Bula do Pantoprazol produzido pelo laboratorio Laboratório Teuto Brasileiro S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
pantoprazol sódico
Comprimido revestido 20mg e Comprimido revestido 40mg
MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS
PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999.
APRESENTAÇÕES
Comprimido revestido 20mg
Embalagens contendo 7, 14, 28 e 280 comprimidos.
Comprimido revestido 40mg
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 5 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém:
pantoprazol sódico sesquiidratado (equivalente a 20mg de pantoprazol)...................21,15mg
Excipiente q.s.p...................................................................................................1 comprimido
Excipientes: manitol, carbonato de sódio anidro, crospovidona, povidona, estearato de
cálcio, hipromelose, propilenoglicol, copolímero de ácido metacrílico/etil acrilato, citrato
de trietila, dióxido de titânio, amarelo laca de quinolina, água purificada.
pantoprazol sódico sesquiidratado (equivalente a 40mg de pantoprazol)...................42,30mg
de trietila, dióxido de titânio, óxido de ferro amarelo, água purificada.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Pantoprazol 20mg é indicado para:
-Tratamento das lesões gastrintestinais leves.
-Alívio dos sintomas gastrintestinais decorrentes da secreção ácida gástrica.
-Gastrites ou gastroduodenites agudas ou crônicas e dispepsias não-ulcerosas.
-Tratamento da doença por refluxo gastresofágico sem esofagite, das esofagites leves e de
manutenção de pacientes com esofagite de refluxo cicatrizada para prevenção de recidivas
em adultos e pacientes pediátricos acima de 5 anos.
-Profilaxia das lesões agudas da mucosa gastroduodenal induzidas por medicamentos como
os anti-inflamatórios não-hormonais.
Pantoprazol 40mg é indicado para:
-Tratamento de úlcera péptica duodenal e úlcera péptica gástrica.
-Tratamento de esofagite de refluxo moderada ou grave em adultos e pacientes pediátricos
acima de 5 anos. Para as esofagites leves, recomenda-se pantoprazol 20mg comprimidos
revestidos.
-Erradicação do Helicobacter pylori com a finalidade de evitar a recorrência de úlcera
gástrica ou duodenal causada por este microorganismo. Neste caso, deve ser associado a
dois antibióticos adequados.
-Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e de outras doenças que produzem ácido em
excesso no estômago.
Estudo randomizado, duplo-cego avaliou a eficácia da prometazina e ondansetrona
utilizadas por via endovenosa em casos agudos de náuseas e vômitos. A prometazina
demonstrou ação com 30 minutos após ser aplicada por via endovenosa e foi eficaz na
redução de náuseas e vômitos (Braude, Crandall, 2008). A prometazina é considerada uma
medicação adequada quando se deseja melhora da náusea e vômito associada a uma
sedação do paciente (Patanwala et al. 2009).
A prometazina tem sido utilizada, por vezes em associação com outros medicamentos,
como um medicamento para sedação em diferentes situações. Estudo realizado por Huf et
al (2007) demonstrou que o uso da prometazina associada ao haloperidol mostrou-se
superior ao haloperidol isolado para causar uma rápida sedação em pacientes com
distúrbios psiquiátricos. O uso da prometazina como medicação pré-anestésica mostrou-se
segura e efetiva quando associado a um opióide para uma sedo-analagesia em pacientes
submetidos a ressecção transuretral de próstata com anestesia local (Chander, 2000). O uso
da prometazina também tem sido descrita com boa ação em pacientes sob cuidados
paliativos (Rosengarten, 2009) e como medicação associada ao hidrato de cloral para
sedação em pacientes submetidos a tratamento dentário (Dallman, 2001).
A prometazina tem sido demonstrada como uma medicação eficaz na inibição das vias da
dor e tem sido utilizada como uma medicação pré-anestésica. Estudo realizado por Chia et
al (2004) demonstrou em um estudo duplo-cego, randomizado, com mulheres submetidas a
histerectomia abdominal total, que o uso pré-operatório da prometazina reduziu o consumo
pós-operatório de morfina, comparado aos pacientes que receberam placebo.
Além disso, os pacientes do grupo da prometazina apresentaram, nas 24 horas iniciais, uma
incidência menor de náuseas e vômitos pós-operatórios.
Propriedades farmacodinâmicas: O pantoprazol é um inibidor da bomba de prótons, isto é,
promove inibição específica e dose-dependente da enzima gástrica H+
K+
ATPas,
responsável pela secreção de ácido clorídrico pelas células parietais do estômago. Sua
substância ativa é um benzimidazol substituído que, após absorção, se acumula no
compartimento ácido das células parietais. É então convertido em sua forma ativa, uma
sulfonamida cíclica, que se liga à H+
ATPase (bomba protônica), causando uma potente e
prolongada supressão da secreção ácida basal e estimulada. Tal como os outros inibidores
da bomba de prótons e inibidores do receptor H2, pantoprazol causa uma redução da acidez
no estômago e, desse modo, um aumento da gastrina proporcional à redução da acidez. O
aumento de gastrina é reversível. Pantoprazol não atua nos receptores de histamina, de
acetilcolina ou de gastrina, mas na etapa final da secreção ácida, independentemente do seu
estímulo. A organoespecificidade e a seletividade de pantoprazol decorrem do fato de
somente exercer plenamente sua ação em meio ácido (pH<3), mantendo-se praticamente
inativo em valores de pH mais elevados. Consequentemente, seus completos efeitos
farmacológicos e terapêuticos somente podem ser alcançados nas células parietais
secretoras de ácido (Fitton A., Wiseman L., Drugs 1996). Por meio de um mecanismo de
"feedback", esse efeito diminui à medida que a secreção ácida é inibida. O efeito é o
mesmo se o produto for administrado por via intravenosa ou por via oral. O início de sua
ação se dá logo após a administração da primeira dose e o efeito máximo é cumulativo,
ocorrendo dentro de três dias. A produção ácida total é restabelecida três dias após a
interrupção da medicação.
Propriedades farmacocinéticas: Depois da dissolução do comprimido gastrorresistente no
intestino, pantoprazol é absorvido rápida e completamente e a concentração plasmática
máxima é alcançada mesmo após uma administração única de 40mg. A farmacocinética
não varia após administração única ou repetida. Na faixa de dosagem de 10 a 80mg, as
cinéticas plasmáticas de pantoprazol são virtualmente lineares após ambas as
administrações, oral e intravenosa. A ligação de pantoprazol às proteínas plasmáticas é de
aproximadamente 98%. A substância é quase exclusivamente metabolizada no fígado. A
excreção renal representa a principal via de eliminação (cerca de 80%) dos metabólitos de
pantoprazol; o restante é excretado com as fezes. O principal metabólito presente tanto na
urina quanto no plasma é o desmetilpantoprazol, conjugado com sulfato. A meia-vida do
principal metabólito (cerca de 1,5 h) não é muito maior do que a do próprio pantoprazol.
Biodisponibilidade: Aproximadamente 2,0 - 2,5 h após a administração são alcançadas
concentrações plasmáticas máximas em torno de 2 - 3 µg/mL, sendo que estes valores
permanecem constantes após administrações múltiplas. O volume de distribuição situa-se
em torno de 0,15 L/kg e a taxa de depuração é de aproximadamente 0,1 L/h.kg. A meia-
vida de eliminação é de 1 h. Houve poucos casos de indivíduos com taxa de eliminação
diminuída. Em função da ativação específica de pantoprazol nas células parietais, a sua
meia-vida de eliminação não está relacionada com ação mais prolongada (inibição da
secreção ácida). A biodisponibilidade absoluta é de 77%. A ingestão concomitante de
alimentos não teve nenhuma influência sobre a ASC (área sob a curva), sobre a
concentração plasmática e, portanto, sobre a biodisponibilidade do pantoprazol. Somente a
variabilidade do tempo (lag-time) será aumentada pela ingestão concomitante de alimentos.
Características em pacientes especiais: Quando o pantoprazol é administrado a pacientes
com função renal reduzida (por exemplo, pacientes em diálise), não se requer nenhum
ajuste de dose. Assim como em indivíduos sadios, a meia-vida do pantoprazol é curta.
Somente pequenas quantidades de pantoprazol são dialisáveis. Embora a meia-vida do
principal metabólito aumente moderadamente para 2-3 h, a excreção é ainda rápida e
portanto não ocorre acúmulo. Ainda que em pacientes com cirrose hepática (classes A e B
de acordo com a classificação de Child) os valores de meia-vida aumentem para 7 a 9 h e os
valores da ASC aumentem por um fator de 5-7, a concentração plasmática máxima aumenta
apenas levemente, por um fator de 1,5, comparando-se à de indivíduos sãos. Em
voluntários idosos, a ASC e a Cmáx (concentração máxima) aumentam discretamente em
comparação com as de indivíduos jovens, porém estes aumentos não são clinicamente
significativos.
O pantoprazol não deve ser usado em casos de hipersensibilidade conhecida aos
componentes da fórmula, ou a benzimidazóis substituídos.
Assim como outros IBPs, o pantoprazol não deve ser coadministrado com atazanavir (ver
Interações medicamentosas).
Em terapia combinada para erradicação do Helicobacter pylori, pantoprazol 40mg não deve
ser administrado a pacientes com disfunção hepática ou renal moderada a grave, uma vez
que não existe experiência clínica sobre a eficácia e a segurança da terapia combinada
nesses pacientes.
Este medicamento é contraindicado para menores de 5 anos
O pantoprazol 40mg não é indicado para distúrbios gastrintestinais leves, como por
exemplo dispepsia não-ulcerosa. Nestes casos recomenda-se pantoprazol 20mg.
Quando prescrito como parte de uma terapia combinada, as instruções de uso de cada um
dos fármacos devem ser seguidas.
Na presença de qualquer sintoma de alarme (como significativa perda de peso não
intencional, vômitos recorrentes, disfagia, hematêmese, anemia ou melena) e quando
houver suspeita ou presença de úlcera gástrica, deve-se excluir a possibilidade de
malignidade, já que o tratamento com pantoprazol pode aliviar os sintomas e retardar o
diagnóstico. Caso os sintomas persistam apesar de tratamento adequado, devem-se
considerar investigações adicionais.
Em pacientes com disfunção hepática grave (insuficiência hepática), as enzimas hepáticas
devem ser regularmente monitoradas durante o tratamento com pantoprazol; se houver
aumento nos valores enzimáticos, o tratamento deve ser descontinuado.
Assim como os outros inibidores da secreção ácida, pantoprazol pode reduzir a absorção da
vitamina B12 (cianocobalamina) devido a hipocloridria ou acloridria. Este fato deve ser
considerado em terapia por tempo prolongado em pacientes com reserva baixa de vitamina
B12 ou com fatores de risco de absorção reduzida de vitamina B12.
Em terapia de longo prazo, especialmente quando o tratamento exceder 1 ano, os pacientes
devem ser mantidos sob acompanhamento regular.
Como todos os inibidores de bomba de próton, o pantoprazol pode aumentar a contagem de
bactérias normalmente presentes no trato gastrointestinal superior. O tratamento com
pantoprazol pode levar a um leve aumento do risco de infecções gastrointestinais causadas
por bactérias como Salmonella, Campylobacter e C. difficile.
O tratamento com os inibidores de bomba de próton pode estar associado a um risco
aumentado de fraturas relacionadas à osteoporose do quadril, punho ou coluna vertebral. O
risco de fratura foi maior nos pacientes que receberam altas doses, definidas como doses
múltiplas diárias, e terapia a longo prazo com IBP (um ano ou mais).
Pacientes que não responderem ao tratamento após quatro semanas deverão ser
investigados.
Gravidez e lactação: pantoprazol não deve ser administrado em gestantes e lactantes, a
menos que absolutamente necessário, uma vez que a experiência clínica sobre seu uso em
mulheres nestas condições é limitada. A excreção de pantoprazol no leite materno tem sido
observada. Estudos de reprodução em animais demonstraram uma fetotoxicidade leve com
doses acima de 5 mg/kg. O pantoprazol só deve ser utilizado quando o benefício para a mãe
for considerado maior que o risco potencial ao feto ou à criança.
Categoria B de risco na gravidez - Este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Pacientes idosos: Não é necessária nenhuma adaptação posológica em indivíduos idosos.
O pantoprazol pode ser utilizado por pessoas com mais de 65 anos, porém a dose de 40mg
ao dia só deve ser ultrapassada nos pacientes com infecção por Helicobacter pylori, durante
uma semana de tratamento.
Pacientes pediátricos: O pantoprazol está indicado para o tratamento de curta duração (até
8 semanas) da esofagite erosiva (EE) associada com DRGE em pacientes com mais de 5
anos de idade.
Pacientes com insuficiência hepática: Em pacientes com insuficiência hepática grave, a
dose deve ser reduzida para 40mg de pantoprazol em dias alternados. Nestes pacientes, os
níveis de enzimas hepáticas devem ser monitorados durante a terapia; caso ocorra uma
elevação desses níveis, o tratamento com pantoprazol deve ser descontinuado.
Pacientes com insuficiência renal: A dose diária de 40mg de pantoprazol não deve ser
excedida.
Dirigir e operar máquinas: Reações adversas como tontura e distúrbios visuais podem
Pantoprazol pode alterar a absorção de medicamentos cuja biodisponibilidade dependa do
pH do suco gástrico, como por exemplo o cetoconazol. Isto se aplica também a
medicamentos ingeridos pouco antes de pantoprazol.
Demonstrou-se que a coadministração de atazanavir 300mg e ritonavir 100mg com
omeprazol (40 mg uma vez ao dia) ou atazanavir 400 mg com lanzoprazol (dose única de
60 mg) a voluntários sadios resulta em redução substancial na biodisponibilidade de
atazanavir. A absorção de atazanavir depende do pH. Portanto, os IBPs, incluindo o
pantoprazol, não devem ser coadministrados com atazanavir (vide Contraindicações).
Pantoprazol é extensamente metabolizado no fígado por meio do sistema enzimático do
citocromo P450 (CYP2C19 e CYP3A4). Inicialmente sofre desmetilação e oxidação a
sulfonas pelas subenzimas CYP2C19 e CYP3A4 do citocromo P 450 (fase I do
metabolismo).
Como consequência da baixa afinidade do pantoprazol e de seus metabólitos
hidroxipantoprazol e hidroxipantoprazolsulfona pelas enzimas do citocromo P 450, seu
potencial de interação na fase I é limitado, o que permite que a droga saia rapidamente do
retículo endoplasmático e seja subsequentemente transferida para o citoplasma para ser
conjugada com sulfato na fase II do metabolismo. Esta baixa afinidade resulta em
predominância do metabolismo no sistema de conjugação (fase II) que, ao contrário do
sistema P 450, não é saturável e consequentemente não interativo. Esta etapa independe do
sistema enzimático citocromo P 450.
Em princípio, não se pode excluir a interação entre pantoprazol e outras substâncias
metabolizadas pelas mesmas enzimas. Entretanto, não se observou nenhuma interação
clinicamente significativa nos estudos específicos com um grande número de
medicamentos ou compostos, como carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenaco,
digoxina, etanol, glibenclamida, metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína, piroxicam,
teofilina e contraceptivos orais. Não existe interação na administração concomitante de
antiácidos; a ingestão de antiácidos não interfere na absorção do pantoprazol. Nos estudos
sobre interações medicamentosas conduzidos até o momento, em que se analisaram os
substratos de todas as famílias do citocromo P450 envolvidas no metabolismo de drogas no
homem, verificou-se que pantoprazol não afeta a farmacocinética ou a farmacodinâmica de
carbamazepina, cafeína, diazepam, diclofenaco, digoxina, etanol, glibenclamida,
metoprolol, naproxeno, nifedipina, fenitoína, piroxicam, teofilina e contraceptivos orais.
Pantoprazol não aumenta a excreção urinária dos marcadores de indução ácido D-
glucarídico e 6 β-hidroxicortisol. Da mesma forma, as drogas investigadas não
influenciaram a farmacocinética do pantoprazol.
Embora não se tenho observado em estudos clínicos farmacocinéticos nenhuma interação
durante a administração concomitante com femprocumona ou com varfarina, há relatos do
período pós-comercialização sobre alguns casos isolados de alterações no INR (tempo de
protrombina do paciente/média normal do tempo de protrombina)ISI nessas situações.
Consequentemente, recomenda-se em pacientes tratados com anticoagulantes cumarínicos a
monitoraçãos do tempo de protrombina/INR após o início e o término ou durante o uso
irregular de pantoprazol.
Estudos de interação farmacocinética em humanos com administração de pantoprazol
sódico simultaneamente com os antibióticos claritromicina, metronidazol ou amoxicilina
não revelaram nenhuma interação clinicamente significativa. Assim como com outros
inibidores da bomba de próton, o uso concomitante do medicamento pantoprazol com
metotrexato (principalmente em doses altas) pode elevar e prolongar os níveis séricos desse
fármaco e/ou de seu metabólito hidroximetotrexato, causando eventual toxicidade.
Interferência em exames de laboratório: Em alguns poucos casos isolados detectaram-se
alterações no tempo de coagulação durante o uso de pantoprazol. Portanto, recomenda-se
em pacientes tratados com anticoagulantes cumarínicos a monitoração do tempo de
coagulação após o início e o final ou durante o tratamento com pantoprazol .
DURANTE O CONSUMO ESTE PRODUTO DEVE SER MANTIDO NO CARTUCHO
DE CARTOLINA, CONSERVADO EM TEMPERATURA AMBIENTE (15 A 30ºC).
PROTEGER DA LUZ E UMIDADE.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Características físicas e Organolépticas:
Pantoprazol 20mg: Comprimido redondos, biconvexos, de cor amarela, com revestimento
entérico.
Pantoprazol 40mg: Comprimido redondos, biconvexos, de cor amarela, com revestimento
Os comprimidos de pantoprazol não apresentam características organolépticas marcantes
que permitam sua diferenciação em relação a outros comprimidos.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Pantoprazol 20mg
A posologia habitualmente recomendada é de um comprimido de pantoprazol 20mg uma
vez ao dia.
A duração do tratamento fica a critério médico e dependente da indicação. Na maioria dos
pacientes, o alívio dos sintomas é rápido. Na esofagite por refluxo leve basta em geral um
tratamento de quatro a oito semanas é.
Pantoprazol 40mg
-Tratamento (cicatrização) de úlcera péptica duodenal, úlcera péptica gástrica e esofagites
de refluxo moderadas ou graves: A posologia habitualmente recomendada para adultos é de
um comprimido de 40 mg ao dia antes, durante ou após o café da manhã. Úlceras duodenais
normalmente cicatrizam completamente em duas semanas. Para úlceras gástricas e
esofagite por refluxo, em geral é adequado um período de tratamento de quatro semanas.
Em casos individuais pode ser necessário estender o tratamento para quatro semanas (úlcera
duodenal) ou para 8 semanas (úlcera gástrica e esofagite por refluxo). Em casos isolados de
esofagite por refluxo, úlcera gástrica ou úlcera duodenal, a dose diária pode ser aumentada
para 2 comprimidos ao dia, particularmente nos casos de pacientes refratários a outros
medicamentos antiulcerosos.
Posologia para crianças maiores de 5 anos:
≥15 kg a ≤40 kg de peso corporal: 20mg, uma vez ao dia, por até 8 semanas.
≥40 kg : 40mg, uma vez ao dia, por até 8 semanas.
-Para erradicação do Helicobacter pylori: Nos casos de úlcera gástrica ou duodenal
associadas à infecção por Helicobacter pylori, a erradicação da bactéria é obtida por meio
da terapia combinada com dois antibióticos, motivo pelo qual se recomenda administrar
pantoprazol em jejum nesta condição. Qualquer uma das seguintes combinações de
pantoprazol com antibióticos é recomendada, dependendo do padrão de resistência da
bactéria:
a) um comprimido de pantoprazol 40mg duas vezes ao dia + 1.000mg de amoxicilina duas
vezes ao dia + 500mg de claritromicina duas vezes ao dia
b) um comprimido de pantoprazol 40mg duas vezes ao dia + 500mg de metronidazol duas
c) um comprimido de pantoprazol 40mg duas vezes ao dia + 1.000mg de amoxicilina duas
vezes ao dia + 500mg de metronidazol duas vezes ao dia
A duração da terapia combinada para erradicação da infecção por Helicobacter pylori é de
sete dias, podendo ser prolongada por até no máximo 14 dias. Havendo necessidade de
tratamento adicional com patoprazol após esse período (por exemplo em função da
persistência da sintomatologia) para garantir a cicatrização completa da úlcera, manter a
posologia recomendada para úlceras gástricas e duodenais.
Em pacientes idosos ou com insuficiência renal, a dose diária de um comprimido de 40mg
não deve ser excedida, a não ser na terapia combinada para erradicação do Helicobacter
pylori, na qual pacientes idosos também devem receber, durante uma semana, a dose usual
de 2 comprimidos ao dia (80mg de pantoprazol/dia).Em caso de redução intensa da função
hepática, a dose deve ser ajustada para um comprimido de 40mg a cada dois dias ou um
comprimido de 20mg ao dia.
-Tratamento da síndrome de Zollinger-Ellison e de outras doenças causadoras de produção
exagerada de ácido pelo estômago: Os pacientes devem iniciar o tratamento com uma dose
diária de 80mg (2 comprimidos de pantoprazol 40mg). Em seguida, a dose pode ser
alterada para uma dose maior ou menor conforme necessário, adotando-se medições de
secreção de ácido gástrico como parâmetro. Doses diárias acima de 80mg devem ser
divididas e administradas duas vezes ao dia (dois comprimidos de pantoprazol 40mg por
dia). Aumentos temporários da dose diária para valores acima de 160mg de pantoprazol são
possíveis, mas não devem ser administrados por períodos que se prolonguem além do
necessário para controlar devidamente a secreção ácida. A duração do tratamento da
síndrome de Zollinger-Ellison e outras condições patológicas hipersecretórias não é
limitada e deve ser adaptada conforme necessidade clínica.
Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros, com um pouco de líquido.
O pantoprazol pode ser administrado antes, durante ou após o café da manhã, exceto
quando associado a antibióticos (pantoprazol 40mg) para erradicação do Helicobacter
pylori, quando se recomenda a administração em jejum.
Os comprimidos não devem ser mastigados, partidos ou triturados.
Aproximadamente 5% dos pacientes apresentam reações adversas com o medicamento. Os
efeitos mais comuns são diarreia e cefaleia), que ocorrem em menos de 1% dos pacientes.
Podem ocorrer as seguintes reações adversas com o uso do produto:
Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este
medicamento): Distúrbios do sono, cefaléia, boca seca, diarreia, náusea/vômito, inchaço e
distensão abdominal, dor e desconforto abdominal, constipação, aumento nos níveis de
enzimas hepáticas (transaminases, γ-GT), vertigem, reações alérgicas como prurido,
exantema, rash e erupções, astenia, fadiga e mal estar.
Reações raras (ocorrem entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):
agranulocitose, hipersensibilidade (incluindo reações e choque anafiláctico),
hiperlipidemias e aumento nos níveis de triglicerídios e colesterol, alterações de peso,
depressão (e agravamento), distúrbios de paladar, distúrbios visuais (visão turva), aumento
nos níveis de bilirrubina, urticária, angioedema, artralgia, mialgia, ginecomastia, elevação
da temperatura corporal, edema periférico.
Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento): leucopenia, trombocitopenia, pancitopenia, desorientação (e agravamento).
Reações de frequência desconhecida: hiponatremia; hipomagnesinemia; alucinação,
confusão (especialmente em pacientes predispostos, bem como agravamento em pacientes
cujos sintomas são pré-existentes), dano hepatocelular grave levando a icterícia com ou
sem insuficiência hepática, nefrite intersticial, reações dermatológicas graves como
síndrome de Stevens Johnson, eritema multiforme, síndrome de Lyell, fotossensibilidade.
Pacientes Pediátricos: A segurança de pantoprazol no tratamento da esofagite erosiva (EE)
associada com DRGE foi avaliada em pacientes com idades entre 5 e 16 anos em três
estudos clínicos. Embora a EE seja incomum em pacientes pediátricos, também foram
avaliados estudos de segurança envolvendo 249 pacientes pediátricos com DRGE
sintomática ou endoscopicamente comprovada. Todas as reações adversas do pantoprazol
em pacientes adultos foram consideradas relevantes em pacientes pediátricos. As reações
adversas mais comumente relatadas (> 4%) em pacientes com idade entre 1 e 16 anos
incluem: infecção res piratória alta, cefaleia, febre, diarreia, vômito, irritação da pele e dor
abdominal.
As reações adversas adicionais relatadas em estudos clínicos com o pantoprazol em
pacientes pediátricos com frequência ≤ 4%, por sistema orgânico, foram:
Geral: reação alérgica, edema facial
Gastrintestinal: constipação, flatulência, náusea
Metabólico/Nutricional: aumento de triglicerídios, enzimas hepáticas elevadas e
creatinoquinase (CK)
Músculoesquelético: artralgia, mialgia
Sistema Nervoso: tontura, vertigem
Pele e Anexos: urticária
As seguintes reações adversas observadas em estudos clínicos com pacientes adultos não
foram relatadas em pacientes pediátricos, mas são consideradas relevantes: reação de
fotossensibilidade, boca seca, hepatite, trombocitopenia, edema generalizado, depressão,
prurido, leucopenia e visão turva.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária - NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm,
ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Não se conhecem sintomas de superdosagem no homem. A experiência com pacientes que
utilizaram elevadas doses de pantoprazol é limitada. Existem relatos de pacientes que
ingeriram 400 a 600mg sem apresentarem efeitos adversos. Doses endovenosas de até 240
mg de pantoprazol sódico foram administradas durante 2 minutos e bem toleradas.
No caso de ingestão de doses muito acima das preconizadas, com manifestações clínicas de
intoxicação, devem-se adotar as medidas habituais de controle das funções vitais.
Pantoprazol não é removido por hemodiálise.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.