Princípio Ativo Atropina

Atropina

Informações Gerais

🔹 Classe Farmacológica: Anticolinérgico / Antimuscarínico
🔹 Fórmula Molecular: C₁₇H₂₃NO₃
🔹 Meia-vida: 2–4 horas
🔹 Excreção: Renal (50–70%)


Indicações Principais

Bradicardia sintomática
Intoxicação por organofosforados
Pré-anestésico (reduz secreções)
Midríase (dilatação pupilar)
Cólicas intestinais/urinárias


Dosagem

Via de Administração Dose Adulto Dose Pediátrica
IV/IO (Emergência) 0,5–1 mg (repetível a cada 3–5 min) 0,02 mg/kg (mín. 0,1 mg)
IM/SC 0,4–0,6 mg 0,01–0,02 mg/kg
Oftálmico (Colírio) 1 gota (0,5–1%) Sob prescrição

Efeitos Adversos

⚠️ Leves: Boca seca, visão turva, taquicardia
⚠️ Graves: Delírio, retenção urinária, hipertermia


Contraindicações

❌ Glaucoma de ângulo fechado
❌ Hipertrofia prostática
❌ Miastenia gravis
❌ Alergia à atropina


Interações Medicamentosas

💊 Aumentam toxicidade: Antidepressivos tricíclicos, anti-histamínicos
💊 Reduzem efeito: Procinéticos (metoclopramida)


Monitoramento

📌 Frequência cardíaca
📌 Pressão intraocular (em uso oftálmico)
📌 Função renal (em doses altas)


Apresentações Comerciais

💉 Injetável: 0,5 mg/mL, 1 mg/mL
👁 Colírio: 0,5%, 1%
💊 Comprimidos: Raros (uso específico)


Mecanismo de Ação

🔬 Bloqueio competitivo dos receptores muscarínicos (M1–M5), inibindo a ação da acetilcolina.

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A atropina é um medicamento que pertence ao grupo dos anticolinérgicos. É derivada da planta Atropa belladonna, também conhecida como beladona. É utilizada principalmente para bloquear a ação do sistema nervoso parassimpático, que controla funções como a secreção de saliva, lágrimas, suor e a contração dos músculos lisos do trato gastrointestinal, entre outras.

A atropina é amplamente utilizada na prática médica em diversas situações, como no tratamento de bradicardia (batimentos cardíacos lentos), na dilatação das pupilas durante exames oftalmológicos e na prevenção de espasmos musculares no trato gastrointestinal. Além disso, pode ser usada para reverter os efeitos adversos de alguns medicamentos, como os inibidores da colinesterase.

Este medicamento age competitivamente com a acetilcolina, um neurotransmissor que atua nos receptores muscarínicos presentes em diversos órgãos do corpo. Ao bloquear esses receptores, a atropina impede que a acetilcolina se ligue a eles, resultando em uma inibição das ações do sistema parassimpático.

É importante ressaltar que o uso da atropina deve ser realizado sob prescrição médica e que o medicamento pode causar efeitos colaterais, como boca seca, visão turva, taquicardia, constipação intestinal e retenção urinária. Por isso, é fundamental seguir as orientações do profissional de saúde e informá-lo sobre qualquer reação adversa que possa surgir durante o tratamento.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.