Bula do Piemonte produzido pelo laboratorio Eurofarma Laboratórios S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Piemonte®
(montelucaste de sódio)
Bula para profissional da saúde
Comprimido mastigável
4 mg e 5 mg
Eurofarma Laboratórios S.A. - Complexo Industrial de Itapevi
Rodovia Presidente Castello Branco, KM 35.6 – Itaqui, Itapevi – SP, Cep : 06696-000
Fone: 11 - 4144 - 9643/9644/9645/9646/9647/9648, Fax: 11 - 4144 - 9657
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Piemonte
FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES:
Embalagens com 10 ou 30 comprimidos mastigáveis, contendo 4 mg ou 5 mg de montelucaste de
sódio.
4 mg - USO PEDIÁTRICO DE 2 A 5 ANOS DE IDADE.
5 mg - USO PEDIÁTRICO DE 6 A 14 ANOS DE IDADE.
Uso oral
Composição:
Cada comprimido mastigável de 4 mg contém:
montelucaste de sódio............................................................................... 4,2 mg*
excipientes q.s.p................................................................................ 1 comprimido
Excipientes:lactose monoidratada, polivinil acetato, povidona, crospovidona, croscarmelose
sódica, óxido de ferro vermelho, sucralose, aroma de cereja, manitol, álcool etílico, estearato de
magnésio.
* Cada 4,2 mg de montelucaste de sódio equivalem a 4,0 mg montelucaste ácido livre.
Cada comprimido mastigável de 5 mg contém:
montelucaste de sódio............................................................................... 5,2 mg*
Excipientes q.s.p. .............................................................................. 1 comprimido
Excipientes: lactose monoidratada, polivinil acetato, povidona, crospovidona, croscarmelose
* Cada 5,2 mg de montelucaste de sódio equivalem a 5,0 mg montelucaste ácido livre.
INFORMAÇÕES AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
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Piemonte (montelucaste de sódio) é indicado para a profilaxia e o tratamento crônico da asma em
adultos e pacientes pediátricos a partir de 2 anos de idade e indicado para a profilaxia e o
tratamento crônico da asma em pacientes pediátricos, incluindo a prevenção de sintomas diurnos
e noturnos, da broncoconstrição induzida pelo exercício e o tratamento de pacientes com asma
sensíveis à aspirina.
Piemonte (montelucaste de sódio) é eficaz isoladamente ou em associação a outros
medicamentos utilizados no tratamento da asma crônica. Piemonte (montelucaste de sódio) pode
ser utilizado concomitantemente a corticosteroides inalatórios com efeitos aditivos no controle
da asma ou para reduzir a dose do corticosteroide inalatório e manter a estabilidade clínica.
Piemonte (montelucaste de sódio) é indicado para o alívio dos sintomas diurnos e noturnos da
rinite alérgica em adultos e pacientes pediátricos a partir de 2 anos de idade e para o alívio dos
sintomas diurnos e noturnos da rinite alérgica em pacientes pediátricos de 2 anos a 5 anos de
idade, incluindo congestão nasal, rinorreia, prurido nasal, espirros; congestão nasal ao despertar,
dificuldade de dormir e despertares noturnos; lacrimejamento, prurido, hiperemia e edema
oculares.
Estudos Clínicos – Asma
PACIENTES PEDIÁTRICOS DE 6 A 14 ANOS DE IDADE
A eficácia de montelucaste de sódio em pacientes pediátricos com idade entre 6 e 14 anos foi
demonstrada em um estudo duplo-cego, controlado com placebo, com 8 semanas de duração e
que incluiu 336 pacientes (201 foram tratados com montelucaste de sódio e 135 receberam
placebo) que usavam β-agonistas conforme necessário. A porcentagem média prevista para
VEF1 foi 72% no período basal (variação aproximada, 45 a 90%) e aproximadamente 36% dos
pacientes usavam corticosteroides inalatórios.
Em comparação ao placebo, a dose diária de montelucaste de sódio em comprimidos mastigáveis
de 5 mg administrada à noite diminuiu significativamente a porcentagem de dias com
exacerbação de asma. A avaliação global da asma feita pelos pais e a avaliação da qualidade de
vida feita pelos pacientes pediátricos relacionada especificamente à asma (em todos os critérios,
incluindo atividades normais diárias e
sintomas de asma) foram significativamente melhores com montelucaste de sódio em
comparação ao placebo.
Em comparação ao placebo, houve melhora significativa do VEF1 matutino (alteração de 8,7%
versus 4,2% a partir do período basal no grupo que recebeu placebo, p<0,001) e diminuição
significativa da necessidade do uso de β-agonista (diminuição de 11,7% a partir do período basal
versus aumento de 8,2% a partir do período basal no grupo do placebo, p≤ 0,050).
Da mesma forma que ocorreu em estudos que incluíram adultos, o efeito do tratamento foi obtido
após a primeira dose e permaneceu constante durante a administração contínua diária em estudos
clínicos com duração de até 6 meses.
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Taxa de Crescimento de Pacientes Pediátricos: dois estudos clínicos controlados mostraram
que o montelucaste não afeta a taxa de crescimento em pacientes pediátricos pré-puberdade com
asma. No estudo que incluiu crianças com idade entre 6 e 11 anos, a taxa de crescimento,
avaliada pelo aumento do comprimento da parte inferior da perna, foi similar em pacientes
tratados com montelucaste 5 mg uma vez ao dia por 3 semanas quando comparada ao placebo e
significativamente menor em pacientes tratados com budesonida inalatória (200 mcg duas vezes
ao dia) por 3 semanas quando comparada ao placebo. Em um estudo de 56 semanas que incluiu
crianças com idade entre 6 e 8 anos, a taxa de crescimento linear foi similar em pacientes que
receberam diariamente montelucaste 5 mg e placebo (média de quadrados mínimos [QM] para o
montelucaste e o placebo: 5,67 e 5,64 cm/ano, respectivamente) e significativamente menor
(média de QM, 4,86 cm/ano) em pacientes tratados com beclometasona inalatória (200 mcg duas
vezes ao dia), em comparação ao placebo (diferença na média de QM [IC 95%]: -0,78 [-1,06; -
0,49] cm/ano). Tanto o montelucaste quanto a beclometasona versus placebo demonstraram
benefício significativo em relação ao uso de medicamentos de resgate para pacientes com asma
leve.
PACIENTES PEDIÁTRICOS DE 2 A 5 ANOS DE IDADE
A eficácia de montelucaste de sódio em comprimidos mastigáveis de 4 mg uma vez ao dia,
administrados à noite, em pacientes pediátricos com 2 a 5 anos de idade foi demonstrada em um
estudo duplo-cego, controlado com placebo, com 12 semanas e que incluiu 689 pacientes (461
foram tratados com montelucaste de sódio e 228 receberam placebo). O montelucaste de sódio
melhorou significativamente vários desfechos de eficácia e melhorou os parâmetros de controle
da asma.
O montelucaste de sódio foi significativamente melhor em comparação ao placebo nos seguintes
desfechos de eficácia para os responsáveis por cuidar do paciente com asma diariamente: dias
com sintomas diurnos de asma, escore de sintomas diurnos de asma (incluindo tosse, chiado,
dificuldade para respirar e atividade das crianças), uso de beta-agonista, resgate com
corticosteroides, dias sem asma e sintomas de asma durante a noite (p <0,05). Além disso, houve
tendência favorável do efeito do tratamento para o desfecho de eficácia crises de asma (p= 0,107).
A avaliação global feita pelos médicos e a média da avaliação global da asma feita por médicos e
pelos responsáveis por cuidar das crianças com asma foram significativamente melhores com
montelucaste de sódio em comparação ao placebo (p= 0,007 e 0,015, respectivamente). O efeito
do tratamento foi obtido após a primeira dose. Além disso, a contagem total de eosinófilos no
sangue diminuiu significativamente (p= 0,034).
EFEITOS EM PACIENTES QUE UTILIZAM CONCOMITANTEMENTE
CORTICOSTEROIDES INALATÓRIOS
Diferentes estudos com adultos demonstraram a propriedade aditiva de montelucaste de sódio no
efeito clínico de corticosteroides inalatórios, permitindo a diminuição gradual dos esteroides
quando usados concomitantemente. Três grandes estudos com montelucaste de sódio
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demonstraram benefícios adicionais a pacientes que tomavam corticosteroides. Um estudo
randômico, controlado com placebo, de grupos paralelos (n= 226), em pacientes com asma
controlada que recebiam dose inicial de corticosteroides inalatórios de aproximadamente 1.600
mcg por dia reduziu o uso desses corticosteroides em aproximadamente 37% durante o período
de run in com placebo. O montelucaste de sódio propiciou também redução adicional de 47% na
dose de corticosteroides inalatórios em comparação com 30% para o placebo ao longo do
período de 12 semanas com tratamento ativo (p≤ 0,050).
Em outro estudo randômico, controlado com placebo e de grupos paralelos (n= 642) que incluiu
uma população similar de pacientes que recebiam corticosteroides inalatórios (400 mcg/dia de
beclometasona) – mas cuja asma não estava controlada, montelucaste de sódio proporcionou
benefícios clínicos adicionais, quando comparado com placebo. A interrupção abrupta e
completa da beclometasona em pacientes que receberam ambos os tratamentos causou
deterioração clínica em alguns pacientes, indicando que a retirada gradual de corticosteróides
inalatórios é mais bem tolerada do que a interrupção abrupta destes, sendo, portanto, preferida.
Em pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico, sendo que quase todos recebiam
corticosteroides inalatórios e/ou orais concomitantemente, incluídos em um estudo randômico,
de grupos paralelos e com duração de 4 semanas (n= 80), foi demonstrado que montelucaste de
sódio, comparado com placebo, melhorou significativamente os parâmetros de controle da asma.
EFEITOS NA BRONCOCONSTRIÇÃO INDUZIDA POR EXERCÍCIOS FÍSICOS
Em um estudo de grupos paralelos e com 12 semanas de duração que incluiu 110 pacientes
adultos com ≥15 anos de idade, montelucaste de sódio a 10mg evitou a broncoconstrição
induzida por exercício físico (BIE) como demonstrado pela redução significativa dos seguintes
parâmetros, em comparação com o placebo:
• a extensão e duração da queda no VEF1 ao longo de 60 minutos após o exercício físico
(conforme avaliado pela área sob a curva da queda percentual no VEF1 versus tempo
após o exercício físico, AUC);
• a porcentagem de queda máxima no VEF1 após o exercício físico;
• o tempo até recuperação de 5% do VEF1 pré-exercício.
Esse efeito persistiu durante todo o período de tratamento de 12 semanas, indicando que não
ocorreu tolerância. Em um estudo cruzado separado, a proteção foi observada após duas doses
administradas uma vez ao dia.
Em pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade, que receberam comprimido mastigável de 5
mg, um estudo cruzado com o mesmo desenho demonstrou proteção semelhante que foi mantida
durante o intervalo entre as doses (24 horas).
EFEITOS NA INFLAMAÇÃO CAUSADA PELA ASMA
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Vários estudos têm mostrado que montelucaste de sódio inibe os parâmetros da inflamação
causada pela asma. Em um estudo cruzado controlado com placebo (n= 12), montelucaste de
sódio inibiu a broncoconstrição de fase imediata e tardia estimulada por antígeno em 75 e 57%,
respectivamente.
Considerando que a infiltração de células inflamatórias (eosinófilos) é uma importante
característica da asma, o efeito de montelucaste de sódio nos eosinófilos da circulação periférica
e vias áreas foi estudado. Na fase IIb/III dos estudos clínicos em adultos, montelucaste de sódio
diminuiu significativamente os eosinófilos na circulação periférica em aproximadamente 15%
desde o período basal, em comparação com o placebo.
Em pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade, montelucaste de sódio também diminuiu
significativamente os eosinófilos na circulação periférica em 13% ao longo de 8 semanas de
tratamento, em comparação com o placebo.
Em um estudo clínico randômico, de grupos paralelos, com 4 semanas de duração e que incluiu
adultos (n= 40), montelucaste de sódio diminuiu significativamente os eosinófilos nas vias aéreas
(como avaliado na expectoração) em 48% a partir do período basal, em comparação com
aumento de 23% a partir do período basal para o placebo. Nesse estudo, os eosinófilos da
circulação periférica diminuíram significativamente e os desfechos clínicos da asma melhoraram
com o tratamento com montelucaste de sódio.
ESTUDOS CLÍNICOS – RINITE ALÉRGICA
A eficácia de montelucaste de sódio para o tratamento da rinite alérgica sazonal foi avaliada em
estudos com desenho semelhante, randômicos, duplos-cegos, controlados com placebo e com
duração de 2 semanas que incluíram 4.924 pacientes (1.751 pacientes tratados com montelucaste
de sódio). Os pacientes tinham idade ≥15 anos e histórico de rinite alérgica sazonal, teste cutâneo
positivo a pelo menos um alérgeno sazonal relevante e sintomas ativos de rinite alérgica sazonal
no início do estudo.
Em uma análise combinada de três estudos pivotais, a administração à noite de montelucaste de
sódio de 10 mg uma vez ao dia a 1.189 pacientes resultou em melhora estatisticamente
significativa do desfecho primário, escore de sintomas nasais diurnos e componentes individuais
(congestão nasal, rinorreia, prurido nasal e espirros); escore de sintomas noturnos e componentes
individuais (congestão nasal ao despertar, dificuldade para dormir e despertares noturnos); escore
de sintomas oculares diurnos e componentes individuais (lacrimejamento, prurido, vermelhidão e
edema ocular); avaliação global da rinite alérgica por pacientes e médicos; e escore de sintomas
composto (composto dos escores de sintomas nasais diurnos e sintomas noturnos), em
comparação com o placebo.
Em um estudo separado de 4 semanas, no qual montelucaste de sódio foi administrado uma vez
ao dia pela manhã, a eficácia durante as duas semanas iniciais foi significativamente diferente do
placebo e consistente com os efeitos observados em estudos que utilizaram doses noturnas. Além
disso, o efeito ao longo do período de 4 semanas foi consistente com o resultado das duas
semanas.
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Em pacientes com rinite alérgica sazonal e idade ≥15 anos que receberam montelucaste de sódio,
notou-se diminuição mediana de 13% na contagem de eosinófilos na circulação periférica, em
comparação com o placebo, durante os períodos de tratamento duplo-cego.
A eficácia de montelucaste de sódio para o tratamento da rinite alérgica perene foi avaliada ainda
em dois estudos semelhantes, randômicos, duploscegos, controlados com placebo, com duração
de 6 semanas e que incluíram 3.235 pacientes (1.632 pacientes tratados com montelucaste de
sódio).
Os pacientes com 15 a 82 anos de idade apresentavam histórico de rinite alérgica perene, teste
cutâneo positivo para alérgenos presentes independentemente da estação do ano (incluindo
ácaros, pelos de animais e esporos de fungos) e sintomas ativos de rinite alérgica perene no
início do estudo.
Em um estudo, montelucaste de sódio em comprimidos a 10 mg foi administrado uma vez ao dia
a 1.000 pacientes, o que resultou em melhora estatisticamente significativa do desfecho primário,
escore de sintomas nasais diurnos e seus componentes individuais (congestão nasal, rinorreia e
espirros), em comparação com o placebo. O montelucaste de sódio também demonstrou melhora
da rinite alérgica perceptível ao paciente, conforme avaliado pelos desfechos secundários:
avaliação global da rinite alérgica pelo paciente e escore geral da qualidade de vida em pacientes
com rinoconjuntivite (média de pontos para os sete critérios: atividade, sono, sintomas não
relacionados aos olhos e nariz, problemas de aspecto prático, sintomas nasais, sintomas oculares
e emocionais), em comparação com o placebo.
A eficácia de montelucaste de sódio para o tratamento de rinite alérgica em pacientes pediátricos
de 2 a 14 anos de idade é embasada pela extrapolação da eficácia demonstrada em pacientes com
rinite alérgica e idade a partir de 15 anos, assim como na suposição de que o curso da doença,
sua fisiopatologia e o efeito da medicação são substancialmente semelhantes nessas populações.
Mecanismo de Ação: os leucotrienos cisteínicos (LTC4, LTD4, LTE4 ) são potentes eicosanoides
inflamatórios, produtos do metabolismo do ácido araquidônico e liberados de várias células,
incluindo mastócitos e eosinófilos. Esses importantes mediadores pró-asmáticos ligam-se aos
receptores dos leucotrienos cisteínicos (CysLT). O receptor CysLT tipo 1 (CysLT1) encontra-se
nas vias aéreas de humanos (inclusive células musculares lisas e macrófagos da via aérea) e em
outras células pró-inflamatórias (inclusive eosinófilos e determinadas células-tronco mieloides).
Os CysLT foram correlacionados com a fisiopatologia da asma e da rinite alérgica. Na asma, os
efeitos mediados pelos leucotrienos, inclusive um número de ações nas vias aéreas, incluem
broncoconstrição, secreção de muco, aumento da permeabilidade vascular e recrutamento de
eosinófilos. Na rinite alérgica, os CysLT são associados aos sintomas e liberados da mucosa
nasal depois da exposição ao alérgeno durante as fases de reação precoce e tardia. A estimulação
intranasal com os CysLTs tem mostrado aumento na resistência da via nasal e dos sintomas de
obstrução nasal.
O montelucaste é um potente composto ativo por via oral que melhora significativamente os
parâmetros da inflamação asmática. Com base nos bioensaios bioquímicos e farmacológicos, ele
se liga com alta afinidade e seletividade ao receptor CysLT1 (preferindo-o a outros receptores
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farmacologicamente importantes das vias aéreas, tais como os receptores prostanoides,
colinérgicos ou β-adrenérgicos). O
montelucaste inibe as ações fisiológicas do LTC4, LTD4 e LTE4 no receptor CysLT1 sem
atividade agonista.
Absorção: A Cmáx dos comprimidos mastigáveis de 5 mg é atingida 2 horas após a
administração a adultos em jejum. A biodisponibilidade oral média é de 73%. A alimentação não
tem influência clinicamente importante na administração regular.
A Cmáx dos comprimidos mastigáveis de 4 mg é atingida 2 horas após a administração a
pacientes pediátricos de dois a cinco anos de idade em jejum.
A segurança e eficácia de montelucaste de sódio foram demonstradas em estudos clínicos com a
administração dos comprimidos de 4 mg e 5 mg, independentemente do horário de ingestão de
alimentos.
Distribuição: a ligação do montelucaste às proteínas plasmáticas é superior a 99%. O volume de
distribuição em estado de equilíbrio do montelucaste é de aproximadamente 8 a 11 litros.
Estudos em ratos, que utilizaram montelucaste marcado radioativamente, demonstraram mínima
distribuição pela barreira hematoencefálica. Além disso, as concentrações do material
radiomarcado, 24 horas após a dose, foram mínimas em todos os outros tecidos.
Metabolismo: o montelucaste é amplamente metabolizado. Em estudos nos quais se utilizou
doses terapêuticas, as concentrações plasmáticas dos metabólitos do montelucaste, em estado de
equilíbrio, foram indetectáveis em adultos e em pacientes pediátricos.
Estudos in vitro em microssomos de fígado humano indicam que as isoenzimas do citocromo
P450 3A4, 2C8 e 2C9 estão envolvidas no metabolismo do montelucaste. Resultados de estudos
posteriores in vitro em microssomos de fígado humano demonstraram que as concentrações
plasmáticas terapêuticas do montelucaste não inibem as isoenzimas 3A4, 2C9, 1A2, 2A6, 2C19
ou 2D6 do citocromo P450.
Eliminação: a depuração plasmática do montelucaste é de aproximadamente 45mL/min em
adultos saudáveis. Após uma dose oral de montelucaste marcado radioativamente, 86% da
radioatividade foi recuperada em coletas fecais durante 5 dias e <0,2% foi recuperada na urina.
Considerando-se as estimativas da biodisponibilidade oral do montelucaste, isso indica que o
montelucaste e seus metabólitos são excretados quase que exclusivamente pela bile.
Em diversos estudos, a meia-vida plasmática média do montelucaste foi de 2,7 a 5,5 horas em
jovens saudáveis. A farmacocinética do montelucaste é quase linear para doses de até 50 mg
administradas por via oral. Nenhuma diferença na farmacocinética foi notada entre as doses
administradas pela manhã ou à noite. Com a administração de 10 mg de montelucaste uma vez
ao dia, houve pequeno acúmulo do medicamento inalterado no plasma (aproximadamente 14%).
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Hipersensibilidade a qualquer componente do produto.
A eficácia oral de montelucaste de sódio para o tratamento das crises agudas de asma não foi
estabelecida. Desta forma, Piemonte (montelucaste de sódio) não deve ser usado para o
tratamento das crises agudas de asma. Os pacientes devem ser aconselhados a ter medicamento
de resgate adequado disponível.
Piemonte (montelucaste de sódio) não deve ser usado como monoterapia para o tratamento e
controle da broncoconstrição induzida pelo exercício. Pacientes que apresentam exacerbações de
asma após o exercício devem continuar a utilizar seu esquema habitual de β-agonistas inalatórios
como profilaxia e ter disponível para resgate um β-agonista inalatório de ação rápida.
Pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico devem continuar a evitar o ácido
acetilsalicílico ou outros anti-inflamatórios não esteroides durante o tratamento com Piemonte
(montelucaste de sódio). Embora montelucaste de sódio seja eficaz na melhora da função das
vias aéreas de pacientes com asma e sensibilidade comprovada ao ácido acetilsalicílico, não foi
demonstrada a diminuição da broncoconstrição em resposta ao ácido acetilsalicílico e outros
anti-inflamatórios não esteroides em pacientes com asma sensíveis ao ácido acetilsalicílico.
Apesar de as doses do corticosteroide inalatório usado concomitantemente poderem ser
gradualmente reduzidas sob supervisão médica, Piemonte (montelucaste de sódio) não deve
substituir abruptamente os corticosteroides inalatórios ou orais. Foram relatados eventos
neuropsiquiátricos em pacientes que receberam montelucaste de sódio (veja REAÇÔES
ADVERSAS). Ainda que outros fatores possam contribuir com o surgimento desses eventos, não
se sabe se esses são relacionados ao montelucaste de sódio. Os médicos devem discutir esses
eventos adversos com seus pacientes e/ou responsáveis pelo paciente. Pacientes e/ou
responsáveis pelos pacientes devem ser instruídos a notificar seus médicos caso ocorra alguma
dessas alterações.
Em raros casos pacientes que recebem medicamentos para o controle da asma, inclusive
antagonistas do receptor de leucotrienos, apresentaram uma ou mais das seguintes alterações
clínicas ou laboratoriais: eosinofilia, exantema vasculítico, agravamento de sintomas pulmonares,
complicações cardíacas e/ou neuropatia, às vezes diagnosticada como síndrome de Churg-
Strauss, vasculite eosinofílica sistêmica. Estes casos foram por vezes associados a redução ou
retirada da terapia oral de corticosteróide. Embora a relação causal com o antagonismo do
receptor de leucotrienos não tenha sido estabelecida, recomenda-se cautela e monitoramento
clínico em pacientes que recebem montelucaste.
Gravidez e Amamentação: categoria B. Piemonte (montelucaste de sódio) não foi estudado em
gestantes.
Piemonte (montelucaste de sódio) deve ser usado durante a gravidez somente se claramente
necessário.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou
do cirurgião-dentista.
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Durante a comercialização mundial, raramente foram relatados defeitos congênitos de membros
nos filhos de mulheres tratadas com montelucaste de sódio durante a gravidez. A maioria dessas
mulheres também estava tomando outros medicamentos para asma durante a gravidez. Não foi
estabelecida relação causal entre esses eventos e montelucaste de sódio. Não se sabe se
montelucaste de sódio é excretado no leite humano. Como muitos medicamentos são excretados
no leite humano, deve-se ter cautela quando Piemonte( montelucaste de sódio) for administrado a
nutrizes.
Crianças: montelucaste de sódio foi estudado em pacientes pediátricos de 6 meses a 14 anos de
idade (veja 8. POSOLOGIA E MODO DE USAR). O perfil de segurança e a eficácia em
pacientes pediátricos mais jovens do que 6 meses de idade não foram estudados. Os estudos
demonstraram que montelucaste de sódio não afeta a velocidade de crescimento dos pacientes
pediátricos.
A dosagem de 10 mg é recomendado para pacientes com idade a partir de 15 anos.
Estudos farmacocinéticos mostram que o perfil plasmático dos comprimidos mastigáveis de 4
mg em pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade e dos comprimidos mastigáveis de 5 mg em
pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade foi similar ao perfil plasmático de comprimidos
revestidos de 10 mg em adultos. O comprimido mastigável de 5 mg deve ser usado em pacientes
pediátricos de 6 a 14 anos de idade e o comprimido mastigável de 4 mg, em pacientes pediátricos
de 2 a 5 anos de idade
Idosos: em estudos clínicos, não houve diferenças relacionadas à idade no perfil de segurança e
eficácia de montelucaste de sódio. O perfil farmacocinético e a biodisponibilidade oral de uma
dose oral única de 10 mg de montelucaste são semelhantes em idosos e adultos mais jovens. A
meia-vida plasmática do montelucaste é levemente mais longa em idosos. Não é necessário
ajuste posológico para idosos.
Raça: diferenças farmacocinéticas relacionadas à raça não foram estudadas. Em estudos clínicos,
não pareceu haver quaisquer diferenças em efeitos clinicamente importantes.
Insuficiência Hepática: os pacientes com insuficiência hepática leve a moderada e evidência
clínica de cirrose apresentaram evidência de redução do metabolismo do montelucaste, o que
resultou em aumento de aproximadamente 41% da área média sob a curva (AUC) de
concentração plasmática do montelucaste após uma dose única de 10 mg. A eliminação do
montelucaste é ligeiramente prolongada quando comparada àquela observada em indivíduos
saudáveis (meia-vida média de 7,4 horas). Não é necessário ajuste posológico para pacientes
com insuficiência hepática leve a moderada. Não há dados clínicos em pacientes com
insuficiência hepática grave (escore de Child-Pugh >9).
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Insuficiência Renal: uma vez que o montelucaste e seus metabólitos não são excretados na urina,
a farmacocinética do montelucaste não foi avaliada em pacientes com insuficiência renal. Não é
recomendado ajuste posológico para esses pacientes.
Dirigir e operar máquinas: não há evidências que o uso de montelucaste de sódio possa afetar a
Piemonte (montelucaste de sódio) pode ser administrado com outros medicamentos usados
rotineiramente para a profilaxia e o tratamento crônico da asma e para o tratamento da rinite
alérgica. Em estudos de interações medicamentosas, a dose terapêutica recomendada de
montelucaste não teve efeitos clinicamente importantes na farmacocinética dos seguintes
medicamentos: teofilina, prednisona, prednisolona,
contraceptivos orais (etinilestradiol/noretindrona 35 µg/1 mg), terfenadina, digoxina e varfarina.
Embora não tenham sido realizados outros estudos específicos de interação, montelucaste de
sódio foi usado em estudos clínicos concomitantemente a uma ampla variedade de medicamentos
comumente prescritos, sem evidência de interações clínicas adversas. Essas medicações
incluíram hormônios tireoidianos, sedativos hipnóticos, agentes anti-inflamatórios não esteroides,
benzodiazepínicos e descongestionantes.
A área sob a curva de concentração plasmática-tempo (AUC) do montelucaste diminuiu
aproximadamente 40% em indivíduos para os quais foi administrado fenobarbital
concomitantemente. Não é recomendado ajuste posológico para montelucaste de sódio. Estudos
in vitro demonstraram que o montelucaste é um inibidor do CYP 2C8. No entanto, os dados do
estudo clínico de interação medicamentosa com montelucaste e rosiglitazona (representante do
grupo de medicamentos metabolizados principalmente pelo CYP2C8) demonstraram que o
montelucaste não inibe o CYP2C8 in vivo. Portanto, não se espera que o montelucaste altere o
metabolismo de medicamentos metabolizados por essa enzima (por exemplo, paclitaxel,
rosiglitazona e repaglinida).
Estudos in vitro demonstraram que montelucaste é um substrato do CYP 2C8, 2C9 e 3A4. Dados
de estudo clínico de interação medicamentosa com montelucaste e genfibrozila (um inibidor de
CYP 2C8 e 2C9) demonstraram que a genfibrozila aumenta a exposição sistêmica do
montelucaste em 4,4 vezes. A coadministração de itraconazol, um potente inibidor do CYP 3A4,
com genfibrozila e montelucaste não aumentou mais a exposição sistêmica do montelucaste. O
efeito de genfibrozila na exposição sistêmica do montelucaste não é considerado clinicamente
significativo com base nos dados clínicos de segurança com doses maiores que a dose de 10 mg
aprovada para adultos (por exemplo, 200 mg/dia em pacientes adultos por 22 semanas e até 900
mg/dia em pacientes por aproximadamente uma semana) onde eventos adversos clinicamente
importantes não foram observados. Portanto, nenhum ajuste de dosagem de montelucaste é
requerido no momento da coadministração com genfibrozila. Baseado em dados in vitro, as
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Rodovia Presidente Castello Branco, KM 35.6 – Itaqui, Itapevi – SP, Cep : 06696-000
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interações medicamentosas clinicamente importantes com outros inibidores conhecidos do CYP
2C8 (por exemplo, trimetoprima) não são esperadas. Além disso, a coadministração de
montelucaste com itraconazol isolado resultou em aumento não significativo na exposição
sistêmica do montelucaste.
Conservar em temperatura ambiente (temperatura entre 15-30°C). Proteger da luz e umidade.
Prazo de validade: 24 meses após a data de fabricação impressa na embalagem.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem
original.
Aparência:
Piemonte (montelucaste de sódio) 4 mg: comprimido circular biconvexo de cor rosa claro com
vinco.
Piemonte (montelucaste de sódio) 5 mg: comprimido circular biconvexo de cor rosa claro com
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças
Piemonte (montelucaste de sódio) deve ser administrado uma vez ao dia. Para asma, a dose deve
ser administrada à noite. Para rinite alérgica, o horário da administração pode ser adaptado para
atender às necessidades do paciente.
Pacientes com ambas asma e rinite alérgica devem tomar diariamente apenas um comprimido à
noite.
Pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade com asma e/ou rinite alérgica: a posologia é de 1
comprimido mastigável de 4 mg diariamente.
Pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade com asma e/ou rinite alérgica: a posologia é de
1 comprimido mastigável de 5 mg diariamente.
Recomendações Gerais
O efeito terapêutico de montelucaste de sódio nos parâmetros de controle da asma ocorre em um
dia. Piemonte (montelucaste de sódio) comprimidos mastigáveis pode ser tomado com ou sem
alimentos. Os pacientes devem ser aconselhados a continuar tomando Piemonte (montelucaste de
sódio) enquanto a asma estiver controlada, bem como durante períodos de agravamento da asma.
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Não é necessário ajuste posológico para pacientes pediátricos, idosos, pacientes com
insuficiência renal ou insuficiência hepática leve a moderada, ou ainda ajuste com base no sexo
do paciente.
O Tratamento com Piemonte (montelucaste de sódio) em relação a outros tratamentos para asma:
Piemonte (montelucaste de sódio) pode ser adicionado ao esquema de tratamento já existente.
Redução na Terapia Concomitante
Tratamentos com Broncodilatadores: Piemonte (montelucaste de sódio) pode ser adicionado
ao esquema de tratamento dos pacientes sem controle adequado apenas com o uso de
broncodilatadores. Quando a resposta clínica for evidente (geralmente após a primeira dose), o
tratamento com broncodilatador poderá ser reduzido, conforme tolerado.
Corticosteroides Inalatórios: o tratamento com Piemonte (montelucaste de sódio) proporciona
benefício clínico adicional aos pacientes tratados com corticosteroides inalatórios. Pode-se
reduzir a dose do corticosteroide conforme tolerado. A dose deve ser reduzida gradualmente sob
supervisão médica. Em alguns pacientes, a dose de corticosteroides inalatórios pode ser reduzida
gradualmente, até a suspensão completa. Piemonte (montelucaste de sódio) não deve substituir
de forma abrupta os corticosteroides inalatórios.
Conduta em caso de dose omitida: se o paciente esquecer uma dose, deve ser reiniciado o
esquema habitual de um comprimido uma vez ao dia.
Piemonte (montelucaste de sódio) tem sido geralmente bem tolerado. As reações adversas, as
quais foram usualmente leves, geralmente não requereram descontinuação do tratamento. A
incidência global das reações adversas relatadas com montelucaste de sódio foi comparável à do
placebo.
Adultos a partir de 15 anos de idade com asma: montelucaste de sódio foi avaliado em
estudos clínicos que envolveram aproximadamente 2.600 pacientes adultos com >15 anos de
idade. Em dois estudos com desenhos semelhantes e controlados com placebo durante 12
semanas, as únicas experiências adversas relacionadas à medicação relatadas por >1% dos
pacientes tratados com montelucaste de sódio e com incidência maior do que a observada em
pacientes que receberam placebo foram dor abdominal e cefaleia. A incidência desses eventos
não foi significativamente diferente entre os dois grupos de tratamento.
Cumulativamente, nos estudos clínicos, 544 pacientes foram tratados com montelucaste de sódio
durante 6 meses, no mínimo; 253, durante um ano, e 21 durante dois anos. Com o tratamento
prolongado, o perfil de experiências adversas não se alterou significativamente.
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Pacientes pediátricos de 6 a 14 anos de idade com asma: montelucaste de sódio foi avaliado
em aproximadamente 475 pacientes de 6 a 14 anos de idade. O perfil de segurança em pacientes
pediátricos é geralmente similar ao perfil de segurança em adultos e ao do placebo.
Em um estudo clínico controlado com placebo com duração de 8 semanas, a única experiência
adversa relacionada à medicação relatada por >1% dos pacientes tratados com montelucaste de
sódio e com incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo foi
cefaleia. A incidência de cefaleia não foi significativamente diferente entre os dois grupos de
tratamento.
Nos estudos que avaliaram a velocidade de crescimento, o perfil de segurança nesses pacientes
pediátricos foi consistente com o perfil de segurança anteriormente descrito para montelucaste de
sódio.
Cumulativamente, 263 pacientes de 6 a 14 anos de idade foram tratados com montelucaste de
sódio durante 3 meses, no mínimo, e 164, durante 6 meses ou mais. O perfil de experiências
adversas não se alterou com o tratamento prolongado.
Pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade com asma: montelucaste de sódio foi avaliado em
573 pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade. Em um estudo clínico controlado com placebo
com duração de 12 semanas, a única experiência adversa relacionada à medicação relatada por
>1% dos pacientes tratados com montelucaste de sódio e com incidência maior do que a
observada em pacientes que receberam placebo foi sede. A incidência de sede não foi
significativamente diferente entre os dois grupos de tratamento.
Cumulativamente, 426 pacientes pediátricos de 2 a 5 anos de idade foram tratados com
montelucaste de sódio por pelo menos 3 meses; 230, por 6 meses ou mais, e 63 pacientes por 12
meses ou mais. O perfil de experiências adversas não se alterou com o tratamento prolongado.
Adultos a partir de 15 anos de idade com rinite alérgica: montelucaste de sódio foi avaliado
em 2.199 pacientes adultos a partir de 15 anos de idade no tratamento de rinite alérgica em
estudos clínicos com 2 a 4 semanas de duração. O montelucaste de sódio administrado uma vez
ao dia pela manhã ou à noite foi geralmente bem tolerado, com perfil de segurança semelhante
ao do placebo. Em sete estudos clínicos, controlados com placebo e com 2 semanas de duração,
não houve relatos de experiências adversas relacionadas à medicação em ≥1% dos pacientes
tratados com montelucaste de sódio e com incidência maior do que a observada em pacientes que
receberam placebo. Em um estudo clínico, controlado com placebo e com 4 semanas de duração,
o perfil de segurança foi consistente com o observado nos estudos com 2 semanas de duração.
Em todos os estudos, a incidência de sonolência foi similar à do placebo.
O montelucaste de sódio foi avaliado em 3.235 pacientes adultos e adolescentes a partir de 15
anos com rinite alérgica em dois estudos clínicos controlados com placebo e com 6 semanas de
duração. O montelucaste de sódio administrado uma vez ao dia foi geralmente bem tolerado,
com perfil de segurança consistente com o observado nos outros estudos sobre rinite alérgica e
semelhante ao do placebo. Nesses dois estudos, não foram relatadas experiências adversas
relacionadas à medicação em 1% dos pacientes tratados commontelucaste de sódio e com
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incidência maior do que a observada em pacientes que receberam placebo. A incidência de
sonolência foi similar à do placebo.
Pacientes pediátricos de 2 a 14 anos de idade com rinite alérgica: em um estudo clínico
controlado com placebo com duração de 2 semanas, montelucaste de sódio foi avaliado em 280
pacientes pediátricos de 2 a 14 anos de idade para o tratamento de rinite alérgica. montelucaste
de sódio administrado uma vez ao dia à noite foi geralmente bem tolerado, com perfil de
segurança similar ao do placebo. Nesse estudo, não foram relatadas experiências adversas
relacionadas à medicação em ≥1% dos pacientes tratados com montelucaste de sódio e com
incidência maior do que a observada em pacientes tratados com placebo.
Análises agrupadas de experiências em estudos clínicos: uma análise agrupada de 41 estudos
clínicos controlados com placebo (35 estudos com pacientes com idade a partir de 15 anos, 6
estudos com pacientes de 6 a 14 anos de idade) foi realizada usando um método validado de
avaliação de tendências suicidas. Entre os 9.929 pacientes que receberam montelucaste de sódio
e 7.780 pacientes que receberam placebo nesses estudos, houve um paciente com ideias suicidas
no grupo que recebeu montelucaste de sódio. Não houve nenhum suicídio consumado, tentativa
de suicídio ou atos preparatórios relacionados a comportamento suicida em ambos os grupos de
Foi realizada uma análise agrupada distinta de 46 estudos clínicos controlados com placebo (35
estudos com pacientes com idade a partir de 15 anos, 11 estudos com pacientes de 3 meses a 14
anos de idade) para avaliar experiências adversas relacionadas a comportamentos (EARCs).
Entre 1.1673 pacientes que receberam montelucaste de sódio e 8.827 pacientes que receberam
placebo nesses estudos, a frequência de pacientes com pelo menos uma EARC foi de 2,73% em
pacientes que receberam montelucaste de sódio e 2,27% em pacientes que receberam placebo; a
relação de probabilidade foi 1,12% (95% cl [0,93; 1,36]).
Os estudos clínicos incluídos nessas análises agrupadas não foram designados especificamente
para examinar tendências suicidas ou EARCs.
Experiências adversas relatadas após a comercialização: as seguintes reações adversas foram
relatadas após a comercialização de montelucaste de sódio. Como essas reações são relatadas
voluntariamente por uma população de tamanho incerto, nem sempre é possível estimar sua
frequência de forma confiável ou estabelecer a relação causal com a exposição ao medicamento.
Infecções e infestações: infecção no trato respiratório superior.
Distúrbios do sangue e sistema linfático: aumento de tendência a sangramento, trombocitopenia.
Distúrbios do sistema imunológico: reações de hipersensibilidade incluindo anafilaxia e, muito
raramente, infiltração eosinofílica hepática.
Distúrbios psiquiátricos: agitação, inclusive comportamento agressivo ou hostilidade, ansiedade,
depressão, desorientação, distúrbio de atenção, anormalidades no sonho, alucinações, insônia,
perda de memória, hiperatividade psicomotora (incluindo irritabilidade, inquietação e tremor),
sonambulismo, pensamento e comportamento suicidas.
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Distúrbios do sistema nervoso: tontura, sonolência, parestesia/hipoestesia e, muito raramente,
convulsão.
Distúrbios cardíacos: palpitações.
Distúrbios respiratórios, torácicos e mediastinais: epistaxe, eosinofilia pulmonar.
Distúrbios gastrintestinais: diarreia, dispepsia, náuseas, vômitos.
Distúrbios hepatobiliares: aumento de ALT e AST e, muito raramente, hepatite (incluindo
colestática, hepatocelular, e dano hepático de padrão misto).
Distúrbios cutâneos e subcutâneos: angioedema, hematoma, eritema multiforme, eritema nodoso,
prurido, erupção cutânea, urticária.
Distúrbios musculoesqueléticos e do tecido conjuntivo: artralgia e mialgia, inclusive cãibras
musculares.
Distúrbios renais e urinários: enurese em crianças.
Distúrbios gerais e condições relacionadas ao local da administração: astenia/fadiga, edema,
febre.
Casos muito raros de angeíte granulomatosa alérgica (Síndrome de Churg-Strauss) foram
relatados durante o tratamento com montelucaste de pacientes com asma.
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária
- NOTIVISA, disponível em:
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou
Municipal.