Bula do Paraflan produzido pelo laboratorio Pharlab Indústria Farmacêutica S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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Paraflan
Pharlab Indústria Farmacêutica S.A.
Comprimidos
750 mg
PARAFLAN
paracetamol
APRESENTAÇÕES
Embalagens contendo 200 e 500 comprimidos, contendo 750 mg de paracetamol.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de PARAFLAN contém 750 mg de paracetamol.
Excipientes: amido, amido pré-gelatinizado, povidona, amidoglicolato de sódio, ácido esteárico, propilparabeno,
etilparabeno e estearato de magnésio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Este medicamento é indicado, em adultos, para a redução da febre e o alívio temporário de dores leves a
moderadas, tais como: dores associadas a resfriados comuns, dor de cabeça, dor no corpo, dor de dente, dor nas
costas, dores musculares, dores leves associadas a artrites e dismenorreia.
Foi realizado um estudo duplo-cego, controlado com placebo, a fim de avaliar a atividade antipirética do
paracetamol em um comparativo em 30 pacientes do sexo masculino. Os pacientes receberam 4 mg/kg de
endotoxinas por via intravenosa, após pré-medicação por via oral de 1000 mg de ambas as drogas. Os picos de
temperatura corporal foram de 38,5 °C ± 0,2 °C no grupo tratado com placebo, 37,6 °C ± 0,2 °C no grupo do
paracetamol (p = 0,001 versus placebo), e 38,6 °C ± 0,2 °C no grupo tratado com o fármaco comparativo (p =
0,001 versus paracetamol; p = 0,570 versus placebo) 4 horas após a infusão de lipopolissacarídeos. Concluiu-se
que o paracetamol apresentou atividade antipirética superior.1
Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado com placebo avaliou a eficácia do efeito analgésico do
paracetamol (1000 mg) em um comparativo em 162 pacientes sofrendo de dor moderada a muito intensa, devido
a uma cirurgia dentária. A intensidade e o alívio da dor foram avaliados em 30 minutos, uma hora e a cada hora
subsequente durante 6 horas após a administração. O paracetamol foi significativamente melhor que o
comparativo na diferença máxima de intensidade da dor (p < 0,05), no máximo alívio da dor obtida (p < 0,03) e
de acordo com uma avaliação global (p < 0,02).2
Referências Bibliográficas
1. Pernerstorfer T., et al. Acetaminophen has Greater Antipyretic Efficacy than Aspirin in Endotoxemia: A
Randomized, Double-Bind, Placebo-Controlled Trial. Cli. Pharmacol. Ther. 1999; 66 (1): 51-7.
2. Mehlisch D.R., Frakes L.A. A Controlled Comparative Evaluation of Acetaminophen and Aspirin in the
Treatment of Postoperative Pain. Clin. Ther. 1984; 7 (1): 89-97.
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Propriedades Farmacodinâmicas
O paracetamol, substância ativa do PARAFLAN, é um analgésico e antitérmico não pertencente aos grupos dos
opiáceos e salicilatos, clinicamente comprovado, que promove analgesia pela elevação do limiar da dor e
antipirese através de ação no centro hipotalâmico que regula a temperatura. Seu efeito tem início 15 a 30
minutos após a administração oral e permanece por um período de 4 a 6 horas.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção: o paracetamol, administrado oralmente, é rapidamente e quase completamente absorvido no trato
gastrintestinal, principalmente no intestino delgado. A absorção ocorre por transporte passivo. A
biodisponibilidade relativa varia de 85% a 98%. Em indivíduos adultos as concentrações plasmáticas máximas
ocorrem dentro de uma hora após a ingestão e variam de 7,7 a 17,6 mcg/mL para uma dose única de 1000 mg.
As concentrações plasmáticas máximas no estado de equilíbrio após administração de doses de 1000 mg a cada
6 horas, variam de 7,9 a 27,0 mcg/mL. Através de informações agrupadas de farmacocinética provenientes de 5
estudos, com 59 crianças, idades entre 6 meses e 11 anos, foi encontrada a média para concentração plasmática
máxima de 12.08 ±3.92 ug/ml, sendo obtida com o tempo de 51 ± 39 min (média 35min) através de uma dose de
12.5 mg/kg.
Efeito dos alimentos: A absorção de PARAFLAN é mais rápida se você estiver em jejum. Embora as
concentrações máximas sejam atrasadas quando o paracetamol é administrado com alimentos, a extensão da
absorção não é afetada. O paracetamol pode ser administrado independentemente das refeições.
Distribuição: o paracetamol parece ser amplamente distribuído aos tecidos orgânicos, exceto ao tecido
gorduroso.
Seu volume de distribuição aparente é de 0,7 a 1 litro/kg em crianças e adultos. Uma proporção relativamente
pequena (10% a 25%) do paracetamol se liga às proteínas plasmáticas.
Metabolismo: o paracetamol é metabolizado principalmente no fígado e envolve três principais vias:
conjugação com glucoronídeo, conjugação com sulfato e oxidação através da via enzimática do sistema
citocromo P450. A via oxidativa forma um intermediário reativo que é detoxificado por conjugação com
glutationa para formar cisteína inerte e metabólitos mercaptopúricos. A principal isoenzima do sistema
citocromo P450 envolvida in vivo parece ser a CYP2E1, embora a CYP1A2 e CYP3A4 tenham sido
consideradas vias menos importantes com base nos dados microssomais in vitro. Subsequentemente verificou-se
que tanto a via CYP1A2 quanto a CYP3A4 apresentam contribuição desprezível in vivo. Em adultos, a maior
parte do paracetamol é conjugada com ácido glucorônico e em menor extensão com sulfato. Os metabólitos
derivados do glucoronídeo, sulfato e glutationa são desprovidos de atividade biológica. Em recém-nascidos
prematuros e a termo, e, em crianças de baixa idade, predomina o conjugado sulfato. Em adultos com disfunção
hepática de diferentes graus de intensidade e etiologia, vários estudos sobre metabolismo demonstraram que a
biotransformação do paracetamol é semelhante àquela de adultos sadios, mas um pouco mais lenta. A
administração diária consecutiva de doses de 4g por dia induz glucoronidação (uma via não tóxica) em adultos
sadios e com disfunção hepática, resultando essencialmente em depuração total aumentada do paracetamol no
decorrer do tempo e acúmulo plasmático limitado.
Eliminação: em adultos a meia vida de eliminação do paracetamol é cerca de 2 a 3 horas e em crianças é cerca
de 1,5 a 3 horas. Ela é aproximadamente uma hora mais longa em recém-nascidos e em pacientes cirróticos. O
paracetamol é eliminado do organismo sob a forma de conjugado glucoronídeo (45% a 60%) e conjugado
sulfato (25% a 35%), tióis (5% a 10%), como metabólitos de cisteína e mercaptopurato e catecóis (3% a 6%),
que são excretados na urina. A depuração renal do paracetamol inalterado é cerca de 3,5% da dose.
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PARAFLAN não deve ser administrado a pacientes com hipersensibilidade ao paracetamol ou a qualquer outro
componente de sua fórmula.
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.
A dose recomendada de paracetamol não deve ser ultrapassada.
Muito raramente, foram relatadas sérias reações cutâneas, tais como pustulose generalizada exantemática aguda,
síndrome de Stevens Johnson e necrólise epidérmica tóxica em pacientes que receberam tratamento com
paracetamol. Os pacientes devem ser informados sobre os sinais de reações cutâneas sérias e o uso do
medicamento deve ser descontinuado no primeiro aparecimento de erupção cutânea ou qualquer outro sinal de
hipersensitividade.
Uso com álcool: Usuários crônicos de bebidas alcoólicas podem apresentar um risco aumentado de doenças
hepáticas caso seja ingerida uma dose maior que a dose recomendada (superdose) de PARAFLAN, embora
relatos deste evento sejam raros. Os relatos geralmente envolvem casos de usuários crônicos graves de álcool e
as doses de paracetamol frequentemente foram maiores do que as doses recomendadas, envolvendo superdose
substancial. Os profissionais de saúde devem alertar todos os seus pacientes, inclusive aqueles que regularmente
consomem grandes quantidades de álcool a não excederem as doses recomendadas de paracetamol. O álcool
(etanol) tanto induz quanto inibe competitivamente a CYP2E1, resultando em indução e inibição simultânea
quando o álcool está presente.
Atividade catalítica mais elevada apenas é observada uma vez que o etanol é eliminado do organismo, de modo
que a ativação do paracetamol em seu intermediário tóxico geralmente é limitada pelo álcool. A partir de
estudos duplo-cegos, randomizados, controlados com placebo, nos quais consumidores assíduos de bebidas
alcoólicas, que descontinuaram o consumo no início do estudo e que foram tratados com a dose diária máxima
recomendada de paracetamol (4000 mg por dia) durante 2 a 5 dias, foi demonstrado que não houve evidência de
efeitos hepáticos.
Um estudo recente, duplo-cego, randomizado, controlado com placebo em consumidores assíduos de bebidas
alcoólicas que ingeriam entre uma e três bebidas alcoólicas por dia, demonstrou que a administração de
paracetamol na dose de 4000 mg por dia durante 10 dias não resultou em hepatotoxicidade, em disfunção
hepática, nem em insuficiência hepática.
Gravidez (Categoria B) e Lactação
Em casos de uso por mulheres grávidas ou amamentando, a administração deve ser feita por períodos curtos.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Não foram realizados estudos clínicos bem controlados em mulheres durante a gestação ou lactação. Os
resultados de estudos epidemiológicos indicam que o paracetamol, quando administrado conforme
recomendações de prescrição, não afeta adversamente a gestante ou o feto.
Quando administrado à mãe em doses terapêuticas, o paracetamol atravessa a placenta passando para a
circulação fetal em 30 minutos após a ingestão. No feto, o paracetamol é efetivamente metabolizado por
conjugação com sulfato. Quando administrado conforme recomendado, o paracetamol não representa risco para
a mãe ou feto.
O paracetamol é excretado no leite materno em baixas concentrações (0,1% a 1,85% da dose materna ingerida).
A ingestão materna de paracetamol nas doses analgésicas recomendadas não representa risco para o lactente.
Uso em pacientes com hepatopatias: O paracetamol pode ser empregado em pacientes com doenças hepáticas.
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Estudos prospectivos de segurança em adultos com hepatopatias demonstraram que doses terapêuticas múltiplas
de paracetamol durante vários dias são bem toleradas. A administração repetida de paracetamol na dose de 4g
por dia foi estudada durante quatro, cinco e 13 dias em adultos com hepatopatias crônicas. Doses repetidas de 4g
durante cinco dias também foram avaliadas em estudo controlado com placebo em indivíduos que faziam uso
crônico abusivo de álcool e que apresentavam reação positiva de anticorpos para o vírus da hepatite C. Além
disso, dois estudos clínicos avaliaram a dose de 3g por dia, durante 5 dias, em adultos portadores de cirrose, e,
durante 7 dias, em adultos com infecção crônica por vírus da hepatite C. As doses cumulativas variaram entre os
estudos, de 15g a 56g de paracetamol. Não houve aumentos nos valores dos testes de função hepática, incluindo
a alanina transaminase (ALT), o coeficiente internacional normalizado (INR), e bilirrubinas, não houve
alteração na carga viral em adultos com hepatite e não foram detectados eventos adversos clinicamente
relacionados ao fígado. Após administração de dose única oral de paracetamol (10 mg/kg) em pacientes
pediátricos com hepatopatias leves, moderadas ou graves, o perfil farmacocinético não foi significativamente
diferente daquele de crianças sadias. Um outro estudo comparou a eliminação do paracetamol após a
administração de 30mg/kg por via oral em crianças com cirrose, com a eliminação do paracetamol em crianças
sadias. Os pesquisadores concluíram que a glucoronidação e outras vias de conjugação, provavelmente, não são
alteradas em crianças com cirrose. Um estudo de controle pareado do paracetamol em pacientes com cirrose
hepatocelular secundária à hepatite C e/ou abuso de álcool, demonstrou que a biotransformação do paracetamol
pelo fígado lesado não é diferente daquela do fígado normal, mas apenas mais lenta. A quantidade de
metabólitos tióis derivados da glutationa é semelhante em adultos com e sem hepatopatia, após administração de
dose única ou múltipla (4g por dia). A administração diária consecutiva, essencialmente induz glucoronidação
(uma via não tóxica), resultando em depuração total aumentada de paracetamol no decorrer do tempo e em
acúmulo plasmático limitado.
Uso em pacientes com nefropatias: Não há evidências de que pacientes com nefropatias apresentam
metabolismo hepático alterado. Embora haja aumento das concentrações plasmáticas de metabólitos excretados
pelos rins devido à depuração renal mais baixa, todos esses metabólitos são inativos e não tóxicos. Portanto
esses aumentos não são clinicamente relevantes. O intermediário tóxico, a imina N-acetil-p-benzo-quinona,
formado pela oxidação hepática, não pode sair do fígado, pois ele é imediatamente desintoxicado com glutationa
ou se liga às proteínas locais. Dados prospectivos, bem controlados, indicam que o paracetamol pode ser
utilizado em pacientes com insuficiência renal moderada a grave sem ajuste de doses. Os dados clínicos também
sugerem que o paracetamol pode ser utilizado em pacientes com nefropatias crônicas sem ajuste de doses.
Uso em idosos: Até o momento não são conhecidas restrições específicas ao uso de PARAFLAN por pacientes
idosos. Não existe necessidade de ajuste da dose neste grupo etário.
Para muitos pacientes, o uso ocasional de paracetamol geralmente tem pouco ou nenhum efeito em pacientes
sob o tratamento crônico com varfarina. Porém, há controvérsias em relação à possibilidade do paracetamol
potencializar a ação anticoagulante da varfarina e de outros derivados cumarínicos.
PARAFLAN deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e umidade.
O prazo de validade de PARAFLAN é de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
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PARAFLAN é um comprimido alongado (oblongo) de cor branca, com sulco central em um dos lados e isento
de material estranho.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Uso oral. Os comprimidos devem ser administrados por via oral, com líquido. O paracetamol pode ser
administrado independentemente das refeições.
Adultos e crianças acima de 12 anos: 1 a 2 comprimido, 3 a 4 vezes ao dia.
A dose diária total recomendada de paracetamol é de 4000 mg (5 comprimidos de PARAFLAN 750 mg)
administrados em doses fracionadas, não excedendo 1000 mg/dose (1 comprimido de PARAFLAN 750 mg), em
intervalos de 4 a 6 horas, em um período de 24 horas.
Duração do tratamento: depende da remissão dos sintomas.
Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado.
Podem ocorrer algumas reações adversas inesperadas. Caso ocorra uma rara reação de sensibilidade, o
medicamento deve ser descontinuado.
As reações adversas identificadas após o início da comercialização de PARAFLAN, com doses terapêuticas de
paracetamol são:
Reação muito rara (< 1/10.000): distúrbios do sistema imunológico: reação anafilática e hipersensibilidade; e
distúrbios da pele e tecidos subcutâneos: urticária, erupção cutânea pruriginosa, exantema. Podem ocorrer
pequenos aumentos nos níveis de transaminase em pacientes que estejam tomando doses terapêuticas de
paracetamol. Esses aumentos não são acompanhados de falência hepática e geralmente são resolvidos com
terapia continuada ou descontinuação do uso de paracetamol.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
Em adultos e adolescentes (≥ 12 anos de idade), pode ocorrer hepatotoxicidade após a ingestão de mais que 7,5
a 10 g em um período de 8 horas ou menos. Fatalidades não são frequentes (menos que 3-4% de todos os casos
não tratados) e raramente foram relatadas com superdoses menores que 15 g.
Uma superdose aguda de menos que 150 mg/kg em crianças (<12 anos de idade) não foi associada a
hepatotoxicidade. Os sinais e sintomas iniciais que se seguem a uma dose potencialmente hepatotóxica de
paracetamol são: anorexia, náusea, vômito, sudorese intensa, palidez e mal-estar geral. Os sinais clínicos e
laboratoriais de toxicidade hepática podem não estar presentes até 48 a 72 horas após a ingestão.
Toxicidade grave ou casos fatais foram extremamente infrequentes após uma superdose aguda de paracetamol
em crianças pequenas, possivelmente por causa das diferenças no modo de metabolizar o paracetamol. Se tiver
sido ingerida dose acima de 150 – 200 mg/kg ou se foi ingerida uma quantidade desconhecida, assim que
possível deve ser obtido o nível plasmático de paracetamol, mas não antes de 4 horas após a ingestão.
Os seguintes eventos clínicos são associados com a superdose de paracetamol, e se forem observados com
superdose, são considerados esperados, inclusive eventos fatais devido a insuficiência hepática fulminante ou
suas sequelas:
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- Distúrbios metabólicos e nutricionais: anorexia;
- Distúrbios gastrintestinais: vômitos, náusea e desconforto abdominal;
- Distúrbios hepatobiliares: necrose hepática, insuficiência hepática aguda, icterícia, hepatomegalia e
sensibilidade anormal à palpação do fígado;
- Distúrbios gerais e condições do local de administração: palidez, hiperidrose e mal estar geral;
- Exames laboratoriais alterados: bilirrubinemia aumentada, enzimas hepáticas aumentadas, coeficiente
internacional normalizado aumentado, tempo de protrombina prolongado, fosfatasemia aumentada e lactato
sanguíneo aumentado.
Os seguintes eventos clínicos são sequelas de insuficiência hepática aguda e podem ser fatais. Se esses eventos
ocorrerem durante a insuficiência hepática aguda associada a superdose com paracetamol (adultos e
adolescentes com idade acima de 12 anos: > 7,5g no intervalo de 8 horas; crianças com menos de 12 anos de
idade: > 150mg/kg dentro de 8 horas) eles são considerados esperados:
- Infecções e infestações: septicemia, infecção fúngica e infecção bacteriana;
- Distúrbios do sangue e sistema linfático: coagulação intravascular disseminada, coagulopatia e
trombocitopenia;
- Distúrbios metabólicos e nutricionais: hipoglicemia, hipofosfatemia, acidose metabólica e acidose láctica;
- Distúrbios do sistema nervoso central: coma (com superdose maciça de paracetamol ou superdose de múltiplas
drogas), encefalopatia e edema cerebral;
- Distúrbios cardíacos: cardiomiopatia;
- Distúrbios vasculares: hipotensão;
- Distúrbios respiratórios, torácicos e do mediastino: insuficiência respiratória;
- Distúrbios gastrintestinais: pancreatite e hemorragia gastrintestinal;
- Distúrbios renais e urinários: insuficiência renal aguda;
- Distúrbios gerais e condições do local de administração: falência múltipla de órgãos.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.