Bula do Pravastatina Sodica produzido pelo laboratorio Nova Quimica Farmacêutica S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
pravastatina sódica
Medicamento Genérico, Lei nº 9.787, de 1999
APRESENTAÇÕES
Comprimidos de 10 mg e 20 mg - embalagens com 10 ou 30 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 8 ANOS.
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido de 10 mg contém:
pravastatina sódica ......................................................................................................................................................................... 10 mg
excipientes q.s.p.................................................................................................................................................................. 1 comprimido
Cada comprimido de 20 mg contém:
pravastatina sódica ......................................................................................................................................................................... 20 mg
(lactose, estearilfumarato de sódio, óxido de ferro amarelo).
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
O tratamento com pravastatina sódica deve ser feito junto com uma dieta com restrição de gorduras saturadas e colesterol
(geralmente presentes em alimentos de origem animal). Seu uso é recomendado quando a resposta à dieta e a outras medidas não
medicamentosas falharem ou se mostrarem insuficientes no controle do colesterol.
Prevenção da doença arterial coronariana
Em pacientes com aumento do colesterol (hipercolesterolemia) sem doença do coração, pravastatina sódica é indicada associada à
dieta para reduzir risco de infarto do miocárdio (infarto do coração). Também é indicada associada aos procedimentos de
revascularização do miocárdio (cirurgia de ponte do coração ou cateterismo), quando necessário, assim como na melhora da
sobrevida destes pacientes por proporcionar uma redução do risco de morte.
Doença arterial coronariana
Em pacientes com histórico de infarto do miocárdio ou angina pectoris instável (dor no coração), pravastatina sódica é indicada:
para diminuir o risco de morte, tanto pela doença arterial coronariana quanto pela repetição de evento anterior (inclusive infarto do
miocárdio); para diminuir a necessidade de procedimentos de revascularização (por cirurgia ou cateterismo) e para diminuir a
necessidade de hospitalização. Vide “Características farmacológicas”
Hipercolesterolemia e dislipidemia
Este medicamento é indicado para a redução dos níveis elevados de diversas gorduras prejudiciais do sangue (LDL-colesterol,
colesterol total, apolipoproteína B e triglicérides) e para aumentar o HDL-colesterol em pessoas com hipercolesterolemia primária e
dislipidemia mista (classificação de Frederickson tipo IIa, IIb, III e IV), como adjuvante da dieta, quando a resposta à dieta e a
outros tratamentos não farmacológicos (por exemplo, exercício, redução de peso) é insuficiente. Antes de se iniciar o tratamento
com pravastatina sódica, as outras causas de aumento do colesterol deverão ser excluídas. Entre essas outras causas destacam-se: a
obesidade, o diabete mal controlado, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, desproteinemias, doença do fígado, tratamento com
outros medicamentos, o alcoolismo.
Progressão da doença aterosclerótica e eventos cardiovasculares
Em pacientes com colesterol alto com doença cardiovascular, este medicamento está indicado como adjuvante à dieta para reduzir a
velocidade de progressão da aterosclerose e para reduzir a incidência de ataques cardiovasculares.
Redução da mortalidade e morbilidade cardiovascular em pacientes com hipercolesterolemia moderada ou grave e em alto risco de
um primeiro evento cardiovascular, como adjuvante da dieta. Vide “Características farmacológicas”
Transplantes
Após o transplante de órgãos sólidos (coração e rins), pravastatina sódica é indicada para aumentar a sobrevida e para reduzir o risco
de rejeição aguda em pacientes com transplante renal.
Redução da hiperlipidemia pós-transplante em pacientes recebendo terapia imunossupressora após o transplante de órgãos sólidos.
Prevenção primária
O "West of Scotland Coronary Prevention Study (WOSCOPS)" foi um estudo duplo-cego, randomizado, controlado com placebo
entre 6.595 pacientes do sexo masculino com idades entre 45 e 64 anos com hipercolesterolemia moderada a grave (LDL-C: 155-
232 mg/dL [4,0-6,0 mmol/L]) e sem história de infarto do miocárdio, tratados por um período médio de 4,8 anos com uma dose
diária de 40 mg de pravastatina ou de placebo, como adjuvante da dieta. Nos pacientes tratados com pravastatina, os resultados
mostraram:
- uma diminuição no risco de mortalidade por doença coronária e de infarto do miocárdio não letal (redução do risco relativo RRR
foi de 31%; p = 0,0001 com um risco absoluto de 7,9% no grupo placebo e 5,5% nos pacientes tratados com pravastatina); os efeitos
nas taxas destes eventos cardiovasculares cumulativos são evidentes logo após 6 meses de tratamento;
- uma diminuição no número total de mortes por evento cardiovascular (RRR 32%; p = 0,03);
- quando os fatores de risco foram levados em conta, uma RRR de 24% (p = 0,039) na mortalidade total foi também observada entre
os pacientes tratados com pravastatina;
- uma diminuição no risco relativo para realização de procedimentos de revascularização miocárdica (cirurgia de revascularização
do miocárdio ou angioplastia coronária) em 37% (p = 0,009) e angiografia coronária em 31% (p = 0,007).
O benefício do tratamento nos critérios anteriormente mencionados não é conhecido em pacientes com idade superior a 65 anos, que
não puderam ser incluídos no estudo.
Na ausência de dados em pacientes com hipercolesterolemia associada com um nível de triglicérides de mais de 6 mmol/L (5,3 g/L)
após uma dieta durante 8 semanas, neste estudo, o benefício do tratamento com pravastatina não foi estabelecido neste tipo de
pacientes.
Prevenção secundária
O estudo "Long-Term Intervention with pravastatin in Ischaemic Disease (LIPID)" foi um estudo multicêntrico, randomizado,
duplo-cego, controlado por placebo, que comparou os efeitos da pravastatina (40 mg) com placebo em 9014 doentes com idades
entre os 31 e 75 anos, com uma duração média de 5,6 anos com níveis de colesterol sérico de normal a elevado (colesterol total =
155-271 mg/dL [4,0-7,0 mmol/L], média de colesterol total = 219 mg/dL [5,66 mmol/L]) e com níveis de triglicérides variáveis de
até 443 mg/dL [5,0 mmol/L] e com uma história de infarto do miocárdio ou angina instável nos últimos 3 a 36 meses. O tratamento
com pravastatina reduziu significativamente o risco relativo de morte por doença coronária em 24% (p = 0,0004, com um risco
absoluto de 6,4% no grupo placebo e 5,3% nos pacientes tratados com pravastatina), o risco relativo de eventos coronários (morte
por doença arterial coronariana ou infarto do miocárdio não fatal) em 24% (p <0,0001) e o risco relativo de infarto do miocárdio
fatal ou não fatal em 29% (p <0,0001). Em pacientes tratados com pravastatina, os resultados mostraram:
- uma redução no risco relativo de mortalidade total em 23% (p <0,0001) e mortalidade cardiovascular em 25% (p <0,0001);
- uma redução do risco relativo de realização de procedimentos de revascularização miocárdica (cirurgia de revascularização
miocárdica ou angioplastia coronariana transluminal percutânea) em 20% (p <0,0001);
- uma redução no risco relativo de acidente vascular em 19% (p = 0,048).
O estudo "Cholesterol and Recurrent Events (CARE)" foi um estudo randomizado, duplo-cego, controlado por placebo que
comparou os efeitos da pravastatina (40 mg) na morte por doença cardíaca coronária e infarto do miocárdio não fatal por uma média
de 4,9 anos em 4.159 pacientes com idades entre os 21 e 75 anos, com níveis de colesterol total normais (colesterol total médio
basal < 240 mg/dL), que tiveram um infarto do miocárdio nos últimos 3 a 20 meses. O tratamento com pravastatina reduziu
significativamente:
- a taxa de um evento coronário recorrente (morte por doença cardíaca coronária ou infarto do miocárdio não fatal) em 24% (p =
0,003, placebo 13,3%, pravastatina 10,4%);
- o risco relativo de realização de procedimentos de revascularização (cirurgia de revascularização miocárdica ou angioplastia
coronária transluminal percutânea) em 27% (p <0,001).
O risco relativo de acidente vascular também foi reduzido em 32% (p = 0,032), e acidente vascular ou ataque isquêmico transitório
combinado em 27% (p = 0,02).
O benefício do tratamento nos critérios acima não é conhecido em pacientes com idade acima de 75 anos, que não puderam ser
incluídos nos estudos CARE e LIPID.
Na ausência de dados em pacientes com hipercolesterolemia associada com um nível de triglicérides superior a 4 mmol/L (3,5 g/L)
ou mais que 5 mmol/L (4,45 g/L), após uma dieta durante 4 ou 8 semanas, nos estudos CARE e LIPID, respectivamente, o benefício
do tratamento com pravastatina não foi estabelecido neste tipo de pacientes.
Nos estudos CARE e LIPID, cerca de 80% dos pacientes receberam aspirina como parte do regime.
Transplante de coração e rim
Eficácia da pravastatina em pacientes que receberam um tratamento imunossupressor:
- Transplante de coração foi avaliado em um estudo prospectivo, randomizado, controlado (n = 97). Os pacientes foram tratados em
simultâneo com e sem pravastatina (20 - 40 mg), e um regime imunossupressor padrão de ciclosporina, prednisona e azatioprina. O
tratamento com pravastatina reduziu significativamente a taxa de rejeição cardíaca com comprometimento hemodinâmico em um
ano, melhorou a sobrevida em um ano (p = 0,025), e reduziu o risco de vasculopatia coronária no transplante conforme determinado
por angiografia e autópsia (p = 0,049).
- Transplante renal foi avaliado em um estudo prospectivo não controlado e não randomizado (n = 48) com a duração de 4 meses.
Os pacientes foram tratados em simultâneo com e sem pravastatina (20 mg), e um regime imunossupressor padrão de ciclosporina e
prednisona. Nos pacientes com transplante renal, a pravastatina reduziu significativamente a incidência de episódios de rejeição
múltipla e a incidência de episódios de rejeição aguda comprovada por biópsia, e o uso de injeções em bolus de prednisolona e
Muromonab-CD3.
Crianças e adolescentes (8-18 anos de idade)
Um estudo duplo cego controlado com placebo em 214 pacientes pediátricos com hipercolesterolemia familiar heterozigótica foi
realizado durante dois anos. Crianças (8-13 anos) foram randomizadas para o placebo (n = 63) ou 20 mg de pravastatina diárias (n =
65) e os adolescentes (14-18 anos) foram randomizados para o placebo (n = 45) ou 40 mg de pravastatina diárias (n = 41). A
inclusão no estudo solicitou um dos pais com diagnostico molecular ou clínico de hipercolesterolemia familiar. O valor basal médio
do LDL-C foi de 239 mg/dL e 237 mg/dL nos grupos com pravastatina (intervalo de 151-405 mg/dL) e placebo (intervalo de 154-
375 mg/dL), respectivamente. Houve uma significativa redução percentual média do LDL-C de -22,9% e também de colesterol total
(-17,2%) a partir da análise de dados agrupados em crianças e adolescentes, semelhante à eficácia demonstrada em adultos com 20
mg de pravastatina. Os efeitos do tratamento com a pravastatina nos dois grupos foi semelhante. A média obtida de LDL-C foi de
186 mg/dL (intervalo: 67-363mg/dL) no grupo da pravastatina, em comparação com 236 mg/dL (intervalo: 105-438 mg/dL) no
grupo do placebo. Em indivíduos que receberam pravastatina, não houve diferenças observadas em qualquer um dos parâmetros
endócrinos monitorados (ACTH, cortisol, DHEAS, FSH, LH, TSH, estradiol (meninas) ou testosterona (meninos)] em relação ao
placebo. Não houve diferenças de desenvolvimento, de volume testicular ou Escala de Tanner em relação ao placebo. O poder deste
estudo em detectar a diferença entre os dois grupos de tratamento foi baixa. A eficácia a longo prazo da terapia pravastatina na
infância para reduzir a morbidade e mortalidade na idade adulta não foi estabelecida.
Mecanismo de ação:
A pravastatina é um inibidor competitivo da 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A (HMG-CoA) redutase, a enzima que catalisa o
passo limitante da velocidade no início da biossíntese do colesterol, e produz o seu efeito de redução dos lipídios de duas maneiras.
Em primeiro lugar, com a inibição competitiva específica e reversível da HMG-CoA redutase, produz uma redução modesta na
síntese do colesterol intracelular. Isso resulta em um aumento no número de receptores-LDL na superfície das células e maior
catabolismo mediado por receptor e depuração do colesterol LDL circulante. Em segundo lugar, a pravastatina inibe a produção de
LDL por inibição da síntese hepática de colesterol VLDL, o precursor do LDL-colesterol. Em indivíduos saudáveis e em pacientes
com hipercolesterolemia, a pravastatina sódica reduz os seguintes valores lipídicos: colesterol total, LDL-colesterol, apolipoproteína
B, VLDL colesterol e triglicérides; enquanto que o HDL-colesterol e apolipoproteína A são elevados.
Absorção
A pravastatina é administrada oralmente na forma ativa. É rapidamente absorvida; níveis séricos máximos são atingidos de 1 a 1,5
horas após a ingestão. Em média, 34% da dose administrada por via oral é absorvida, com uma biodisponibilidade absoluta de 17%.
A presença de alimentos no trato gastrointestinal leva a uma redução na biodisponibilidade, mas o efeito de redução do colesterol é
idêntico quando a pravastatina é administrada com ou sem alimentos. Após a absorção, 66% de pravastatina sofre um metabolismo
de primeira passagem no fígado, que é o principal local da sua ação e o principal local da síntese do colesterol e de depuração do
LDL-colesterol. Estudos in vitro demonstraram que a pravastatina é transportada para os hepatócitos e com substancialmente menor
quantidade em outras células. Em vista desta substancial primeira passagem no fígado, as concentrações plasmáticas de pravastatina
tem apenas um valor limitado na previsão do efeito de redução de lipídeos. As concentrações plasmáticas são proporcionais às doses
administradas.
Distribuição
Cerca de 50% da pravastatina circulante está ligada às proteínas plasmáticas. O volume de distribuição é de cerca de 0,5 L/kg. Uma
pequena quantidade de pravastatina passa para o leite materno humano.
Metabolismo e eliminação
A pravastatina não é significativamente metabolizada pelo citocromo P450 nem parece ser um substrato ou um inibidor da P-
glicoproteína, mas um substrato de outras proteínas de transporte. Após a administração oral, 20% da dose inicial é eliminada na
urina e 70% nas fezes. A meia-vida de eliminação plasmática da pravastatina por via oral é de 1,5 a 2 horas. Após a administração
intravenosa, 47% da dose é eliminada por excreção renal e 53% por excreção biliar e biotransformação. O principal produto de
degradação da pravastatina é o metabólito isomérico 3-alfa-hidroxi. Este metabolito tem de um décimo a um quadragésimo da
atividade inibidora da HMG-CoA redutase quando comparado ao composto original. A depuração sistêmica da pravastatina é de
0,81 L/h/kg e a depuração renal é de 0,38 L/h/kg, indicando secreção tubular.
População de risco
Crianças: os valores de Cmax e AUC médios de pravastatina para os pacientes pediátricos reunidos de acordo com idade e sexo
foram semelhantes aos valores observados em adultos após uma dose oral de 20 mg.
Insuficiência hepática: a exposição sistêmica à pravastatina e metabólitos em pacientes com cirrose alcoólica é aumentada em cerca
de 50% comparativamente a pacientes com função hepática normal.
Insuficiência renal: não foram observadas modificações significativas em pacientes com insuficiência renal leve. No entanto,
insuficiência renal grave e moderada pode levar a um aumento de duas vezes na exposição sistêmica à pravastatina e metabólitos.
Dados de segurança pré-clínica
Com base em estudos convencionais de segurança farmacológica, toxicidade de dose repetida e toxicidade reprodutiva, não existem
outros riscos para o paciente do que os esperados pelo seu mecanismo de ação.
Estudos de dose repetida indicam que a pravastatina pode induzir vários graus de hepatotoxicidade e miopatia; em geral, efeitos
substanciais nestes tecidos apenas foram evidentes com doses 50 vezes ou mais a dose humana máxima em mg/kg.
Estudos de toxicologia genética in vivo e in vitro não mostraram evidência de potencial mutagênico. Em camundongos, um estudo
de carcinogenicidade de 2 anos com a pravastatina demonstrou em doses de 250 e 500 mg/kg/dia (> 310 vezes a dose máxima
humana em mg/kg), um aumento estatisticamente significativo na incidência de carcinomas hepatocelulares em machos e fêmeas e
adenomas de pulmão apenas em fêmeas. Em ratos, um estudo de carcinogenicidade de 2 anos demonstrou em uma dose de
l00mg/kg/dia (125 vezes a dose máxima humana em mg/kg/dose) um aumento estatisticamente significativo na incidência de
carcinomas hepatocelulares apenas em machos.
Não deve utilizar pravastatina sódica comprimidos nos seguintes casos:
- Hipersensibilidade a qualquer componente da medicação;
- Doença ativa do fígado, incluindo elevações persistentes inexplicadas de transaminases séricas e elevação superior a 3x do limite
superior normal (LSN) (vide “Advertências e precauções”);
- Mulheres grávidas e que estiverem amamentando (vide “Advertências e precauções”);
- Mulheres com potencial para engravidar, pois há risco ao feto com o uso de pravastatina.
Categoria de risco na gravidez: X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar
grávidas durante o tratamento.
Os inibidores da HMG-CoA redutase (classe a qual pertence a pravastatina sódica) podem causar anormalidades no funcionamento
do fígado e dos músculos e a associação da pravastatina com fibratos não é recomendado.
A pravastatina não foi avaliada em pacientes com hipercolesterolemia familiar homozigótica. A terapia não é adequada quando
a hipercolesterolemia é devido ao HDL-colesterol elevado.
Distúrbios hepáticos
Como com outros agentes hipolipemiantes, aumentos moderados dos níveis de transaminases no fígado foram observados. Na
maioria dos casos, os níveis de transaminases no fígado voltaram ao seu valor inicial sem a necessidade da descontinuação do
tratamento. Deve ser dada especial atenção aos pacientes que desenvolvem um aumento nos níveis de transaminases, e o uso do
medicamento deve ser interrompido se o aumento da alanina aminotransferase (ALT) e aspartato aminotransferase (AST) for
exceder três vezes o limite superior do normal e persistir. Cautela quando a pravastatina é administrada em pacientes com história de
doença hepática ou ingestão de álcool.
Distúrbios musculares
Como com outros inibidores da HMG-CoA redutase (estatinas), pravastatina tem sido associada com o aparecimento de mialgia,
miopatia e, muito raramente, rabdomiólise.
A miopatia deve ser considerada em qualquer paciente sob terapia com estatinas que apresente sintomas musculares inexplicáveis,
como dor ou sensibilidade, fraqueza muscular, ou cãimbras musculares. Em tais casos, o nível da creatina quinase (CQ) deve ser
medido (vide a seguir). O tratamento com estatina deve ser interrompido temporariamente quando os níveis de CK são >5 x LSN,
ou quando há sintomas clínicos graves. Muito raramente (cerca de 1 caso em mais de 100.000 doentes-ano), ocorre rabdomiólise,
com ou sem insuficiência renal secundária. A rabdomiólise é uma condição aguda potencialmente fatal do músculo esquelético que
pode desenvolver em qualquer momento durante o tratamento, e é caracterizada por destruição maciça do músculo associada ao
grande aumento de CQ (geralmente >30 ou 40 x LSN) conduzindo a mioglobinúria. O risco de miopatia com estatinas pode ser
dependente da exposição e, por consequência pode variar com fármacos individuais (devido a lipofilicidade e diferenças
farmacocinéticas), incluindo a sua dosagem e potencial para interações medicamentosas. Embora não haja nenhuma contraindicação
muscular para a prescrição de uma estatina, certos fatores de predisposição podem aumentar o risco de toxicidade muscular e,
portanto, justificar uma avaliação cuidadosa do benefício/risco e acompanhamento especial clínico. Medição da CQ é indicada antes
de iniciar a terapia com estatina nestes pacientes (vide a seguir). O risco e a gravidade de distúrbios musculares durante o tratamento
com estatinas é maior quando há administração concomitante de medicamentos que possam causar interações medicamentosas.
O uso de fibratos em monoterapia está ocasionalmente associado a miopatia. O uso combinado de uma estatina e fibratos devem
ser evitados. A co-administração de estatinas e ácido nicotínico deve ser usado com cautela. Um aumento na incidência de miopatia
também foi descrita em pacientes recebendo outras estatinas em combinação com inibidores do Citocromo P450. Isto pode resultar
em interações farmacocinéticas que não foram documentados para a pravastatina (vide “Interações medicamentosas”). Quando
associada à terapia com estatina, sintomas musculares geralmente desaparecem após a descontinuação da terapia com estatina.
Medição da creatina quinase e interpretação:
A monitorização rotineira da creatina quinase (CQ) ou dos níveis de outras enzimas musculares não é recomendada em pacientes
assintomáticos em uso de estatinas. No entanto, a medição de CQ é recomendada antes de iniciar o tratamento com estatinas em
pacientes com predisposição especial, e em pacientes que desenvolvam sintomas musculares durante a terapia com estatinas, como
descrito a seguir. Se os níveis de CQ estiverem significativamente elevados no início do estudo (> 5 x LSN), CQ deve ser
novamente medido cerca de 5 a 7 dias depois para confirmar os resultados. Quando medido, os níveis de CQ devem ser
interpretados dentro do contexto de outros fatores potenciais que pode causar lesão muscular transitória, como exercício físico
intenso ou trauma muscular.
Antes do início do tratamento: o cuidado deve ser em pacientes com fatores predisponentes tais como insuficiência renal,
hipotireoidismo, história prévia de toxicidade muscular com uma estatina ou fibrato, história pessoal ou familiar de alterações
musculares hereditárias, ou abuso de álcool. Nestes casos, níveis de CQ devem ser medidos antes do início da terapia. Medição
da CQ também deve ser considerada antes de iniciar o tratamento em pessoas com mais de 70 anos de idade, especialmente na
presença de outros fatores predisponentes nessa população. Se os níveis de CQ estiverem significativamente elevados (> 5 x LSN)
na linha de base, o tratamento não deve ser iniciado e os resultados devem ser reavaliados após 5-7 dias. A linha de base dos níveis
de CQ pode ser útil como uma referência no caso de um aumento posterior durante a terapia com estatina.
Durante o tratamento: os doentes devem ser aconselhados a relatar prontamente dores musculares inexplicáveis, sensibilidade,
fraqueza ou cãimbras. Nestes casos, os níveis de CQ devem ser medidos. Se detectada uma elevação nos níveis de CQ (> 5 x LSN),
a terapia com estatina deve ser interrompida.
A descontinuação do tratamento também deve ser considerada se os sintomas musculares forem graves e causarem desconforto
diário, mesmo se o aumento de CQ permanecer < 5 x LSN. Se os sintomas desaparecerem e os níveis de CQ voltarem ao normal, a
reintrodução da terapia com estatinas pode ser considerada com a dose mais baixa e com uma monitorização cuidadosa. Se houver
suspeita de uma doença muscular hereditária em tais pacientes, reiniciar o tratamento com estatinas não é recomendado.
Doença intersticial pulmonar
Os casos excepcionais de doença intersticial pulmonar têm sido relatados com algumas estatinas, especialmente com a terapia de
longo prazo (vide “Reações adversas”). As características podem incluir dispneia, tosse não produtiva e deterioração da saúde geral
(fadiga, perda de peso e febre). Se há suspeita de um paciente que desenvolveu doença intersticial pulmonar, terapia com estatinas
deve ser interrompido.
Diabetes mellitus
Algumas evidências sugerem que as estatinas como a glicose no sangue e, em alguns pacientes, com alto risco de diabetes no futuro,
pode produzir um nível de hiperglicemia, onde cuidados formais de diabetes é apropriado. Esse risco, no entanto, é compensado
pela redução no risco vascular com estatinas e, portanto, não deve ser uma razão para a interrupção do tratamento com estatina.
Pacientes em situação de risco (glicemia de jejum 5,6-6,9 mmol /L, IMC >30 kg / m2, aumento de triglicérides, hipertensão) devem
ser monitorados clínica e laboratorialmente de acordo com as diretrizes nacionais.
Uso em crianças
Em crianças antes da puberdade, o risco/benefício do tratamento deve ser cuidadosamente avaliado por médicos antes do início do
tratamento.
Alteração na capacidade de dirigir veículos ou operar máquinas
Pravastatina tem pouca ou nenhuma influência sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas.
No entanto, quando conduzir um veículo ou utilizar máquinas, deve se atentar que podem ocorrer tonturas durante o tratamento.
Gravidez e lactação
A pravastatina é contraindicada durante a gravidez e deve ser administrada a mulheres em idade fértil somente quando estes
pacientes não são susceptíveis de conceber e ter sido informada do risco potencial. Especial cuidado é recomendado em
adolescentes mulheres com potencial de engravidar para garantir a compreensão adequada do potencial risco associada com terapia
de pravastatina durante a gravidez. Se uma paciente tiver planos para engravidar ou fique grávida, o médico tem de ser informado
imediatamente e a pravastatina deve ser descontinuada pelo potencial risco para o feto.
Uma pequena quantidade de pravastatina é excretado no leite materno. Sendo assim, pravastatina é contraindicada durante a
amamentação (vide “Contraindicações”).
Categoria de risco na gravidez: X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar
grávidas durante o tratamento.
Em estudos realizados, foram observados os seguintes dados sobre interações medicamentosas de pravastatina com outros
medicamentos:
- fibratos: o uso de fibratos em monoterapia está ocasionalmente associado à miopatia. Um aumento do risco de eventos adversos
relacionados com os músculos, incluindo rabdomiólise, têm sido relatados quando os fibratos são co-administrados com outras
estatinas. Esses eventos adversos com pravastatina não podem ser excluídos; por conseguinte, o uso combinado de pravastatina e
fibratos (por ex genfibrozila, fenofibrato) devem ser evitados (vide “Advertência e precaução”). Se esta combinação é considerada
necessária, cuidados clínicos e monitoramento da CQ de pacientes em tal regime é requerido.
- colestiramina / colestipol: a administração concomitante resultou em aproximadamente 40 a 50% da diminuição na
biodisponibilidade da pravastatina. Não houve diminuição clinicamente significativa da biodisponibilidade ou do efeito terapêutico
da pravastatina, quando administrada uma hora antes ou quatro horas após a colestiramina ou uma hora antes do colestipol.(vide
“Posologia e modo de usar”).
- ciclosporina: a administração concomitante de pravastatina e ciclosporina conduz a um aumento de aproximadamente 4 vezes na
exposição sistêmica à pravastatina. Em alguns pacientes, no entanto, o aumento da exposição à pravastatina pode ser maior.
Acompanhamento clínico e bioquímico dos pacientes que recebem esta combinação é recomendado (vide “Posologia e modo de
usar”).
- varfarina e outros anticoagulantes orais: os parâmetros de biodisponibilidade no estado de equilíbrio para pravastatina não foram
alterados após a administração com a varfarina. A administração crônica dos dois produtos não produziu qualquer alteração na ação
anticoagulante da varfarina.
Produtos metabolizados pelo citocromo P450: a pravastatina não é metabolizada pelo sistema do citocromo P450. É por isso que os
produtos que são metabolizados, ou inibidores do sistema do citocromo P450 podem ser adicionados a um regime estável de
pravastatina sem causar alterações significativas nos níveis do plasma de pravastatina, como tem sido observado com outras
estatinas. A ausência de uma interação farmacocinética significativa com a pravastatina tem sido especificamente demonstrada para
vários produtos, particularmente aqueles que são substratos / inibidores do CYP3A4 por exemplo diltiazem, verapamil, itraconazol,
cetoconazol, inibidores da protease, suco de grapefruit e inibidores do CYP2C9 (por exemplo fluconazol).
Em um dos dois estudos de interação com pravastatina e eritromicina um aumento estatisticamente significativo foi observado em
pravastatina AUC (70%) e Cmax (121%). Em um estudo semelhante com claritromicina, um aumento estatisticamente significativo
na AUC (110%) e Cmax (127%) foi observado. Embora essas mudanças sejam menores, devem ser tomadas precauções na
associação de pravastatina com eritromicina ou claritromicina.
Outros produtos: em estudos de interação, diferenças estatisticamente significativas na biodisponibilidade não foram observadas
quando a pravastatina foi administrada com ácido acetilsalicílico, antiácidos (quando administrado uma hora antes da pravastatina),
ácido nicotínico ou probucol.
Este medicamento deve ser mantido em temperatura abaixo de 25ºC, protegido da umidade.
Prazo de validade: 24 meses a partir da data de fabricação
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Características físicas e organolépticas
pravastatina sódica 10 mg: Comprimidos mosqueados, de cor amarelo escuro a amarelo, circulares, biconvexos, gravados com a
inscrição "P1" em um lado e plano do outro lado.
pravastatina sódica 20 mg: Comprimidos mosqueados, de cor amarelo escuro a amarelo, circulares, biconvexos, gravados com a
inscrição "P2" em um lado e com uma linha de quebra no outro lado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
Os comprimidos de pravastatina sódica são de uso oral e devem ser tomados com um pouco de água e independentemente das
refeições e preferencialmente à noite.
Antes de iniciar o uso da pravastatina, causas secundárias de hipercolesterolemia devem ser excluídas e os pacientes devem ser
colocados em uma dieta padrão de redução de lipídios que deve continuar durante o tratamento.
Hipercolesterolemia: a faixa de dose recomendada é de 10-40 mg uma vez por dia. A resposta terapêutica é observada após uma
semana e o efeito completo de uma dose administrada ocorre dentro de quatro semanas, portanto, as monitorizações periódicas de
lipídios devem ser realizadas e a dose ajustada em conformidade. A dose máxima diária é de 40 mg.
Prevenção cardiovascular: em todos os ensaios preventivos de morbidade e mortalidade, a única dose inicial e de manutenção
estudada foi de 40 mg por dia.
Posologia após transplante: após transplante de órgão uma dose inicial de 20 mg por dia é recomendada em pacientes que recebem
terapia imunossupressora (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”). Dependendo da resposta dos parâmetros
lipídicos, a dose pode ser ajustada até 40 mg sob vigilância médica (vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Crianças e adolescentes (8-18 anos de idade) com hipercolesterolemia familiar heterozigótica: O intervalo de dose recomendado é
de 10-20 mg uma vez por dia para pacientes entre 8 e 13 anos de idade, uma vez que doses superiores a 20 mg não foram estudadas
nessa população; e 10-40mg diariamente para pacientes entre 14 e 18 anos de idade (para crianças e adolescentes do sexo feminino
em idade fértil, vide “O que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Pacientes idosos: não é necessário ajuste da dose nestes pacientes a não ser que existam fatores de risco predisponentes (vide “O
que devo saber antes de usar este medicamento?”).
Insuficiência renal ou hepática: uma dose inicial de 10 mg por dia é recomendada em pacientes com insuficiência renal moderada ou
grave ou insuficiência hepática significativa. A dose deve ser ajustada de acordo com a resposta dos parâmetros lipídicos e sob
supervisão médica.
Terapia concomitante: os efeitos da pravastatina na diminuição do colesterol total e LDL colesterol são reforçados quando
combinada com uma resina de ligação de ácidos biliares (por exemplo, colestiramina, colestipol). A pravastatina deve ser
administrada uma hora antes, ou pelo menos, quatro horas após a resina (vide “O que devo saber antes de usar este
medicamento?”).
Para os pacientes que tomam ciclosporina com ou sem outros medicamentos imunossupressores, o tratamento deve começar com 20
mg de pravastatina uma vez por dia e titulação de 40 mg deve ser realizada com precaução (vide “O que devo saber antes de usar
este medicamento?”).
A pravastatina foi estudada na dose de 40 mg em sete estudos controlados com placebo, duplo cegos, randomizados, envolvendo
mais de 21.000 pacientes tratados com pravastatina (n = 10.764) ou placebo (n = 10.719), representando mais de 47.000 pacientes
ano de exposição à pravastatina. Mais de 19.000 pacientes foram acompanhados por uma média de 4,8 a 5,9 anos. As seguintes
reações adversas foram relatadas; nenhum deles ocorreu a uma taxa maior que 0,3% no grupo da pravastatina, em comparação com
o grupo placebo.
Sistema nervoso:
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): tontura, cefaleia, distúrbios do sono, insônia.
Olhos:
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): alterações na visão (incluindo visão turva e diplopia)
Sistema gastrointestinal:
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): dispepsia/ azia, dor abdominal, náusea/ vomito, constipação, diarreia, flatulência
Pele e tecido subcutâneo:
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): prurido, rash, urticaria, anormalidades do couro cabeludo/ cabelo (incluindo alopecia)
Sistema renal e urinário:
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): micção anormal (incluindo disúria, alteração na frequência, noctúria)
Sistema reprodutivo e mamas:
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): disfunção sexual
Desordens gerais:
Reação incomum (> 1/1.000 e < 1/100): fadiga
Eventos de interesse clínico especial
Músculo esquelético
Efeitos no músculo esquelético, por exemplo, dor musculoesquelética incluindo artralgia, cãimbras musculares, mialgia, fraqueza
muscular e níveis de creatinoquinase (CQ) elevados foram relatados em estudos clinico. A taxa de mialgia (1,4% pravastatina vs
1,4% placebo) e fraqueza muscular (0,1% pravastatina vs < 0,1% placebo) e a incidência de nível de CK > 3 x limite máximo
normal e > 10 x limite máximo normal nos estudos CARE, WOSCOPS e LIPID foi semelhante ao placebo (1,6% pravastatina vs
1,6% placebo e 1,0% pravastatina vs 1,0% placebo, respectivamente).
Efeitos hepáticos:
Elevações das transaminases séricas foram relatadas. Nos três estudos a longo prazo, controlados por placebo CARE, WOSCOPS e
LIPID, anormalidades de ALT e AST (> 3 x limite máximo normal) ocorreram em frequência similar (< 1,2%) em ambos os grupos
de tratamento.
Pós-comercialização
Além dos descritos anteriormente, os seguintes eventos adversos foram relatados durante a experiência pós-comercialização da
pravastatina:
Sistema nervoso
Reação muito rara (<1/10.000): polineuropatia periférica, em particular, se usado por um longo período de tempo, parestesia
Sistema imune
Reação muito rara (<1/10.000): reações de hipersensibilidade: anafilaxia, angioedema, síndrome do tipo lúpus eritematoso
Reação muito rara (<1/10.000): pancreatite
Desordens hepatobiliares:
Reação muito rara (<1/10.000): icterícia, hepatite, necrose hepática fulminante
Sistema osteomuscular e tecido conjuntivo:
Reação muito rara (<1/10.000): rabdomiólise, o que pode estar associado a insuficiência renal aguda secundária a mioglobinúria,
miopatia.
Casos isolados de desordens dos tendões, por vezes complicados por ruptura
Efeitos de classe:
Os seguintes eventos adversos foram relatados com algumas estatinas:
• Pesadelos
• Perda de memória
• Depressão
• Casos excepcionais de doença intersticial pulmonar, especialmente com a terapia de longo prazo
• Diabetes mellitus: Frequência vai depender da presença ou ausência de fatores de risco (glicose no sangue em jejum > 5,6 mmol/L,
com IMC > 30 kg/m2, triglicérides elevado, histórico de hipertensão).
Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.
Até a data, houveram experiências limitadas com a sobredosagem de pravastatina. Não existe tratamento específico em caso de
overdose. Em caso de sobredosagem, o paciente deve ser tratado sintomaticamente e as medidas de suporte instituídas, conforme
necessário.
Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais orientações.