Bula do Prednisona produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
prednisona
União Química Farmacêutica Nacional S.A
Comprimido
20 mg
Medicamento genérico, Lei nº 9.787, de 1999.
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Comprimido 20 mg: embalagem contendo 10 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
prednisona.........................................................................................................................................................20 mg
Excipientes: croscarmelose sódica, lactose, estearato de magnésio, celulose microcristalina, talco e dióxido de
silício.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
A prednisona é indicada para o tratamento de doenças endócrinas (doenças das glândulas); doenças
osteomusculares (doenças dos ossos e músculos); distúrbios do colágeno (doenças que afetam vários órgãos e
tem causa autoimune); doenças dermatológicas (doenças da pele); doenças alérgicas; doenças oftálmicas
(doenças dos olhos); doenças respiratórias; doenças hematológicas (doenças do sangue); tumores e outras que
respondam ao tratamento com corticosteroides.
A prednisona, é uma substância que proporciona potente efeito anti-inflamatório, antirreumático e antialérgico
no tratamento de doenças que respondem a corticosteroides.
Este medicamento é contraindicado para uso por pessoa que tem infecções sistêmicas por fungos ou já teve
reações alérgicas ou alguma reação incomum à prednisona, a outros corticosteroides ou a qualquer um dos
componentes da fórmula do produto.
Advertências
A prednisona pode mascarar alguns sinais de infecção e novas infecções podem surgir durante seu uso, devido à
diminuição na resistência do organismo.
O uso prolongado de prednisona pode causar: catarata subcapsular posterior (especialmente em crianças);
glaucoma com risco de lesão do nervo óptico e aumento do risco de infecções secundárias nos olhos por fungos
ou vírus.
A prednisona pode causar aumento da pressão arterial, retenção de sal e água e aumento da perda de potássio.
Por isso, seu médico poderá recomendar uma dieta com pouco sal e a suplementação de potássio, durante o
tratamento com prednisona. Todos os corticosteroides aumentam a perda de cálcio.
Se você está em tratamento com prednisona, não deverá ser vacinado contra varíola e nem receber outras formas
de imunização. Entretanto, caso esteja em tratamento com prednisona como terapia substitutiva, por exemplo, na
doença de Addison (doença em que existe incapacidade da glândula suprarrenal de produzir corticosteroide)
pode realizar os processos de imunização normalmente.
Caso você esteja utilizando doses elevadas de prednisona, deverá evitar o contato com pessoas com varicela
(catapora) ou sarampo. Caso entre em contato com essas pessoas, procure atendimento médico, especialmente no
caso de crianças.
O tratamento com prednisona na tuberculose ativa deve ser restrito aos casos de tuberculose fulminante ou
disseminada, nos quais a prednisona é usada em associação com medicamentos para tuberculose.
Caso haja indicação de prednisona em tuberculose que ainda não tenha se manifestado em casos positivos no
teste à tuberculina, torna-se necessária a avaliação contínua. Durante o tratamento prolongado, esses pacientes
devem receber tratamento preventivo contra a tuberculose. Se a rifampicina for utilizada em um programa de
prevenção da tuberculose, poderá ser necessário um ajuste na dose do corticosteroide.
Seu médico irá lhe indicar a menor dose possível de prednisona para controlar a doença sob tratamento. Quando
for possível diminuir a dose, seu médico fará uma redução gradual.
Pode ocorrer insuficiência suprarrenal secundária quando houver a retirada rápida da prednisona.
Essa insuficiência pode ser evitada mediante a redução gradativa da dose. A insuficiência suprarrenal poderá
persistir por meses após a interrupção do tratamento. Entretanto, se durante esse período ocorrer uma situação de
sobrecarga de estresse, seu médico deverá restabelecer o tratamento com corticosteroide. Se você já estiver sob
tratamento com corticosteroide, seu médico poderá indicar um aumento da dose. Como a produção de
mineralocorticoides pode estar comprometida, recomenda-se o uso conjunto de sódio e/ou agentes
mineralocorticoides.
O efeito de prednisona ocorre de forma mais intensa nos pacientes com hipotireoidismo ou cirrose (doença
avançada do fígado).
O uso de prednisona pode causar transtornos psíquicos e agravar condições preexistentes de instabilidade
emocional ou tendências psicóticas.
O tratamento com prednisona pode alterar a motilidade e o número de espermatozoides em alguns pacientes.
Precauções
Caso você tenha infecção nos olhos causada pelo vírus herpes simples, avise seu médico, pois há risco de
perfuração da córnea.
Caso você tenha as seguintes doenças, avise seu médico: colite ulcerativa inespecífica (inflamação do intestino
com ulceração); diverticulite (inflamação em pequenas bolsas que podem se formar no intestino); cirurgias
intestinais recentes; úlcera no estômago ou no duodeno; insuficiência renal; hipertensão (pressão alta);
osteoporose (diminuição de cálcio nos ossos) e miastenia gravis.
Uso em crianças
Como prednisona pode prejudicar o crescimento e inibir a produção de corticosteroide em crianças, seu
desenvolvimento deve ser monitorado durante tratamentos prolongados.
Uso durante a gravidez e amamentação
Esse medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-
dentista.
O uso de prednisona em gestantes, mulheres no período de amamentação ou em idade fértil requer que os
possíveis benefícios sejam avaliados em relação aos riscos potenciais para a mãe, para o feto ou recém-nascido.
A prednisona pode passar para o leite materno.
O medicamento não contém corantes.
Este medicamento pode causar doping.
Interações medicamentosas
Converse com seu médico sobre outros medicamentos que esteja tomando ou pretenda tomar, pois isso poderá
interferir na ação da prednisona.
Avise seu médico caso esteja tomando algum dos seguintes medicamentos: fenobarbital; fenitoína; rifampicina;
efedrina; estrogênios (hormônios femininos); diuréticos depletores de potássio; glicosídeos cardíacos;
anfotericina B; anticoagulantes cumarínicos; salicilatos; ácido acetilsalicílico; antidiabéticos e hormônios do
crescimento.
Usar prednisona com anti-inflamatórios nãoesteroides (como ácido acetilsalicílico) ou com álcool pode resultar
em aumento da incidência ou gravidade da úlcera no estômago e duodeno.
Interação com exames laboratoriais
A prednisona pode alterar o teste de nitroblue tetrazolium para infecções bacterianas e produzir resultados falso-
negativos.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (entre 15° e 30°C); proteger
da luz e umidade.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico: comprimido branco, circular, biconvexo, liso.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
O comprimido de prednisona deve ser tomado com um pouco de líquido, pela manhã.
Dosagem
Seu médico irá lhe prescrever uma dosagem individualizada, com base na sua doença específica, gravidade e sua
resposta ao medicamento.
A dose inicial de prednisona para adultos pode variar de 5 mg a 60 mg diários, dependendo da doença em
tratamento.
Caso a doença não melhore após um certo tempo, procure seu médico.
A dose pediátrica, inicialmente, pode variar de 0,14 mg a 2 mg/kg de peso por dia, ou de 4 mg a 60 mg por
metro quadrado de superfície corporal por dia, dependendo da doença em tratamento.
Após a obtenção de resposta favorável, seu médico irá reduzir a dosagem pouco a pouco até atingir a dose de
manutenção, que é a menor dose com resposta clínica adequada. Seu médico poderá lhe indicar o uso de
prednisona em dias alternados.
Caso você passe por situações de estresse não relacionadas à doença sob tratamento, seu médico poderá
aumentar a dose de prednisona. Caso o médico indique a interrupção do tratamento após o uso prolongado, ele
irá reduzir a dose aos poucos.
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento. Não
interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você se esquecer de tomar o comprimido, tome-o assim que se lembrar e então acerte o horário. Não tome
dose dobrada para compensar a dose esquecida.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
Junto com os efeitos necessários para seu tratamento, os medicamentos podem causar efeitos não desejados.
Informe ao seu médico se apresentar qualquer reação indesejável. As reações que foram relatadas, entre outras,
são as seguintes:
Alterações hidroeletrolíticas
Retenção de sódio, perda de potássio, aumento do pH sanguíneo e níveis baixos de potássio; retenção de fluidos;
insuficiência das funções do coração em pacientes sensíveis; aumento da pressão arterial.
Alterações nos ossos e músculos
Fraqueza muscular, doença muscular; perda de massa muscular, miastenia gravis (piora da doença autoimune
que causa fraqueza muscular muito intensa); osteoporose (diminuição do conteúdo de cálcio nos ossos); fraturas
por compressão vertebral; necrose asséptica da cabeça do fêmur e do úmero; fratura patológica de ossos longos;
ruptura de tendão.
Alterações no estômago e intestino
Úlcera péptica com possível perfuração e hemorragia; pancreatite; distensão abdominal; esofagite ulcerativa.
Alterações na pele
Retardo na cicatrização, atrofia da pele, pele fina e frágil; manchas vermelhas e/ou arroxeadas na pele;
vermelhidão facial; transpiração excessiva; ausência de resposta em testes de pele; alergia na pele, como:
dermatite alérgica, urticária e inchaço no rosto de origem alérgica.
Alterações no sistema nervoso
Convulsões; aumento da pressão dentro do crânio (geralmente após tratamento); tontura; dor de cabeça.
Alterações nas glândulas
Irregularidades menstruais; desenvolvimento de quadro clínico decorrente do excesso de corticosteroide no
organismo; supressão do crescimento fetal ou infantil; insuficiência na produção de corticosteroide pela glândula
suprarrenal, principalmente em casos de estresse (cirurgias, trauma ou doença); redução da tolerância aos
carboidratos; manifestação de diabetes mellitus que não havia se manifestado antes do tratamento; aumento da
necessidade de insulina ou antidiabéticos orais em pacientes diabéticos.
Alterações nos olhos
Catarata subcapsular posterior, aumento da pressão dentro dos olhos, glaucoma, olhos saltados.
Alterações no metabolismo
Perda de proteína.
Alterações psiquiátricas
Euforia, alterações do humor; depressão grave com manifestações psicóticas; alterações da personalidade;
hiperirritabilidade; insônia.
Outras
Reações de alergia ou semelhantes à alergia grave e reações do tipo choque ou de pressão baixa.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo
uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.