Bula do Pediamino Tau para o Profissional

Bula do Pediamino Tau produzido pelo laboratorio Laboratórios b. Braun S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento

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Bula do Pediamino Tau
Laboratórios b. Braun S/a - Profissional

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BULA COMPLETA DO PEDIAMINO TAU PARA O PROFISSIONAL

B|BRAUN Pediamino®

Tau

Poliaminoácidos

Modelo de Bula – RDC nº 47/2009

Pediamino®

Laboratórios B. Braun S.A.

Solução injetável

poliaminoácidos

APRESENTAÇÕES

Frasco de vidro incolor – embalagem contendo: 6 unidades de 500 mL por caixa.

Tau é uma solução de aminoácidos homogênea, estéril e apirogênica para infusão intravenosa.

Via de Administração

VIA INTRAVENOSA

USO PEDIÁTRICO

COMPOSIÇÃO

Cada 100 mL contem:

Aminoácidos essenciais ..................................... 10%

isoleucina ................................................................................ 0,82 g

leucina ....................................................................................... 1,4 g

lisina ........................................................................................ 0,82 g

(adicionada como acetato de lisina) .......................................... 1,2 g

metionina ................................................................................. 0,34 g

fenilalanina .............................................................................. 0,48 g

treonina .................................................................................... 0,42 g

triptofano ................................................................................. 0,20 g

levovalina.................................................................................. 0,78 g

cisteína ................................................................................... 0,016 g

(adicionada como cloridrato de cisteína.H20) ........................ 0,024 g

histidina .................................................................................... 0,48 g

tirosina¹ ................................................................................... 0,044 g

N-acetil-L-tirosina .................................................................... 0,24 g

Aminoácidos não-essenciais

alanina ..................................................................................... 0,54 g

arginina ...................................................................................... 1,2 g

prolina ...................................................................................... 0,68 g

serina ........................................................................................ 0,38 g

glicina ....................................................................................... 0,36 g

ácido L-aspártico ...................................................................... 0,32 g

ácido L-glutâmico ..................................................................... 0,50 g

taurina2,3

.................................................................................. 0,025 g

metabissulfito de sódio NF...................................................... 0,050 g

(como um antioxidante)

água para injetáveis q.s.p ......................................................... 100 mL

pH ajustado com ácido acético glacial

pH: 5.5 (5.0-6,0)

Osmolaridade (mOsmol/L) ......................................................... 875

Aminoácidos totais (g/L) ............................................................. 100

Nitrogênio total (g/L) .................................................................. 15.5

Equivalente de proteína (g/L) ....................................................... 97

Conteúdo Eletrolítico (mEq/L)

sódio ................................................................................................... 5

acetato (CH3COO-

)* ........................................................................... 97

cloreto ................................................................................................ < 3

* Fornecido como ácido acético e acetato de lisina.

1

Holt LE, Snyderman SE: The amino acid requirements of infants. JAMA 1961; 175 (2): 124-127.

2

Rigo J, Senterre J: Is taurine essential for the neonates? Biol Neonate 1977; 32:73-76.

3

Gaull G, Sturman JA, Räihä NCR: Development of mammalian sulfur metabolism: absence of cystothionase

in human fetal tissues. Pediatr Res 1972; 6:538-547.

INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

INDICAÇÕES

Pediamino® Tau é indicado como suporte nutricional de recém-nascidos (incluindo aquelas com baixo peso no

nascimento) e crianças que necessitam de NPT tanto em infusões por via venosa central quanto por via venosa

periférica. Nutrição parenteral com Pediamino® Tau é indicada para prevenir a perda de peso e nitrogênio ou

tratar o balanço de nitrogênio negativo em recém-nascidos e crianças aonde: (1) o trato alimentar, por via oral,

gastrotomia ou jejunotomia, não podem ser utilizadas ou a administração adequada de proteína não é praticável

por essas vias; 2) absorção gastrintestinal de proteína está deficiente; ou 3) as necessidades de proteína estão

substancialmente aumentadas como no caso de grandes queimaduras. Dosagem, via de administração e infusão

concomitante de calorias não-protéicas são dependentes de vários fatores, tais como estado nutricional e

metabólico do paciente, previsão da duração do suporte nutricional parenteral e tolerância venosa.

Nutrição Parenteral Central:

Infusão Parenteral Central deve ser considerada quando as soluções de aminoácidos devem ser misturadas a

glicose hipertônica para promover a síntese de proteína em recém-nascidos com depleção grave ou

hipercatabólicos, ou aqueles que necessitam de nutrição parenteral a longo prazo.

Nutrição Parenteral Periférica:

Para pacientes moderadamente catabólicos ou com depleção nos quais a via intravenosa não é indicada,

soluções de aminoácidos diluídas misturadas com soluções de glicose (5 - 10%) podem ser infundidas por veia

periférica, suplementadas, se desejar, com emulsão de lipídios. Em pacientes pediátricos, a solução final não

deve exceder 2 vezes a osmolaridade sérica normal (718 mOsmol/L).

Revised: Abril 2008

Patente EUA N°. 4.491.589

Pediamino Tau ®

marca registrada dos Laboratórios B. Braun S.A.

4

Suskind RM: Textbook of Pediatric Nutrition, Raven Press, New York, 1981.

RESULTADOS DE EFICÁCIA

Eficácia de Pediamino®

Tau (poliaminoácidos) foi demonstrada no seguinte estudo: Interim F-14 Term Infant

Pediatric Medical Report, realizado pelos pesquisadores: William C. Heird, M.D. (Columbia University);

Gregory L. Stidham, M.D. (LeBonheur Hospital); Harry L. Greene, M.D. (Vanderbilt University); Marvin E.

Ament, M.D. (University of California); Padmani Karna, M.D. (Sparrow Hospital).

CARACTERÍSTICAS FARMACOLÓGICAS

Tau fornece uma mistura de aminoácidos essenciais e não essenciais assim como taurina uma

forma solúvel de tirosina, N-acetil-L-tirosina. Esta composição de aminoácidos foi especificamente formulada a

fim de fornecer uma fonte de nitrogênio bem tolerada para suporte nutricional e terapia em recém-nascidos e

crianças. Quando Pediamino®

Tau é administrado em conjunto com cloridrato de cisteína, resulta na

normalização das concentrações plasmáticas de aminoácidos para um perfil consistente com a de uma criança

que esteja sendo amamentada.

A análise racional para Pediamino®

Tau é baseada na observação de níveis inadequados de aminoácidos

essenciais no plasma de crianças que estejam recebendo nutrição parenteral total (NPT) utilizando soluções de

aminoácidos convencionais. A fórmula de Pediamino®

Tau foi desenvolvida através da aplicação da análise da

regressão múltipla da Farmacocinética específica relacionando a administração de aminoácidos as concentrações

plasmáticas de aminoácidos resultantes.

Estudos clínicos em recém-nascidos e crianças que necessitaram de terapia NPT mostraram que a infusão de

Tau com uma mistura de cloridrato de cisteína resultou na normalização das concentrações

plasmáticas de aminoácidos. Além disso, o ganho de peso, o balanço de nitrogênio e as concentrações séricas de

proteínas foram consistentes com a melhora do estado nutricional.

Quando infundido com glicose hipertônica como fonte de calorias, suplementado com cloridrato de cisteína,

eletrólitos, vitaminas e minerais, Pediamino®

Tau fornece nutrição completa à recém-nascidos e crianças, com

exceção de ácidos graxos.

Considera-se que o acetato proveniente do acetato de lisina e do ácido acético, sob as condições de nutrição

parenteral, não cause impacto no balanço acido-base quando as funções renal e respiratória estão normais.

Evidência clínica parece confirmar essa opinião; contudo, evidência experimental confirmatória não está

disponível.

As concentrações de sódio e cloreto presentes no Pediamino® Tau não são clinicamente significativas.

A adição de cloridrato de cisteína irá contribuir para a concentração de cloreto.

O conteúdo de eletrólitos de qualquer dos componentes que são introduzidos deve ser cuidadosamente

considerado, e incluído nos cálculos totais de administração.

Dados de segurança pré-clínica:

Nenhum estudo "In vitro" e "In vivo" envolvendo Carcinogênese, Metagênese ou Fertilidade foi conduzido com

Tau.

CONTRAINDICAÇÕES

Tau é contraindicado em pacientes com anúria não tratada, coma hepático, falhas hereditárias de

metabolismo de aminoácidos, incluindo aqueles que envolvem o metabolismo de aminoácidos ramificados ou

hipersensibilidade a um ou mais aminoácidos presentes na solução.

Categoria de risco na gravidez: categoria C.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-

dentista.

ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES

O uso seguro e eficaz da nutrição parenteral requer conhecimento de nutrição, assim como habilidade clínica no

reconhecimento e tratamento das complicações que possam ocorrer. Avaliação clínica freqiiente e

determinações laboratoriais são necessárias para o monitoramento apropriado da nutrição parenteral.

Estudos devem incluir testes de glicose sanguínea, proteínas séricas, função hepática e renal, eletrólitos,

hemograma, teor de dióxido de carbono, osmolalidades séricas, hemoculturas e níveis sangüíneos de amônia.

Desvios significativos das concentrações normais podem requerer o uso de suplementos adicionais de

eletrólitos.

Soluções nutricionais fortemente hipertônicas podem ser administradas através de um cateter intravenoso

implantado em uma veia central, preferencialmente a veia cava superior.

Administração de soluções intravenosas podem causar sobrecarga de fluido e/ou soluto resultando na diluição

das concentrações séricas de eletrólitos, superidratação, estados de congestão ou edema pulmonar.

O risco de estado dilucional é inversamente proporcional as concentrações de eletró1itos das soluções. O risco

de sobrecarga de soluto causando estados de congestão com edema periférico e pulmonar é diretamente

proporcional às concentrações de eletró1itos nas soluções.

Doses usuais de aminoácidos devem ser administradas, orientadas pelo estado nutricional do paciente. Se

houver desenvolvimento de sintomas de hiperamonemia, a administração de aminoácidos deve ser

descontinuada e o estado clínico do paciente reavaliado.

Esse produto contém metabissulfito de sódio. O sulfito pode causar reações do tipo alérgicas, incluindo sintomas

anafiláticos e episódios asmáticos graves ou com risco de vida em certas pessoas susceptíveis. A prevalência

geral da sensibilidade ao sulfito na população em geral e

desconhecida e provavelmente baixa. A sensibilidade ao sulfito é mais freqüente em asmáticos do que em

pessoas não asmáticas.

Deve-se tomar cuidado para evitar sobrecarga circulatória, particularmente em pacientes com insuficiência

cardíaca.

Cuidado especial deve ser tomado quando se fornece dextrose hipertônica a um paciente diabético ou pré-

diabético. Para prevenir hiperglicemia grave em tais pacientes, pode ser necessária a administração de insulina.

Administração de glicose à uma taxa que exceda a taxa de utilização do paciente pode conduzir a hiperglicemia,

coma e morte.

Administração de aminoácidos sem carboidratos pode resultar no acúmulo de corpos cetônicos no sangue.

Correção dessa cetonemia pode ser alcançada pela administração de carboidratos.

Administração periférica de Pediamino®

Tau requer a diluição apropriada e provisão de calorias adequadas.

Deve-se tomar cuidado para assegurar a colocação adequada da agulha dentro do lúmen da veia. O local da

punção venosa deve ser inspecionado freqüentemente para verificar sinais de infiltração. Se ocorrer trombose

venosa ou flebite, descontinuar a infusão ou mudar o local de infusão e iniciar o tratamento apropriado. Em

pacientes pediátricos, a solução final não deve exceder 2 vezes a osmolaridade sérica normal (718 mOsmol/L).

Perdas excepcionais de eletró1itos tais aquelas que ocorrem durante sucção nasogástrica, vômito, diarréia ou

drenagem de fístula gastrintestinal podem necessitar de suplementação adicional de eletrólitos.

Acidose metabó1ica pode ser prevenida ou rapidamente controlada pela adição de uma porção de cátions na

mistura de eletró1itos como sais de acetato e no caso de acidose hiperclorêmica, pela manutenção de teor total

do conteúdo de cloreto da infusão em níveis mínimos.

Tau contém menos de 3 mEq de cloreto/L.

Tau não contem fósforo. Pacientes, especial mente aqueles com hipofosfatemia, podem necessitar

da adição de fosfato. Para prevenir hipocalcemia, a suplementação de cálcio deve sempre acompanhar a

administração de fosfato. Para assegurar a administração adequada, os níveis séricos devem ser monitorados

freqüentemente.

Para minimizar o risco de possíveis incompatibilidades que surgem da mistura dessa solução com outros

aditivos que podem ser prescritos, a infusão final deve ser inspecionada para verificação de turbidez ou

precipitação imediatamente após a mistura, antes da administração e periodicamente durante a administração.

Use somente se a solução estiver clara, a embalagem intacta e o vácuo estiver presente.

O valor de cloridrato de cisteína encontrado pode ser inferior ao declarado, uma vez que esta substância sofre

degradação.

Precauções Especiais para Nutrição Venosa Central

Administração através de cateter venoso central deve ser utilizada somente por técnicos que dominem esta

técnica e suas complicações.

Nutrição Venosa Central pode estar associada com complicações que podem ser prevenidas ou minimizadas

através de cuidados com todos os aspectos do procedimento, incluindo preparação da solução, administração e

monitoramento do paciente. É essencial que seja seguido um protocolo cuidadosamente elaborado, baseado nas

práticas médicas correntes, preferivelmente por uma equipe experiente.

Técnicas

A implantação de um cateter venoso central deve ser considerada como um procedimento cirúrgico. O medico

deve dominar técnicas de inserção de cateter, assim como o reconhecimento e tratamento das complicações. As

complicações conhecidas que ocorrem na implantação de cateteres venosos centrais são pneumotórax,

hemotórax, hidrotórax, transecção e punção arterial, dano ao plexo brônquico, mau posicionamento do cateter,

formação de fístula arterio-venosa, flebite, trombose e êmbolo (cateter e ar).

Sepse

O constante risco de sepse está presente na nutrição intravenosa.

Desde que soluções e cateteres de infusão contaminados são fontes potenciais de infecção, e imperativo que a

preparação de soluções de nutrição parenteral e a colocação e cuidados com os cateteres, sejam executados sob

condições assépticas controladas.

Soluções devem ser preparadas na farmácia do hospital sob câmara de fluxo laminar. O fator chave na sua

preparação e técnica asséptica para evitar contaminação durante a mistura de soluções e subseqüentes a

misturas.

Soluções de nutrição parenteral devem ser utilizadas prontamente após a mistura. O armazenamento deve ser

sob refrigeração o menor tempo possível. O tempo de administração para um frasco e para um equipo não deve

nunca exceder 24 horas.

O manuseio usual inclui a substituição da solução que está sendo administrada por uma nova solução e equipo, e

com o conteúdo remanescente deve-se fazer uma cultura para verificar a contaminação por fungos e bactérias.

Se persistir a sepse e outra fonte de infecção não for identificada, o cateter é removido, faz-se uma cultura com a

ponta proximal e um novo cateter é implantado quando a febre baixar. Tratamento com antibiótico profilático

não-específico não é recomendável. A experiência clínica indica que o cateter provavelmente é a primeira fonte

de infecção em oposição às soluções armazenadas de forma adequada e preparadas assepticamente.

Complicações Metabólicas

As seguintes complicações metabó1icas tem sido relatadas: acidose metabólica, hipofosfatemia, alcalose,

hiperglicemia e glicosúria, diurese osmótica e desidratação, hipoglicemia de repercussão, enzimas hepáticas

elevadas, hipo e hipervitaminoses, desequilíbrio eletrolítico e hiperamonemia em crianças. A avaliação clinica e

determinações

laboratoriais freqüentes são necessárias, principalmente durante os primeiros dias de nutrição venosa, para

prevenir ou minimizar essas complicações.

Uso em idosos, crianças e outros grupos de risco

Pacientes idosos

Não há recomendações sobre o uso de Pediamino®

Tau para pacientes idosos.

Restrições a grupos de risco

Administração de aminoácidos na presença de insuficiência renal ou sangramento gastrintestinal pode aumentar

um já elevado teor de nitrogênio uréico sangüíneo. Pacientes com azotemia por qualquer causa não devem ser

infundidos com aminoácidos sem considerar a administração total de nitrogênio.

Administração de soluções de aminoácidos a um paciente com insuficiência hepática pode resultar em

desequilíbrio plasmático de aminoácidos, hiperamonemia, azotemia pré-renal, letargia e coma.

Hiperamonemia é de especial importância em recém-nascidos já que sua ocorrência na síndrome causada por

falhas metabó1icas genéticas e algumas vezes associada, embora não necessariamente em uma relação causal,

com retardo mental. Essa reação parece estar relacionada e é mais provável de se desenvolver durante terapia

prolongada. É essencial que a

amônia sangüínea seja medida freqüentemente em crianças. Os mecanismos dessa reação não estão claramente

definidos mas podem envolver falhas genéticas e insuficiência hepática subclínica ou imatura.

Gravidez

Estudos com reprodução animal não foram conduzidos com Pediamino®

Tau. Não se sabe também se

Tau pode causar dano fetal quando administrado a uma mulher grávida ou se pode afetar a

capacidade de reprodução.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

Não se relataram interações medicamentosas desfavoráveis clinicamente relevantes.

CUIDADOS DE ARMAZENAMENTO DO MEDICAMENTO

Conservar abaixo de 25°C. Não congelar. Proteger da luz.

O produto deve ser transportado com os cuidados necessários para não danificar a embalagem ou o seu

conteúdo.

Prazo de validade: 18 meses a partir da data de fabricação, desde que, a embalagem original esteja integra.

Após abertura do recipiente:

Não se aplica. O produto deve ser administrado imediatamente após aberto.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

POSOLOGIA E MODO DE USAR

Posologia

O objetivo do controle nutricional em recém-nascidos e crianças é o fornecimento de aminoácidos e suporte

calórico suficiente para a síntese de proteína e crescimento. A dose diária total de Pediamino®

Tau depende das

necessidades diárias de proteínas e da resposta clínica e metabó1ica do paciente. A determinação do equilíbrio

de nitrogênio e peso corporais

diários exatos, corrigidos para equilíbrio de fluidos, são provavelmente, os melhores meios de avaliar as

necessidades individuais de proteínas. A posologia deve ser também orientada pelos limites de administração de

fluidos do paciente e tolerâncias de nitrogênio e glicose, assim como pela resposta clínica e metabólica.

As recomendações para o fornecimento de proteínas na nutrição de recém-nascidos tem variado de 2 a 4 g de

proteína/kg de peso corporal/dia (2.0 a 4.0 g/kg/dia). A posologia recomendada de Pediamino®

Tau é de 2.0 a

2.5 g de aminoácidos/kg de peso corporal/dia (2.0 a 2.5 g/kg/dia) para recém-nascidos até 10 kg. Para recém-

nascidos e crianças com peso acima de 10 kg, a dose total de aminoácidos deve incluir 20 a 25 g/dia para os

primeiros 10 kg de peso corporal mais 1.0 a 1.25 g/dia para cada kg de peso corporal acima de 10 kg.

Tipicamente, Pediamino®

Tau é administrado com solução injetável de glicose a 50% ou 70%, suplementado

com eletró1itos e vitaminas e administrado continuamente por um período superior a 24 horas.

A administração de fluido diária total deve ser apropriada a idade e tamanho do paciente. Uma dose de fluido de

125 ml/kg de peso corporal/dia é apropriada a maioria dos recém-nascidos submetidos a NPT. Embora as

exigências de nitrogênio possam ser maiores em pacientes com depleção ou gravemente hipercatabólicos, o

fornecimento de nitrogênio adicional pode não ser possível devido aos limites de administração de fluidos e

intolerância a nitrogênio ou glicose.

Cisteína é considerada um aminoácido essencial a recém-nascidos e crianças. E portanto recomendada, uma

mistura de cloridrato de cisteína à solução NPT. Baseado em estudos clínicos, a dose recomendada é de 1.0

mmol de cloridrato de L-cisteína monoidratada/kg de peso corporal/dia.

Em muitos pacientes, a provisão adequada de calorias na forma de glicose hipertônica pode requerer a

administração de insulina exógena para prevenir hiperglicemia e glicosúria. Para prevenir hipoglicemia de

rebote, deve ser administrada uma solução de glicose a 5% quando soluções hipertônicas de glicose são

descontinuadas abruptamente.

A co-administração de emulsão de lipídeo deve ser considerada quando a nutrição parenteral prolongada (mais

do que 5 dias) é necessária a fim de prevenir deficiência de acido graxo essencial. Devem ser monitorados

lipídeos séricos para a evidência de deficiência de acido graxo essencial, em pacientes mantidos em NPT isenta

de ácidos graxos.

O fornecimento de eletró1itos intracelulares suficientes, principalmente potássio, magnésio e fosfato, é

necessário para utilização ótima de aminoácidos. Além disso, quantidades suficientes dos maiores eletró1itos

extracelulares sódio, cálcio e cloro, devem ser fornecidos.

Em pacientes com acidose metabó1ica ou hiperclorêmica, sódio e potássio devem ser adicionados como sais de

acetato para fornecer o precursor de bicarbonato. O teor eletrólitos de Pediamino®

Tau deve ser considerado ao

calcular-se a administração diária de eletrólitos.

Eletrólitos séricos, incluindo magnésio e fósforo, devem ser freqüentemente monitorados.

Também devem ser fornecidos vitaminas, minerais e elementos traços apropriados.

Nutrição Venosa Central - Misturas hipertônicas de aminoácidos e glicose podem ser administradas de maneira

segura por infusão continua através de um cateter venoso central com a ponta localizada na veia cava superior.

As taxas iniciais de infusão devem ser baixas, e gradualmente aumentadas para a taxa recomendada de 60-125

ml/kg de peso corporal/dia. Se a taxa de administração decair para níveis abaixo da tabela, não se deve tentar

alcançar a administração planejada. Além disso para estar de acordo com as necessidades protéicas, a taxa de

administração, particularmente durante os primeiros dias de terapia, é orientada pela tolerância a glicose do

paciente. A administração diária de aminoácidos e glicose deve ser aumentada gradualmente para a dose

máxima necessária como indicado pelas determinações freqüentes dos níveis de glicose no sangue e urina.

Nutrição Parenteral Periférica - Para pacientes nos quais a via central não é indicada e que podem consumir

calorias adequadas por via enteral, Pediamino®

Tau pode ser administrado por veia periférica com ou sem

calorias (carboidratos) por via parenteral. Tais infusões podem ser preparadas por diluição com água para

injetáveis ou solução de glicose injetável 5%-10% para preparar soluções isotônicas ou levemente hipertônicas

para infusão periférica. É essencial que a infusão periférica seja acompanhada por administração calórica

adequada.

As soluções parenterais devem ser inspecionadas visualmente a fim de verificar a presença de partículas e

descoloração antes da administração, sempre que a solução e a embalagem permitam.

Tau pode ser misturado com soluções que contenham fosfato ou que tenham sido suplementadas

com fosfato. A presença de íons cálcio e magnésio em uma solução aditiva deve ser considerada quando fosfato

está presente também, a fim de evitar precipitação.

Deve-se ter cuidado para evitar misturas incompatíveis. Consulte um farmacêutico.

Modo de Usar:

Via de administração intravenosa

Antes do uso, realizar as seguintes verificações:

1 -Inspecionar cada embalagem. Ler o rótulo.

Certificar-se que o produto não está com prazo de validade vencido.

2 -Inverter a embalagem e inspecionar a solução cuidadosamente em boas condições de visibilidade para

turbidez, precipitação ou partículas; verificar rachaduras ou outros danos no frasco. Na verificação de

rachaduras, não se confundir com marcas normais de superfície e juntas no fundo e laterais do frasco. Isso não

são defeitos.

Procurar por reflexos brilhantes que tenham profundidade e penetrem na parede do frasco. Rejeitar qualquer

frasco assim.

3 - Para remover a tampa externa, levante a alça e puxe para cima e para baixo até que ela

esteja abaixo da tampa. Use um movimento circular de puxar até que a alça se quebre.

4 -Segure e remova o disco metálico, tomando cuidado para não tocar na superfície estéril exposta do batente.

Advertência: Alguns aditivos podem ser incompatíveis.

Consultar um farmacêutico. Quando da introdução de aditivos, utilize técnicas assépticas. Misture

completamente. Não armazenar.

Após a mistura e durante a administração, reinspecione a solução freqüentemente. Se for encontrada evidência

de contaminação ou instabilidade da solução ou se o paciente exibir qualquer sinal de febre, calafrios ou outras

reações não explicáveis rapidamente, descontinuar a administração imediatamente e notificar o médico.

Quando adicionar medicação ao frasco durante a administração, proceder a higienização do sítio de medicação

triangular, injetar a medicação e misturar completamente através de leve agitação.

Risco de uso por via de administração não recomendada.

Não há estudos dos efeitos de Pediamino®

Tau administrado por vias não recomendadas.

Portanto, por segurança e para eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente pela via

intravenosa.

REAÇÕES ADVERSAS

As reações relatadas em estudos clínicos como resultado da infusão de fluido parenteral foram o ganho de peso,

edema, aumento do nitrogênio uréico sangüíneo e acidose leve.

Reações que podem ocorrer devido a solução ou a técnica de administração incluem resposta febril, infecção no

sítio da administração, trombose venosa ou flebite, extravasamento e hipervolemia.

Reação local no local de infusão, consistindo de uma sensação térmica, eritema, flebite e trombose, tem sido

relatado com infusões periféricas de aminoácidos, principalmente se outras substâncias são também

administradas através do mesmo local de infusão.

Se for necessária suplementação de eletrólitos durante infusão periférica, recomenda-se que os aditivos sejam

administrados ao longo do dia a fim de evitar possíveis irritações venosas. Medicações adicionais irritantes

podem necessitar de um outro local de injeção e não devem ser adicionadas diretamente na infusão de

aminoácidos.

Sintomas podem resultar de um excesso ou falta de um ou mais dos íons presentes na solução; portanto é

essencial o frequente monitoramento dos níveis de eletr6litos.

A deficiência de fósforo pode conduzir a uma deficiência de oxigenação dos tecidos e anemia hemolítica aguda.

Em relação, ao cálcio, a administração excessiva de fósforo pode precipitar hipocalcemia com câimbra, tetania e

hiperexcitabilidade muscular.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,

disponível em http://www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária

Estadual ou Municipal.

SUPERDOSE

No caso de sobrecarga de fluido ou soluto durante a terapia parenteral, reavaliar a condição do paciente e

instituir tratamento corretivo apropriado.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.