Bula do Paracetamol + Fosfato de Codeína produzido pelo laboratorio Geolab Indústria Farmacêutica S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
V.01_08/2014
PARACETAMOL + FOSFATO DE
CODEÍNA
Geolab Indústria Farmacêutica S/A
Comprimido
500mg + 30mg
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MODELO DE BULA PARA O PACIENTE
Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
paracetamol + fosfato de codeína
Medicamento genérico, Lei n° 9.787 de 1999
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO:
Comprimido de 500mg + 30mg: Embalagem contendo 12 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido contém:
paracetamol.................................................................................................................................................................500mg
fosfato de codeína.........................................................................................................................................................30mg
Excipientes: amido, metabissulfito de sódio, benzoato de sódio, docusato de sódio, estearato de magnésio, celulose
microcristalina, amido pré-gelatinizado, amidoglicolato de sódio, povidona, ácido esteárico, etilparabeno e
propilparabeno.
O paracetamol + fosfato de codeína é indicado para o alívio de dores de grau moderado a intenso, como nas
decorrentes de traumatismo (entorses, luxações, contusões, distensões, fraturas), pós-operatório, pós-extração dentária,
neuralgia, lombalgia, dores de origem articular e condições similares.
O paracetamol + fosfato de codeína é uma combinação de dois analgésicos, codeína e paracetamol, que proporciona
alívio de dores de intensidade leve a intensa.
Não utilize o paracetamol + fosfato de codeína se você apresenta alergia conhecida ao paracetamol, fosfato de codeína
ou a qualquer um dos outros componentes do medicamento.
Produtos contendo codeína são contraindicados para o tratamento da dor pós-operatória em crianças que foram
submetidas à tonsilectomia e/ou adenoidectomia.
A codeína é um agente opioide. Pode ocorrer tolerância, dependência psicológica e física com o uso prolongado e/ou de
doses altas.
A codeína deve ser usada com cautela em pacientes em risco para efeitos aditivos no sistema nervoso central (SNC),
distúrbios convulsivos, lesões na cabeça e em condições na qual a pressão intracraniana está elevada.
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A codeína deve ser usada com cautela em pacientes com diminuição da reserva brônquica, asma brônquica, edema
pulmonar, doença obstrutiva das vias aéreas, depressão respiratória aguda ou distúrbios obstrutivos do intestino e em
pacientes com risco de íleo paralítico.
A codeína deve ser usada com cautela em pacientes com comprometimento renal e hepático.
Morte relacionada ao metabolismo ultrarrápido de codeína em morfina: Depressão respiratória e morte ocorreram em
crianças que receberam codeína no período pós-operatório após tonsilectomia e/ou adenoidectomia e apresentavam
evidência de serem metabolizadores ultrarrápidos de codeína (ou seja, múltiplas cópias do gene para a isoenzima 2D6
do citocromo P450 ou concentrações altas de morfina). Também ocorreram mortes em lactentes que foram expostos a
altos níveis de morfina no leite materno, pois suas mães eram metabolizadoras ultrarrápidas de codeína. Crianças com
apneia obstrutiva do sono tratadas com codeína para dor após tonsilectomia e/ou adenoidectomia podem ser
particularmente sensíveis aos efeitos depressores respiratórios da codeína que foi rapidamente metabolizada em
morfina. Produtos contendo codeína são contraindicados para o tratamento de dor pós-operatória em todos os pacientes
pediátricos que foram submetidos à tonsilectomia e/ou adenoidectomia.
Metabolizadores ultrarrápidos de codeína: Estes indivíduos convertem codeína em seu metabólito ativo, morfina, mais
rápida e completamente do que outras pessoas. Esta conversão rápida resulta em níveis séricos de morfina maiores do
que os esperados. Mesmo com esquemas de dose registrados, os indivíduos que são metabolizadores ultrarrápidos
podem ter depressão respiratória fatal ou de ameaça à vida ou apresentar sinais de superdose (tais como sonolência
extrema, confusão ou respiração superficial). Ao prescrever produtos contendo codeína, os profissionais da saúde
devem escolher a menor dose eficaz pelo menor período de tempo e informar aos pacientes e cuidadores sobre estes
riscos e sobre os sinais de superdose de morfina.
Produtos com codeína devem ser descontinuados no primeiro sinal de toxicidade e auxílio médico deve ser buscado o
mais rápido possível.
Advertência de superdose: Administrar mais do que a dose recomendada (superdose) pode causar dano hepático. Em
caso de superdose, procure auxílio médico imediatamente. Um cuidado médico rápido é fundamental para adultos,
assim como para crianças, mesmo se você não perceber nenhum sinal ou sintoma.
Reações cutâneas sérias, como pustulose exantemática generalizada aguda, Síndrome de Stevens Johnson e necrólise
epidérmica tóxica, foram relatadas muito raramente em pacientes recebendo paracetamol. Pacientes devem ser
informados sobre os sinais de reações cutâneas graves, e o uso do medicamento deve ser descontinuado no primeiro
aparecimento de erupção cutânea ou qualquer outro sinal de hipersensibilidade.
Advertência sobre o uso de álcool: Pacientes alcoólatras devem perguntar aos seus médicos se eles podem fazer uso de
paracetamol ou outro analgésico ou antipirético (produtos para adultos).
Para produtos contendo um sulfito como excipiente: Este produto contém um sulfito que pode causar reações do tipo
alérgicas incluindo sintomas anafiláticos e episódios asmáticos de risco à vida ou de menor gravidade em determinadas
pessoas susceptíveis. A prevalência geral de sensibilidade ao sulfito na população geral é desconhecida e provavelmente
baixa. A sensibilidade ao sulfito é observada mais frequentemente em pessoas asmáticas do que em não asmáticas.
Gravidez e amamentação
Não há estudos clínicos adequados e bem controlados da combinação de codeína e paracetamol em gestantes ou
lactantes.
Gravidez
•••• Codeína
A codeína atravessa a placenta. Recém-nascidos que foram expostos à codeína no útero podem desenvolver síndrome
de abstinência (síndrome de abstinência neonatal) após o parto. Infarto cerebral foi relatado neste contexto.
•••• Paracetamol
Quando administrado à mãe em doses recomendadas, o paracetamol atravessa a placenta e alcança a circulação fetal em
30 minutos após a ingestão e é efetivamente metabolizado por conjugação com sulfato fetal.
Amamentação
Em doses recomendadas, a codeína e seus metabólitos ativos estão presentes no leite materno em concentrações muito
baixas.
Em mulheres com metabolismo normal de codeína (atividade normal de CYP2D6), a quantidade de codeína secretada
no leite materno é baixa e dependente da dose. Apesar do uso comum dos produtos contendo codeína para tratar a dor
pós-parto, relatos de eventos adversos em lactentes são raros. No entanto, algumas mulheres são metabolizadoras
ultrarrápidas de codeína. Estas mulheres atingem níveis séricos maiores do que os esperados do metabólito ativo da
codeína, a morfina, levando a níveis maiores do que os esperados de morfina no leite materno e altos níveis séricos de
morfina potencialmente perigosos para os bebês amamentados. Portanto, o uso materno de codeína pode potencialmente
levar a reações adversas graves em lactentes, incluindo morte.
Se os sintomas de toxicidade por opioide se desenvolverem na mãe ou lactente, todos os medicamentos contendo
codeína devem ser interrompidos e analgésicos não opioides devem ser prescritos como alternativa.
••••Paracetamol
O paracetamol é excretado no leite materno em concentrações baixas (0,1% a 1,85% da dose materna ingerida). A
ingestão materna de paracetamol em doses recomendadas não apresenta um risco ao lactente.
A combinação de codeína e paracetamol não deve ser usada durante a gravidez ou lactação, a menos que o potencial
benefício do tratamento para a mãe supere os possíveis riscos ao feto em desenvolvimento ou lactente.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Uso pediátrico
A segurança e a eficácia da administração de paracetamol + fosfato de codeína em crianças com menos de 12 anos de
idade ainda não foi estabelecida e, portanto, seu uso não é recomendado.
Efeitos sobre a capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção
podem estar prejudicadas.
Interações medicamentosas
Depressores do SNC
O uso concomitante com depressores do sistema nervoso central (SNC) (por exemplo, barbitúricos, hidrato de cloral,
benzodiazepínicos, fenotiazinas, álcool e relaxantes musculares de ação central) pode causar depressão aditiva no SNC.
Analgésicos opioides
Uso concomitante com outros agonistas de receptor opioide pode causar depressão aditiva no SNC, depressão
respiratória e efeitos hipotensores.
Inibidores de CYP2D6
Acredita-se que a analgesia da codeína seja dependente da isoenzima CYP2D6 do citocromo P450 catalisada pela o-
demetilação para formar o metabólito ativo morfina, embora outros mecanismos tenham sido citados. Foram descritas
interações com quinidina, metadona e paroxetina (inibidores de CYP2D6) levando à diminuição de concentrações
plasmáticas de morfina, o que pode ter potencial para diminuir a analgesia da codeína.
Compostos semelhantes à varfarina
Para a maioria dos pacientes, o uso ocasional de paracetamol geralmente possui pequeno ou nenhum efeito no índice de
normatização internacional (INR) em pacientes recebendo tratamento crônico com varfarina; no entanto, há
controvérsia em relação à possibilidade do paracetamol potencializar os efeitos anticoagulantes da varfarina e outros
derivados cumarínicos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Não use outro produto que contenha paracetamol.
O paracetamol + fosfato de codeína deve ser mantido em temperatura ambiente (15ºC a 30ºC) e protegido da
umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas:
O paracetamol + fosfato de codeína apresenta-se na forma de comprimido, circular plano, com vinco e de coloração
branca a amarelada.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe alguma
mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
TODO MEDICAMENTO DEVE SER MANTIDO FORA DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
A dose deve ser ajustada de acordo com a intensidade da dor e a resposta do paciente. De modo geral, de acordo com o
processo doloroso, recomenda-se:
O paracetamol + fosfato de codeína = 1 comprimido a cada 4 horas.
Em adultos, nas dores de grau mais intenso (como por exemplo, as decorrentes de determinados pós-operatórios,
traumatismos graves, neoplasias) recomendam-se 2 comprimidos a cada 6 horas, não ultrapassando o máximo de 8
comprimidos do paracetamol + fosfato de codeína em um período de 24 horas.
A dose diária máxima para adultos é de:
- fosfato de codeína: 240mg, a cada 24 horas.
- paracetamol: 4000mg, a cada 24 horas.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Você pode tomar a dose deste medicamento assim que lembrar, desde que siga as orientações quanto ao uso e que não
exceda a dose recomendada para cada dia.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Dados de estudos clínicos
V.01_08/2014
A segurança de codeína e paracetamol a partir de dados de estudos clínicos é baseada em dados de 27 estudos clínicos
randomizados, controlados por placebo, de dose única ou doses múltiplas, no tratamento da dor secundária à cirurgia
dentária, cirurgia geral ou artrite reumatoide.
A tabela a seguir inclui eventos adversos que ocorreram quando mais de um evento foi relatado, e a incidência foi maior
do que a do placebo e em ≥ 1% dos pacientes. O traço representa uma incidência de < 1%.
Reações adversas relatadas por ≥ 1% dos indivíduos tratados com codeína/paracetamol em 27 estudos clínicos
randomizados controlados por placebo.
Classe de Sistema /
Órgão
Termo Preferencial
Codeína / Paracetamol
dose única de
30/300mg – 1000mg
(N = 337)
% (frequência)
dose única de 60mg/
600- 1000mg
(N = 965)
múltiplas doses de
30 - 60mg/300 –
1000mg
(N = 249)
Placebo
(N = 1017)
%
Distúrbios
Gastrintestinais
Constipação - - 7,2 (comum) -
Boca seca - 1,0 (comum) - -
Náusea 12,8 (muito comum) 11,3 (muito comum) 16,5 (muito comum) 7,8
Vômito 8,3 (comum) 8,2 (comum) 8,8 (comum) 4,6
Distúrbios do
Sistema Nervoso
Tontura 5,6 (comum) 4,7 (comum) 9,6 (comum) 2,6
Sonolência 3,6 (comum) 7,5 (comum) 10,8 (muito comum) 2,8
Distúrbios Gerais e
Condições do Local
de Administração
Hiperidrose
(suor excessivo)
- 1,0 (comum) - -
Dados pós-comercialização
Reações adversas ao medicamento (ADRs) identificadas durante a experiência pós-comercialização com codeína,
paracetamol ou a combinação estão incluídas na tabela a seguir, a partir de taxas de relato espontâneo. As frequências
são fornecidas de acordo com a seguinte convenção:
Muito comum ≥ 1/10
Comum ≥ 1/100 e < 1/10
Incomum ≥ 1/1000 e < 1/100
Rara ≥ 1/10.000 e < 1/1000
Muito rara < 1/10.000
Desconhecida (não pode ser estimada a partir dos dados disponíveis)
Reações adversas ao medicamento identificadas durante a experiência pós-comercialização com codeína,
paracetamol ou a combinação por categoria de frequência estimada a partir de taxas de relato espontâneo1
Classe de Sistema /Órgão
Categoria de Frequência Evento Adverso por Termo Preferencial
Distúrbios Gastrintestinais
Muito rara Dor abdominal
Muito rara Dispepsia (dificuldade de digestão)
Distúrbios do Sistema Imune
Muito rara Reação anafilática
Muito rara Hipersensibilidade (reação alérgica)
Exames laboratoriais
Muito rara Aumento de transaminases (enzimas intracelulares)2
Distúrbios do Sistema Nervoso
Muito rara Dor de cabeça
Muito rara Sedação
Distúrbios Psiquiátricos
Muito rara Agitação
Muito rara Dependência
Muito rara Síndrome de retirada do medicamento
Muito rara Humor eufórico
Distúrbios Respiratórios, Torácicos e Mediastinais
Muito rara Broncoespasmo (contração da musculatura dos brônquios)
Muito rara Dispneia (falta de ar)
Muito rara Depressão respiratória
Muito rara Angioedema (inchaço da derme e submucosa)
Distúrbios vasculares
Muito rara Rubor (vermelhidão da pele)
Distúrbios de Pele e do Tecido Subcutâneo
Muito rara Prurido (coceira)
Muito rara Erupção cutânea
Muito rara Urticária
1
Exposição do paciente foi estimada pelo cálculo a partir de dados de vendas do IMS MIDAS™.
2
Baixo nível de elevações de transaminases pode ocorrer em alguns pacientes recebendo doses recomendadas de
paracetamol; estas elevações não foram acompanhadas de insuficiência hepática e geralmente foram resolvidas com o
tratamento contínuo ou descontinuação de paracetamol.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.