram-positivos, incluindo os estreptococos beta-hemolíticos,

pneumococos e estafilococos não-produtores de penicilinase. Devido à sua resistência à enzima penicilinase,

a oxacilina é ativa também contra estafilococos produtores de penicilinase.

4. CONTRAINDICAÇÕES

O uso deste medicamento é contraindicado em caso de hipersensibilidade conhecida à oxacilina sódica ou a

qualquer outra penicilina.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Reações anafiláticas graves e ocasionalmente fatais podem ocorrer em pacientes tratados com penicilina,

especialmente em pacientes com história de hipersensibilidade à betalactâmicos, de sensibilidade a múltiplos

alérgenos ou em pacientes que já apresentaram reações mediadas por IgE (por exemplo, anafilaxia, edema

angioneurótico e urticária). Deve-se usar com cautela em pacientes asmáticos.

Advertências

Reações anafiláticas sérias requerem tratamento de emergência imediato.

Como com qualquer penicilina, uma investigação cuidadosa sobre a sensibilidade ou reações alérgicas a

penicilinas, cefalosporinas ou outros alérgenos, deve ser realizada antes da prescrição deste produto.

Precauções

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Há evidências clínicas e laboratoriais de sensibilidade cruzada entre antibióticos beta-lactâmicos bicíclicos,

incluindo as penicilinas, cefalosporinas, cefamicinas, 1-oxa-lactâmicos e carbapenêmicos. Se ocorrer uma

reação alérgica durante a terapia, o fármaco deve ser descontinuado e medidas apropriadas devem ser

tomadas.

O uso de antibióticos pode resultar no supercrescimento de microrganismos insensíveis. Caso ocorra uma

superinfecção, deve-se iniciar tratamento apropriado e a descontinuação da droga deve ser considerada.

Tem sido relatada colite pseudomembranosa (Enterocolite devido a Clostridium difficile) com praticamente

todos agentes antibacterianos, que pode variar de moderado a grave, com risco de vida. Portanto, é

importante considerar este diagnóstico em pacientes que apresentam diarreia após a administração de agentes

antimicrobianos. Medidas terapêuticas devem ser tomadas após o estabelecimento do diagnóstico.

Estudos bacteriológicos devem ser realizados para determinar os microrganismos causadores e sua

sensibilidade às penicilinas penicilinase resistentes. No tratamento de infecções suspeitas por estafilococos, a

terapia deve ser alternada para outro agente ativo caso o teste de cultura seja insuficiente para demonstrar a

presença de estafilococos.

Deverão ser avaliadas periodicamente as funções renal, hepática e hematopoiética durante terapia prolongada

com oxacilina sódica.

Hemocultura e contagem de leucócitos com diferencial devem ser obtidas antes do início da terapia e pelo

menos uma vez por semana durante o tratamento com oxacilina sódica.

Deverá ser realizada urinálise periódica, determinações da uréia e creatinina séricas, concentrações de

aspartato aminotransferase (AST) e alanino aminotransferase (ALT) durante a terapia com oxacilina sódica.

Deve-se considerar possíveis alterações na dosagem se estes valores estiverem muito elevados.

Carcinogênese, mutagênese e fertilidade.

Não existem estudos de longo prazo conduzidos em animais com este fármaco.

Uso durante a Gravidez

Categoria de Risco B

Estudos em animais não demonstraram risco fetal, mas não foram realizados estudos controlados em

mulheres grávidas. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação

médica ou do cirurgião-dentista.

A segurança durante a gravidez não foi estabelecida. Os estudos de reprodução realizados em camundongos,

ratos e coelhos não revelaram evidência de redução da fertilidade ou dano ao feto, devido às penicilinas

penicilinase-resistentes. Embora a experiência com penicilinas durante a gravidez em seres humanos não

tenha mostrado evidência conclusiva dos efeitos adversos sobre o feto, estudos adequados ou bem

controlados não foram realizados para excluir esta possibilidade. Visto que os estudos de reprodução animal

nem sempre refletem a resposta em seres humanos, este fármaco somente deverá ser usado durante a

gravidez quando estritamente necessário.

Uso durante a lactação

A oxacilina é distribuída no leite humano. Portanto, a administração de oxacilina em mulheres lactantes deve

ser exercida com cautela.

Uso pediátrico

Devido ao desenvolvimento incompleto da função renal nos recém-nascidos, as penicilinas penicilinase-

resistentes (especialmente a meticilina) podem não ser completamente excretadas, resultando em níveis

sanguíneos anormalmente altos. Nestes pacientes é aconselhável a determinação freqüente dos níveis

sangüíneos e o ajuste da dosagem é necessário.

Todos os recém-nascidos tratados com penicilinas devem ser cuidadosamente monitorados para evidências

clínico-laboratoriais de efeitos tóxicos ou adversos (vide item Posologia).

Uso em pacientes com insuficiência renal

É recomendável o ajuste de dose em pacientes com clearance de creatinina < 10 mL/minuto (vide item

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

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A probenecida aumenta e prolonga os níveis séricos de penicilina. A administração concomitante de

probenecida com penicilinas reduz o grau de excreção pela inibição competitiva da secreção tubular renal de

penicilina.

Aminoglicosídeos e penicilinas são fisicamente e/ou quimicamente incompatíveis e podem inativar um ao

outro in vitro. In vitro a mistura de penicilina penicilinase–resistente e aminoglicosídeos deve ser evitada

durante uma terapia concomitante, e os fármacos devem ser administrados separadamente. A penicilina pode

inativar os aminoglicosídeos nas amostras de soro in vitro dos pacientes recebendo ambos os fármacos, o que

pode produzir resultados erroneamente diminuídos de dosagens séricas de aminoglicosídeos nas amostras de

soro.

Como os demais antibióticos, não é aconselhável a administração concomitante com bebida alcoólica.

O ácido fusídico pode diminuir a eficácia terapêutica das penicilinas. As penicilinas podem diminuir a

excreção de metotrexato e as concentrações séricas dos metabólitos ativos do micofenolato. Este último

efeito parece resultar da recirculação enterohepática diminuída. Os derivados de tetraciclina podem diminuir

os efeitos terapêuticos das penicilinas. Agentes uricosúricos podem diminuir a excreção de penicilinas.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar o medicamento à temperatura ambiente (15ºC a 30°C). Proteger da umidade.

A solução reconstituída com água para injetáveis ou soro fisiológico é estável por 3 (três) dias à temperatura

ambiente (15ºC a 30ºC) ou por 7 (sete) dias sob refrigeração (2°C a 8°C).

Nos casos de infusão intravenosa, após diluição com soro fisiológico, glicose 5%, soro glicofisiológico ou

solução de ringer lactato a solução se mantém estável por até 6 horas quando mantida à temperatura ambiente

(15°C a 30ºC).

O prazo de validade deste medicamento é de 24 meses a partir da data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes da reconstituição o produto apresenta-se como um pó branco ou levemente amarelado. Após

reconstituição torna-se uma solução límpida, transparente, livre de partículas.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Estudos bacteriológicos devem ser realizados para determinar os microrganismos causadores e sua

sensibilidade às penicilinas penicilinase resistentes. A duração da terapia varia de acordo com o tipo e com a

gravidade das infecções como também de acordo com as condições do paciente. Portanto, esta deve ser

determinada de acordo com a resposta clínica e bacteriológica do paciente. A terapia deve ser continuada

durante pelo menos 48 horas após o paciente tornar-se afebril, assintomático e possuir culturas negativas. Nas

infecções graves produzidas por estafilococos, a terapia com penicilina penicilinase resistente deve ser

continuada por pelo menos 14 dias. O tratamento da endocardite aguda e da osteomielite podem requerer

uma terapia de longa duração.

Adultos e crianças pesando 40 kg ou mais: 250 a 500 mg, cada 4 a 6 horas, IM ou EV.

Para infecções agudas das vias aéreas superiores leves a moderadas e infecções localizadas da pele

e tecidos moles (outros transtornos dos tecidos moles, não classificados em outra parte):

Crianças pesando menos de 40 kg: 50 mg/kg/dia em doses igualmente divididas a cada 6 horas, IM ou EV.

NOTA – Os dados de absorção e excreção indicam que as doses de 25 mg/kg/dia proporcionam níveis

terapêuticos adequados para prematuros e neonatos.

Adultos e crianças pesando 40 kg ou mais: 1 g ou mais a cada 4 a 6 horas, IM ou EV.

Para infecções mais graves, tais como as infecções agudas das vias aéreas inferiores ou septicemias

por Staphylococcus aureus:

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Crianças pesando menos de 40 kg: 100 mg/kg/dia ou mais, em doses igualmente divididas a cada 4 a 6

horas.

• Para endocardite aguda: 2 g a cada 4 horas, IV.

O ajuste da dosagem, geralmente, não é necessário em pacientes com insuficiência renal. No entanto

recomenda-se utilizar o limite inferior da dose preconizada.

Insuficiência renal

Modo de Uso

Adicionar 2,7 mL de água para injetáveis ao frasco de 500 mg. Agitar bem até obter uma solução límpida.

Após reconstituição, o frasco conterá 250 mg de fármaco ativo por 1,5 mL de solução. A solução

reconstituída com água para injetáveis é estável durante três dias à temperatura ambiente (15ºC a 30ºC) ou

durante uma semana sob refrigeração (2°C a 8°C). As injeções intramusculares devem ser aplicadas

profundamente em um músculo grande como o glúteo maior e deve-se ter cautela durante a aplicação para

evitar lesão no nervo ciático.

Para uso intramuscular

Usar água para injetáveis ou soro fisiológico . Adicionar 5 mL ao frasco-ampola de 500 mg. Retirar o

conteúdo total e administrar lentamente, durante um período de aproximadamente 10 minutos. A solução

reconstituída com água para injetáveis ou soro fisiológico é estável durante três dias à temperatura ambiente

(15ºC a 30ºC) ou durante uma semana sob refrigeração (2°C a 8°C).

Para uso intravenoso direto

Na administração intravenosa, particularmente em pacientes idosos, deve-se ter cautela durante a aplicação

devido à possibilidade de ocorrer tromboflebite.

ATENÇÃO - a administração muito rápida pode causar crises convulsivas.

Reconstituir como indicado anteriormente (para uso intravenoso direto) antes de diluir com uma das

seguintes soluções para infusão intravenosa: soro fisiológico, glicose 5%, soro glicofisiológico 5% ou

solução de Ringer lactato. Estudos de estabilidade demonstram que o medicamento diluído com estas

soluções se mantém estável por até 6 horas quando mantido à temperatura ambiente (15°C a 30ºC).

Para administração por infusão intravenosa

A concentração do antibiótico deverá encontrar-se no intervalo de 0,5 a 2 mg/mL. A concentração do

fármaco, a taxa e o volume da infusão deverão ser ajustados de forma que a dose total de oxacilina seja

administrada antes que este fármaco perca sua estabilidade na solução em uso. Oxacilina sódica não deve ser

misturada com aminoglicosídeos na seringa, no fluído para infusão intravenosa ou administração em série

devido à inativação mútua e perda da atividade antibacteriana que pode ocorrer. É aconselhável administrar

estes antibióticos separadamente.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Hipersensibilidade – clinicamente, observam-se dois tipos de reações alérgicas à penicilina: imediatas e

retardadas.

As reações imediatas ocorrem normalmente dentro de 20 minutos após a administração e em termos de

gravidade vão desde urticária e prurido até edema angioneurótico, espasmo da laringe, broncoespasmo,

hipotensão, choque anafilático e óbito. Tais reações anafiláticas imediatas são muito raras. Outro tipo de

reação imediata pode ocorrer 20 minutos a 48 horas após a administração e inclui urticária, prurido e febre.

Ainda que ocasionalmente ocorra edema da laringe, espasmo da laringe e hipotensão, a fatalidade é rara.

As reações alérgicas retardadas na terapia com penicilina ocorrem comumente após 48 horas e às vezes até

duas a quatro semanas após o início da terapia. As manifestações deste tipo de reação incluem sintomas

gerais (por exemplo: febre, mal estar, fadiga, urticária, mialgia, artralgia, dor abdominal) e várias erupções

cutâneas.

Gastrintestinais – podem ocorrer náuseas, vômitos, diarreia (alteração do hábito intestinal), estomatite,

língua vilosa nigra (doença da língua, sem outras especificações) e outros sintomas gastrointestinais.

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Raramente tem sido relatada a associação de colite pseudomembranosa (Enterocolite devido a Clostridium

difficile) com penicilina penicilinase-resistente.

Neurológicas – sintomas neurológicos similares àqueles observados com a penicilina G (ex: letargia,

confusão (desorientação não especificada), contração muscular (outros sintomas e sinais relativos ao sistema

nervoso e ao osteomuscular) e mioclonia. Convulsões (outras convulsões e as não especificadas) podem

ocorrer com grandes doses intravenosas de penicilinas penicilinase-resistentes, especialmente em pacientes

com insuficiência renal.

Renais - danos aos túbulos renais e nefrite intersticial têm sido associados à administração de meticilina

sódica e infrequentemente à administração de nafcilina, oxacilina, cloxacilina e dicloxacilina. As

manifestações desta reação incluem erupção cutânea (erupções cutâneas localizadas devidas a drogas e

medicamentos), febre, eosinofilia, hematúria, proteinúria e insuficiência renal. A nefropatia não parece estar

relacionada com a dose e geralmente é reversível com a interrupção da terapia.

Hematológicas – eosinofilia, anemia hemolítica adquirida, agranulocitose, neutropenia, e hipoplasia medular

têm sido associadas ao uso de penicilina penicilinase-resistentes.

Hepáticas – hepatotoxicidade, caracterizada por febre, náuseas e vômitos, em conjunto com testes de função

hepática anormais, principalmente níveis elevados de aspartato aminotransferase (AST), tem sido associada

ao uso de penicilina penicilinase-resistente.

Tem sido relatado aumento transitório assintomático nas concentrações séricas de fosfatase alcalina,

aspartato aminotransferase (AST) e alanino aminotransferase (ALT) (anormalidades dos níveis de enzimas

séricas).

Os eventos adversos da oxacilina são apresentados em ordem de frequência decrescente a seguir:

Comuns, > 1/100 e < 1/10 (> 1% e < 10%): eritema, doença hepática induzida por droga, flebite e

tromboflebite (no sítio de infusão);

Incomuns, > 1/1.000 e < 1/100 (> 0,1% e < 1%): Enterocolite devida a Clostridium difficile, teste de

Coombs positivo sem anemia hemolítica (Outros achados imunológicos especificados anormais no soro),

febre.

Raros, > 1/10.000 e < 1.000 (> 0,01% e < 0,1%): Reação anafilática, anemia hemolítica adquirida,

trombocitopenia secundária, leucopenia (Transtorno não especificado dos glóbulos brancos), nefrite

intersticial.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.