Princípio Ativo Acido Pipemidico

Ácido Pipemídico

Informações Gerais

🔹 Classe: Quinolona (Antibiótico)
🔹 Indicações: Infecções do trato urinário (ITUs) causadas por bactérias Gram-negativas.
🔹 Formas Farmacêuticas: Comprimidos, suspensão oral.

Mecanismo de Ação

🔬 Inibe a DNA-girase bacteriana, impedindo a replicação do DNA e causando morte celular.

Posologia

Faixa Etária Dose Diária Duração do Tratamento
Adultos 400 mg 2x/dia 7–10 dias
Crianças (>12 anos) 200 mg 2x/dia 5–7 dias

⚠️ Ajuste em insuficiência renal: Reduzir a dose em 50% se clearance de creatinina <30 mL/min.

Efeitos Adversos

Sistema Afetado Reações
Gastrointestinal Náusea, diarreia, dor abdominal
Neurológico Tontura, cefaleia
Dermatológico Fotossensibilidade, rash cutâneo
Outros Artrite, tendinite (raro)

Interações Medicamentosas

Medicamento Efeito da Interação
Antiácidos (Al³⁺, Mg²⁺) Redução da absorção do ácido pipemídico
Warfarina Aumento do risco de sangramento
Probenecida Elevação dos níveis séricos do antibiótico

Contraindicações

❌ Hipersensibilidade a quinolonas
❌ Gestantes e lactantes
❌ Crianças <12 anos (risco de artropatias)

Monitoramento

🩺 Função renal (em pacientes com insuficiência)
☀️ Evitar exposição solar (risco de fototoxicidade)

Referências

📚 ANVISA, Martindale 38ª ed.

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O ácido pipemídico é um agente antibacteriano que pertence à classe das quinolonas. Ele é usado no tratamento de infecções bacterianas, principalmente do trato urinário. O medicamento age inibindo a síntese do DNA bacteriano, impedindo assim o crescimento das bactérias e sua disseminação no organismo.

O ácido pipemídico é eficaz contra uma ampla gama de bactérias gram-negativas e gram-positivas, incluindo Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae e Proteus mirabilis. É frequentemente prescrito para o tratamento de cistite, pielonefrite e uretrite.

Como todo medicamento, o ácido pipemídico pode causar efeitos colaterais, como náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal e rash cutâneo. É importante seguir corretamente as instruções do médico ou farmacêutico e não interromper o tratamento antes do tempo recomendado. Além disso, é necessário informar ao médico sobre qualquer condição de saúde pré-existente ou outros medicamentos em uso, para evitar interações indesejadas.

É fundamental ressaltar que o ácido pipemídico deve ser utilizado apenas sob prescrição médica e não deve ser automedicado. O profissional de saúde é quem determinará a dosagem adequada e a duração do tratamento, levando em consideração o quadro clínico do paciente e outros fatores relevantes.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.