Bula do Piroxicam produzido pelo laboratorio Prati Donaduzzi & Cia Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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Piroxicam
Prati-Donaduzzi
Cápsula
20 mg
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INFORMAÇÕES AO PACIENTE
piroxicam
Medicamento genérico Lei n° 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Cápsula de 20 mg em embalagem com 10, 15, 50, 80, 120 ou 280 cápsulas.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 12 ANOS
COMPOSIÇÃO
Cada cápsula contém:
piroxicam...................................................................20 mg
excipiente q.s.p..........................................................1 cápsula
Excipientes: amido, lactose monoidratada, laurilsulfato de sódio, dióxido de silício e estearato de magnésio.
Este medicamento é um anti-inflamatório não esteroide (AINE), indicado para uma variedade de condições que
requeiram atividade anti-inflamatória e/ou analgésica, tais como: artrite reumatoide (inflamação crônica das
articulações – "juntas" – causada por reação autoimune, situação em que o sistema de defesa agride por engano o
próprio corpo), osteoartrite (processo de lesão das juntas), espondilite anquilosante (artrite da coluna vertebral
que leva a um processo de rigidez), distúrbios musculoesqueléticos agudos (que afetam músculos, tendões ou
ligamentos), gota aguda (artrite associada a deposição de cristais de ácido úrico nas articulações, juntas), dor
pós-operatória e pós-traumática (pós-lesões por impacto) e para o tratamento da dismenorreia primária (cólica
menstrual) em pacientes maiores de 12 anos. Também é indicado por sua ação analgésica (redução ou
desaparecimento da dor).
Este medicamento é um anti-inflamatório não esteroide (AINE, medicamento que bloqueia a inflamação e que
não é derivado de hormônios) que possui também propriedades analgésicas (que reduz ou elimina a dor) e
antipiréticas (reduz a febre). A redução da dor é percebida em cerca de 1 hora, com a intensidade máxima entre 2
e 3 horas.
Este medicamento não deve ser usado para tratar a dor da cirurgia para revascularização do miocárdio (cirurgia
que corrige obstruções das coronárias – vasos que levam sangue para o músculo do coração – através de ponte de
veia safena ou de artéria mamária).
Não use este medicamento se você tem: (1) hipersensibilidade (alergia) conhecida ao piroxicam ou a outros
componentes da fórmula; (2) úlcera péptica ativa (ferida no estômago e/ou na parte inicial do intestino) ou
hemorragia gastrintestinal (no estômago e intestino que podem ser observados através de sangue vivo ou
“pisado” – com coloração marrom escura - no vômito e/ou fezes); (3) asma (doença respiratória, onde a
respiração é difícil, curta e ofegante); (4) pólipo nasal (massa de tecido mucoso dentro do nariz); (5) angioedema
(inchaço das partes mais profundas da pele ou da mucosa, geralmente de origem alérgica) ou urticária (alergia da
pele) causadas por ácido acetilsalicílico (AAS – medicamento que bloqueia a inflamação e que não é derivado de
hormônios) ou outro anti-inflamatório; (6) insuficiência renal (diminuição da função dos rins), hepática
(diminuição da função do fígado) ou cardíaca (diminuição da capacidade de bombeamento do coração) graves;
(7) histórico de ulceração (erosão da parede do estômago ou intestino), sangramento ou perfuração gastrintestinal
(no estômago e intestino que podem ser observados através de sangue vivo ou “pisado” – com coloração marrom
escura – no vômito e/ou fezes ou ruptura gastrintestinal).
Este medicamento é contraindicado para menores de 12 anos.
Advertências e precauções
Informe ao seu médico todas as medicações que está usando para que ele avalie se uma nova medicação
interferirá na ação da outra; isso se chama interação medicamentosa.
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Evite o uso deste medicamento: (1) junto com outros anti-inflamatórios não hormonais incluindo inibidores da
COX-2 (medicamento que inibe a substância que desencadeia o processo de resposta inflamatória do corpo). O
uso concomitante de dois AINEs sistêmicos podem aumentar a frequência de úlceras gastrintestinais e
sangramento, e (2) se ao usar um anti-inflamatório ou ácido acetilsalicílico (AAS: medicamento que bloqueia a
inflamação e que não é derivado de hormônios) você apresentou rinite (inflamação da mucosa nasal) ou
broncoespasmo (crise de chiado) grave.
Pessoas alérgicas ao ácido acetilsalicílico não devem usar piroxicam. Avise o seu médico se você tem ou teve
estas condições.
Interações medicamentosas
Piroxicam interfere no efeito antiplaquetário (evita a agregação de plaquetas no sangue) da aspirina em baixa
dosagem e pode, assim, interferir no tratamento profilático da doença cardiovascular com aspirina.
Além disso, este medicamento não deve ser usado junto com os seguintes medicamentos: (1) ácido
acetilsalicílico (AAS); (2) anticoagulantes (medicamentos usados para reduzir a capacidade do sangue de
coagular, conhecidos como “medicamentos para afinar o sangue”); (3) anti-hipertensivos (medicamentos para
controle da “pressão alta”); (4) corticosteroides (anti-inflamatórios hormonais); (5) ciclosporina, metotrexato e
tacrolimo (medicamentos que alteram a resposta do sistema de defesa); (6) lítio (medicamento utilizado para
doenças psiquiátricas); (7) colestiramina (medicamento que age reduzindo o colesterol) (vide O QUE DEVO
SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO? e QUAIS OS MALES QUE ESTE
MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).
A dose deste medicamento pode necessitar de ajustes em portadores de alteração da função do fígado, se você
tem qualquer problema no fígado, avise seu médico.
Efeitos cardiovasculares: anti-inflamatórios aumentam o risco de (1) eventos trombóticos (“entupimento” dos
vasos sanguíneos), cardiovasculares (no coração e vasos sanguíneos), o que aumenta o risco de infarto do
miocárdio (“entupimento” dos vasos que levam sangue ao músculo do coração que é lesado e/ou morre) e
acidente vascular cerebral (AVC ou “derrame cerebral”), que podem ser fatais; (2) aparecimento de hipertensão
(“pressão alta”) ou piora da hipertensão já existente; (3) retenção de líquidos levando a piora da função cardíaca
(capacidade do coração fazer circular o sangue no corpo) em portadores de insuficiência cardíaca congestiva
(diminuição da função do músculo do coração, que não consegue bombear o sangue para ser usado pelo
organismo).
Se você tem doença cardiovascular, insuficiência cardíaca congestiva preexistente ou hipertensão deve ser
cuidadosamente monitorada pelo seu médico. O risco pode aumentar com a duração do uso. Para reduzir os
riscos potenciais recomenda-se que a dose deste medicamento seja a menor dose capaz de gerar o efeito desejado
e o tratamento dure o menor tempo possível.
Retenção de líquido e edema: observada retenção de líquido e edema em alguns pacientes recebendo anti-
inflamatórios não esteroides (AINEs), incluindo piroxicam. Portanto, este medicamento deve ser utilizado com
cautela em pacientes com comprometimento da função cardíaca e outras condições que predisponham, ou
piorem pela retenção de líquidos.
Efeitos gastrintestinais: anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), incluindo piroxicam, podem causar reações
adversas gastrintestinais sérias incluindo inflamação, sangramento, ulceração e perfuração do estômago,
intestino delgado (parte do intestino que vai do estômago até o intestino grosso) ou grosso (parte do final do tubo
digestivo), que pode ser fatal. O uso de doses diárias acima de 20 mg deste medicamento leva a um aumento do
risco de efeitos colaterais gastrintestinais. Os pacientes com maior risco de desenvolverem este tipo de
complicação gastrintestinal com AINEs são os idosos, pacientes com doença cardiovascular, pacientes utilizando
ácido acetilsalicílico, corticosteroides, inibidores seletivos de recaptação da serotonina ao mesmo tempo em que
este medicamento ou pacientes com história anterior ou ativa de doença gastrintestinal, como ulceração,
sangramento ou doenças inflamatórias gastrintestinais.
Efeitos renais: raramente os anti-inflamatórios não esteroides podem lesar os rins por diminuição da produção
de substâncias (prostaglandinas) responsáveis por controlar a quantidade de sangue que chega até ele e pela
intensidade da inflamação. Suspender a medicação pode reverter a reação. O risco é maior em portadores de
alterações na função renal como os com síndrome nefrótica (doença dos rins que gera perda de proteína na urina)
e doença renal aparente (qualquer doença do rim), além dos portadores de insuficiência cardíaca congestiva,
cirrose hepática (doença que destroi as células do fígado substituindo-as por cicatrizes), pacientes de risco devem
ser monitorados (vide QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO? e QUAIS OS MALES
QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?).
Reações cutâneas
Foram relatadas muito raramente em associação ao uso de AINEs, incluindo este medicamento, reações cutâneas
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sérias, algumas fatais, incluindo dermatite esfoliativa (descamação da pele), Síndrome de Stevens-Johnson
(reação alérgica grave com bolhas na pele e mucosas) e necrólise epidérmica tóxica (descamação grave da
camada superior da pele). Os pacientes parecem estar sob maior risco de desenvolverem estas reações no início
do tratamento; o início da reação ocorre, na maioria dos casos, no primeiro mês de tratamento.
Este medicamento deve ser descontinuado ao primeiro sinal de rash cutâneo (lesão avermelhada na pele), lesão
da mucosa (algum problema nas áreas do corpo que tem mucosa: olhos, boca, nariz, ou qualquer outro sinal de
hipersensibilidade (alergia)).
Efeitos oftalmológicos
Devido aos relatos de alterações oculares (alterações na visão ao se usar um AINES) encontradas com AINEs,
é recomendado que pacientes com propensão (tendência a poder desenvolver uma determinada situação) a
desenvolverem estas alterações, façam avaliação oftalmológica (avaliação dos olhos com o médico), durante o
tratamento com este medicamento.
Uso com anticoagulantes orais
O uso concomitante de AINEs, incluindo piroxicam, com anticoagulantes orais aumenta o risco de sangramento
gastrintestinal e não gastrintestinal e deve ser administrado e monitorado a critério médico.
Fertilidade
O uso de AINEs, incluindo piroxicam, pode causar infertilidade temporária em algumas mulheres (dificuldade
de engravidar por um determinado tempo).
Gravidez
Alguns estudos sugerem que o uso do piroxicam pode aumentar o risco de aborto espontâneo no início da
gravidez.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
Amamentação
Se você está amamentando ao seio ou pretende amamentar, não é recomendado usar este medicamento, já que
ele é excretado pelo leite e a segurança deste medicamento em crianças amamentadas não é conhecida.
Não foram realizados estudos controlados em pacientes menores de 12 anos.
Você deve manter este medicamento em temperatura ambiente (entre 15 e 30 °C), em lugar seco, fresco e ao
abrigo da luz. Nestas condições o prazo de validade é de 24 meses a contar da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Este medicamento apresenta-se na forma de uma cápsula gelatinosa dura, de cor âmbar.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Modo de usar
Este medicamento, pode ser deglutido inteiro, diretamente com um pouco de líquido.
Na administração combinada é importante observar que a dose total diária administrada de piroxicam na forma
cápsula não deve exceder a dose máxima diária recomendada para cada indicação.
Posologia
Cada cápsula deste medicamento contém o equivalente a 20 mg de piroxicam.
A dosagem deste medicamento deve obedecer a recomendação para cada indicação do produto, entretanto, este
medicamento não deve ser utilizado por mais de 14 dias para tratamentos em condições agudas.
Artrite reumatoide, osteoartrite (artrose, doença articular degenerativa) e espondilite anquilosante: a dose
inicial recomendada é de 20 mg ao dia, em dose única. A maioria dos pacientes pode ser mantida com 20 mg ao
dia. Um pequeno grupo pode ser mantido com 10 mg ao dia (vide O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR
ESTE MEDICAMENTO? – Efeitos gastrintestinais).
Gota aguda: este medicamento não deve ser usado como tratamento de primeira escolha de gota aguda quando
um AINE é indicado. Pelo mesmo motivo, não deve ser usado no tratamento de gota aguda em pacientes com
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maior risco de desenvolver eventos adversos gastrintestinais. Iniciar a terapia com uma única dose de 40 mg ao
dia, seguida nos próximos 4 a 6 dias por 40 mg/dia, em dose única ou fracionada.
Este medicamento não é indicado para o tratamento prolongado da gota.
Distúrbios musculoesqueléticos agudos: este medicamento não deve ser usado como tratamento de primeira
escolha de distúrbios musculoesqueléticos agudos quando um AINE é indicado. Pelo mesmo motivo, não deve
ser usado no tratamento de distúrbios musculoesqueléticos agudos em pacientes com maior risco de desenvolver
eventos adversos gastrintestinais. Deve-se iniciar a terapia com 40 mg ao dia, nos primeiros 2 dias, em dose
única ou fracionada. Para os 7 a 14 dias restantes, a dose deve ser reduzida para 20 mg ao dia.
Dor pós-traumática aguda e pós-operatória aguda: a dose recomendada é de 20 mg/dia em dose única.
Dismenorreia primária aguda: este medicamento não deve ser usado como tratamento de primeira escolha de
dismenorreia quando um AINE é indicado. Pelo mesmo motivo, não deve ser usado no tratamento de
dismenorreia em pacientes com maior risco de desenvolver eventos adversos gastrintestinais. Assim que
surgirem os sintomas, iniciar com a dose recomendada de 40 mg em dose única diária nos dois primeiros dias do
período menstrual e, se necessário, 20 mg/dia em dose única diária no 3º, 4º e 5º dias.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Caso o paciente se esqueça de tomar este medicamento no horário estabelecido, deve tomá-lo assim que lembrar.
Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima dose, deve desconsiderar a dose esquecida e tomar a
próxima. Neste caso, o paciente não deve tomar a dose duplicada para compensar doses esquecidas.
O esquecimento de dose pode comprometer a eficácia do tratamento.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Este medicamento em geral é bem tolerado. Sintomas gastrintestinais são os mais frequentemente encontrados,
apesar de na maioria dos casos não interferir no curso da terapêutica.
Sanguíneo (sangue) e linfático (linfa): anemia (diminuição da quantidade de glóbulos vermelhos do sangue
responsáveis pelo transporte de oxigênio), anemia aplástica (anemia por diminuição da produção de glóbulos
vermelhos), anemia hemolítica (anemia por aumento da velocidade de destruição de glóbulos vermelhos),
eosinofilia (aumento de um tipo de célula branca de defesa do sangue chamada eosinófilo), leucopenia
(diminuição do número de células brancas de defesa do sangue, chamadas de leucócitos), trombocitopenia
(diminuição do número de plaquetas, células de coagulação do sangue).
Imunológico: anafilaxia (reação alérgica grave, que gera resposta em todo o corpo e pode até levar à
incapacidade de respirar), "doença do soro" (reação alérgica parecida com a que acontece após aplicação de
substância biológica, ou seja, produzida por um organismo vivo).
Metabolismo e nutricional: anorexia (falta de apetite), hiperglicemia (aumento da quantidade de açúcar no
sangue), hipoglicemia (diminuição da quantidade de açúcar no sangue), retenção de líquidos (acúmulo de
líquidos no organismo).
Psiquiátrico: depressão, pesadelos, alucinações, insônia, confusão mental (apresenta pensamentos ou fala
confusas), alterações de humor, irritação.
Sistema nervoso: meningite asséptica (inflamação da membrana que envolve o cérebro e a medula, chamada de
meninge, que acontece na ausência de micro-organismos), tontura, dor de cabeça, parestesia (sensação
formigamento, queimação, ardor e coceira em uma região que não tem lesão visível), sonolência (sono) e
vertigem (tontura).
Visão: visão turva (visão com dificuldade para ficar nítida/clara), irritações oculares (do olho), edema (inchaço)
dos olhos.
Ouvido e labirinto: disfunção auditiva (alteração da capacidade de ouvir), tinido (zumbido no ouvido).
Cardíaco: palpitações (quando a pessoa passa a sentir os batimentos do coração).
Vascular: vasculite (inflamação da parede de um vaso sanguíneo), hipertensão (pressão alta).
Respiratório, torácico e mediastinal: broncoespasmo (crise de chiado no peito), dispneia (falta de ar), epistaxe
(sangramento nasal).
Gastrintestinal: desconforto e/ou dor abdominal (na barriga), indigestão, vômitos, náuseas (enjoo), diarreia,
constipação (prisão de ventre), desconforto epigástrico (sensação de queimação ou de peso que pode aparecer
após ingerir alimentos), flatulência (excesso de gases no estômago ou intestinos), estomatite (inflamação da
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mucosa da boca que gera várias lesões, conhecidas popularmente como aftas), gastrite (lesão do estômago),
úlcera (ferida no estômago), sangramento gastrintestinal (no estômago e intestino que podem ser observados
através de sangue vivo ou “pisado” – com coloração marrom escura – no vômito e/ou fezes), pancreatite
(inflamação do pâncreas), perfuração (vide O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE
MEDICAMENTO?).
Hepatobiliar (fígado/bile): casos fatais de hepatite (inflamação do fígado) e icterícia (coloração amarelada de
pele e mucosas sinalizando alteração da função do fígado).
Procure imediatamente seu médico se observar icterícia durante o uso deste medicamento.
Distúrbios mamários e do sistema reprodutivo: diminuição reversível da fertilidade feminina (diminuição
reversível da capacidade da mulher engravidar).
Pele e tecido subcutâneo: alopecia (perda de cabelos), angioedema (inchaço das partes mais profundas da pele
ou da mucosa, geralmente de origem alérgica), vários graus de reação alérgica na pele que podem ser observadas
desde vermelhidão, coceira até aparecimento de regiões em que as células morrem gerando complicações graves,
passando por lesões descamativas, bolhosas e inchaços (vide QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE
MEDICAMENTO? e O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?).
Doenças renais e urinárias: síndrome nefrótica (doença dos rins que gera perda de proteína na urina),
glomerulonefrite (inflamação das células renais responsáveis pela filtração, glomérulos), nefrite intersticial (tipo
de inflamação nos rins) e insuficiência renal (diminuição da função dos rins).
Geral: edema (inchaço, principalmente no tornozelo) e mal-estar.
Laboratorial: anticorpos antinucleares (ANA) positivos (indicativos de doença autoimune), elevações
reversíveis de nitrogênio da ureia sanguínea e da creatinina (substâncias encontradas na urina), diminuição na
hemoglobina e no hematócrito (exame que fornece uma estimativa do número de glóbulos vermelhos no sangue)
sem associação evidente com sangramento gastrintestinal, aumento dos níveis de transaminase (enzima presente
nas células do fígado), aumento ou diminuição de peso.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
MEDICAMENTO?
Avise ao seu médico para que ele possa monitorar as possíveis reações.
No caso de uma superdose aguda pode acontecer: letargia (sensação de cansaço, falta de energia), sonolência,
náusea (enjoo), vômito e dor abdominal, sangramento gastrintestinal, aumento da pressão arterial, redução do
funcionamento dos rins, depressão respiratória (redução da função do sistema respiratório) e coma (redução da
interação do indivíduo com o meio, com redução da respostas a estímulos, como toque, manipulação, conversas,
sons, etc.), embora sejam raros. Também são possíveis reações do tipo alérgicas descritas no item QUAIS OS
MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.