Bula do Pediacel para o Profissional

Bula do Pediacel produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Pediacel
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda - Profissional

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BULA COMPLETA DO PEDIACEL PARA O PROFISSIONAL

PEDIACEL®

Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.

Suspensão Injetável

1 dose de 0,5mL contém:

Toxoide diftérico..............................15 Lf (≥ 30IU)

Toxoide tetânico.................................5 Lf (≥ 40IU)

Pertussis acelular

- Toxoide Pertussis (PT).............................. 20 mcg

- Hemaglutinina filamentosa (FHA) ............20 mcg

- Pertactina (PRN)..........................................3 mcg

- Fimbrias Tipos 2 e 3 (FIM)...........................5 mcg

Poliovírus inativados

- Tipo 1 (Mahoney) ...... ............................... 40U.D.

- Tipo 2 (MEF1)............................................. 8U.D.

- Tipo 3 (Saukett) ......................................... 32U.D.

Polissacarídeo capsular polirribose ribitol fosfato

purificado (PRP) de Haemophilus influenzae tipo b

covalentemente ligado a 20mcg de proteína

tetânica..........................................................10 mcg

MODELO DE BULA 1

PEDIACEL_V2.1.M.B 03/2015 Profissional

vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular), Haemophilus influenzae b (conjugada) e

poliomielite 1, 2 e 3 (inativada)

FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO

Suspensão injetável.

- Cartucho contendo 1 seringa preenchida com 0,5mL de suspensão;

- Cartucho contendo 1 frasco-ampola de uma dose de 0,5mL de suspensão.

A vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular), Haemophilus influenzae b (conjugada) e

poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) - PEDIACEL® deve ser administrada por VIA

INTRAMUSCULAR.

USO PEDIÁTRICO ENTRE 2 MESES E 6 ANOS DE IDADE

Composição:

Cada dose de 0,5mL de vacina contém:

 Substâncias Ativas

Toxoide diftérico....................................................................................... 15 Lf (≥30 IU)

Toxoide tetânico......................................................................................... 5 Lf (≥40 IU)

Pertussis acelular:

- Toxoide Pertussis (PT)............................................................................. 20 mcg

- Hemaglutinina filamentosa (FHA).......................................................... 20 mcg

- Pertactina (PRN)...................................................................................... 3 mcg

- Fímbrias Tipos 2 e 3 (FIM)...................................................................... 5 mcg

Poliovírus inativados:

- Tipo 1 (Mahoney).................................................................................. 40 U.D. *

- Tipo 2 (MEF1)....................................................................................... 8 U.D. *

- Tipo 3 (Saukett)..................................................................................... 32 U.D. *

Polissacarídeo capsular polirribose ribitol fosfato purificado (PRP) de

Haemophilus influenzae tipo b covalentemente ligado a 20mcg de proteína

tetânica.................................................................................................... 10 mcg

* U.D.: unidades de antígeno D ou quantidade antigênica equivalente, determinada por método

imunoquímico adequado.

 Outros ingredientes

Fosfato de alumínio..................................................................................... 1,5mg

2- Fenoxietanol.......................................................................................... 0,6%

Polissorbato 80............................................................................................ <0,1% (por cálculo)

Água para injeções..................................................................................... q.s.p 0,5mL

Resíduos de Fabricação:

Soroalbumina bovina, neomicina, polimixina B, estreptomicina, formaldeído e glutaraldeído estão

presentes em quantidades-traços.

MODELO DE BULA 2

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

1. INDICAÇÕES

A PEDIACEL® é indicada para a imunização ativa de crianças entre 2 meses e 6 anos completos de

idade (antes do 7º aniversário) contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite e doenças invasivas

causadas pela bactéria Haemophilus influenzae tipo B (Hib).

Crianças que tiveram tétano, coqueluche, difteria ou qualquer doença invasiva causada pela bactéria

Haemophilus influenzae b ainda devem ser imunizadas uma vez que estas doenças nem sempre

conferem imunidade contra novas infecções. Crianças que tiveram coqueluche podem continuar o

esquema vacinal utilizando vacinas combinadas contra pertussis.

A PEDIACEL® não deve ser usada no tratamento curativo de doenças causadas por Corynebacterium

diphteriae, Clostridium tetani, Bordetella pertussis e infecções por poliovírus ou Haemophilus

influenzae b.

2. RESULTADOS DE EFICÁCIA

A injeção de proteínas bacterianas, como os toxoides diftérico e tetânico, resulta na produção de

anticorpos protetores. Uma série primária consistindo de duas ou mais doses é necessária para

sensibilizar o sistema imunológico e produzir nível de anticorpos protetores satisfatório. Após o término

de uma série primária, os anticorpos circulantes contra os toxoides diftérico e tetânico diminuem

gradativamente, mas acredita-se que persistam em níveis protetores por até 10 anos. Recomenda-se

dose de reforço de toxoide tetânico e diftérico a cada 10 anos. Os níveis de anticorpos protetores não

foram estabelecidos para coqueluche, mas demonstrou-se boa eficácia protetora em estudos clínicos.

Uma série primária com a vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) induz níveis de anticorpos protetores

em mais de 99% dos indivíduos.

A sensibilização do sistema imunológico com a vacina Haemophilus influenzae b (conjugada) permite

resposta de memória, que é esperada com a exposição natural ao Hib. A atividade bactericida contra o

Hib é demonstrada no soro após a imunização e correlaciona-se estatisticamente com a resposta de

anticorpos anti-PRP induzida pela vacina Haemophilus influenzae b (conjugada).

3. CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Os componentes diftérico e tetânico, que são obtidos de culturas de Corynebacterium diphteria e

Clostridium tetani, são detoxificados e purificados. Os componentes da vacina pertussis (acelular) -

toxoide pertussis, hemaglutinina filamentosa, pertactina e as fímbrias tipos 2+3 - são produzidos pela

cultura de Bordetella pertussis, da qual os componentes são extraídos e purificados. Os componentes

toxóide pertussis e a hemaglutinina filamentosa são detoxificados.

Os toxoides diftérico e tetânico, assim como os componentes acelulares contra coqueluche, são

adsorvidos em fosfato de alumínio. Nenhuma substância de origem humana é usada na produção da

vacina.

A vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) é uma vacina com o vírus da pólio inativado altamente

purificado, produzido por cultura com microcarreadores.

O polissacarídeo capsular polirribose ribitol fosfato (PRP) purificado de Haemophilus influenzae tipo b

(Hib) é covalentemente ligado à proteína tetânica, produzindo um hapteno carreador que converte um

antígeno independente de células T em um antígeno dependente de células T. A vacina Haemophilus

influenzae b (conjugada) induz memória imunológica. As vantagens de um antígeno dependente de

células T sobre um independente de células T incluem resposta de anticorpos antipolissacarídeo

capsular quantitativamente aumentada em crianças pequenas, predominantemente do isotipo IgG, e a

indução de memória imunológica permitindo imunidade de longa duração.

4. CONTRAINDICAÇÕES

Reações de hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente desta vacina ou reações

anafiláticas graves após administração anterior da vacina ou outra vacina que contenha um ou mais

componentes presentes nesta vacina.

MODELO DE BULA 3

PEDIACEL_V2.1.M.B 03/2015 Profissional

Devido à incerteza de qual dos componentes pode ter sido responsável pela reação, nenhum dos

componentes deve ser administrado. Alternativamente, deve-se avaliar uma futura imunização.

Os eventos a seguir são contraindicações para administração de qualquer vacina contendo componente

pertussis, incluindo a PEDIACEL®.

 Encefalopatia (por exemplo, coma, decréscimo do nível de consciência, convulsões

prolongadas) dentro de um período de 7 dias após a vacinação não atribuível a outra causa

identificável.

 Desordem neurológica progressiva, incluindo espamos infantis, epilepsia incontrolável,

encefalopatia progressiva. O componente pertussis não deve ser administrado em crianças com

as condições citadas até que um tratamento seja estabelecido e as condições estabilizadas.

Este medicamento é contraindicado para menores de 2 meses e maiores de 7 anos de idade.

5. ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

Vacinas contendo o antígeno Hib não fornecem proteção contra infecções causadas por outros tipos de

Haemophilus influenzae, ou contra meningites de outras origens.

Se algum dos eventos a seguir ocorrer especificamente no período pós-vacinação de vacina pertussis de

células inteiras ou acelulares, a decisão de administrar a PEDIACEL® deve ser cuidadosamente

avaliada, considerando potenciais benefícios e possíveis riscos.

 Temperatura > 40,5ºC dentro de 48 horas, não atribuível a outra causa identificável.

 Colapso ou sintomas parecidos ao estado de choque (episódio hipotônico-hiporresponsivo)

dentro de 48 horas.

 Choro persistente e incontrolável durando ≥ 3 horas dentro de 48 horas.

 Convulsão com ou sem febre dentro de 3 dias

A vacinação deve ser adiada em casos de febre ou doença aguda. Entretanto, a existência de uma

doença com febre baixa geralmente não é razão para o adiamento da vacinação.

A possibilidade de ocorrer reações alérgicas em pessoas sensíveis aos componentes da vacina deve ser

avaliada. Estas reações podem ocorrer mesmo nos indivíduos sem histórico de hipersensibilidade aos

componentes da vacina. Profissionais da saúde devem estar familiarizados com as recomendações

atuais para o gerenciamento inicial de anafilaxias em ambientes não hospitalares, incluindo liberação de

vias aéreas.

Antes da administração, devem-se tomar todas as precauções para prevenir reações adversas. Isto inclui

a revisão do histórico do paciente considerando a possibilidade de hipersensibilidade a esta ou a vacinas

similares, histórico de imunizações anteriores, a presença de qualquer contraindicação à imunização e a

situação atual de saúde do paciente.

Para recém-nascidos ou crianças com maior risco de convulsões do que a população geral, pode-se

administrar um antipirético apropriado (na dose recomendada na bula) no momento da vacinação com

uma vacina contendo um componente pertussis acelular (incluindo a PEDIACEL®) e nas 24 horas

seguintes, para reduzir a possibilidade de febre após a vacinação.

Antes de administrar esta vacina, os profissionais de saúde devem informar aos pais sobre os benefícios

e riscos da imunização ou qualquer outra informação recomendada localmente.

É extremamente importante que, no retorno do paciente para a aplicação da próxima dose da série de

imunização, os pais sejam questionados quanto a quaisquer sintomas e/ou sinais de uma reação adversa

após a aplicação da dose anterior.

Uma vez que qualquer administração intramuscular pode causar hematomas no local de aplicação em

pacientes portadores de distúrbios de coagulação, como hemofilia, trombocitopenia ou indivíduos sob

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PEDIACEL_V2.1.M.B 03/2015 Profissional

terapia anticoagulante, as aplicações intramusculares da PEDIACEL® não devem ser realizadas a não

ser que os benefícios potenciais superem o risco da administração.

Não aplicar esta vacina por via intravascular, subcutânea ou intradérmica. Assegure que a agulha não

penetrou um vaso sanguineo. Não administrar a vacina nas nádegas.

Pessoas imunocomprometidas, tanto por medicamento quanto por tratamento imunossupressor, podem

não obter a resposta imune esperada. Se possível, a vacinação deve ser postergada até que o tratamento

imunossupressor tenha terminado. Entretanto, a vacinação em pessoas com imunodeficiência crônica,

como infecção por HIV é recomendada mesmo que a resposta de anticorpos seja limitada.

Assim como para qualquer vacina, a imunização com a PEDIACEL® pode não proteger 100% dos

indivíduos suscetíveis.

A taxa e a gravidade dos eventos adversos nos indivíduos que receberam vacina contendo toxoide

tetânico são influenciadas pelo número de doses anterior e níveis pré-existente de antitoxinas.

Granuloma e abcessos no local de injeção foram relatados com produtos que contém alumínio.

Síndrome de Morte Súbita Infantil (SIDS) ocorreram em crianças após receberem vacinas DTPa. Por

conta do acaso, alguns casos de SIDS podem ocorrer após a administração da PEDIACEL®.

Uma análise feita pelo Instituto de Medicina dos Estados Unidos (IOM) encontrou evidências de

relação causal entre o toxoide tetânico e a neurite braquial e Síndrome de Guillain-Barré. Se a Síndrome

de Guillain-Barré ocorrer dentro de 6 semanas da aplicação anterior da vacina contendo toxoide

tetânico, a decisão de administrar a PEDIACEL® ou qualquer vacina contendo toxoide tetânico deve-

se basear em considerações cuidadosas dos potenciais benefícios e possíveis riscos.

Alguns poucos casos de doenças desmielinizantes do sistema nervoso central, mononeuropatiais

periféricas e mononeurapatias craniais foram relatados após aplicação de vacinas contendo toxoide

tetânico e/ou diftérico, embora o IOM tenha concluído que as evidências são inadequadas para aceitar

ou rejeitar a relação causal entre estas condições e a vacinação.

 Uso pediátrico:

O potencial risco de apneia e a necessidade de monitoramento da respiração de 48 a 72 horas devem ser

considerados após a administração da vacina para imunização primária de bebês prematuros (nascidos

com menos de 28 semanas) e principalmente para aqueles com histórico de imaturidade respiratória.

Como os benefícios da vacina para esse grupo é alta, a vacinação não deve ser adiada e nem evitada.

 Uso na gravidez e lactação:

Não se aplica.

 Indivíduos infectados pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV):

As crianças infectadas com o vírus de imunodeficiência humana (HIV), apresentando ou não os

sintomas da doença devem ser imunizadas contra difteria, tétano, coqueluche, poliomielite e infecções

6. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Tratamentos imunossupressores podem interferir no desenvolvido da resposta imunológica.

A PEDIACEL® pode ser administrada no mesmo dia, mas em locais de aplicação diferentes as

seguintes vacinas monovalentes ou em combinações, vacina sarampo, caxumba e rubéola (atenuada),

varicela (atenuada), vacina hepatite B (recombinante), vacina meningocócica tipo B (conjugada).

A PEDIACEL® não deve ser misturada na mesma seringa de outros produtos parenterais.

Interação com testes laboratoriais:

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PEDIACEL_V2.1.M.B 03/2015 Profissional

Antigenúria foi detectada em alguns casos após a administração de vacinas contendo o componente

Hib. Portanto, a detecção de antígeno na urina pode não fornecer um diagnostico definitivo quando

existe a suspeita de doença por Haemophilus influenzae b em um período de 2 semanas após a

imunização.

7. CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

A PEDIACEL® deve ser armazenada e transportada sob refrigeração (entre +2ºC a +8ºC). Não

congelar.

Prazo de validade:

Desde que mantida sob refrigeração, o prazo de validade da PEDIACEL® é de 36 meses, a partir da

data de fabricação. A data de validade refere-se ao último dia do mês.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

A vacina apresenta-se na forma de suspensão injetável, que deve ser de esbranquiçada a levemente

amarelada, turva e uniforme.

Produtos biológicos parenterais devem ser inspecionados visualmente quanto a material particulado

estranho e/ou alteração de cor antes da administração. Se essas condições ocorrerem, a vacina não deve

ser administrada.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

8. POSOLOGIA E MODO DE USAR

Dosagem:

O calendário de imunização com a PEDIACEL® deve seguir as recomendações oficiais.

Recomenda-se a imunização com 4 doses de 0,5mL administradas por via intramuscular, sendo a

primeira aos 2 meses de idade com as 2 doses subsequentes em intervalos de 2 meses entre as doses,

seguido de reforço 12 meses após a terceira dose.

O fracionamento de doses (<0,5mL) não deve ser feito. A eficácia e segurança das doses fracionadas

não foram estabelecidas.

Quando possível, a PEDIACEL® deve ser usada em toda série de imunizações, pois não há dados

clínicos que sustentem o uso da PEDIACEL® alternada com qualquer outra vacina combinada.

Uma dose de reforço da DTPa-IPV deve ser administrada entre 4 e 6 anos de idade.

Uma vez completado este esquema de vacinação, a imunização de reforço deverá ser efetuada com os

toxoides diftérico e tetânico a cada 10 anos.

Método de administração:

Agitar bem o frasco até a obtenção de uma suspensão turva e uniforme. Limpar o batoque com

germicida adequado antes da retirada da dose. Não remover o batoque ou o lacre de metal.

A técnica asséptica adequada deve ser realizada. Utilizar seringa e agulha distintas para cada paciente,

para prevenir transmissão de doenças. Não recolocar as capas nas agulhas, elas devem ser descartadas

de acordo com os guias para descarte de materiais com risco biológico.

A administração da dose de 0,5mL deve ser feita pela via intramuscular. Em crianças menores do que

um ano a aplicação pode ser feita na região anterolateral da coxa. Nas crianças mais velhas, o músculo

deltoide é o mais recomendado.

9. REAÇÕES ADVERSAS

Dados obtidos de estudos clínicos

Devido ao fato dos estudos clínicos serem conduzidos sob condições amplamente variadas, as taxas de

reações adversas observadas nos estudos clínicos obtidos para a vacina não podem ser diretamente

comparadas às taxas de estudos clínicos de outras vacinas e podem não refletir as taxas observadas na

prática. As informações de eventos adversos extraídos dos estudos clínicos fornecem a base para

MODELO DE BULA 6

PEDIACEL_V2.1.M.B 03/2015 Profissional

identificação das reações adversas que aparentam estar relacionadas com o uso da vacina e das taxas

aproximadas destes eventos.

Em um estudo clínico controlado, randomizado, conduzido no Canadá, 339 crianças foram imunizadas

com a PEDIACEL® aos 2, 4 e 6 meses de idade. Além disso, 301 destas crianças foram imunizadas

aos 18 meses. As reações no local de injeção foram geralmente leves. Mais de um terço das crianças

que receberam a vacina apresentaram algum grau de vermelhidão, inchaço e sensibilidade ao redor do

local de aplicação.

A frequência das reações no local de aplicação solicitadas e reações sistêmicas observadas nos estudos

clínicos dentro de 24 horas após aplicações da PEDIACEL® aos 2, 4,6 e 18 meses de idade estão

apresentadas abaixo:

Reação muito comum: > 10%

Reação comum: > 1% e < 10%

Desordens Gastrointestinais

Comum: Diarreia, vômitos.

Desordens gerais e condições do local de administração

Muito comum: Sensibilidade no local da aplicação, inchaço, vermelhidão, febre (> 38ºC), choro, perda

do apetite, agitação, apatia.

Dados obtidos pós-comercialização

Os eventos adversos a seguir foram relatados espontaneamente durante o uso pós-

-comercialização da PEDIACEL® no mundo todo. Uma vez que estes eventos foram relatados

espontaneamente a partir de uma população de tamanho incerto, não é sempre possível estimar

confiavelmente a sua frequência ou estabelecer relação causal com a exposição da vacina.

- Desordens do Sistema Imune

 Hipersensibilidade, reações anafiláticas (como urticária, angioedema).

- Desordens psiquiátricas

 Irritabilidade e esperneio.

- Desordens do Sistema Nervoso

Convulsão (com ou sem febre), choro prolongado e mais agudo, episódio hipotônico-

-hiporresponsivo (a criança apresenta-se pálida, hipotônica e não responde aos pais). Até hoje, esta

condição não foi associada a nenhuma sequela permanente. Sonolência.

- Desordens vasculares

 Palidez.

- Desordens da pele e tecido subcutâneo

 Eritema, exantema.

- Desordens do tecido conectivo e músculo-esquelético

 Dor no membro onde ocorreu a vacinação.

- Desordens do sistema respiratório, torácica e mediastino

 Apnéia.

- Desordens gerais e condições do local de administração

 Febre alta (>40ºC), inchaço no local de injeção, astenia, e diminuição da atenção.

MODELO DE BULA 7

 Reações extensas no local de aplicação (> 50mm) incluindo inchaço extenso no membro que

pode se prolongar do local de aplicação à uma ou ambas as articulações foram relatadas com o

uso da PEDIACEL®. Estas reações geralmente iniciam-se entre 24 e 72 horas após a

vacinação, podem estar associada com eritema, rubor, sensibilidade ou dor no local da

aplicação e a resolução é espontânea em 3 a 5 dias.

O risco parece ser dependente do número de doses anterior de vacinas contendo o componente

pertussis acelular, com risco aumentado após a 4º e 5º dose.

 Reações edematosas afetando um ou os dois membros inferiores ocorreram após a vacinação

com vacinas contendo Haemophilus influenzae b. No caso de ocorrerem, estas reações

aparecem principalmente após vacinações primárias e são observadas em poucas horas após a

vacinação. Os sintomas associados são cianose, vermelhidão, púrpura transitória e choro

persistente. Todos os eventos resolvem espontaneamente dentro de 24 horas, e não deixam

sequelas.

Informe a empresa sobre o aparecimento de eventos indesejáveis e problemas com este medicamento,

entrando em contato através do Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV).

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária -

NOTIVISA, disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a

Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

10. SUPERDOSE

Não há estudos específicos sobre este assunto. Entretanto, no caso de superdosagem do medicamento,

recomenda-se entrar em contato com o Serviço de Informação sobre Vacinação (SIV) para que o devido

acompanhamento possa ser dado.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.