Bula do Pravastatina Sodica produzido pelo laboratorio Nova Quimica Farmacêutica S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
pravastatina sódica
Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Comprimidos de 10 mg e 20 mg - embalagens com 10 ou 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 8 ANOS.
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 10 mg contém:
pravastatina sódica ............................................................................................................................... 10 mg
excipientes q.s.p....................................................................................................................... 1 comprimido
Cada comprimido de 20 mg contém:
pravastatina sódica ............................................................................................................................... 20 mg
(lactose, estearilfumarato de sódio, óxido de ferro amarelo).
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
O tratamento com pravastatina sódica é indicado para o controle do colesterol e deve ser feito junto com
uma dieta com restrição de gorduras saturadas e colesterol (geralmente presentes em alimentos de origem
animal). Seu uso é recomendado quando a resposta à dieta e a outras medidas não medicamentosas
falharem ou se mostrarem insuficientes.
Prevenção da doença arterial coronariana
Em pacientes com aumento do colesterol (hipercolesterolemia) sem doença do coração, pravastatina
sódica é indicada associada à dieta para reduzir risco de infarto do miocárdio (infarto do coração).
Também é indicada associada aos procedimentos de revascularização do miocárdio (cirurgia de ponte do
coração ou cateterismo), quando necessário, assim como na melhora da sobrevida destes pacientes por
proporcionar uma redução do risco de morte.
Doença arterial coronariana
Em pacientes com histórico de infarto do miocárdio ou angina pectoris instável (dor no coração),
pravastatina sódica é indicada: para diminuir o risco de morte, tanto pela doença arterial coronariana
quanto pela repetição de evento anterior (inclusive infarto do miocárdio); para diminuir a necessidade de
procedimentos de revascularização (por cirurgia ou cateterismo) e para diminuir a necessidade de
hospitalização.
Hipercolesterolemia e dislipidemia
Este medicamento é indicado para a redução dos níveis elevados de diversas gorduras prejudiciais do
sangue (LDL-colesterol, colesterol total, apolipoproteína B e triglicérides) e para aumentar o
HDLcolesterol em pessoas com hipercolesterolemia primária e dislipidemia, como adjuvante da dieta,
quando a resposta à dieta e a outros tratamentos não farmacológicos (por exemplo, exercício, redução de
peso) é insuficiente. Antes de se iniciar o tratamento com pravastatina sódica, as outras causas de
aumento do colesterol deverão ser excluídas. Entre essas outras causas destacam-se: a obesidade, o
diabete mal controlado, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, desproteinemias, doença do fígado,
tratamento com outros medicamentos, o alcoolismo.
Progressão da doença aterosclerótica e eventos cardiovasculares
Em pacientes com colesterol alto com doença cardiovascular, este medicamento está indicado como
adjuvante à dieta para reduzir a velocidade de progressão da aterosclerose e para reduzir a incidência de
ataques cardiovasculares.
Transplantes
Após o transplante de órgãos sólidos (coração e rins), pravastatina sódica é indicada para aumentar a
sobrevida e para reduzir o risco de rejeição aguda em pacientes com transplante renal.
Este medicamento age diminuindo os níveis de colesterol e reduzindo a progressão da aterosclerose. O
colesterol é uma forma de gordura que circula no sangue normalmente, mas quando em grande
quantidade começa a se acumular nas artérias, provocando estreitamentos (aterosclerose) que diminuem o
fluxo de sangue para os órgãos vitais. Por sua ação, pravastatina sódica diminui a possibilidade de
entupimento das artérias do organismo, principalmente do coração e do cérebro, reduz o risco dos eventos
cardíacos (angina e infarto), reduz o risco de derrame cerebral (acidente vascular cerebral) e aumenta a
sobrevida em pessoas com transplantes.
A pravastatina sódica comprimidos reduz o colesterol de duas maneiras. Primeiro inibe de forma
reversível a atividade de uma enzima chamada HMG-CoA redutase, que é responsável pela síntese de
colesterol no fígado. Depois disso, a pravastatina inibe a produção de lipoproteína de baixa e muito baixa
densidades (LDL e VLDL) que se ligam ao colesterol para circular no sangue.
Este medicamento, após a ingestão, está presente no sangue em 1 hora a 1 hora e meia. A eficácia deste
medicamento não é alterada pela presença ou não de alimentos no estômago e intestinos.
Você não deve utilizar pravastatina sódica comprimidos nos seguintes casos:
- Alergia a qualquer componente da medicação;
- Doença ativa do fígado;
- Mulheres grávidas e que estiverem amamentando, pois o colesterol e seus produtos são componentes
essenciais para o desenvolvimento do feto e na composição do leite materno;
- Mulheres com potencial para engravidar, pois há risco ao feto com o uso de pravastatina.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas
durante o tratamento.
Os inibidores da HMG-CoA redutase (classe a qual pertence à pravastatina sódica) podem causar
anormalidades no funcionamento do fígado e dos músculos e a associação da pravastatina com fibratos
não é recomendado.
Distúrbios musculares.
Caso sinta dor, amolecimento ou enfraquecimento muscular inexplicável procure imediatamente o seu
médico. O risco dessas alterações musculares durante o tratamento é maior quando se toma junto com
outros medicamentos como fibratos, ciclosporina, eritromicina ou niacina. Em geral, você deve evitar o
uso combinado de pravastatina e fibratos.
Distúrbios hepáticos
Pacientes com histórico de doença no fígado ou de alcoolismo nem sempre estão aptos a utilizar
pravastatina sódica comprimidos.
Caso você sinta dor no peito com o uso de pravastatina sódica comprimidos, o médico deverá considerar
essa possibilidade.
Doença intersticial pulmonar
Os casos excepcionais de doença intersticial pulmonar têm sido relatados com algumas estatinas,
especialmente com a terapia de longo prazo (vide “Quais os males que este medicamento pode me
causar?”). As características podem incluir dispneia, tosse não produtiva e deterioração da saúde geral
(fadiga, perda de peso e febre). Se há suspeita de um paciente que desenvolveu doença intersticial
pulmonar, terapia com estatinas deve ser interrompido.
Diabetes mellitus
Algumas evidências sugerem que as estatinas como a glicose no sangue e, em alguns pacientes, com alto
risco de diabetes no futuro, pode produzir um nível de hiperglicemia, onde cuidados formais de diabetes é
apropriado. Esse risco, no entanto, é compensado pela redução no risco vascular com estatinas e,
portanto, não deve ser uma razão para a interrupção do tratamento com estatina. Pacientes em situação de
risco (glicemia de jejum 5,6-6,9 mmol /L, IMC >30 kg / m2, aumento de triglicérides, hipertensão)
devem ser monitorados clínica e laboratorialmente de acordo com as diretrizes nacionais.
Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Pravastatina tem pouca ou nenhuma influência sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
No entanto, quando conduzir um veículo ou utilizar máquinas, deve se atentar que podem ocorrer tonturas
durante o tratamento.
Gravidez e amamentação
A pravastatina é contraindicada durante a gravidez e deve ser administrada a mulheres em idade fértil
somente quando estes pacientes não são susceptíveis de conceber e ter sido informada do risco potencial.
Especial cuidado é recomendado em adolescentes mulheres com potencial de engravidar para garantir a
compreensão adequada do potencial risco associada com terapia de pravastatina durante a gravidez. Se
uma paciente tiver planos para engravidar ou fique grávida, o médico tem de ser informado
imediatamente e a pravastatina deve ser descontinuada pelo potencial risco para o feto.
Uma pequena quantidade de pravastatina é excretada no leite materno. Sendo assim, pravastatina é
contraindicada durante a amamentação (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas
Este medicamento causa malformação ao bebê durante a gravidez.
Uso em crianças
Em crianças antes da puberdade, o risco/benefício do tratamento deve ser cuidadosamente avaliado por
médicos antes do início do tratamento.
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Em estudos realizados, foram observados os seguintes dados sobre interações medicamentosas de
pravastatina com outros medicamentos:
- fibratos: o uso de fibratos em monoterapia está ocasionalmente associado a miopatia. Um aumento do
risco de eventos adversos relacionados com os músculos, incluindo rabdomiólise, têm sido relatados
quando os fibratos são co-administrados com outras estatinas. Esses eventos adversos com pravastatina
não podem ser excluídos; por conseguinte, o uso combinado de pravastatina e fibratos (por ex
gemfibrozil, fenofibrato) devem ser evitados (vide “O que devo saber antes de usar este
medicamento?”).Se esta combinação é considerada necessária, cuidados clínicos e monitoramento da CQ
de pacientes em tal regime é requerido.
- colestiramina / colestipol: a administração concomitante resultou em aproximadamente 40 a diminuição
de 50% na biodisponibilidade da pravastatina. Foi observado que a pravastatina administrada uma hora
antes ou quatro horas após a colestiramina ou uma hora antes do colestipol, não houve diminuição
clinicamente significativa da biodisponibilidade ou do efeito terapêutico da pravastatina (vide “Como
devo usar este medicamento?”).
- ciclosporina: a administração concomitante de pravastatina e ciclosporina conduz a um aumento de
aproximadamente 4 vezes na exposição sistêmica à pravastatina. Em alguns pacientes, no entanto, o
aumento da exposição à pravastatina pode ser maior. Acompanhamento clínico e bioquímico dos
pacientes que recebem esta combinação é recomendado (vide “Como devo usar este medicamento?”).
- varfarina e outros anticoagulantes orais: os parâmetros de biodisponibilidade no estado de equilíbrio
para pravastatina não foram alterados após a administração com a varfarina. A administração crônica dos
dois produtos não produziu qualquer alteração na ação anticoagulante da varfarina.
Produtos metabolizados pelo citocromo P450: a pravastatina não é metabolizada pelo sistema do
citocromo P450. É por isso que os produtos que são metabolizados, ou inibidores do sistema do
citocromo P450 podem ser adicionados a um estável regime de pravastatina sem causar alterações
significativas nos níveis do plasma de pravastatina, como tem sido observado com outras estatinas. A
ausência de uma significativa interação farmacocinética com a pravastatina tem sido especificamente
demonstrada para vários produtos, particularmente aqueles que são substratos / inibidores do CYP3A4,
por exemplo, diltiazem, verapamil, itraconazol, cetoconazol, inibidores da protease, suco de grapefruit e
inibidores do CYP2C9 (por exemplo, fluconazol).
Em um dos dois estudos de interação com pravastatina e eritromicina um aumento estatisticamente
significativo foi observado em pravastatina AUC (70%) e Cmax (121%). Em um estudo semelhante com
claritromicina, um aumento estatisticamente significativo na AUC (110%) e Cmax (127%) foi observada.
Embora essas mudanças sejam menores, devem ser tomadas precauções na associação de pravastatina
com eritromicina ou claritromicina.
Outros produtos: em estudos de interação, diferenças estatisticamente significativas na biodisponibilidade
não foram observadas quando a pravastatina foi administrada com acetilsalicílico ácido, antiácidos
(quando administrada uma hora antes da pravastatina), ácido nicotínico ou probucol.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Este medicamento deve ser mantido em temperatura abaixo de 25ºC, protegido da umidade.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Caraterísticas do medicamento
pravastatina sódica 10 mg: Comprimidos mosqueados, de cor amarelo escuro a amarelo, circulares,
biconvexos, gravados com a inscrição "P1" em um lado e plano do outro lado.
pravastatina sódica 20 mg: Comprimidos mosqueados, de cor amarelo escuro a amarelo, circulares,
biconvexos, gravados com a inscrição "P2" em um lado e com uma linha de quebra no outro lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você
observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Os comprimidos de pravastatina sódica são de uso oral e devem ser tomados com um pouco de água e
independentemente das refeições e preferencialmente à noite.
Antes de iniciar o uso da pravastatina, causas secundárias de hipercolesterolemia devem ser excluídas e
os pacientes devem ser colocados em uma dieta padrão de redução de lipídios que deve continuar durante
o tratamento.
Hipercolesterolemia: a faixa de dose recomendada é de 10-40 mg uma vez por dia. A resposta terapêutica
é observada após uma semana e o efeito completo de uma dose administrada ocorre dentro de quatro
semanas, portanto, as monitorizações periódicas de lipídios devem ser realizadas e a dose ajustada em
conformidade. A dose máxima diária é de 40 mg.
Prevenção cardiovascular: em todos os ensaios preventivos de morbidade e mortalidade, a única dose
inicial e de manutenção estudada foi de 40 mg por dia.
Posologia após transplante: após transplante de órgão uma dose inicial de 20 mg por dia é recomendada
em pacientes que recebem terapia imunossupressora (vide “O que devo saber antes de usar este
medicamento?”). Dependendo da resposta dos parâmetros lipídicos, a dose pode ser ajustada até 40 mg
sob vigilância médica (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Crianças e adolescentes (8-18 anos de idade) com hipercolesterolemia familiar heterozigótica: O intervalo
de dose recomendado é de 10-20 mg uma vez por dia para pacientes entre 8 e 13 anos de idade, uma vez
que doses superiores a 20 mg não foram estudadas nessa população; e 10-40mg diariamente para
pacientes entre 14 e 18 anos de idade (para crianças e adolescentes do sexo feminino em idade fértil, vide
“O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Pacientes idosos: não é necessário ajuste da dose nestes pacientes a não ser que existam fatores de risco
predisponentes (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Insuficiência renal ou hepática: uma dose inicial de 10 mg por dia é recomendada em pacientes com
insuficiência renal moderada ou grave ou insuficiência hepática significativa. A dose deve ser ajustada de
acordo com a resposta dos parâmetros lipídicos e sob supervisão médica.
Terapia concomitante: os efeitos da pravastatina na diminuição do colesterol total e LDL colesterol são
reforçados quando combinada com uma resina de ligação de ácidos biliares (por exemplo, colestiramina,
colestipol). A pravastatina deve ser administrada uma hora antes, ou pelo menos, quatro horas após a
resina (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Para os pacientes que tomam ciclosporina com ou sem outros medicamentos imunossupressores, o
tratamento deve começar com 20 mg de pravastatina uma vez por dia e titulação de 40 mg deve ser
realizada com precaução (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do
tratamento. Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se esquecer de tomar uma dose, deverá tomar a dose seguinte como de costume, isto é, na hora regular.
Não dobre a dose para compensar um comprimido que se esqueceu de tomar.
Caso ainda tenha dúvidas sobre a utilização deste medicamento, fale com o seu médico ou farmacêutico.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Sistema nervoso:
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): tontura, dor de
cabeça, distúrbios do sono, insônia.
Olhos:
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): alterações na
visão (incluindo visão turva e visão dupla).
Sistema gastrointestinal:
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): dispepsia/azia,
dor abdominal, enjoo/ vomito, prisão de ventre, diarreia, gases.
Pele e tecido subcutâneo:
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): coceira, rash,
urticaria, anormalidades do couro cabeludo/ cabelo (incluindo queda de cabelo).
Sistema renal e urinário:
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): micção anormal
(incluindo disúria, alteração na frequência, noctúria).
Sistema reprodutivo e mamas:
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): disfunção
sexual.
Desordens gerais:
Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento): cansaço.
Eventos de interesse clínico especial
Músculo esquelético
Efeitos no músculo esquelético, por exemplo, dor musculoesquelética incluindo artralgia, cãibras
musculares, mialgia, fraqueza muscular e níveis de creatinoquinase (CK) elevados foram relatados em
estudos clinico. A taxa de mialgia (1,4% pravastatina vs 1,4% placebo) e fraqueza muscular (0,1%
pravastatina vs < 0,1% placebo) e a incidência de nível de CK > 3 x limite máximo normal e > 10 x limite
máximo normal nos estudos CARE, WOSCOPS e LIPID foi semelhante ao placebo (1,6% pravastatina vs
1,6% placebo e 1,0% pravastatina vs 1,0% placebo, respectivamente).
Efeitos hepáticos:
Elevações das transaminases séricas foram relatadas. Nos três estudos a longo prazo, controlados por
placebo CARE, WOSCOPS e LIPID, anormalidades de ALT e AST (> 3 x limite máximo normal)
ocorreram em frequência similar (< 1,2%) em ambos os grupos de tratamento.
Pós-comercialização
Além dos descritos anteriormente, os seguintes eventos adversos foram relatados durante a experiência
pós-comercialização da pravastatina:
Sistema nervoso
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento):
polineuropatia periférica, em particular, se usado por um longo período de tempo, parestesia.
Sistema imune
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): reações de
hipersensibilidade: anafilaxia, angioedema, síndrome do tipo lúpus eritematoso.
pancreatite.
Desordens hepatobiliares:
Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento): icterícia,
hepatite, necrose hepática fulminante.
Sistema osteomuscular e tecido conjuntivo:
rabdomiólise, o que pode estar associado a insuficiência renal aguda secundária a mioglobinúria,
miopatia.
Casos isolados de desordens dos tendões, por vezes complicados por ruptura.
Efeitos de classe:
Os seguintes eventos adversos foram relatados com algumas estatinas:
• Pesadelos
• Perda de memória
• Depressão
• Casos excepcionais de doença intersticial pulmonar, especialmente com a terapia de longo prazo
• Diabetes mellitus: Frequência vai depender da presença ou ausência de fatores de risco (glicose no
sangue em jejum > 5,6 mmol/L, com IMC > 30 kg/m2, triglicérides elevado, histórico de hipertensão).
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
DESTE MEDICAMENTO?
Em caso de superdose acidental, procure o seu médico, para proceder às medidas e cuidados gerais de
tratamento.
Até a data, houveram experiências limitadas com a sobredosagem de pravastatina. Não existe tratamento
específico em caso de overdose.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar
de mais orientações.