Bula do Paracetamol+Cafeína para o Profissional

Bula do Paracetamol+Cafeína produzido pelo laboratorio Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Paracetamol+Cafeína
Legrand Pharma Indústria Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO PARACETAMOL+CAFEíNA PARA O PROFISSIONAL

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paracetamol + cafeína

LEGRAND PHARMA INDUSTRIA FARMACÊUTICA LTDA.

Comprimido revestido

500mg de paracetamol + 65mg de cafeína

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“medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999”

IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO

APRESENTAÇÕES

Caixa com 20, 120* ou 200* comprimidos revestidos.

*Embalagem hospitalar

USO ORAL

USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS DE IDADE

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido revestido contém:

Paracetamol*...........................................................................................................................................555,6mg

Cafeína.........................................................................................................................................................65mg

excipientes**.........................................................................................................................................1 com rev

*Equivale a 500mg de paracetamol

**celulose microcristalina, copovidona, croscarmelose sódica, estearato de magnésio, hipromelose +

macrogol, dióxido de titânio, corante alumínio laca vermelho 40, água purificada, povidona, amidoglicolato

de sódio, amido pre-gelatinizado, ácido esteárico.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

Paracetamol + cafeína é indicado em para o alívio sintomático de dores de cabeça, sendo também útil para a

redução da febre e para o alívio temporário de dores leves a moderadas, tais como: dores associadas a gripes

e resfriados comuns, dor de dente, dor nas costas, dores musculares, dores associadas a artrites e cólicas

menstruais.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

Foi realizado um estudo duplo-cego, controlado com placebo, a fim de avaliar a atividade antipirética do

paracetamol em um comparativo em 30 pacientes do sexo masculino. Os pacientes receberam 4 mg/kg de

endotoxinas por via intravenosa, após pré-medicação por via oral de 1000 mg de ambas as drogas. Os picos

de temperatura corporal foram de 38,5 °C ± 0,2 °C no grupo tratado com placebo, 37,6 °C ± 0,2 °C no grupo

do paracetamol (p = 0,001 versus placebo), e 38,6 °C ± 0,2 °C no grupo tratado com o fármaco comparativo

(p = 0,001 versus paracetamol; p = 0,570 versus placebo) 4 horas após a infusão de lipopolissacarídeos.

Concluiu-se que o paracetamol apresentou atividade antipirética superior.1

Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado com placebo avaliou a eficácia do efeito analgésico do

paracetamol (1000 mg) em um comparativo em 162 pacientes sofrendo de dor moderada a muito intensa,

devido a uma cirurgia dentária. A intensidade e o alívio da dor foram avaliados em 30 minutos, uma hora e a

cada hora subseqüente durante 6 horas após a administração. O paracetamol foi significativamente melhor

que o comparativo na diferença máxima de intensidade da dor (p < 0,05), no máximo alívio da dor obtida (p

< 0,03) e de acordo com uma avaliação global (p < 0,02).2

Nos anos 80 uma análise de 30 estudos referentes a cefaléias e dores pós-operatórias, sugeriu um aumento de

eficácia analgésica em associaçoes contendo 65 mg de cafeína3. Uma análise mais recente examinou

diversas doses de combinações de cafeína a analgésicos4

. No caso do paracetamol, dezesseis combinações

com a cafeína foram analisadas sendo que foram utilizadas doses de 100,178,316 e562 mg/kg de paracetamol

todas combinadas com doses de 10,18,32,56 mg/kg de cafeína. A antinocicepção foi aumentada em dose

moderada, 316 mg/kg de paracetamol e 32mg/kg de cafeína por dia5

. Sendo comprovado o aumento da

3

absorção e do tempo de ação do paracetamol se administrado concomitantemente a cafeína, explicado pelo

aumento do fluxo sanguíneo na mucosa gastrintestinal6

.

Referência Bibliográfica

1. Pernerstorfer T., et al. Acetaminophen has Greater Antipyretic Efficacy than Aspirin in Endotoxemia:

A Randomized, Double-Bind, Placebo-Controlled Trial. Cli. Pharmacol. Ther. 1999; 66 (1): 51-7.

2. Mehlisch D.R., Frakes L.A. A Controlled Comparative Evaluation of Acetaminophen and Aspirin in

the Treatment of Postoperative Pain. Clin. Ther. 1984; 7 (1): 89-97.

3. Feinstein AR, Heinemann LA, Dalessio D et AL. Do caffeine-containing analgesics promote

dependence? A review and evaluation. Clin Pharmacol Ther, 2000; 68(5):457-67.

4. Laska EM, Sunshine A, Mueller F, Elvers WB, Siegel C, Rubin A. Caffeine as an adjuvant. JAMA

1984; 251(13): 1711-18.

5. Granados-Soto V, Casteñeda-Hernández G. A review of the pharmacokinetic and pharmacodynamic

factors in the potential of the antinoceptive effect of nonsteroidal anti-inflamatory drugs by caffeine. J

Pharmacol Toxicol 1999;42(2):67-72.

6. Renner B, Clarke G, Grattan T et AL. Caffeine accelerates absorption and enhances the analgesic effect

of acetaminophen. J Clin Pharmacol, 2007; 47(6):715-26.

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

O paracetamol é um analgésico e antitérmico não pertencente aos grupos dos opiáceos e salicilatos,

clinicamente comprovado, que promove analgesia pela elevação do limiar da dor e antipirese através de ação

no centro hipotalâmico que regula a temperatura. Estudos com doses únicas (12.5mg/Kg) de paracetamol, em

crianças febris, demonstraram o inicio da redução da febre entre 15 e 30 minutos.

A cafeína é um derivado da metilxantina o qual, provavelmente, possui suas ações farmacológicas através do

antagonismo dos receptores de adenosina. Metilxantinas, como classe, são ativas tanto centralmente quanto

perifericamente, mas, a cafeína, especialmente, é conhecida por produzir efeitos marcantes no sistema

nervoso central. O antagonismo de receptores de adenosina resulta em broncodilatação, liberação de

noradrenalina sendo também responsável pelos efeitos psicomotor estimulante da cafeína. Esses efeitos

estimulantes no SNC envolvem a habilidade da cafeína em agir como um adjuvante analgésico.

Em altas concentrações, as metilxantinas, incluindo a cafeína, também inibem a enzima fosfodiesterase,

aumentando os níveis intracelular de cAMP.

A associação de cafeína e paracetamol promove ação mais acelerada e eficaz do analgésico.

1.1 Propriedades farmacocinéticas

Foi demonstrado que a combinação de cafeína aumenta a absorção de paracetamol. O mecanismo pode ser

relacionado ao aumento do fluxo sanguíneo gastrointestinal induzido pela cafeína ou a diminuição da

depuração de paracetamol. Uma meta analise da literatura não demonstrou o risco da hepatotoxicidade

induzida pelo paracetamol em doses controladas, de cafeína e paracetamol combinados, em humanos.

Paracetamol

Absorção: o paracetamol, administrado oralmente, é rapidamente e quase completamente absorvido no trato

gastrintestinal, principalmente no intestino delgado. A absorção ocorre por transporte passivo. A

biodisponibilidade relativa varia de 85% a 98%. Em indivíduos adultos as concentrações plasmáticas

máximas ocorrem dentro de uma hora após a ingestão e variam de 7,7 a 17,6 mcg/mL para uma dose única

de 1000 mg. As concentrações plasmáticas máximas no estado de equilíbrio após administração de doses de

1000 mg a cada 6 horas, variam de 7,9 a 27,0 mcg/mL. Através de informações, agrupadas, de

farmacocinética provenientes de 5 estudos patrocinados pela companhia, com 59 crianças, idades entre 6

meses e 11 anos, foi encontrada a média para concentração plasmática máxima de 12.08 ±3.92 ug/ml, sendo

obtida com o tempo de 51 ± 39 min (média 35min) através de uma dose de 12.5 mg/kg.

Efeito dos alimentos: embora as concentrações máximas sejam atrasadas quando o paracetamol é

administrado com alimentos, a extensão da absorção não é afetada. O paracetamol pode ser administrado

independentemente das refeições.

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Distribuição: o paracetamol parece ser amplamente distribuído aos tecidos orgânicos, exceto ao tecido

gorduroso. Seu volume de distribuição aparente é de 0,7 a 1 litro/kg em crianças e adultos. Uma proporção

relativamente pequena (10% a 25%) do paracetamol se liga às proteínas plasmáticas.

Metabolismo: o paracetamol é metabolizado principalmente no fígado e envolve três principais vias:

conjugação com glucoronídeo, conjugação com sulfato e oxidação através da via enzimática do sistema

citocromo P450. A via oxidativa forma um intermediário reativo que é detoxificado por conjugação com

glutationa para formar cisteína inerte e metabólitos mercaptopúricos. A principal isoenzima do sistema

citocromo P450 envolvida in vivo parece ser a CYP2E1, embora a CYP1A2 e CYP3A4 tenham sido

consideradas vias menos importantes com base nos dados microssomais in vitro. Subsequentemente

verificou-se que tanto a via CYP1A2 quanto a CYP3A4 apresentam contribuição desprezível in vivo. Em

adultos, a maior parte do paracetamol é conjugada com ácido glucorônico e em menor extensão com sulfato.

Os metabólitos derivados do glucoronídeo, sulfato e glutationa são desprovidos de atividade biológica. Em

recém-nascidos prematuros e a termo, e, em crianças de baixa idade, predomina o conjugado sulfato. Em

adultos com disfunção hepática de diferentes graus de intensidade e etiologia, vários estudos sobre

metabolismo demonstraram que a biotransformação do paracetamol é semelhante àquela de adultos sadios,

mas um pouco mais lenta. A administração diária consecutiva de doses de 4g por dia induz glucoronidação

(uma via não tóxica) em adultos sadios e com disfunção hepática, resultando essencialmente em depuração

total aumentada do paracetamol no decorrer do tempo e acúmulo plasmático limitado.

Eliminação: em adultos a meia vida de eliminação do paracetamol é cerca de 2 a 3 horas e em crianças é

cerca de 1,5 a 3 horas. Ela é aproximadamente uma hora mais longa em recém-nascidos e em pacientes

cirróticos. O paracetamol é eliminado do organismo sob a forma de conjugado glucoronídeo (45% a 60%) e

conjugado sulfato (25% a 35%), tióis (5% a 10%), como metabólitos de cisteína e mercaptopurato e catecóis

(3% a 6%), que são excretados na urina. A depuração renal do paracetamol inalterado é cerca de 3,5% da

dose.

Cafeína

Absorção: a cafeína é completa e rapidamente absorvida, no trato gastrointestinal, após a administração oral,

tendo essencialmente 100% de biodisponibilidade em adultos normais em jejum. Geralmente, a concentração

plasmática máxima pode ser esperada para ocorrer entre 30 a 60 minutos. O consumo de café, contendo 100

mg de cafeína, produziu uma notável concentração plasmática em 5 minutos com a concentração plasmática

máxima de 1.5 a 1.8 mcg/ml, ocorrendo entre 50 e 75 minutos após a administração. A absorção de cafeína

não parece ser substancialmente alterada pela dose.

Efeito dos alimentos: a presença de alimento no intestino diminui a absorção de cafeína.

Distribuição: a cafeína se distribui amplamente pelo corpo, e, devido a sua natureza hidrofóbica, atravessa

as membranas biológicas. A cafeína atravessa a barreira hematoencefálica e a placenta. O volume de

distribuição é 0.6 L/Kg com 36% ligados a proteínas.

Metabolismo: a cafeína é metabolizada por demetilação no fígado, primeiramente pela CYP1A2, em um

processo saturado e dose-dependente. O maior metabolito desse processo é a paraxantina, formado através de

3 demetilações, o qual representa 84% do processo de demetilação da cafeína. Os outros metabolitos

formados por esse processos são: teobromina (12%) e teofilina (4%). Paraxantina é, subsequentemente,

metabolizada por um processo com múltiplos passos até metilurato, com a xantina oxidase responsável pelo

ultimo passo. Pequenas quantidades de cafeína são metabolizadas a ácido 1,3,7-trimetilurato e 6-amino-5-[N-

formilmetilamino]-1,3-dimetiluracil.

Eliminação: os metabolitos da cafeína e pequenas quantidades de cafeína são excretados pela urina. A

meia vida de eliminação da cafeína varia entre 3 e 7 horas em adultos. Não foi encontrada diferença

significativa entre a meia vida de eliminação entre jovens e idosos.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Paracetamol + cafeína não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade conhecida a algum dos

componentes da fórmula.

Não use outro medicamento que contenha paracetamol.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos de idade.

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5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Este produto deve ser administrado com cautela em pacientes com função renal ou hepática comprometidas.

A dose recomendada de paracetamol não deve ser ultrapassada.

Muito raramente, foram relatadas sérias reações cutâneas, tais como pustulose generalizada exantemática

aguda, síndrome de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica em pacientes que receberam tratamento

com paracetamol. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais de reações cutâneas sérias e o uso do

medicamento deve ser descontinuado no primeiro aparecimento de erupção cutânea ou qualquer outro sinal

de hipersensibilidade.

Uso com álcool: Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um risco aumentado de doenças

hepáticas caso seja ingerida uma dose maior que a dose recomendada (superdose) de paracetamol + cafeína,

embora relatos deste evento sejam raros. Os relatos geralmente envolvem casos de usuários crônicos graves

de álcool e as doses de paracetamol frequentemente foram maiores do que as doses recomendadas,

envolvendo superdose substancial. Os profissionais de saúde devem alertar todos os seus pacientes, inclusive

aqueles que regularmente consomem grandes quantidades de álcool a não excederem as doses recomendadas

de paracetamol. O álcool (etanol) tanto induz quanto inibe competitivamente a CYP2E1, resultando em

indução e inibição simultânea quando o álcool está presente. Atividade catalítica mais elevada apenas é

observada uma vez que o etanol é eliminado do organismo, de modo que a ativação do paracetamol em seu

intermediário tóxico geralmente é limitada pelo álcool. A partir de estudos duplocegos, randomizados,

controlados com placebo, nos quais consumidores assíduos de bebidas alcoólicas, que descontinuaram o

consumo no início do estudo e que foram tratados com a dose diária máxima recomendada de paracetamol

(4000 mg por dia) durante 2 a 5 dias, foi demonstrado que não houve evidência de efeitos hepáticos. Um

estudo recente, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo em consumidores assíduos de bebidas

alcoólicas que ingeriam entre uma e três bebidas alcoólicas por dia, demonstrou que a administração de

paracetamol na dose de 4000 mg por dia durante 10 dias não resultou em hepatotoxicidade, em disfunção

hepática, nem em insuficiência hepática.

Alerta sobre a cafeína: a dose recomendada deste produto contém a mesma quantia de cafeína que uma

xícara de café. Limite o uso de medicamentos, alimentos ou bebidas contendo cafeína enquanto esteja sendo

medicado com este produto, porque o excesso de cafeína pode causar nervosismo, irritabilidade, insônia e,

ocasionalmente, batimento cardíaco acelerado.

Gravidez (Categoria C) e Lactação

Não existem estudos adequados e controlados para a combinação de cafeína e paracetamol na gravidez ou

em lactentes. Esse produto não deve ser utilizado em u mulheres grávidas ou lactentes a não ser que o

beneficio do tratamento seja maior do que os possíveis riscos ao desenvolvimento do feto

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do

cirurgião-dentista.

O consumo de cafeína em doses menores que 200mg/dia em grávidas não representa risco mensurável ao

feto. Com o uso moderado de cafeína, não foram relatados associações com malformação congênita, aborto

espontâneo, parto prematuro. A associação entre o consumo de cafeína pela gestante com baixo peso ao

nascer da criança é indeterminada. A cafeína cruza a placenta, sendo os leveis sanguíneos e no tecido fetal

similar aos leveis de cafeína no sangue da gestante. A cafeína é excretada no leite materno. Quando

administrado à mãe em doses terapêuticas, o paracetamol atravessa a placenta passando para a circulação

fetal em 30 minutos após a ingestão. No feto, o paracetamol é efetivamente metabolizado por conjugação

com sulfato. Quando administrado conforme recomendado, o paracetamol não representa risco para a mãe ou

feto. O paracetamol é excretado no leite materno em baixas concentrações (0,1% a 1,85% da dose materna

ingerida). A ingestão materna de paracetamol nas doses analgésicas recomendadas não representa risco para

o lactente.

Alerta diante a habilidade de dirigir e operar máquinas: Não é conhecido se a combinação de

paracetamol e cafeína afetam a habilidade de dirigir e operar máquinas.

Uso em idosos: Até o momento não são conhecidas restrições específicas ao uso de paracetamol +

cafeína por pacientes idosos. Não existe necessidade de ajuste da dose neste grupo etário.

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6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Paracetamol

Para a maioria dos pacientes, o uso ocasional de paracetamol, geralmente possui pouco ou nenhum efeito em

pacientes sob uso crônico de varfarina. Porém, há controvérsias em relação a possibilidade do paracetamol

potencializar o efeito anticoagulante da vafarina ou de outros derivados cumarínicos.

Cafeína

Uma única dose, aguda, de cafeína demonstrou um aumento da excreção renal de lítio o que é provavelmente

secundário ao aumento da excreção de sódio visto com o uso de cafeína. Adicionalmente, a descontinuação

abrupta do uso crônico de cafeína foi associada ao aumento sérico na concentração de lítio.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Paracetamol + cafeína deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC) e protegido da luz e

umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Para sua segurança, mantenha-o em sua

embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber de poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

Características do produto:

Paracetamol + cafeína 500mg + 65mg: Comprimido oblongo, vermelho, biconvexo.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Uso oral. Adultos e crianças acima de 12 anos: 2 comprimidos de 6 em 6 horas. Não exceder o total de 8

comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas.

Duração do tratamento: depende do desaparecimento dos sintomas.

Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Raramente se observaram reações de hipersensibilidade, mas se isto ocorrer deve-se interromper a

administração da droga.

Não há estudos controlados com placebo suficientes para a combinação de paracetamol e cafeína.

Muito raramente, foram relatados os seguintes efeitos adversos: aumento das transaminases, reações

anafiláticas, hipersensibilidade, insônia, tonturas, palpitações, taquicardia, erupções, erupções pruriginosas e

urticaria.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária –

NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância

Sanitária Estadual ou Municipal.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.