Bula do Plavix produzido pelo laboratorio Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
PLAVIX®
(bissulfato de clopidogrel)
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Comprimidos revestidos 75 mg
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Esta bula é continuamente atualizada. Favor proceder a sua leitura antes de utilizar o medicamento.
bissulfato de clopidogrel
APRESENTAÇÃO
Comprimidos revestidos 75 mg: embalagem com 28.
USO ORAL. USO ADULTO.
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 97,875 mg de bissulfato de clopidogrel equivalente a 75 mg de clopidogrel
base.
Excipientes: manitol, celulose microcristalina, macrogol 6000, hiprolose de baixa substituição, óleo de rícino
hidrogenado, lactose monoidratada, hipromelose, dióxido de titânio, triacetina, óxido de ferro vermelho e cera de
carnaúba.
PLAVIX é indicado para a prevenção dos eventos aterotrombóticos, como por exemplo, infarto agudo do
miocárdio (IM) (infarto do coração), acidente vascular cerebral (AVC) (derrame) e morte vascular em pacientes
adultos que apresentaram IM ou AVC recente ou uma condição conhecida como doença arterial periférica.
Síndrome Coronária Aguda: nos pacientes com Síndrome Coronária Aguda (SCA) [angina instável (tipo severo
de dor no peito) ou IM], incluindo tanto aqueles controlados clinicamente, quanto os submetidos à Intervenção
Coronária Percutânea com ou sem colocação de stent (prótese nas artérias do coração).
Fibrilação Atrial
PLAVIX 75 mg é indicado em adultos para a prevenção de eventos aterotrombóticos e tromboembólicos
(quadros específicos caracterizados pela formação de um coágulo de sangue no interior de um vaso sanguíneo)
em pacientes com fibrilação atrial (FA) (tipo de arritmia onde há batimentos rápidos e desordenados do coração)
que possuem pelo menos um fator de risco para a ocorrência de eventos vasculares (por exemplo, derrame,
infarto do coração) e que não podem fazer uso do tratamento com medicamentos conhecidos como “antagonistas
da vitamina K” (AVK) (ex. risco de sangramento ou avaliação médica que concluiu que o uso de AVK é
inapropriado).
PLAVIX 75 mg é indicado em combinação com o ácido acetilsalicílico (AAS) na prevenção de eventos
aterotrombóticos e tromboembólicos, incluindo derrame cerebral. PLAVIX em combinação com AAS
demonstrou reduzir a taxa de derrame cerebral, infarto do coração, embolismo sistêmico fora do sistema nervoso
central (obstrução de um vaso ou artéria do corpo que não seja no sistema nervoso central), ou morte vascular.
PLAVIX é um medicamento que possui em sua fórmula uma substância chamada bissulfato de clopidogrel e
pertence a um grupo de medicamentos conhecidos como antiplaquetários. As plaquetas são estruturas muito
pequenas do sangue, menores que as células sanguíneas vermelhas e brancas, que se agrupam durante a
coagulação sanguínea. Prevenindo este agrupamento, o bissulfato de clopidogrel age no sangue reduzindo a
chance de formação de trombos (coágulos sanguíneos). Por isso, PLAVIX é prescrito pelo médico para prevenir
a ocorrência de IM, acidente vascular cerebral isquêmico (derrame) ou outras doenças decorrentes da obstrução
dos vasos sanguíneos.
O uso repetido de PLAVIX produz inibição substancial na agregação plaquetária a partir do primeiro dia,
aumentando progressivamente até atingir o estado de equilíbrio entre o terceiro e o sétimo dia de tratamento.
Uma vez descontinuado o tratamento, a agregação plaquetária e o tempo de sangramento retornam gradualmente
aos valores apresentados antes do início do tratamento dentro de 5 dias, em geral.
PLAVIX não deve ser utilizado caso você apresente alergia ou intolerância ao clopidogrel ou a qualquer outro
componente do produto. Também não deve ser utilizado caso você apresente úlcera péptica (lesão no estômago)
ou hemorragia intracraniana (sangramento dentro do cérebro).
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ADVERTÊNCIAS E PRECAUÇÕES
Distúrbios sanguíneos
Devido ao risco de sangramento e efeitos sanguíneos indesejáveis, seu médico deverá ser comunicado sempre
que surgirem sintomas clínicos suspeitos (quadros clínicos com sangramento ou que podem levar a ele) durante o
tratamento, para avaliar a necessidade de ser efetuada a contagem de células sanguíneas e/ou outros testes
apropriados. Devido ao risco aumentado de sangramento, a administração concomitante de varfarina e
clopidogrel deve ser realizada com cautela.
Como qualquer outro medicamento com ação antiplaquetária, clopidogrel deve ser utilizado com cautela em
pacientes que se encontram sob risco aumentado de sangramento decorrente de trauma, cirurgia (inclusive
dentária) ou doenças (como úlcera péptica ou qualquer outra doença capaz de causar sangramento), e em
pacientes que estejam recebendo tratamento com ácido acetilsalicílico, heparina, inibidores da glicoproteína
IIb/IIIa, anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs), ou inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs).
Se o paciente for submetido a uma cirurgia programada e não for desejável o efeito antiplaquetário, clopidogrel
deve ser descontinuado 5 a 7 dias antes da cirurgia.
O clopidogrel prolonga o tempo de sangramento e deve ser usado com cautela caso você tenha lesões com
propensão a sangrar (particularmente gastrintestinal e intraocular). Os medicamentos que podem induzir lesões
gastrintestinais (como ácido acetilsalicílico - AAS e anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs) devem ser
usados com cautela se você estiver tomando clopidogrel.
É possível que demore mais que o usual para parar o sangramento quando você tomar clopidogrel sozinho ou em
combinação com AAS. Você deve relatar qualquer sangramento incomum (local ou duração) ao médico. Você
deve informar aos médicos e dentistas que está tomando clopidogrel antes que qualquer cirurgia seja marcada e
antes de tomar qualquer outro medicamento.
Acidente vascular cerebral recente
Em pacientes de alto risco para eventos isquêmicos (quadros caracterizados pela diminuição ou ausência de
passagem de sangue para um órgão) repetidos com ataque isquêmico transitório (quadro específico de isquemia)
ou AVC (derrame) recentes, a associação de AAS e clopidogrel evidenciou aumento de sangramentos maiores.
Portanto, esta associação deve ser feita com precaução fora de situações clínicas nas quais os benefícios foram
comprovados.
Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT)
Muito raramente têm sido reportados casos de púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) após o uso de
clopidogrel, algumas vezes após uma pequena exposição ao clopidogrel. Isto se caracteriza por trombocitopenia
(diminuição no número de plaquetas) e anemia hemolítica microangiopática (diminuição do número de glóbulos
vermelhos), podendo estar associada com sintomas no sistema nervoso, disfunção renal (funcionamento anormal
dos rins) ou febre. A PTT é uma condição potencialmente fatal requerendo tratamento imediato, incluindo
plasmaferese (troca plasmática).
Hemofilia adquirida
Hemofilia adquirida tem sido relatada após o uso de clopidogrel. Em casos confirmados de prolongamento
isolado do Tempo de Tromboplastina Parcial ativada (TTPa) com ou sem sangramento, hemofilia adquirida deve
ser considerada. Pacientes com diagnóstico confirmado de hemofilia adquirida devem ser monitorados e tratados
por especialistas e clopidogrel deve ser descontinuado.
Citocromo P450 2C19 (CYP2C19)
Farmacogenética: em pacientes metabolizadores lentos da CYP2C19, clopidogrel nas doses recomendadas
forma menos do metabólito ativo de clopidogrel e tem um efeito menor na função plaquetária. Os
metabolizadores lentos com síndrome coronariana aguda ou submetidos a intervenção coronariana percutânea
tratados com clopidogrel nas doses recomendadas podem apresentar maiores taxas de eventos cardiovasculares
do que os pacientes com função da CYP2C19 normal.
Sensibilidade cruzada entre tienopiridinas
Pacientes devem ser avaliados quanto à história de hipersensibilidade com outra tienopiridina (como ticlopidina,
prasugrel), já que reatividade cruzada entre tienopiridinas tem sido reportada (vide “Quais os males que este
medicamento pode me causar?”). As tienopiridinas podem causar reações alérgicas médias a severas tais como
erupção cutânea, angioedema (inchaço em região subcutânea ou em mucosas, geralmente de origem alérgica) ou
reações hematológicas (do sangue) como trombocitopenia (diminuição no número de plaquetas sanguíneas) e
neutropenia (diminuição do número de neutrófilos no sangue).
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Pacientes que desenvolveram reações alérgicas e/ou hematológicas anteriormente a alguma tienopiridina pode ter
um maior risco de desenvolvimento da mesma ou nova reação a outra tienopiridina. Monitoramento para
sensibilidade cruzada é aconselhado.
Populações Especiais
Pacientes com insuficiência nos rins: a experiência com clopidogrel é limitada em pacientes com insuficiência
renal severa (redução severa da função dos rins). Portanto, clopidogrel deve ser usado com cautela nestes
pacientes.
Pacientes com insuficiência no fígado: a experiência é limitada em pacientes com insuficiência no fígado
severa que possam apresentar diátese hemorrágica (sangramentos causados por uma falha na coagulação ou na
estrutura dos vasos sanguíneos). Clopidogrel deve ser utilizado com cautela nestes pacientes.
Pacientes com intolerância à galactose
Em virtude da presença de lactose nos excipientes, os pacientes com problemas hereditários raros de intolerância
à galactose, como deficiência de Lapp lactase ou a má absorção glicose-galactose, não devem utilizar este
medicamento.
Efeitos na capacidade de conduzir/operar máquinas
Não foi observada qualquer alteração na capacidade de condução ou desempenho psicométrico (avaliação de
processos mentais) dos pacientes após administração de PLAVIX.
Gravidez e amamentação
PLAVIX não deve ser usado durante a gravidez a menos que na opinião do seu médico, seja evidente a sua
necessidade.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica.
Visto que muitos medicamentos são excretados no leite materno, e devido ao risco potencial de reações adversas
sérias no lactente, seu médico decidirá entre interromper a amamentação ou descontinuar o tratamento com
PLAVIX.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Trombolíticos (medicamentos usados para inibir a coagulação sanguínea): a segurança do uso em associação de
clopidogrel, trombolíticos e heparina foi estudada em pacientes com IM. A incidência de hemorragias
clinicamente significativas foi similar àquela observada quando foram administrados trombolíticos associados
com heparina e AAS.
Inibidores da glicoproteína IIb/IIIa (medicamentos usados para inibir a coagulação sanguínea): como há a
possibilidade de interação entre clopidogrel e os inibidores da glicoproteína IIb/IIIa, a utilização em associação
desses dois produtos deve ser feita com cautela.
Anticoagulantes injetáveis (como por exemplo, a heparina): como há uma possibilidade de interação entre o
clopidogrel e a heparina, o uso concomitante necessita ser feito com cuidado.
Anticoagulante oral: devido ao risco aumentado de sangramento o uso em associação de varfarina e clopidogrel
necessita ser avaliado com cautela.
Ácido acetilsalicílico (AAS): devido a uma possível interação entre o clopidogrel e o AAS, o uso em associação
desses dois produtos deve ser feito com cautela. Entretanto a associação de clopidogrel e AAS (75 – 325 mg uma
vez ao dia) tem sido feita por até um ano.
Anti-inflamatórios não esteroidais - AINEs (medicamentos que tratam as inflamações): o uso de AINEs e
clopidogrel em associação deve ser feito com cautela.
Inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRSs): como estes medicamentos afetam a ativação
plaquetária e aumentam o risco de sangramento, a administração concomitante de clopidogrel com os inibidores
seletivos da recaptação de serotonina deve ser realizada com cautela.
Outras terapias concomitantes: uma vez que clopidogrel produz um metabólito ativo através da enzima
CYP2C19 (enzima do fígado), seria esperado que o uso de medicamentos que inibem a atividade desta enzima
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resulte na diminuição do nível do metabólito ativo de clopidogrel. O uso concomitante de inibidores fortes ou
moderados da enzima CYP2C19 (por exemplo, omeprazol e esomeprazol) é desaconselhado. Caso um inibidor
de bomba de próton seja usado concomitantemente ao clopidogrel, considerar o uso de um com menos atividade
inibidora da CYP2C19, como o pantoprazol.
Em dois estudos realizados, clopidogrel (dose padrão) foi usado em associação com omeprazol 80mg. Em um
destes estudos os dois fármacos foram administrados no mesmo horário e no segundo estudo, com diferença de
12 horas. Estes estudos demonstraram resultados similares onde houve a diminuição tanto no nível do metabólito
ativo do clopidogrel quanto na inibição da agregação plaquetária.
Em outro estudo que analisou o uso concomitante de clopidogrel (dose padrão) e pantoprazol 80mg, observou-se
também a diminuição tanto no nível do metabólito ativo do clopidogrel quanto na inibição da agregação
plaquetária, porém, com índices menores que os observados com o omeprazol.
Outros estudos clínicos foram conduzidos demonstrando o uso do clopidogrel com outras medicações, de modo a
investigar as possíveis interações. Não foram observadas interações clinicamente importantes quando o
clopidogrel foi usado em associação com o atenolol ou com a nifedipina ou ainda o clopidogrel usado junto com
o atenolol e a nifedipina. Além disso, a atividade de clopidogrel não foi influenciada pela administração em
conjunto com fenobarbital ou estrogênio.
As farmacocinéticas da digoxina ou da teofilina não foram alteradas pela administração concomitante de
clopidogrel. Os antiácidos não alteraram a absorção do clopidogrel.
A coadministração de clopidogrel e varfarina aumenta o risco de sangramento devido aos efeitos independentes
na homeostase. No entanto, em altas concentrações in vitro, clopidogrel inibe a CYP2C9. É improvável que
clopidogrel possa interferir com o metabolismo de medicamentos como a fenitoína, tolbutamida e AINE que são
metabolizados pelo citocromo P-450 2C9 (enzimas do fígado).
Além dos estudos de interação específicos acima mencionados, os pacientes admitidos nos estudos clínicos
amplos (CAPRIE e CURE) receberam uma variedade de medicações concomitantes, incluindo diuréticos
(medicamentos que provocam o aumento na eliminação de urina), betabloqueadores (medicamentos que agem no
sistema cardiovascular), inibidores da enzima de conversão da angiotensina (ECA) (medicamentos usados no
tratamento da pressão alta), antagonistas do cálcio (medicamentos utilizados no tratamento de algumas doenças
do coração e da pressão alta), agentes redutores do colesterol, vasodilatadores coronarianos (medicamentos que
causam a dilatação dos vasos do coração), agentes antidiabéticos (incluindo insulina), agentes antiepléticos (que
tratam a epilepsia), antagonistas GPIIb/IIIa (medicamentos usados no IM) e terapia de reposição hormonal, sem
evidência de interações adversas clinicamente significativas.
Interação em exames laboratoriais e não laboratoriais
Foram detectados muito raramente alterações nos testes de função hepática e aumento da creatinina sanguínea.
Interação com alimentos
PLAVIX pode ser tomado junto às refeições ou fora delas.
Informe seu médico se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para sua saúde.
PLAVIX deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15 e 30ºC). Proteger da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características do medicamento
Comprimido revestido circular rosa, ligeiramente biconvexo.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
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Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral. PLAVIX pode ser administrado antes, durante ou
após as refeições.
Nas situações de IM e AVC isquêmico recentes ou doença arterial periférica estabelecida, a dose recomendada
de PLAVIX é de 75 mg em dose única diária.
Síndrome Coronária Aguda
Para pacientes com SCA sem elevação do segmento ST (angina instável ou IM sem presença de onda Q (tipo de
alteração ao eletrocardiograma)), PLAVIX deve ser iniciado com dose de ataque de 300 mg e mantido com uma
dose única diária de 75 mg. O AAS (75 a 325 mg em dose única diária) deve ser iniciado e continuado em
combinação com PLAVIX.
Para pacientes com IM com elevação do segmento ST (tipo de alteração ao eletrocardiograma), a dose
recomendada de PLAVIX é de 75 mg em dose única diária, administrada em associação com AAS, com ou sem
trombolítico (medicamentos utilizados para reduzir a coagulação sanguínea). PLAVIX deve ser iniciado com ou
sem dose de ataque. PLAVIX pode ser administrado com ou sem alimentos.
Pacientes com Fibrilação atrial
É recomendado o uso por via oral de 1 comprimido de PLAVIX 75 mg ao dia. O AAS (75 a 100 mg ao dia) deve
ser usado junto com o PLAVIX, desde o início e por todo o período de tratamento.
Não há estudos dos efeitos de PLAVIX administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para
garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral conforme recomendado
pelo médico.
Populações especiais
Farmacogenética: pacientes que apresentam um estado de metabolizador lento da enzima CYP2C19 (enzima
localizada no fígado) apresentam uma diminuição da resposta antiplaquetária do clopidogrel. Uma posologia
maior para estes pacientes aumenta a resposta antiplaquetária. O uso de doses maiores de clopidogrel deve ser
considerado, porém a posologia apropriada para esta população de pacientes não foi estabelecida em ensaios
clínicos.
Pacientes idosos: nenhum ajuste na dosagem se faz necessário para os pacientes idosos.
Pacientes com insuficiência nos rins e no fígado: nenhum ajuste na dosagem se faz necessário.
Pacientes pediátricos: a segurança e a eficácia não foram estabelecidas na população pediátrica.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento de seu médico.
Este medicamento não deve ser partido ou mastigado.
Caso você esqueça de administrar uma dose, administre-a assim que possível. No entanto, se estiver próximo do
horário da dose seguinte, espere por este horário, respeitando sempre o intervalo determinado pela posologia.
Nunca devem ser administradas duas doses ao mesmo tempo.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico.
A seguinte taxa de frequência para as reações adversas é utilizada, quando aplicável:
Reação muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); reação comum
(ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento); reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1%
dos pacientes que utilizam este medicamento); reação rara (ocorre entre 0,01% e < 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento); reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento); desconhecida (não pode ser estimada pelos dados disponíveis).
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Sistema nervoso central e periférico:
• Incomum: dor de cabeça, tontura, parestesia (sensação de formigamento e entorpecimento);
• Rara: tontura.
Gastrintestinais (estômago e intestino):
• Comum: indigestão, dor abdominal e diarreia;
• Incomum: enjôo, gastrite (inflamação no estômago), flatulência (excesso de gás no estômago ou
intestino), prisão de ventre, vômito, úlcera gástrica (lesão no estômago), úlcera duodenal (lesão em uma
parte do intestino chamada duodeno).
Plaquetas, sangramento e distúrbios da coagulação:
• Incomum: aumento do tempo de sangramento, decréscimo do número de plaquetas (fragmentos de
células presentes no sangue, cuja função é a formação de coágulos).
Pele e anexos:
• Incomum: erupção na pele e coceira.
Glóbulos brancos e sistema retículo endotelial
• Incomum: leucopenia (redução do número de glóbulos brancos no sangue), diminuição de neutrófilos
(uma classe de células sanguíneas brancas) e eosinofilia (situação na qual a percentagem de eosinófilos,
um tipo de célula sanguínea branca, está aumentada).
Reações adversas após o início da comercialização:
As frequências para as seguintes reações adversas são desconhecidas (não podem ser estimada pelos dados
disponíveis).
Sangue e sistema linfático:
• Casos graves de sangramentos principalmente na pele, sistema músculo esquelético, olhos (conjuntiva,
ocular e retina), e sangramento do trato respiratório, sangramento nasal, sangue na urina, e hemorragia
de ferida operatória, casos de sangramentos com resultados fatais [especialmente hemorragias
intracranianas (sangramento dentro da cabeça), gastrintestinais (no estômago e intestino) e
retroperitoneais (região posterior do peritônio que é uma camada de tecido que reveste a cavidade
abdominal e cobre a maioria das vísceras), agranulocitose (falta ou redução acentuada de glóbulos
brancos), anemia aplástica/pancitopenia (diminuição global de células no sangue), púrpura
trombocitopênica trombótica (PTT) (distúrbio sanguíneo grave caracterizado pela doença dos pequenos
vasos, ou seja, os capilares, e aumento da agregação das plaquetas), hemofilia A adquirida.
Sistema imunológico (de defesa):
• Reação anafilática (reação alérgica), doença do soro (reação alérgica tardia com urticária, febre, mal
estar secundária a medicamentos ou anti-soro).
• Reação cruzada de hipersensibilidade à droga entre tienopiridinas (como ticlopidina, prasugrel) (vide
“O que devo saber antes de usar este medicamento?”)
Alterações psiquiátricas:
• Confusão, alucinação.
Sistema nervoso:
• Alteração no paladar
Sistema vascular:
• Inflamação dos vasos sanguíneos, pressão arterial baixa.
Distúrbios respiratórios, torácicos e no mediastino:
• Broncoespasmo (contração dos brônquios e bronquíolos), pneumonia intersticial (doença que afeta o
pulmão), pneumonia eosinofílica [acúmulo de eosinófilos no pulmão (tipo de glóbulo branco)].
Distúrbios gastrintestinais (do estômago e intestino):
• Colite (inflação do colo, parte do intestino) (incluindo ulcerativa ou colite linfocítica), pancreatite
(inflamação do pâncreas), estomatite (inflamação na boca).
Distúrbios hepatobiliares:
• Hepatite (inflamação no fígado) (não infecciosa), insuficiência hepática (redução grave da função do
fígado) aguda.
Pele e tecido subcutâneo:
Erupção maculopapular, eritematosa ou exfoliativa, urticária, coceira, angioedema (inchaço na pele), dermatite
bolhosa [eritema (vermelhidão) multiforme, síndrome de Stevens Johnson (forma grave de erupção bolhosa),
necrólise epidérmica tóxica (doença onde grandes extensões da pele ficam vermelhas e morrem), pustulose
exantemática generalizada aguda - PEGA (caracteriza-se por quadro febril associado ao aparecimento súbito de
lesões avermelhadas com edema )], síndrome de hipersensibilidade medicamentosa, erupção cutânea
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medicamentosa com aumento de eosinófilos (tipo de glóbulo branco) e sintomas gerais, eczema (doença
inflamatória da pele), líquen planus (doença da pele e membranas mucosas que causa coceira e inflamação).
Aparelho músculo-esquelético, tecido conectivo e medula óssea:
• Dor nas juntas, inflamação nas juntas, inflamação dos músculos.
Distúrbios urinário e renal:
• Glomerulopatia (doença que acomete o glomérulo, principal estrutura do rim responsável pela filtração
do sangue).
Sistema Reprodutivo e distúrbios da mama:
• Ginecomastia (aumento das mamas em homens).
Alterações gerais e condições no local da administração:
• Febre.
Investigações:
• Teste de função do fígado anormal e aumento da creatinina sanguínea (teste que avalia a função renal).
Atenção: este produto é um medicamento que possui nova indicação no país e, embora as pesquisas
tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado corretamente, podem
ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico.
MEDICAMENTO?
A superdosagem com clopidogrel pode levar a um aumento do tempo de sangramento e subsequentes
complicações neste sentido. Terapia apropriada precisa ser considerada se sangramento for observado. Não foi
encontrado nenhum antídoto (substância que inativa) para a atividade farmacológica de PLAVIX. Se for
necessária a correção imediata do prolongamento do tempo de sangramento, a transfusão de plaquetas pode
reverter os efeitos deste medicamento.
Em caso de uso em grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve a
embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
MS 1.1300.1002
Farm. Resp: Silvia Regina Brollo
CRF-SP Nº 9.815
Registrado por:
Sanofi-Aventis Farmacêutica Ltda.
Av. Mj. Sylvio de M. Padilha, 5200 – São Paulo – SP
CNPJ 02.685.377/0001-57
Indústria Brasileira
Fabricado por:
Sanofi Winthrop Industrie
1, rue de la Vierge – Ambarès et Lagrave – França
Importado e embalado por:
Rua Conde Domingos Papaiz, 413 – Suzano – SP
CNPJ 02.685.377/0008-23
® Marca Registrada
8
IB191114
Anexo B
Histórico de Alteração para a Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
No.
Assunto Data do
Assunto Data da
aprovação
Itens de bula Versões
(VP/VPS)
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