Bula do Pariet produzido pelo laboratorio Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
PARIET®
(rabeprazol sódico)
Janssen-Cilag Farmacêutica Ltda.
10 mg e 20 mg/comprimido revestido
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IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
Pariet®
comprimidos revestidos
rabeprazol sódico
APRESENTAÇÕES
Comprimidos revestidos de 10 mg (cor-de-rosa) de rabeprazol sódico, para liberação entérica, em embalagem
com 14 comprimidos revestidos.
Comprimidos revestidos de 20 mg (amarelo) de rabeprazol sódico, para liberação entérica, em embalagem com
7, 14, 28 e 56 comprimidos revestidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido de 10 mg contém:
rabeprazol sódico........................................................................10 mg()
() equivalente a 9,42 mg de rabeprazol base
Excipientes: cera de carnaúba, dióxido de titânio, estearato de magnésio, etilcelulose, ftalato de hipromelose,
hiprolose, hiprolose substituída, manitol, monoglicerídeo diacetilado, óxido de ferro vermelho, óxido de
magnésio, talco e tinta Edible ink grey F6.
Cada comprimido revestido de 20 mg contém:
rabeprazol sódico........................................................................20 mg()
() equivalente a 18,85 mg de rabeprazol base
hiprolose, hiprolose substituída, manitol, monoglicerídeo diacetilado, óxido de ferro amarelo, óxido de
magnésio, talco e tinta Edible ink Red A1.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
INDICAÇÕES
é indicado para:
₋ tratamento de úlcera duodenal ativa, úlcera gástrica benigna ativa e doença do refluxo gastroesofágico
(DRGE) sintomática, erosiva ou ulcerativa;
₋ tratamento em longo prazo da Doença do Refluxo Gastroesofágico (Tratamento de manutenção da DRGE);
₋ tratamento sintomático da Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE sintomática);
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₋ associado a antibacterianos apropriados para: erradicação do Helicobacter pylori em pacientes com doença
ulcerosa péptica ou gastrite crônica; tratamento de cicatrização e prevenção da recidiva de úlceras pépticas
em pacientes com úlceras associadas ao Helicobacter pylori.
RESULTADOS DE EFICÁCIA
Úlcera duodenal
A eficácia de rabeprazol no tratamento da úlcera duodenal foi estabelecida em 3 estudos. Nestes estudos foram
incluídos pacientes com 18 anos ou mais e que foram diagnosticados endoscopicamente com até 3 úlceras
duodenais ativas. A eficácia primária avaliada foi a taxa de cicatrização das úlceras duodenais.
Úlcera gástrica
A eficácia de rabeprazol no tratamento da úlcera gástrica foi estabelecido em 3 estudos. Nestes estudos foram
gástricas ativas. A eficácia primária avaliada foi a taxa de cicatrização das úlceras gástricas.
Doença do refluxo gastroesofágico
A eficácia de rabeprazol no tratamento da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) erosiva ou ulcerativa foi
estabelecida em 3 estudos. Nestes estudos foram incluídos pacientes com 18 anos ou mais e que apresentavam
história de DRGE por pelo menos 3 meses antes do início do estudo e com evidência endoscópica de esofagite
erosiva ou ulcerativa. A eficácia primária avaliada foi a taxa de cicatrização das erosões esofágicas ou
ulcerativas a partir de acompanhamento endoscópico.
Manutenção da cicatrização de DRGE
A eficácia de rabeprazol na manutenção da cicatrização de DRGE erosivo ou ulcerativo foi estabelecida em dois
estudos multicêntricos, duplo-cego, placebo controlados. Nestes estudos com mesmo desenho, foram incluídos
pacientes previamente diagnosticados com DRGE erosiva e/ou ulcerativa e que tiveram cicatrização
demonstrada por avaliação endoscópica dentro de 90 dias antes da inclusão no estudo recebendo rabeprazol. A
eficácia primária foi a contínua ausência de erosões esofágicas ou ulcerativas após acompanhamento
endoscópico em pacientes com cicatrização prévia para DRGE.
Erradicação da Helicobacter pylori
A eficácia de rabeprazol em combinações com antimicrobianos para a erradicação da Helicobacter pylori (H.
pylori) em adultos com 18 anos ou mais foi estabelecida em dois estudos. Um dos estudos, o Estudo 604,
mostrou que o rabeprazol junto com outros medicamentos foi eficaz em erradicar o H. pylori.
Outro estudo onde a erradicação of H. pylori foi o objetivo primário mostrou que as taxas de rabeprazol e
omeprazol foram semelhantes (77% vs 75%). Os dois tratamentos foram terapeuticamente equivalentes.
CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS
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Propriedades Farmacodinâmicas
Mecanismo de ação: O rabeprazol sódico pertence à classe dos compostos antissecretores, os benzimidazóis
substituídos. O rabeprazol sódico suprime a secreção de ácido gástrico através da inibição específica da enzima
H+/K+-ATPase, na superfície secretora da célula parietal gástrica.
Este sistema enzimático é considerado como uma bomba de ácido (prótons) e, assim, o rabeprazol sódico é
classificado como um inibidor da bomba de prótons gástrica, bloqueando a etapa final da produção do ácido. Tal
efeito é dependente da dose administrada do produto, levando à inibição da secreção ácida tanto basal como
estimulada, independentemente do tipo de estímulo. O rabeprazol sódico é destituído de propriedades
anticolinérgicas.
Os estudos pré-clínicos indicam que após sua administração, o rabeprazol sódico desaparece rapidamente do
plasma e da mucosa gástrica.
Ação antissecretora: Após a administração oral de uma dose de 20 mg de rabeprazol sódico, sua ação
antissecretora tem início dentro de 1 hora. Vinte e três horas após a administração da primeira dose, verifica-se
que a inibição da secreção ácida basal é de 69% e da secreção ácida estimulada pela ingestão de alimentos é de
82% e a duração da inibição prolonga-se por até 48 horas. A duração da ação farmacodinâmica é muito mais
prolongada do que o suposto pelo valor da meia-vida farmacocinética do fármaco (aproximadamente 1 hora).
Este efeito é devido, provavelmente, ao estabelecimento de ligação prolongada ao sistema enzimático parietal
H+/K+-ATPase. O efeito inibidor do rabeprazol sódico aumenta ligeiramente com doses únicas diárias
repetidas, alcançando o estado de equilíbrio de inibição após 3 dias. Quando a droga é descontinuada, a ação
secretora normaliza-se dentro de 1 a 2 dias.
O H.pylori está associado à doença ácido-péptica, incluindo úlcera duodenal e úlcera gástrica, e representa o
principal fator de contribuição para o desenvolvimento de gastrite e úlcera em tais pacientes. Evidência recente
também sugere relação causal entre H.pylori e carcinoma gástrico.
O rabeprazol mostrou efeito bactericida sobre o H.pylori in vitro. A sua erradicação com Pariet®
e
antimicrobianos está associada a altas taxas de cicatrização das lesões mucosas. A experiência clínica a partir de
estudos clínicos randomizados controlados indica que 20 mg de rabeprazol duas vezes ao dia, em combinação
com dois antibióticos, isto é, claritromicina e amoxicilina ou claritromicina e metronidazol (administrados nas
doses recomendadas) durante 1 semana, alcança erradicação >80% do H.pylori em pacientes com úlceras gastro-
duodenais. Como esperado, houve tendência de taxas de erradicação significantemente menores em pacientes
com isolados de H.pylori resistentes ao metronidazol ao início do tratamento e tendência para o
desenvolvimento de resistência secundária. Consequentemente, a prevalência da resistência e diretrizes
terapêuticas locais devem ser levadas em conta na escolha de um regime terapêutico combinado para a
erradicação da infecção por H. pylori. Além disso, em pacientes com infecção persistente, o desenvolvimento
potencial de resistência secundária (em pacientes com cepas primárias susceptíveis) a um agente antibacteriano
deve ser levado em conta ao considerar um novo esquema de re-tratamento.
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Efeitos sobre a gastrina sérica: Nos estudos clínicos realizados com o produto, os pacientes foram tratados 1
vez ao dia com 10 ou 20 mg de rabeprazol sódico, durante um período de até 43 meses. Os níveis de gastrina
sérica aumentaram durante as primeiras 2 a 8 semanas de tratamento, refletindo o efeito inibidor do produto
sobre a secreção ácida e permaneceram estáveis enquanto o tratamento foi continuado. Em geral, os valores de
gastrina retornaram aos níveis pré-tratamento em 1 a 2 semanas após a descontinuação da terapia.
Efeitos sobre as células do tipo enterocromafim (ECL):
- Ratos: Tumores carcinóides gástricos foram observados em um dos dois estudos de carcinogenicidade
realizados durante 24 meses em ratos, mas não em estudo similar em camundongos. Tumores carcinóides
gástricos e hiperplasia de células neuroendócrinas gástricas foram registrados em ratos fêmeas, em todos os
níveis de dose. Em ratos machos houve hiperplasia mínima de células neuroendócrinas gástricas e não foram
registrados casos de tumores carcinóides gástricos. Tem sido proposto que tal efeito sobre as células
neuroendócrinas seja decorrente da hipergastrinemia secundária à hipocloridria prolongada e mantida durante
o tratamento.
- Humanos: Foi realizada biópsia de antro e fundo de estômago de 500 pacientes tratados com rabeprazol ou
tratamento comparativo, por um período de até 8 semanas, e não foram detectadas alterações na histologia das
células ECL, no grau de gastrite, incidência de gastrite atrófica, metaplasia intestinal ou distribuição de
infecção por H. pylori.
Em mais de 400 pacientes, tratados com rabeprazol sódico (10 ou 20 mg/dia) por até 1 ano, a incidência de
hiperplasia nas células ECL foi baixa e comparável com a observada com omeprazol (20 mg/dia); nenhum
paciente apresentou alterações adenomatóides ou tumores carcinóides como observado em ratos.
Outros efeitos: Não foram observados efeitos sistêmicos do rabeprazol sobre os sistemas nervoso central,
cardiovascular ou respiratório. O rabeprazol sódico, administrado em doses orais de 20 mg durante 2 semanas,
não exerceu efeito sobre a função tireoidiana, sobre o metabolismo dos carboidratos ou sobre os níveis
circulantes de paratormônio, cortisol, estrogênio, testosterona, prolactina, glucagon, hormônio
folículoestimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), renina, aldosterona ou hormônio somatotrófico.
Após a administração oral de uma dose de 10 mg ou de 20 mg de rabeprazol sódico, sua ação anti-secretora tem
início dentro de 1 hora.
Dados pré-clínicos de segurança
As principais alterações não neoplásicas estavam confinadas ao estômago, incluindo espessamento da mucosa,
células principais eosinofílicas, gastropatia hiperplásica e hiperplasia de células neuroendócrinas na mucosa
fúndica. Em geral, a incidência destas alterações estava relacionada com a dose e consistente com os efeitos
farmacológicos antissecretores e de hipergastrinemia esperados do tratamento crônico.
- Mutagenicidade
O rabeprazol não foi genotóxico no teste in vitro para aberração cromossômica em células CHL/IU, no teste in
vivo de micronúcleo de camundongo e nos ensaios de síntese não programados de DNA in vivo/ex vivo e in
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vitro em hepatócitos de rato. O ensaio de mutação genética de CHO/HGPRT forneceu um resultado limítrofe. O
teste de Ames forneceu resultados positivos e negativos em ensaios repetidos e o teste de linfoma de
camundongo L5178Y foi positivo com 25 mcg/mL e negativo com 20 mcg/mL (27 vezes a Cmáx humana com
base em mg/m2
).
- Carcinogenicidade
Camundongo CD-1
Os estudos de carcinogenicidade conduzidos com rabeprazol sódico em camundongos CD-1 (22-24 meses) que
receberam doses orais diárias de 2, 20 e 200 mg/kg (a dose mais alta foi reduzida para 100 mg/kg na semana 41
devido à alta mortalidade) não mostraram evidência de carcinogenicidade relacionada ao tratamento.
Ratos Fischer-344
Os estudos de carcinogenicidade conduzidos em ratos Fischer-344 (24 meses) que receberam doses orais de 2, 6
e 20 mg/kg não mostraram evidência de carcinogenicidade relacionada ao tratamento, mas foi registrada
hiperplasia difusa e/ou nodular de células neuroendócrinas em machos e fêmeas tratados.
Ratos Sprague-Dawley
Em um estudo de carcinogenicidade de 24 meses, ratos Sprague-Dawley machos e fêmeas receberam por via
oral doses diárias de 5, 15, 30 e 60 mg/kg e 5, 15, 30, 60 e 120 mg/kg, respectivamente. Neste estudo foram
observados tumores carcinoides gástricos em todos os níveis de dose em fêmeas, mas não em machos.
Adicionalmente, hiperplasia de célula neuroendócrina foi registrada em todas as doses em fêmeas, mas
raramente foi observada nas duas doses mais altas em ratos machos.
Camundongos p53 (+/-)
Em um estudo de 28 semanas em camundongo heterozigoto p53 (+/-) foram administradas doses orais de 20, 60
ou 200 mg/kg/dia. Não houve indicação de resposta carcinogênica nos camundongos heterozigotos p53 (+/-).
- Fertilidade
A investigação do desempenho reprodutivo de ratos e do desenvolvimento reprodutivo da progênie em um
estudo perinatal/pós-natal em duas gerações mostrou que doses intravenosas diárias de até 30 mg/kg não
produziram efeitos adversos na fertilidade e na reprodução geral dos pais ou de suas proles.
Estudos em animais jovens
Em estudos em animais jovens (5, 25 e 150 mg/kg para um estudo de toxicidade oral de 5 semanas em rato
jovem, com um período de recuperação de 13 semanas, e 3, 10 ou 30 mg/kg/dia para um estudo de toxicidade
oral de 13 semanas no cão jovem, com um período de recuperação de 13 semanas) as observações foram
comparáveis àquelas relatadas para animais adultos jovens. As alterações mediadas farmacologicamente,
incluindo aumento dos níveis de gastrina sérica e alterações estomacais, foram observadas em todos os níveis de
dose, tantos em ratos como em cães. Estas observações foram completamente reversíveis durante os períodos de
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recuperação de 13 semanas. Embora os pesos corporais e/ou os comprimentos da cabeça à nádega apresentassem
diminuições mínimas durante o tratamento, não foram notados efeitos nos parâmetros do desenvolvimento em
ratos ou cães jovens.
Propriedades Farmacocinéticas
Absorção: Pariet®
(rabeprazol sódico) é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos para liberação
entérica (gastroresistentes). Esta apresentação é necessária porque o rabeprazol sódico é ácido-lábil. Assim
sendo, sua absorção tem início apenas depois que os comprimidos deixam o estômago. A absorção é rápida,
alcançando níveis de pico plasmático aproximadamente 3,5 horas após a administração da dose de 20 mg de
rabeprazol sódico. O pico de concentração plasmática (Cmáx) de rabeprazol sódico e ASC são lineares dentro de
uma variação de dose de 10 a 40 mg. A biodisponibilidade absoluta de uma dose oral de 20 mg (comparada com
a administração intravenosa) é de aproximadamente 52%. A biodisponibilidade parece não sofrer aumento com
a administração repetida da droga. Em indivíduos sãos a meia-vida plasmática é de aproximadamente 1 hora
(variando de 0,7 a 1,5 horas) e a depuração corporal total é estimada em 3,8 mL/min/kg. Em pacientes com
insuficiência hepática crônica, a ASC dobrou comparado aos voluntários sadios, refletindo a redução do efeito
de primeira passagem, e houve aumento de 2 - 3 vezes na meia-vida. A absorção do rabeprazol sódico não é
afetada pela hora do dia em que se administra a droga, nem por antiácidos. A administração de rabeprazol sódico
com uma refeição de alta densidade lipídica pode retardar a absorção do rabeprazol sódico por até 4 horas ou
mais; entretanto, a Cmáx e a extensão da absorção (ASC) não são alteradas.
Distribuição: Verifica-se que 97% do rabeprazol sódico administrado apresenta-se ligado às proteínas
plasmáticas humanas.
Metabolismo e excreção:
- Humanos sadios: Após administração de rabeprazol sódico marcado (14
C) na dose única de 20 mg, não ocorreu
eliminação da droga sob a forma inalterada através da urina. Aproximadamente 90% da dose foi eliminada na
urina essencialmente sob a forma de dois metabólitos: o ácido mercaptúrico conjugado (M5) e o ácido
carboxílico (M6); dois metabólitos desconhecidos foram também encontrados nas espécies incluídas nos
estudos toxicológicos. O restante da dose aplicada foi recuperado nas fezes. A recuperação total foi de 99,8%,
o que traduz a baixa eliminação biliar dos metabólitos do rabeprazol sódico. O tioéter (M1) é o principal
metabólito plasmático. O metabólito desmetilado (M3), o único que apresenta ação anti-secretora, foi
observado apenas em baixos níveis e em um único indivíduo após 80 mg de rabeprazol sódico.
- Disfunção renal: Em pacientes com insuficiência renal terminal estável necessitando de hemodiálise
(depuração de creatinina < 5 mL/min/1,73 m2), a disposição do rabeprazol sódico foi muito semelhante àquela
dos voluntários sãos. Nestes pacientes a ASC e a Cmáx foram 35% menores que os parâmetros correspondentes
em voluntários sãos. A meia-vida média do rabeprazol foi 0,82 h em voluntários sadios, 0,95 h em pacientes
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durante a hemodiálise e 3,6 h pós-diálise. A depuração do fármaco em pacientes com doença renal exigindo
hemodiálise de manutenção foi aproximadamente o dobro daquela em voluntários sadios.
- Cirrose crônica compensada: Pacientes com cirrose crônica compensada foram tolerantes a 20 mg de
rabeprazol sódico por dia, embora a ASC tenha quase dobrado e a Cmáx aumentado 50% comparado a
indivíduos saudáveis de ambos os sexos.
- Disfunção hepática: Em pacientes com insuficiência hepática crônica leve a moderada, após dose única de 20
mg de rabeprazol, a ASC dobrou e houve aumento de 2-3 vezes na meia-vida comparado aos voluntários
sadios. No entanto, após dose diária de 20 mg durante 7 dias, a ASC aumentou apenas 1,5 vezes e a Cmáx
apenas 1,2 vezes. A meia-vida do rabeprazol em pacientes com insuficiência hepática foi 12,3 h comparado a
2,1 h em voluntários sadios. A resposta farmacodinâmica (controle do pH gástrico) foi clinicamente
comparável nos dois grupos.
- Polimorfismo do CYP2C19: Após uma dose diária de 20 mg por 7 dias, os metabolizadores fracos do
CYP2C19 apresentaram ASC e meia-vida de aproximadamente 1,9 e 1,6 vezes respectivamente os parâmetros
correspondentes dos metabolizadores extensos enquanto que a Cmáx aumentou em apenas 40%.
- Idosos: A eliminação do rabeprazol sódico diminuiu levemente nos pacientes idosos. Após 7 dias de
administração de dose diária de 20 mg de rabeprazol sódico, a ASC quase duplicou e a Cmáx apresentou um
acréscimo de 60% quando comparada com voluntários sadios jovens. Entretanto, não houve evidência de
acúmulo da droga.
CONTRAINDICAÇÕES
é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade conhecida ao rabeprazol, aos benzimidazóis
substituídos ou a qualquer um dos componentes da fórmula do produto.
é contraindicado durante a lactação. Quando a administração de rabeprazol sódico é indispensável, a
amamentação deve ser interrompida.
ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Malignidade preexistente
A resposta sintomática ao tratamento com rabeprazol sódico não exclui a presença de malignidade gástrica;
portanto, antes de iniciar-se o tratamento, deve-se excluir tal possibilidade.
Engolir o comprimido sem mastigar
Os pacientes devem ser alertados para não mastigar ou triturar o comprimido, que deve ser deglutido inteiro.
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Pacientes com disfunção hepática grave
Embora não tenham sido observados problemas significantes de segurança relacionados à droga em estudo de
pacientes com disfunção hepática leve a moderada versus controles normais cruzados por idade e sexo,
recomenda-se cautela ao iniciar o tratamento com Pariet®
em pacientes com disfunção hepática grave.
A exposição ao rabeprazol sódico (ASC) em pacientes com disfunção hepática significante é aproximadamente
duas vezes maior que em paciente saudáveis.
Hipomagnesemia
Hipomagnesemia, sintomática e assintomática, tem sido raramente relatada em pacientes tratados com IBPs por
pelo menos três meses, na maioria dos casos após um ano de terapia. Eventos adversos graves incluem tetania,
arritmias e convulsões. Na maioria dos pacientes, o tratamento da hipomagnesemia requer reposição de
magnésio e descontinuação do IBP.
Para os pacientes com expectativa de tratamento prolongado ou que tomam IBPs com medicamentos, tais como
digoxina ou medicamentos que podem causar hipomagnesemia (por exemplo, diuréticos), os profissionais de
saúde devem considerar o monitoramento dos níveis de magnésio antes do início do tratamento com IBP e
periodicamente.
Fraturas
Estudos observacionais sugerem que o tratamento com inibidores da bomba de prótons (IBPs) pode estar
associado a um aumento do risco para fraturas do quadril, pulso ou coluna relacionadas à osteoporose. O risco
de fratura estava aumentado em pacientes que receberam tratamento com dose alta e por tempo prolongado (um
ano ou mais) com IBPs.
Uso concomitante de rabeprazol com metotrexato
A literatura sugere que o uso concomitante de IBPs com metotrexato (principalmente em dose alta: veja a bula
do metotrexato) pode elevar e prolongar os níveis séricos do metotrexato e/ou seu metabólito, causando,
possivelmente, toxicidades relacionadas ao metotrexato. Em alguns pacientes pode-se considerar a suspensão
temporária do IBP durante a administração de metotrexato em dose alta.
Clostridium difficile
O tratamento com inibidores da bomba de prótons pode aumentar, possivelmente, o risco de infecções
gastrintestinais como aquelas causadas pelo Clostridium difficile.
Gravidez (Categoria B)
Os resultados dos estudos de reprodução realizados em ratos e coelhos não evidenciaram diminuição da
fertilidade ou dano fetal devidos ao rabeprazol sódico, embora pequena transferência feto-placentária tenha sido
detectada em ratos. Não foram realizados estudos adequados ou controlados em mulheres grávidas e a
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experiência pós-comercialização é limitada. Portanto, Pariet®
não deve ser utilizado durante a gravidez a menos
que os benefícios justifiquem o potencial risco ao feto.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião
dentista.
Lactação
Não são conhecidos dados sobre a eliminação do rabeprazol sódico no leite humano, não tendo sido realizados
estudos em mulheres durante o período de aleitamento. Entretanto, o rabeprazol sódico é eliminado através das
secreções mamárias de ratos. Portanto, Pariet®
não deve ser usado durante a amamentação. Quando a
administração de rabeprazol sódico é indispensável, a amamentação deve ser interrompida.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas
Com base nas propriedades farmacodinâmicas e no perfil de eventos adversos em estudos clínicos, não é
provável que Pariet®
cause alteração do desempenho ao dirigir ou comprometa a habilidade de operar
máquinas. No entanto, se o estado de alerta estiver alterado devido a sonolência, deve-se evitar dirigir ou operar
máquinas complexas.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Sistema citocromo P450
O rabeprazol sódico, assim como outros compostos da classe dos inibidores da bomba de prótons (IBP), é
metabolizado através do sistema hepático de metabolização de medicamentos do citocromo P450 (CYP450).
Mais especificamente, estudos in vitro com microssomas hepáticos humanos indicaram que o rabeprazol sódico
é metabolizado através das isoenzimas CYP2C19 e CYP3A4.
Estudos desenvolvidos em indivíduos sãos demonstraram que o rabeprazol sódico não sofre interações
farmacocinéticas ou clinicamente significativas com outros fármacos metabolizados por este sistema, como
varfarina, fenitoína, teofilina ou diazepam (independente do fato do indivíduo ser metabolizador extensivo ou
fraco de diazepam).
Terapia combinada com antimicrobianos - 16 voluntários sadios receberam 20 mg de rabeprazol sódico, 1000
mg de amoxicilina, 500 mg de claritromicina ou a combinação dos três, rabeprazol, amoxicilina e claritromicina
(RAC) em um estudo cruzado de quatro vias. A ASC e a Cmáx da claritromicina e amoxicilina foram similares
durante o tratamento combinado quando comparado a monoterapia. A ASC e a Cmáx do rabeprazol aumentaram
11% e 34% e a ASC e a Cmáx da 14-hidróxiclaritromicina (metabólito ativo da claritromicina) aumentaram 42%
e 46% durante o tratamento combinado comparado a valores obtidos durante a monoterapia. Este aumento na
exposição ao rabeprazol e a 14-hidróxi-claritromicina não é considerado clinicamente significante.
Interação referente à inibição da secreção do ácido gástrico
O rabeprazol sódico produz uma inibição profunda e de longa duração da secreção gástrica ácida. Podem ocorrer
interações com compostos cuja absorção é dependente do pH. Mais especificamente, em indivíduos normais, a
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coadministração de rabeprazol sódico resulta em 33% de diminuição dos níveis de cetoconazol e 22% de
aumento dos níveis de vale da digoxina. Portanto, cada paciente deve ser monitorado para se determinar se há
necessidade de ajuste da dose quando digoxina, cetoconazol ou outros fármacos cuja absorção é dependente do
pH são administrados concomitantemente com rabeprazol sódico. As concentrações plasmáticas de rabeprazol e
do metabólito ativo da claritromicina são aumentados em 24% e 50% respectivamente, durante a administração
concomitante. Esta interação é útil durante a erradicação do H.pylori.
Antiácidos
Nos estudos clínicos realizados com o uso concomitante de rabeprazol sódico e antiácidos e particularmente em
um estudo farmacocinético específico, desenhado com o objetivo de caracterizar a interação de rabeprazol
sódico e antiácidos, não foi detectada qualquer interação clinicamente significante com hidróxido de alumínio
em gel ou hidróxido de magnésio.
Atazanavir
A coadministração de atazanavir 300 mg / ritonavir 100 mg com omeprazol (40 mg - uma vez ao dia) ou
atazanavir 400 mg com lansoprazol (60 mg – uma vez ao dia) em voluntários saudáveis resultou em uma
redução substancial na exposição de atazanavir. A absorção de atazanavir é dependente do pH. Embora a
coadministração com rabeprazol não tenha sido estudada, resultados similares são esperados com outros
inibidores da bomba prótons. Então, os inibidores da bomba de prótons, incluindo o rabeprazol, não devem ser
coadministrados com atazanavir.
Alimentos
Não foi observada interação clinicamente relevante com alimentos em um estudo clínico japonês usando
refeições de baixa densidade lipídica. A administração de rabeprazol sódico com uma refeição de alta densidade
lipídica pode retardar a absorção em até 4 horas ou mais; entretanto, a Cmáx e a extensão da absorção (ASC) não
são alteradas.
Ciclosporina
Incubações in vitro empregando microssomas hepáticos humanos indicaram que o rabeprazol inibe o
metabolismo da ciclosporina com um IC50 de 62 micromolar, concentração mais que 50 vezes maior que a Cmáx
de voluntários sadios após a administração de20 mg de rabeprazol sódico durante 14 dias. Este grau de inibição
é similar ao do omeprazol em concentrações equivalentes.
Metotrexato
Relatos de caso, estudos publicados de farmacocinética na população e análises retrospectivas sugerem que a
administração concomitante de IBPs e metotrexato (principalmente em dose alta; veja a bula do metotrexato)
pode elevar e prolongar os níveis séricos de metotrexato e/ou de seu metabólito hidroximetotrexato. No entanto,
não foram conduzidos estudos formais de interação medicamentosa com IBPs.
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CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO
10 mg e Pariet®
20 mg: Conservar em temperatura entre 15ºC e 30ºC,.
10 mg não deve ser usado após três meses da abertura da bolsa de alumínio.
Após aberto, válido por 3 meses.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico
10 mg: Comprimido revestido biconvexo, de coloração rosa.
20 mg: Comprimido revestido biconvexo, de coloração amarela.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
POSOLOGIA E MODO DE USAR
O horário do dia não demonstrou apresentar qualquer efeito significante na atividade do rabeprazol sódico.
Úlcera duodenal ativa e úlcera gástrica benigna ativa: A dose oral recomendada é de 1 comprimido de 20
mg, uma vez ao dia, pela manhã. Alguns pacientes com úlcera duodenal ativa podem responder a 1 comprimido
de 10 mg, uma vez ao dia, pela manhã.
A maioria dos pacientes com úlcera duodenal ativa apresenta cicatrização dentro de 4 semanas. Entretanto, para
alguns pacientes podem ser necessárias 4 semanas adicionais de tratamento para se obter cicatrização completa.
A maioria dos pacientes com úlcera gástrica benigna ativa apresenta cicatrização dentro de 6 semanas.
Entretanto, para alguns pacientes podem ser necessárias 6 semanas adicionais de tratamento para se obter
cicatrização completa.
Doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), erosiva ou ulcerativa: A dose oral recomendada para este
quadro é de 1 comprimido de 20 mg, uma vez ao dia, durante 4 a 8 semanas.
Tratamento em longo prazo da doença de refluxo gastroesofágico (Tratamento de manutenção da
DRGE): Para o tratamento em longo prazo, pode ser usada a dose de manutenção de 10 mg ou 20 mg de
uma vez ao dia, dependendo da resposta do paciente.
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Tratamento sintomático da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE sintomática): 10 ou 20 mg uma vez
ao dia em pacientes sem esofagite. Se o controle dos sintomas não for obtido após 4 semanas, o paciente deve
ser reavaliado. Após a resolução dos sintomas, o controle subsequente dos sintomas pode ser obtido usando 10
mg de Pariet®
uma vez ao dia quando necessário.
Erradicação do H.pylori: Pacientes com úlcera gastroduodenal ou gastrite crônica causada por H.pylori devem
ser tratados com combinação apropriada de antibióticos, a critério médico, administrada por 7 dias. Por
exemplo:
- Pariet®
20 mg duas vezes ao dia + 500 mg de claritromicina duas vezes ao dia e 1 g de amoxicilina duas
vezes ao dia ou
20 mg duas vezes ao dia + 500 mg de claritromicina e 400 mg de metronidazol duas vezes ao dia.
Os melhores resultados para a erradicação, que excedem 90%, são obtidos quando o rabeprazol é usado em
combinação com claritromicina e amoxicilina.
A erradicação do H.pylori com qualquer dos esquemas anteriores resultou em cicatrização das úlceras duodenais
ou gástricas sem necessidade de tratamento contínuo da úlcera.
Para as indicações com tratamento uma vez ao dia, os comprimidos de Pariet®
devem ser ingeridos pela manhã,
antes do desjejum. Embora nem a hora do dia, nem a ingestão de alimentos tenham demonstrado qualquer efeito
sobre a atividade do rabeprazol sódico, este esquema posológico facilita a aderência ao tratamento. Nos estudos
clínicos realizados, antiácidos foram administrados, quando necessário, concomitantemente com Pariet®
e em
um estudo especificamente desenhado não foi observada qualquer interação com antiácidos líquidos.
Para a erradicação do H.pylori, Pariet®
, em combinação com dois antibióticos adequados, deve ser tomado duas
vezes ao dia.
Os pacientes devem ser alertados para não mastigar ou triturar o comprimido, mas sim degluti-lo inteiro.
Disfunção renal e hepática: Não são necessários ajustes das doses para pacientes com disfunção renal.
Pacientes com disfunção hepática leve a moderada apresentam maior exposição ao rabeprazol sódico em uma
dose conhecida do que pacientes saudáveis.
Deve-se ter cautela com pacientes com disfunção hepática grave.
Idosos: Não é necessário ajuste da dose em idosos.
A eliminação do rabeprazol sódico diminuiu levemente nos pacientes idosos. Após 7 dias de administração de
dose diária de 20 mg de rabeprazol sódico, a ASC quase duplicou e a Cmáx apresentou um acréscimo de 60%
quando comparada com voluntários sadios jovens. Entretanto, não houve evidência de acúmulo da droga.
Uso em crianças: Pariet®
não é recomendado para crianças uma vez que não há experiência com seu uso neste
grupo de pacientes.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
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REAÇÕES ADVERSAS
Estudos clínicos
O rabeprazol sódico foi bem tolerado durante os ensaios clínicos realizados. Os eventos adversos observados
foram geralmente leves/moderados e transitórios. Os eventos adversos mais frequentes (incidência 5%) foram
cefaleia, diarreia e náusea. Outros eventos adversos (incidência 5% e 2%) foram rinite, dor abdominal,
astenia, flatulência, faringite, vômitos, dores inespecíficas ou nas costas, vertigem, síndrome gripal, infecção,
tosse, constipação e insônia. Os eventos adversos menos frequentes (incidência 1%) foram erupção cutânea,
mialgia, dor no peito, sensação de secura na boca, dispepsia, nervosismo, sonolência, bronquite, sinusite,
calafrios, eructação, cãibras nas pernas, infecção no trato urinário, artralgia e febre.
Em casos isolados foram relatados anorexia, gastrite, ganho de peso, depressão, prurido, distúrbios da visão ou
paladar, estomatite, sudorese e leucocitose. Entretanto, somente cefaleias, diarreia, dor abdominal, astenia,
flatulência, erupção cutânea e sensação de secura na boca foram associados ao uso de Pariet®
.
Experiência pós-comercialização
Houve relatos de aumento de enzimas hepáticas e, raramente, de hepatite e icterícia. Em pacientes com cirrose
de base foram relatados casos raros de encefalopatia hepática. Hipomagnesemia, trombocitopenia, neutropenia,
leucopenia, reações bolhosas ou erupções cutâneas urticariformes, reações alérgicas sistêmicas agudas, mialgia e
artralgia também foram raramente relatadas.
Houve relatos muito raros de nefrite intersticial, ginecomastia, eritema multiforme, necrólise epidérmica tóxica e
Síndrome de Stevens-Johnson. Não houve qualquer outra anormalidade notável nos valores laboratoriais
relacionados ao tratamento com rabeprazol sódico.
Houve relatos pós-comercialização de fraturas ósseas.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.
SUPERDOSE
Dados de estudos em animais
As doses letais de rabeprazol sódico após administração de dose única por via oral excedem a 1000 mg/kg em
camundongos, 1300 mg/kg em ratos e 2000 mg/kg em cães, representando aproximadamente 2500 a 5000 vezes
a dose humana (20 mg/dia), e por via intravenosa excedem a 200 mg/kg em camundongos e 150 mg/kg em ratos.
Os níveis de pico plasmático em animais são 8 a 37 vezes a concentração de picono homem (Cmáx= 427 ng/mL)
após a primeira dose oral de 100 mg/kg para camundongos, 25 mg/kg em cães e 300 mg/kg em ratos.
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Sintomas
A experiência com superdosagem deliberada ou acidental é limitada. Não houve experiência com doses muito
altas de rabeprazol. Alguns relatos de superdosagem acidental com comprimidos revestidos para liberação
entérica de rabeprazol foram recebidos. Não houve sinais ou sintomas clínicos associados a nenhum destes
relatos de superdosagem.
Tratamento
Nenhum antídoto específico é conhecido. O rabeprazol sódico é extensivamente ligado às proteínas plasmáticas
e, portanto, não é facilmente dialisável. Como em qualquer caso de superdose, o tratamento deve ser sintomático
enquanto medidas gerais de suporte são adotadas.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.