Bula do Peprazol produzido pelo laboratorio Libbs Farmacêutica Ltda
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Peprazol®
Libbs Farmacêutica Ltda.
Cápsulas
20 mg
PEPR_V.10-14 1
PEPRAZOL®
omeprazol
APRESENTAÇÕES
Cápsulas com microgrânulos gastrorresistentes com 20 mg de omeprazol em cada cápsula. Embalagem contendo 28
cápsulas.
USO ORAL
USO ADULTO e PEDIÁTRICO (acima de 1 ano de idade)
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém microgrânulos gastrorresistentes com 20 mg de omeprazol.
Excipientes: manitol, sacarose, laurilsulfato de sódio, fosfato de sódio dibásico, carbonato de cálcio, hipromelose,
álcool cetílico, dióxido de titânio, metilparabeno sódico, propilparabeno sódico, gelatina, corante azul FD&C nº1 e
corante vermelho FD&C nº3.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Tratamento das úlceras pépticas benignas (gástricas ou duodenais). Os resultados obtidos na úlcera duodenal são
superiores aos obtidos na úlcera gástrica, verificando-se índices de cicatrização de quase 100% após duas a quatro
semanas de tratamento, nas doses recomendadas. Outra característica resultante dos estudos clínicos foi a eficácia do
omeprazol no tratamento das úlceras resistentes a outros tipos de agentes antiulcerosos, embora seu papel exato, nessas
condições, não tenha sido totalmente esclarecido. Os resultados sobre úlcera duodenal, com apenas duas semanas de
tratamento, evidenciaram níveis de cura geralmente superiores a 70%, acima dos observados com outros agentes
antiulcerosos. A esofagite de refluxo requer períodos mais prolongados de tratamento. Mesmo assim, após quatro
semanas já foram observados índices de cura superiores a 80%. Devido a suas características, o omeprazol está indicado
também nos estados de hiperacidez gástrica, na prevenção de recidivas de úlceras gástricas ou duodenais e na síndrome
de Zollinger-Ellison. O omeprazol também é indicado no tratamento de erradicação do Helicobacter pylori em
esquemas de terapia múltipla e na proteção da mucosa gástrica contra danos causados por anti-inflamatórios não
esteroidais (AINEs) e também na esofagite de refluxo em crianças com mais de um ano de idade, como demonstrou
estudo publicado no J. Pediatric Gastroenterol Nutr 2007; 45(1):50-5.
Efeito na secreção ácido-gástrica: o omeprazol atua de forma específica, exclusivamente nas células parietais, não
possuindo ação sobre receptores de acetilcolina e histamina, segundo estudo de Larsson et al. (1985). A inibição da
secreção ácida está relacionada à área sob a curva da concentração plasmática versus tempo (ASC) de omeprazol e não
à concentração plasmática real no devido tempo. Não foi observado até o momento fenômeno de taquifilaxia durante o
tratamento com omeprazol, conforme estudo de Merki e Wilder-Smith (1994).
Outros efeitos relacionados à inibição ácida: durante tratamento de longo prazo, foi relatado aumento na frequência
de cistos glandulares gástricos. Essas inibições são consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida,
são benignas e parecem ser reversíveis. A acidez gástrica reduzida devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com
inibidores da bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato
gastrintestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica pode levar ao risco um pouco maior de
infecções gastrintestinais, como por Salmonella e Campylobacter, segundo estudo de Garcia Rodriguez e Rui Gomez
(1997).
O omeprazol é um agente inibidor específico da bomba de prótons, quimicamente denominado como 5-metoxi-2[t2[(4-
metoxi-3,5-dimetil-2-piridinil) metil] sulfinil]-1H-benzimidazol, uma mistura racêmica de dois enantiômeros que
inibem a secreção ácida gástrica. Sua fórmula empírica é C17H19N3O3S e seu peso molecular, 345,42.
O omeprazol age por inibição da H+K+ATPase, enzima localizada especificamente na célula parietal do estômago e
responsável por uma das etapas finais no mecanismo de produção de ácido gástrico. Essa ação farmacológica, dose-
dependente, inibe a etapa final da formação de ácido no estômago, proporcionando assim uma inibição altamente
efetiva tanto da secreção ácida basal quanto da estimulada, independentemente do estímulo. O omeprazol atua de forma
específica nas células parietais, não possuindo ação sobre os receptores de acetilcolina e histamina. A administração
diária do omeprazol em dose única via oral causa rápida inibição da secreção ácida gástrica.
Absorção: a biodisponibilidade oral é cerca de 30% a 40%. Após doses orais de 20 mg a 40 mg, a biodisponibilidade
absoluta é de 30%-40% (comparada à administração intravenosa), sendo que essa porcentagem aumenta após
administrações repetidas em cerca de 65% do estado de equilíbrio. O baixo grau de biodisponibilidade é principalmente
devido ao metabolismo pré-sistêmico. A biodisponibilidade do omeprazol está aumentada em cerca de 100%
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comparada às doses intravenosas em pacientes com doenças hepáticas crônicas. A biodisponibilidade do omeprazol é
maior em pacientes mais velhos comparados aos pacientes mais jovens. E, em pacientes com síndrome Zollinger-
Ellinson (68%), não foi significantemente diferente de pacientes sadios mais velhos (79%) ou mais jovens (54%). A
disponibilidade média sistêmica do omeprazol oral em pacientes com insuficiência renal crônica (clearance de
creatinina de 10-62 mL/min/1,43 m2
) foi de 70%. A presença de alimento afeta o nível, mas não a extensão da absorção.
Distribuição: a taxa de ligação às proteínas plasmáticas é de 95%-96%. O fármaco se liga principalmente à albumina
sérica e à glicoproteína alfa-1-ácida. A ligação proteica média (95,2%) do omeprazol em pacientes com insuficiência
renal crônica (clearance de creatinina de 10 mL/min/1,73 m2
a 62 mL/min/1,73 m2
) não foi significantemente diferente
de voluntários sadios. O volume de distribuição é de 0,34 L/kg a 0,37 L/kg, sendo menor em idosos do que em
pacientes mais jovens. De acordo com estudo realizado, o volume de distribuição de 0,24 L/kg foi relatado em pacientes
mais velhos comparados aos 0,34 L/kg a 0,37 L/kg dos pacientes mais jovens.
Metabolismo: após administração de omeprazol radiomarcado (intravenoso e oral), 60% da radioatividade total foi
recuperada na urina durante as primeiras seis horas. Durante os quatro dias seguintes, 75% a 78% da dose administrada
foi recuperada na urina e 18% a 19% nas fezes. Quantidades insignificantes do fármaco inalterado foram eliminadas via
renal ou pelas fezes. Nas doses terapêuticas, o omeprazol não se apresentou como indutor enzimático dos citocromos da
subfamília do P450 (CYP) isorforme S-mefenitoína hidroxilase também conhecido como CYP 2C19.
Muitos pacientes com deficiência nesse sistema enzimático serão metabolizadores lentos do omeprazol, podendo
alcançar concentrações plasmáticas cinco ou mais vezes mais altas do que os pacientes com a enzima normal. Em
pacientes idosos, o clearance plasmático do omeprazol está diminuído e a ASC da concentração plasmática está
aumentada em comparação aos indivíduos jovens sadios. Alterações nesses parâmetros farmacocinéticos são próprias
da redução do metabolismo secundário pela diminuição do fluxo e do volume sanguíneo hepático. Os metabólitos
detectados, hidroxiomeprazol, sulfonomeprazol e sulfetomeprazol são inativos.
Eliminação: a excreção do omeprazol é predominantemente renal (77%). Após administração de uma dose única oral
de solução de omeprazol, uma pequena quantidade do fármaco inalterado foi eliminada via renal. A maior parte da dose
(77%) é excretada na urina na forma de seis ou mais metabólitos. A quantidade remanescente da dose foi excretada nas
fezes. O clearance corpóreo total é de cerca de 500 mL/min a 600 mL/min, diminuindo para 70 mL/min em pacientes
com doença hepática crônica e para 250 mL/min em pacientes geriátricos. A meia-vida de eliminação é cerca de meia a
uma hora e aumenta para quase três horas em pacientes com doença hepática crônica. A meia-vida plasmática média em
pacientes com insuficiência renal crônica (clearance de creatinina de 10 mL/min/1,73 m2
) é de
0,6 hora, não sendo significantemente diferente de voluntários sadios. A meia-vida plasmática média de 80 mg de
omeprazol administrados oralmente em pacientes com síndrome de Zollinger-Ellinson foi de 2,4 +/- 0,5 h (variação de
1,2 a 5,6 horas). Essa meia-vida é significantemente mais longa em pacientes sadios, mas não em indivíduos mais
velhos.
Em pacientes com hipersensibilidade ao omeprazol ou a qualquer componente de sua formulação.
O omeprazol não provocou alterações laboratoriais relativas à função hepática e renal em indivíduos normais.
Entretanto, deve ser administrado com supervisão adequada a indivíduos com função hepática ou renal alteradas.
Na terapia de longo prazo com omeprazol, há o risco de gastrite atrófica. Na presença de úlcera gástrica, a possibilidade
de malignidade da lesão deve ser precocemente afastada, uma vez que o uso do omeprazol pode aliviar os sintomas e
retardar o diagnóstico dessa doença.
Uso em idosos: embora não seja necessário ajuste de dose em pacientes idosos, o nível de eliminação estará reduzido e
sua biodisponibilidade, aumentada. Os pacientes devem ser monitorados adequadamente.
Uso em pacientes com insuficiência renal ou hepática: não é necessário ajuste de dosagem nos pacientes com
comprometimento renal. Em pacientes com insuficiência renal crônica com clearance de creatinina entre 10
mL/min/1,73 m2
e 62 mL/min/1,73 m2
, a disposição do omeprazol não foi significantemente diferente da encontrada
nos pacientes com função renal normal. Como os metabólitos do omeprazol são principalmente eliminados via hepática,
sua eliminação diminui na proporção do clearance de creatinina individual. Porém, a disposição do omeprazol não é
afetada pelos variados graus de disfunção renal, nos quais é compensada pela secreção biliar aumentada. É
recomendado ajuste de dosagem em pacientes com disfunção hepática, principalmente nos tratamentos de longo prazo.
Teratogenicidade, mutagenicidade e reprodução: estudos com animais revelaram reações adversas nos fetos
(teratogênicos, embriogênicos ou outros) e não existem estudos controlados em mulheres grávidas ou mulheres em
idade fértil. Estudos em animais revelaram evidência do aumento da ocorrência de dano fetal, mas sem evidência
confirmada em humanos.
Mulheres grávidas: Categoria de risco na gravidez: C
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista.
Não existem estudos adequados e bem controlados sobre o uso do omeprazol durante a gravidez e lactação.
Concentrações de omeprazol foram detectadas no leite materno após a administração oral de 20 mg. O pico da
concentração de omeprazol no leite materno foi menor do que 7% do pico sérico. Essa concentração corresponde a
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0,004 mg de omeprazol em 200 mL de leite. Tendo em vista que o omeprazol é excretado no leite materno, o risco
potencial de reações adversas sérias em lactentes e o risco potencial de tumorigenicidade mostrado pelo omeprazol em
estudos de carcinogenicidade em ratos devem ser considerados para a decisão entre interromper a amamentação ou o
omeprazol, levando-se em conta a importância da medicação para a mãe.
Outros efeitos relacionados à inibição ácida: durante tratamento em longo prazo, foi relatado aumento na frequência
de cistos glandulares gástricos. Essas inibições são consequência fisiológica da inibição pronunciada da secreção ácida,
são benignas e parecem reversíveis. A acidez gástrica reduzida devido a qualquer motivo, incluindo tratamento com
inibidores de bomba de prótons, aumenta a contagem gástrica de bactérias normalmente presentes no trato
gastrintestinal. O tratamento com medicamentos que reduzem a acidez gástrica pode levar ao risco um pouco maior de
infecções gastrintestinais por Salmonella e Campylobacter, segundo estudo de Garcia Rodriguez e Ruigomez (1977).
Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de diabetes.
Cada cápsula de Peprazol®
Embora em menor proporção do que os antagonistas H2, o omeprazol também pode inibir o metabolismo dos fármacos
que dependem do citocromo P-450 monoxigenase hepática.
Nesses casos, quando houver necessidade de administração concomitante desses tipos de fármacos, recomenda-se a
adequação de suas doses. Anticoagulantes, cumarina ou derivados da indandiona; diazepam, fenitoína e varfarina
(medicamentos metabolizados por oxidação hepática) podem ter sua eliminação retardada pelo omeprazol;
benzodiazepínicos, ciclosporinas ou dissulfiram; depressores da medula óssea (a administração concomitante pode
aumentar os efeitos leucopênicos e/ou trombocitopênicos de ambas as medicações, se necessário o uso concomitante,
devem ser considerados os efeitos tóxicos); estudos de interação de omeprazol com outros fármacos indicaram que não
há influência sobre: cafeína, fenacetina, teofilina, piroxicam, diclofenaco, naproxeno, propranolol, metoprolol,
ciclosporina, lidocaína, quinidina, estradiol, eritromicina e budesonida; durante o tratamento concomitante de
omeprazol e claritomicina, foi observado aumento nas concentrações plasmáticas de ambas as substâncias, mas não
houve interação com o metronidazol ou a amoxicilina.
As combinações que contêm algumas das seguintes medicações, dependendo das quantidades presentes, podem causar
alterações devido ao aumento do pH gastrintestinal pelo omeprazol, podendo resultar na redução da absorção dos
seguintes fármacos: ésteres de ampicilinas; sais de ferro; itraconazol e cetoconazol.
Não foram observadas interações na administração concomitante de omeprazol com antiácidos.
Estudos de interação de omeprazol indicaram que não há influência sobre etanol.
Não foram observadas interações na administração concomitante de omeprazol com alimentos.
Este medicamento deve ser armazenado em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C), protegido da luz e da umidade.
Este medicamento tem validade de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
As cápsulas possuem coloração branca e azul, contendo microgrânulos branco a bege em seu interior e gravação PEP 20
LIBBS.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
- Adultos
Úlceras duodenais: 20 mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante duas a quatro semanas.
Úlceras gástricas e esofagite de refluxo: 20 mg uma vez ao dia, antes do café da manhã, durante quatro a oito
semanas.
Profilaxia de úlceras duodenais e esofagite de refluxo: 10 mg ou 20 mg antes do café da manhã.
Síndrome de Zollinger-Ellison: a dosagem deve ser individualizada de maneira a se administrar a menor dose capaz
de reduzir a secreção gástrica ácida abaixo de 10 mEq durante a hora anterior à próxima dose. A posologia inicial é
normalmente de 60 mg em dose única; posologias superiores a 80 mg/d devem ser administradas em duas vezes.
- Esofagite de refluxo em crianças
Crianças com mais de 1 ano de idade: 10 mg me dose única administrada pela manhã com o auxilio de líquido (água
ou suco de frutas; mas não leite).
Crianças acima de 20 kg: 20 mg. Caso a criança tenha dificuldade para engolir, as cápsulas podem ser abertas e o seu
conteúdo pode ser misturado com líquido e ingerido imediatamente. Se necessário, a dose poderá ser aumentada, a
critério médico, até, no máximo, 40 mg/d.
As cápsulas devem ser tomadas imediatamente antes das refeições, preferencialmente pela manhã. Para os pacientes que
tiverem dificuldade em engolir, as cápsulas podem ser abertas e os microgrânulos intactos misturados com pequena
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quantidade de suco de frutas ou água fria e tomados imediatamente. Os microgrânulos não devem ser mastigados e nem
misturados com leite antes da administração.
Reação comum
(≥ 1% e < 10%)
cefaleia, diarreia, constipação, dor abdominal, náusea, flatulência, vômito, regurgitação,
infecção do trato respiratório superior, tontura, rash, astenia, dor nas costas e tosse.
Reação incomum
(≥ 0,1% e < 1%)
parestesia, sonolência, insônia, vertigem. Aumento das enzimas hepáticas (alanina,
aminotransferase, transaminase-glutâmico-oxalacética-sérica, transpeptidase-gamaglutamil,
fosfatase alcalina e bilirrubina). Erupção ou prurido, urticária, mal-estar.
Reação rara
(≥ 0,01% e < 0,1%)
confusão mental reversível, agitação, agressividade, depressão, alucinações (especialmente em
estado grave), ginecomastia, xerostomia, trombocitopenia, agranulocitose, pancitopenia,
encefalopatia hepática (em pacientes com insuficiência hepática grave pré-existente), hepatite
com ou sem icterícia, insuficiência hepática, artralgia, fraqueza muscular, mialgia,
fotossensibilidade, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica
tóxica, alopecia, reações de hipersensibilidade (angioedema, febre, broncoespasmo, nefrite
intersticial, choque anafilático), aumento da transpiração, edema periférico, turvação da visão,
alteração do paladar, hiponatremia.
- Experiência pós-comercialização
As reações adversas descritas abaixo foram identificadas durante a comercialização de omeprazol. Estas reações foram
relatadas espontaneamente por uma população de tamanho desconhecido, portanto não é possível estimar a real
frequência ou estabelecer uma relação de causalidade com o medicamento.
Desordens cardíacas angina, taquicardia, bradicardia, palpitação.
Desordens da pele e tecido
subcutâneo
eritema nodoso, rash, inflamação da pele, petéquias, púrpura, pele seca.
Desordens do ouvido e
labirinto
tinido.
Desordens do sistema
linfático e hematológicas
anemia, leucopenia, leucocitose, neutropenia, anemia hemolítica, anemia
megaloblástica.
Desordens do sistema nervoso tremor, letargia.
reprodutivo e mama
dor testicular.
Desordens do tecido músculo
esquelético e conectivo
dor nas costas, espasmo muscular (cãibra), distúrbio muscular, fratura óssea, miosite,
dor nos membros inferiores, rabdomiólise.
Desordens gastrintestinais
pancreatite, cólon irritável, descoloração fecal, estomatite, colite microscópica,
gastrite atrófica, polipose glandular fúndica de estômago, hipergastrinemia, esofagite,
duodenite, distensão abdominal. Durante o tratamento prolongado, foi observada alta
frequência de aparecimento de cistos glandulares gástricos. Essas alterações são
consequências fisiológicas da pronunciada inibição da secreção ácida, sendo benignas
e parecendo reversíveis.
Desordens genéticas,
familiares ou congênitas
mutação genética.
Desordens gerais e problemas
no local de administração
fadiga, dor no peito, edema periférico, atrofia da mucosa da língua.
Desordens hepatobiliares necrose hepática, doença hepatocelular, doença colestática.
Desordens metabólicas e
nutricionais
Hipomagnesemia, hipoglicemia, hipercalemia, diminuição da absorção de vitamina
B12, anorexia.
Desordens oculares
diplopia, irritação e inflamação ocular, síndrome do olho seco, atrofia óptica,
neuropatia óptica isquêmica anterior e neurite óptica.
Desordens psiquiátricas
desordens psiquiátricas, desordens do sono, apatia, nervosismo, ansiedade, sonhos
anormais.
Desordens renais e urinárias
polaciúria, nefrite intersticial, piúria microscópica, proteinúria, hematúria, glicosúria,
lesões renais, dificuldade urinária.
Desordens respiratórias,
torácicas e mediastinais
epistaxe, dor de garganta, dispneia.
Desordens vasculares hipotensão, vasculite leucoclástica cutânea.
Infecções e infestações
infecções do trato urinário, pneumonia, candidíase esofágica, diarreia por Clostridium
difficile, superinfecção.
PEPR_V.10-14 5
Investigação creatinina sérica elevada, aumento da pressão arterial, aumento de peso.
Lesão, envenenamento ou
complicações por
procedimentos
efeito carcinogênico.
Neoplasias benignas,
malígnas e indefinidas
câncer gastroduodenal tem sido reportado em pacientes com síndrome ZE em
tratamentos longos com omeprazol e acredita-se ser uma manifestação da doença
subjacente, que é conhecido por estar associado com tais tumores.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA,
disponível em www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.