Bula do Plenacor para o Paciente

Bula do Plenacor produzido pelo laboratorio Laboratórios Bagó do Brasil S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento

O conteúdo abaixo foi extraído automaticamente da bula original disponibilizada no portal da ANVISA.

Bula do Plenacor
Laboratórios Bagó do Brasil S.a. - Paciente

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BULA COMPLETA DO PLENACOR PARA O PACIENTE

PLENACOR®

Laboratórios Bagó do Brasil S.A.

Comprimidos Simples

Atenolol 25 mg e 50mg

atenolol

APRESENTAÇÕES

Comprimidos simples de PLENACOR®

25 mg em embalagens com 28 e 30 comprimidos.

50 mg em embalagens com 28 e 30 comprimidos.

VIA ORAL

USO ADULTO

COMPOSIÇÃO

Cada comprimido de PLENACOR®

25 mg contém 25 mg de atenolol.

50 mg contém 50 mg de atenolol.

Excipientes: amido de milho, amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina, docusato de sódio, dióxido

de silício, talco, estearato de magnésio.

INFORMAÇÕES AO PACIENTE

1. PARA QUE ESTE MEDICAMENTO É INDICADO?

PLENACOR®

é indicado para o controle da hipertensão arterial (pressão alta), controle da angina pectoris

(dor no peito ao esforço), controle de arritmias cardíacas, infarto do miocárdio e tratamento precoce e tardio

após infarto do miocárdio.

2. COMO ESTE MEDICAMENTO FUNCIONA?

PLENACOR®

age preferencialmente sobre os receptores localizados no coração e na circulação, reduzindo

a pressão arterial, quando usado continuamente.

começa a ter uma ação significativa dentro de 1 hora após sua administração por via oral,

atingindo seu efeito máximo em 2 a 4 horas. Esse efeito é mantido por no mínimo 24 horas.

3. QUANDO NÃO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO

Você não deve utilizar PLENACOR®

nas seguintes situações:

 Conhecida hipersensibilidade (alergia) ao atenolol ou a qualquer um dos componentes da fórmula;

 Bradicardia (batimentos lentos do coração);

 Choque cardiogênico (comprometimento importante da função do coração em bombear sangue aos

tecidos);

 Hipotensão (pressão arterial baixa ou muito baixa);

 Acidose metabólica (alteração metabólica na qual o pH do sangue é baixo);

 Problemas graves de circulação arterial periférica (nas extremidades);

 Bloqueio cardíaco de segundo ou terceiro grau (tipo de arritmia que causa bloqueio de impulsos elétricos

para o coração);

 Síndrome do nodo sinusal (doença no local de origem dos impulsos elétricos do coração);

 Portadores de feocromocitoma (tumor benigno da glândula adrenal ou supra-renal) não tratado;

 Insuficiência cardíaca descompensada.

4. O QUE DEVO SABER ANTES DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

PLENACOR®

deve ser utilizado com cuidado nas seguintes situações:

 Em pacientes com insuficiência cardíaca controlada (compensada);

 Em pacientes que sofrem de um tipo particular de dor no peito (angina), chamada de angina de

Prinzmetal;

 Em pacientes com problemas na circulação arterial periférica (nas extremidades);

 Em pacientes com bloqueio cardíaco de primeiro grau (tipo de arritmia que causa bloqueio de

impulsos elétricos para o coração);

 Em pacientes portadores de diabetes, pois o PLENACOR®

pode mascarar o aumento da taquicardia

(frequência cardíaca) secundária à hipoglicemia (baixos níveis de glicose no sangue) e também os sinais

de tireotoxicose (problemas na tireóide);

 Em pacientes com história de reação anafilática a uma variedade de alérgenos, pois PLENACOR®

pode

fazer com que a reação a tais alérgenos seja mais grave;

 Em pacientes grávidas, tentando engravidar ou amamentando;

 Em pacientes com problemas pulmonares, como asma ou falta de ar.

Se o paciente for internado, a equipe médica e em especial o anestesiologista (se o paciente for se submeter a

uma cirurgia) devem ser informados que o paciente está tomando PLENACOR®

.

Em pacientes que sofrem de doença isquêmica do coração (exemplos: angina e infarto), PLENACOR®

não

deve ser descontinuado abruptamente.

Não se espera que PLENACOR®

afete a capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas. Entretanto,

alguns pacientes podem sentir tontura ou cansaço.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe

imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.

Não há experiência clínica em crianças, por esta razão, não é recomendado o uso de PLENACOR®

em

crianças.

Este medicamento pode causar doping.

Interações medicamentosas

deve ser utilizado com cuidado em pacientes que estão tomando os seguintes medicamentos:

verapamil, diltiazem, nifedipino, glicosídeos digitálicos, clonidina, disopiramida, amiodarona, adrenalina

(agentes simpatomiméticos), indometacina ou ibuprofeno (para alívio da dor) e anestésicos. O resultado do

tratamento poderá ser alterado se o atenolol for tomado ao mesmo tempo que estes medicamentos.

Podem ocorrer alterações nos resultados de exames laboratoriais referentes aos níveis de transaminases

(avaliação da função do fígado) e muito raramente alteração nos exames imunológicos (anticorpos

antinucleares).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro

medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.

5. ONDE, COMO E POR QUANTO TEMPO POSSO GUARDAR ESTE MEDICAMENTO?

Você deve conservar PLENACOR®

em temperatura ambiente (15ºC a 30°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.

PLENACOR®

é apresentado da seguinte maneira:

25 mg: comprimidos redondos, biconvexos, com sulco, cor branca, gravados com o logotipo

Bagó em uma das faces e a sigla PLE 25 na outra face.

50 mg: comprimidos redondos, biconvexos, com sulco, cor branca, gravados com o logotipo

Bagó em uma das faces e a sigla PLE 50 na outra face.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe

alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.

6. COMO DEVO USAR ESTE MEDICAMENTO?

Modo de usar

PLENACOR®

deve ser administrado por via oral, com água, de preferência no mesmo horário todos os dias.

O paciente não deve utilizar PLENACOR®

se estiver em jejum por tempo prolongado.

Os comprimidos de PLENACOR®

podem ser ingeridos inteiros, ou partidos ao meio, com água.

Posologia:

Hipertensão: a maioria dos pacientes responde a 1 dose única oral diária de 50 a 100 mg. O efeito pleno será

alcançado após 1 ou 2 semanas. Pode-se conseguir uma redução adicional na pressão arterial combinando-se

com outros agentes anti-hipertensivos.

Angina: a maioria dos pacientes com angina pectoris responde a 1 dose única oral diária de 100 mg ou 50

mg administrados 2 vezes ao dia. É improvável que se obtenha benefício adicional com o aumento da dose.

Arritmias Cardíacas: com a arritmia controlada, a dose de manutenção adequada é de 50 a 100 mg uma vez

ao dia.

Infarto do Miocárdio: para p a c i e n t e s após a l g u n s d i a s d a ocorrência de um infarto

a g u d o d o miocárdio, recomenda-se 1 dose oral de 100 mg diários de PLENACOR®

para

profilaxia a longo prazo do infarto do miocárdio.

Idosos: os requisitos de dose podem ser reduzidos, especialmente em pacientes com função renal

comprometida.

Crianças: não há experiência pediátrica com PLENACOR®

e, por esta razão, não é recomendado

para uso em crianças.

Insuficiência Renal: uma vez que PLENACOR®

é excretado por via renal, a dose deve ser

reduzida n o s casos de comprometimento grave da função renal. Não ocorre acúmulo significativo

de PLENACOR®

em pacientes que tenham clearance de creatinina superior a 35 mL/min/1,73m2 (a

faixa normal é de 100-150 mL/min/1,73m2). Para pacientes com clearance de creatinina de 15-35

mL/min/1,73m2 (equivalente a creatinina sérica d e 300-600 μmol/L), a dose oral deve ser de 50 mg

diários. Para pacientes com clearance de creatinina menor que 15 mL/min/1,73m2 (equivalente a

creatinina sérica > 600 μmol/L), a dose oral deve ser de 25 mg diários ou de 50 mg em dias

alternados.

Os pacientes que se submetem à hemodiálise devem receber 50 mg após cada diálise. A

administração deve ser feita sob supervisão hospitalar, uma vez que podem ocorrer acentuadas quedas

na pressão arterial.

Se o paciente esquecer-se de tomar uma dose de PLENACOR®

, deve tomá-la assim que lembrar, mas

o paciente não deve tomar duas doses ao mesmo tempo.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do

tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.

7. O QUE DEVO FAZER QUANDO EU ME ESQUECER DE USAR ESTE MEDICAMENTO?

Caso você se esqueça de tomar uma dose de PLENACOR®

, deve tomá-lo assim que lembrar, mas não tome

duas doses ao mesmo tempo.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

8. QUAIS OS MALES QUE ESTE MEDICAMENTO PODE ME CAUSAR?

Podem ocorrer as seguintes reações adversas com o uso de PLENACOR®

:

 Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento): bradicardia

(batimentos lentos do coração), mãos e pés frios, alterações gastrointestinais e fadiga (cansaço).

 Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): distúrbios do

sono e elevação de enzimas do fígado no sangue (transaminases).

 Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento): piora da

insuficiência cardíaca, início de alteração do ritmo cardíaco (desencadeamento de bloqueio cardíaco),

queda da pressão por mudança de posição (que pode estar associada a desmaio), claudicação

intermitente (dor ao caminhar, devido a suspensão da circulação local no músculo da perna) pode ser

aumentada se esta já estiver presente, em pacientes susceptíveis ao fenômeno de Raynaud (condição

que reduz o fluxo sanguíneo nas extremidades), tontura, cefaleia (dor de cabeça), formigamento,

alterações de humor, pesadelos, confusão, psicoses (distúrbio mental sério), alucinações, boca seca,

alterações da função do fígado, púrpura (tipo de doença no sangue), trombocitopenia (redução das

plaquetas do sangue), alopecia (queda de cabelo), reações na pele semelhantes à psoríase

(com manchas escamosas duras e avermelhadas), exacerbação da psoríase, erupções na pele, olhos

secos, distúrbios na visão, impotência sexual e broncoespasmo (chiado no peito) em pacientes com

asma brônquica ou com histórico de queixas asmáticas.

 Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): aumento

de um tipo de fator imunológico no sangue (anticorpos antinucleares – ANA).

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis

pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.

9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR DO QUE A INDICADA DESTE MEDICAMENTO?

DESTE MEDICAMENTO?

Os seguintes sintomas podem ocorrer no caso de uso de uma quantidade maior do que a indicada de

PLENACOR®

: bradicardia (batimento lento do coração), hipotensão (pressão baixa), insuficiência cardíaca

aguda e broncoespasmo (chiado no peito).

O tratamento geral deve incluir: monitorização cuidadosa, tratamento em unidade de terapia intensiva, uso

de lavagem gástrica, carvão ativado e um laxante para prevenir a absorção de qualquer substância ainda

presente no trato gastrointestinal, o uso de plasma ou substitutos do plasma para tratar hipotensão e choque.

Hemodiálise ou hemoperfusão também podem ser consideradas.

O médico poderá utilizar medicamentos específicos para controlar os sintomas de superdose

de PLENACOR®

.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e leve

a embalagem ou bula do medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.

Bula do Plenacor
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Cuidado! Todas as informações contidas neste site têm a intenção de informar e educar, não pretendendo, de forma alguma, substituir as orientações de um profissional médico ou servir como recomendação para qualquer tipo de tratamento. Decisões relacionadas a tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente.