Bula do Oxalato de Escitalopram para o Paciente

Bula do Oxalato de Escitalopram produzido pelo laboratorio Medley Indústria Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Oxalato de Escitalopram
Medley Indústria Farmacêutica Ltda - Paciente

Download
BULA COMPLETA DO OXALATO DE ESCITALOPRAM PARA O PACIENTE

oxalato de escitalopram

Medley Indústria Farmacêutica Ltda.

comprimido revestido

10 e 20 mg

Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999

APRESENTAÇÕES

Comprimidos revestidos de 10 mg e 20 mg: embalagens com 30 comprimidos.

USO ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

oxalato de escitalopram .......................... 12,77 mg(1)

................................... 25,54 mg(2)

excipientes q.s.p. .................................... 1 comprimido................................ 1 comprimido

(celulose microcristalina, dióxido de silício, croscarmelose sódica, talco, estearato de magnésio,

álcool polivinílico, dióxido de titânio, macrogol)

(1) correspondente a 10 mg de escitalopram base

(2) correspondente a 20 mg de escitalopram base

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

Este medicamento é indicado para:

• tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão;

• tratamento do transtorno do pânico, com ou sem agorafobia;

• tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG);

• tratamento do transtorno de ansiedade social (fobia social);

• tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

O oxalato de escitalopram é um medicamento da classe dos inibidores seletivos da recaptação

de serotonina (ISRS), que é uma classe do grupo dos antidepressivos. O oxalato de escitalopram

age no cérebro, no qual corrige as concentrações inadequadas de determinadas substâncias

denominadas neurotransmissores, em especial a serotonina, que causam os sintomas na situação

de doença.

Pode demorar cerca de duas semanas até você começar a se sentir melhor. Continue a tomar o

medicamento, mesmo que leve algum tempo até você se sentir melhor.

Você deve procurar seu médico se você não se sentir melhor ou se sentir pior.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Contraindicações do uso de oxalato de escitalopram

Não tomar este medicamento se você for alérgico a qualquer um dos componentes mencionados

anteriormente (vide “Composição”).

Não tomar este medicamento se estiver em uso de medicamentos conhecidos como inibidores

da monoaminoxidase (IMAO), incluindo selegilina (usada no tratamento de Mal de Parkinson),

moclobemida (usada no tratamento da depressão) e linezolida (um antibiótico).

Não tomar este medicamento se você nasceu com ou teve um episódio de arritmia cardíaca

(observado em eletrocardiograma, exame que avalia como o coração está funcionando).

Não tomar este medicamento se estiver em uso de medicamentos para tratamento de arritmia

cardíaca ou que podem afetar o ritmo cardíaco (vide “O que devo saber antes de usar este

medicamento?”).

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou

do cirurgião-dentista.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Avisar ao seu médico se teve ou tem algum problema de saúde. Principalmente, fale com seu

médico:

• se você tem epilepsia. O tratamento com o oxalato de escitalopram deve ser

descontinuado se ocorrer convulsões pela primeira vez ou um aumento da frequência

das crises convulsivas (vide “Quais os males que este medicamento pode me

causar?”);

• se você tem comprometimento do funcionamento dos rins e/ou do fígado. O seu médico

pode ter que ajustar a dose;

• se você tem diabetes. O tratamento com o oxalato de escitalopram pode alterar o

controle glicêmico. Pode ser necessário um ajuste da dose do hipoglicemiante oral ou da

insulina;

• se você tem níveis de sódio diminuídos no sangue;

• se você tem tendência a sangramentos ou manchas roxas;

• se você está em terapia eletroconvulsiva;

• se você tem doença cardíaca coronariana;

• se você tem ou teve problemas cardíacos ou sofreu recentemente um ataque cardíaco;

• se você tem baixa frequência cardíaca de repouso e/ou sabe que pode ter baixa de sal

devido à diarreia e vômitos severos e prolongados ou uso de diuréticos;

• se você tem ou teve aceleração ou irregularidade nos batimentos cardíacos, desmaios,

colapso ou tontura a levantar-se, que pode indicar funcionamento anormal do batimento

cardíaco;

• se você tem ou teve problemas de dilatação das pupilas (midríase).

ATENÇÃO

Pacientes com transtorno bipolar do humor na fase da depressão, ao fazer uso de

antidepressivos, podem apresentar uma virada para a fase maníaca. A mania é caracterizada por

mudanças incomuns e rápidas das ideias, alegria inapropriada e atividade física excessiva. Se

você se sentir assim com o uso deste medicamento, contate o seu médico imediatamente.

Sintomas como inquietude ou dificuldade de sentar ou permanecer em pé também podem

ocorrer nas primeiras semanas de tratamento. Avise imediatamente o seu médico se você sentir

esses sintomas.

Pensamentos suicidas e agravamento da sua depressão ou distúrbio de ansiedade

Se você está deprimido e/ou tem distúrbios de ansiedade poderá por vezes pensar em

autoagressão ou suicídio.

Estes pensamentos podem aumentar quando utilizar pela primeira vez um antidepressivo, pois

estes medicamentos necessitam de tempo para começarem a agir no organismo, geralmente

cerca de duas semanas, às vezes mais. Caso você:

• já tenha tido pensamentos de suicídio ou de causar ferimento a si próprio;

• seja um adulto jovem. Informação proveniente de estudos clínicos revelou um maior

risco de comportamento suicida em adultos com idade inferior a 25 anos com

problemas psiquiátricos tratados com antidepressivos.

Se você tiver pensamentos de suicídio ou de causar ferimento a si próprio a qualquer momento,

contatar o seu médico ou ir a um hospital imediatamente.

Você pode achar útil dizer a um parente ou amigo próximo que você está deprimido ou tem um

transtorno de ansiedade, e pedir-lhes para que leiam a bula. Você pode pedir-lhes para dizer-lhe

se acham que a sua depressão ou ansiedade está piorando ou se há mudanças no seu

comportamento.

Gravidez e amamentação

Informe seu médico se você está grávida ou planeja ficar grávida. Não tome este medicamento

se você estiver grávida ou amamentando, exceto se você e seu médico já conversaram sobre os

riscos e benefícios relacionados. Se você fizer uso deste medicamento nos 3 últimos meses da

sua gravidez, você deve estar ciente que as seguintes reações poderão ser notadas no seu recém-

nascido: problemas respiratórios, pele azulada, convulsões, mudanças na temperatura corporal,

dificuldades de alimentação, vômitos, açúcar baixo no sangue, contrações espontâneas dos

músculos, reflexos vívidos, tremores, icterícia, irritabilidade, letargia, choro constante,

sonolência e dificuldades para dormir. Se o seu recém-nascido apresenta algum destes sintomas,

por favor, contate o seu médico imediatamente.

Informe ao seu obstetra e/ou médico que você está utilizando o oxalato de escitalopram. Quando

utilizado durante a gravidez, especialmente nos últimos três meses, medicamentos como o

oxalato de escitalopram podem aumentar o risco de uma doença grave em bebês, chamada

hipertensão pulmonar persistente do recém-nascido (HPPN) fazendo o bebê respirar mais rápido

e um tom azulado. Estes sintomas geralmente começam nas primeiras 24 horas após o

nascimento do bebê. Se isso acontecer com seu bebê, o obstetra e/ou médico deverá ser

consultado imediatamente.

Se usado durante a gravidez, este medicamento não deve nunca ser interrompido abruptamente.

O oxalato de escitalopram pode ser excretado no leite materno.

O citalopram, um medicamento parecido com o oxalato de escitalopram, mostrou reduzir a

qualidade do esperma em estudos em animais. Teoricamente, isto pode afetar a fertilidade, mas

até o momento nenhum impacto sobre a fertilidade em humanos foi observado.

Se você está grávida, amamentando, desconfia que esteja grávida ou planeja engravidar,

consulte seu médico ou o farmacêutico antes de usar este medicamento.

Vide “Quando não devo usar este medicamento?”.

Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua

habilidade e atenção podem estar prejudicadas.

Principais interações medicamentosas com o oxalato de escitalopram

Alguns medicamentos podem afetar a ação de outros, e isso pode causar sérias reações adversas.

Comunicar ao seu médico todos os medicamentos que estiver em uso ou que tenha feito uso nos

14 dias prévios ao início do tratamento com o oxalato de escitalopram (mesmo os sem

necessidade de receita controlada), inclusive outros medicamentos para depressão (vide

“Quando não devo usar este medicamento?”).

O oxalato de escitalopram e os medicamentos a seguir devem ser associados com orientação

médica:

• inibidores não-seletivos da monoaminoxidase (IMAO) – que contenham fenelzina,

iproniazida, isocarboxazida, nialamida e tranilcipromina como ingredientes ativos. Se

você fez uso de algum destes medicamentos, após a interrupção você precisará esperar

14 dias antes de começar a tomar o oxalato de escitalopram. Após a interrupção do

oxalato de escitalopram, você deve esperar 7 dias antes de usar qualquer um destes

medicamentos;

• inibidores seletivos da MAO-A, reversíveis, que contenham moclobemida (usada

para tratar depressão);

• inibidores irreversíveis da MAO-B, que contenham selegilina (usada para tratar

doença de Parkinson). Eles aumentam o risco de efeitos adversos;

• o antibiótico linezolida;

• lítio (usado no tratamento do Transtorno Maníaco-Depressivo) e triptofano;

• sumatriptano e similares (usados para tratar enxaqueca) e tramadol (usado para tratar

dores severas). Estes medicamentos aumentam o risco de surgimento de efeitos

adversos;

• cimetidina, lansoprazol e omeprazol (usados para tratamento de úlceras estomacais),

fluvoxamina (antidepressivo) e ticlopidina (usado para reduzir o risco de derrame).

Estes medicamentos podem causar aumento da quantidade do oxalato de escitalopram

no organismo;

• Erva de São João (Hypericum perforatum) – um medicamento fitoterápico usado para

tratamento da depressão;

• ácido acetilsalicílico (aspirina) e anti-inflamatórios não esteroidais ( usados para o

alívio da dor ou para afinar o sangue, chamados então de anticoagulantes). Podem

aumentar a tendência ao sangramento;

• varfarina, dipiridamol e fenprocumona (medicamentos usados para afinar o sangue,

chamados então de anticoagulantes). O tempo de coagulação deverá ser avaliado pelo

seu médico quando o oxalato de escitalopram for introduzido ou descontinuado, para

verificar se a sua dose do anticoagulante continua adequada;

• mefloquina (usada para tratar malária), bupropiona (usada para tratar depressão) e

tramadol (usado para tratar dor grave) – pela possibilidade da diminuição do limiar

para convulsões;

• neurolépticos (para tratar esquizofrenia, psicoses) e antidepressivos (antidepressivos

tricíclicos ISRSs) - pela possibilidade da diminuição do limiar para convulsões;

• imipramina e desipramina (ambos usados para tratamento de depressão);

• flecainida, propafenona e metoprolol (usados para doenças cardiovasculares),

clomipramina e nortriptilina (antidepressivos), e risperidona, tioridazina e

haloperidol (antipsicóticos). Pode ser necessário o ajuste da dose do oxalato de

escitalopram;

• medicamentos que alteram a função plaquetária: risco um pouco aumentado de

sangramentos anormais;

• medicamentos que diminuem os níveis de potássio ou magnésio no sangue, pois

nestas condições aumenta o risco de alteração fatal do ritmo cardíaco.

Não use este medicamento se você faz uso de outros medicamentos para arritmia cardíaca ou

medicamentos que podem afetar o ritmo cardíaco, como antiarrítmicos das Classes IA e III,

antipsicóticos (ex: derivados de fenotiazina, pimozida, haloperidol), antidepressivos tricíclicos,

alguns antimicrobianos (ex: esparfloxacino, mofloxacino, eritromicina IV, pentamidina ou

medicamentos antimaláricos particularmente halofantrina), alguns anti-histamínicos (astemizol,

mizolastol). Se você tiver qualquer dúvida procure seu médico (vide “Quando não devo usar

este medicamento?”).

Este medicamento interage com alimentos ou bebidas?

Este medicamento não interage com alimentos ou bebidas.

Este medicamento interage com o álcool?

Este medicamento não potencializa os efeitos do álcool. Apesar de não haver interação,

recomenda-se não ingerir álcool durante o tratamento com o oxalato de escitalopram.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua

saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Este medicamento deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C). Proteger da

umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem

original.

Características do medicamento

oxalato de escitalopram 10 mg: comprimido revestido na cor branca, circular e sulcado em uma

das faces.

oxalato de escitalopram 20 mg: comprimido revestido na cor branca, circular e sulcado em uma

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e

você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá

utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Instruções de uso

Os comprimidos do oxalato de escitalopram são administrados por via oral, uma única vez ao

dia. Os comprimidos podem ser tomados em qualquer momento do dia, com ou sem alimentos.

Preferencialmente tomar sempre no mesmo horário. Engolir os comprimidos com água, sem

mastigá-los. Se necessário iniciar o tratamento com 5 mg para melhor adesão ao tratamento, o

comprimido de 10 mg poderá ser partido ao meio.

Posologia

Para o tratamento e prevenção da recaída ou recorrência da depressão

A dose recomendada normalmente é 10 mg ao dia. Dependendo da resposta individual, a dose

pode ser aumentada pelo seu médico até um máximo de 20 mg ao dia. Usualmente 2-4 semanas

são necessárias para obter uma resposta antidepressiva. Após remissão dos sintomas, tratamento

por pelo menos 6 meses é requerido para consolidação da resposta.

Para o tratamento do transtorno do pânico com ou sem agorafobia

A dose inicial para a 1° semana é de 5 mg ao dia (apenas para iniciar o tratamento), aumentada

a seguir para 10 mg ao dia, a dose terapêutica. Esta dose também pode ser aumentada até um

máximo de 20 mg ao dia pelo seu médico, se ele achar necessário.

Pacientes suscetíveis a ataques de pânico podem apresentar um aumento da ansiedade logo após

o início do tratamento, que geralmente se normaliza nas 2 primeiras semanas de uso do

medicamento. Uma dose inicial menor é recomendada para evitar ou amenizar esse efeito. A

melhora total é atingida após aproximadamente 3 meses. O tratamento é de longa duração.

Para o tratamento do transtorno de ansiedade generalizada (TAG)

A dose inicial usual é de 10 mg ao dia. Pode ser aumentada até um máximo de 20 mg ao dia

pelo seu médico.

O tratamento por 3 meses é recomendado para consolidação da resposta. Tratamento por, no

mínimo, 6 meses mostrou prevenir novos episódios e deve ser considerado pelo médico, pois a

resposta é individual. Por isso, seu médico deve avaliá-lo regularmente.

Para o tratamento do transtorno de ansiedade local (Fobia Social)

A dose usual terapêutica é de 10 mg ao dia. Conforme a resposta individual, a dose pode ser

diminuída para 5 mg ao dia (para proporcionar melhor tolerabilidade ao tratamento) ou

aumentada até um máximo de 20 mg ao dia pelo seu médico (dose terapêutica que também pode

ser utilizada, se necessário).

Geralmente, para o alívio dos sintomas, é necessário um período mínimo de 2 a 4 semanas.

Tratamento por, no mínimo, 3 meses é recomendado para consolidação da resposta. Tratamento

por até 6 meses mostrou prevenir novos episódios e deve ser considerado pelo médico, pois a

Para o tratamento do transtorno obsessivo compulsivo (TOC)

A dose inicial usual é de 10 mg ao dia. A dose poderá ser aumentada pelo seu médico até um

máximo de 20 mg ao dia.

Como o TOC é uma doença crônica, você deve ser tratado por um período suficiente até estar

livre dos sintomas. Este período pode ser durante vários meses, de acordo com o critério de seu

médico. Os benefícios do tratamento e a dose devem ser reavaliados regularmente.

Pacientes idosos (> 65 anos de idade)

Pacientes idosos devem iniciar o tratamento com o oxalato de escitalopram com metade da dose

mínima usualmente recomendada, ou seja, 5mg/dia. A dose poderá ser aumentada pelo seu

médico até 10 mg por dia.

Crianças e adolescentes (< 18 anos)

Este medicamento não é recomendado para crianças e adolescentes.

Uso em crianças e adolescentes

Este medicamento normalmente não deve ser usado no tratamento de crianças e adolescentes

com menos de 18 anos de idade. Você também deve saber que os pacientes com menos de 18

anos de idade apresentam um risco maior para alguns efeitos adversos, tais como tentativas de

suicídio, pensamentos suicidas e hostilidade (predominantemente agressividade, comportamento

opositor e raiva), se fizerem uso desta classe de medicamentos. Apesar disto, seu médico pode

prescrever o oxalato de escitalopram para pacientes com menos de 18 anos se achar necessário.

Se o seu médico prescreveu o oxalato de escitalopram para um paciente com menos de 18 anos

de idade, por favor, volte ao seu médico e converse com ele. Você deve informar ao seu médico

se algum dos sintomas mencionados anteriormente surgir ou piorar em pacientes com menos de

18 anos. Os efeitos em longo prazo em relação ao desenvolvimento do crescimento, maturação,

aprendizado e comportamento em pacientes desta faixa etária e oxalato de escitalopram ainda

não foram demonstrados.

Este medicamento não é recomendado para crianças.

Função renal reduzida

Não é necessário ajuste de dose em pacientes com comprometimento renal leve ou moderado.

Deve-se ter cuidado com pacientes com função renal gravemente reduzida (depuração de

creatinina < 30 mL/min).

Função hepática reduzida

Recomenda-se que os pacientes com problemas no fígado leves ou moderados utilizem uma

dose inicial de 5 mg ao dia durante as duas primeiras semanas do tratamento. Dependendo da

resposta individual, seu médico pode aumentar para 10 mg ao dia, a dose terapêutica usual.

Duração do tratamento com o oxalato de escitalopram

Como ocorre com outros medicamentos para depressão e transtorno do pânico, a ação do

medicamento demora algumas semanas para ser percebida.

Nunca trocar a dose do medicamento sem antes falar com o seu médico.

A duração do tratamento é individual. Usualmente, o período mínimo do tratamento é de 6

meses.

Pacientes que tem depressão recorrente se beneficiam de tratamento continuado, às vezes por

vários anos, para a prevenção de novos episódios.

Não interrompa o uso deste medicamento até que seu médico lhe diga para fazê-lo.

Quando você tiver terminado o seu período de tratamento, é recomendado, geralmente, que a

dose do oxalato de escitalopram seja gradualmente reduzida por algumas semanas.

Quando você interrompe o tratamento com o oxalato de escitalopram, especialmente se de

forma abrupta, você pode sentir sintomas de descontinuação. Eles são comuns quando o

tratamento com o oxalato de escitalopram é interrompido. O risco é maior quando se usa o

oxalato de escitalopram por períodos longos, em doses altas ou quando a dose é reduzida muito

rápido. A maioria das pessoas acha que estes sintomas são amenos e toleráveis, e permanecem

assim por até 2 semanas. Porém, em alguns pacientes eles podem ser de grande intensidade ou

prolongados (2-3 meses ou mais). Se você apresentar sintomas de descontinuação graves

quando parar de usar este medicamento, por favor, contate o seu médico. Ele poderá pedir para

você retomar o uso do oxalato de escitalopram e retirá-lo mais lentamente. Esses sintomas não

são indicativos de vício.

Os sintomas de descontinuação incluem: sensação de tontura (instabilidade), sensações de

agulhas na pele, sensações de queimação e de choques elétricos (menos comuns) – inclusive na

cabeça, alterações do sono (sonhos vívidos, pesadelos, dificuldade para dormir), ansiedade,

dores de cabeça, náusea, suor aumentado (inclui suores noturnos), inquietude ou agitação,

tremores, confusão ou desorientação, inconstância emocional, irritabilidade, diarreia, alterações

visuais, palpitações.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser mastigado.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

MEDICAMENTO?

Se você se esqueceu de tomar uma dose, e se lembrou até antes de deitar-se para dormir, pode

fazer uso da dose excepcionalmente neste momento. No dia seguinte, retome o horário usual de

uso do medicamento. Se você se lembrar somente no meio da noite ou no dia seguinte, ignore a

dose esquecida e retome o tratamento como de costume. Não tomar a dose em dobro.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-

dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Como todos os medicamentos, o oxalato de escitalopram pode causar efeitos adversos, apesar

do que nem todos os pacientes os apresentam.

Os efeitos adversos são geralmente amenos e desaparecem espontaneamente após alguns dias de

tratamento. Por favor, esteja atento, pois muitos desses sintomas podem ser da sua doença e

desaparecerão quando você melhorar.

Procure o seu médico se você apresentar algum dos efeitos adversos listados a seguir

durante o seu tratamento.

Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• náusea;

• dor de cabeça.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• nariz entupido ou com coriza (sinusite);

• aumento ou diminuição do apetite;

• ansiedade, inquietude, sonhos anormais, dificuldade para dormir, sonolência diurna,

tonturas, bocejos, tremores, sensação de agulhadas na pele;

• diarreia, constipação, vômitos, boca seca;

• aumento do suor;

• dores musculares e nas articulações (mialgias e artralgias);

• distúrbios sexuais (retardo ejaculatório, dificuldades de ereção, diminuição do desejo

sexual e, em mulheres, dificuldades para chegar ao orgasmo);

• cansaço, febre;

• aumento do peso.

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• sangramentos inesperados, o que inclui sangramentos gastrointestinais;

• urticária, eczemas (rash), coceira (prurido);

• ranger de dentes, agitação, nervosismo, ataque de pânico, estado confusional;

• alterações no sono, alterações no paladar e desmaio;

• pupilas aumentadas (midríase), distúrbios visuais, barulhos nos ouvidos (tinnitus);

• perda de cabelo;

• sangramento vaginal;

• diminuição de peso;

• aceleração dos batimentos cardíacos;

• inchaços nos braços ou pernas;

• sangramento nasal.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

• se você sentir inchaço na pele, língua, lábios ou face, ou apresentar dificuldades para

respirar ou engolir (reação alérgica), contate o seu médico ou vá diretamente para um

hospital com serviço de emergência;

• se você apresentar febre alta, agitação, confusão, espasmos e contrações abruptas dos

músculos, esses podem ser sinais de uma condição rara denominada síndrome

serotoninérgica. Se você se sentir assim, contate o seu médico imediatamente;

• agressividade, despersonalização, alucinação;

• diminuição dos batimentos do coração.

Desconhecida (frequência não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis):

• pensamentos suicidas e de autoflagelação (vide “O que devo saber antes de usar este

medicamento?”);

• níveis diminuídos de sódio no sangue (os sintomas são náuseas, mal estar, fraqueza

muscular e confusão);

• tontura ao levantar-se por queda da pressão (hipotensão ortostática);

• alterações nos exames de função hepática (aumento das enzimas hepáticas no sangue);

• transtorno do movimento (movimentos involuntários dos músculos);

• ereção dolorosa (priapismo);

• alterações de coagulação, que incluem sangramentos da pele e mucosas (equimoses) e

diminuição do número de plaquetas no sangue (trombocitopenia);

• edema agudo da pele ou mucosas (angioedemas);

• aumento da quantidade de urina excretada (secreção inadequada do hormônio

antidiurético);

• presença de leite em mulheres que não estão amamentando;

• mania;

• um aumento do risco de fraturas ósseas foi observado em pacientes que utilizam este

tipo de medicamento;

• alteração do ritmo cardíaco (chamada “Prolongamento do intervalo QT”, observada em

exame de eletrocardiograma, exame que avalia a atividade elétrica do coração).

Outros efeitos adversos ocorrem com todos os medicamentos que agem de forma semelhante ao

oxalato de escitalopram, são eles:

• inquietude (acatisia);

• anorexia.

Se você apresentar algum dos efeitos adversos listados a seguir, você deve contatar

imediatamente o seu médico ou ir diretamente para um hospital com serviço de emergência:

• dificuldade para urinar;

• convulsões (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”);

• cor amarelada da pele ou no branco dos olhos. Podem ser sinais de problemas no

fígado/hepatite;

• batimentos cardíacos acelerados ou irregulares, desmaios que podem ser sintomas de

uma condição que causa riscos à vida conhecida como Torsade de Pointes.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações

indesejáveis pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço

de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

Contatar o médico imediatamente ou ir ao hospital mais próximo, mesmo na ausência de

desconforto ou sinais de intoxicação, para que sejam realizados os procedimentos médicos

adequados. Não existe antídoto específico.

O tratamento é sintomático e de suporte. Levar a caixa do oxalato de escitalopram ao médico ou

hospital.

Sintomas de superdose incluem tonturas, tremores, agitação, vômitos, convulsões, coma,

náuseas, mudança no ritmo cardíaco, diminuição da pressão arterial e alteração do equilíbrio

líquido/sal do corpo.

Em caso de uso de uma grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente

socorro médico e leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800

722 6001 se você precisar de mais orientações.

Bula do Oxalato de Escitalopram
Medley Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

Download
Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.