Princípio Ativo Biperideno

Biperideno

Medicamento anticolinérgico utilizado no tratamento de doença de Parkinson e efeitos extrapiramidais causados por antipsicóticos.

📌 Informações Principais

Classe Anticolinérgico (antiparkinsoniano)
Indicações Parkinson, discinesias, distonias
Apresentações Comprimido (2 mg), solução injetável (5 mg/mL)
Dosagem Adultos: 2–6 mg/dia (oral) / IM/IV: 2,5–5 mg (agudo)
Efeitos Adversos Boca seca, visão turva, constipação, taquicardia

⚠️ Cuidados e Contraindicações

  • ❌ Evitar em glaucoma, hipertrofia prostática, arritmias.
  • ⚠️ Interações: Antidepressivos tricíclicos, antihistamínicos (potencializam efeitos anticolinérgicos).
  • 🤰 Gestação: Categoria C (avaliar risco-benefício).

🔍 Mecanismo de Ação

Bloqueia receptores muscarínicos no SNC, reduzindo o desequilíbrio colinérgico-dopaminérgico.

📋 Tabela de Dosagem

Indicação Dose Oral Dose Parenteral
Parkinson 2 mg 3x/dia –
Efeitos extrapiramidais 1–2 mg 1–3x/dia 2,5–5 mg (IM/IV)

🚨 Superdosagem

Sinais: alucinações, convulsões, coma.
Tratamento: Fisostigmina (antídoto).

📝 Notas Clínicas

  • Monitorar idosos (risco de confusão mental).
  • Suspender gradualmente para evitar rebote colinérgico.

(Fonte: Bulário Anvisa, UpToDate)

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O biperideno é um medicamento anticolinérgico que é utilizado principalmente no tratamento dos sintomas da doença de Parkinson. Ele atua bloqueando os receptores de acetilcolina no cérebro, o que ajuda a reduzir os tremores, a rigidez muscular e os movimentos involuntários associados à doença.

Além disso, o biperideno também pode ser usado para tratar e prevenir os efeitos colaterais causados por alguns medicamentos antipsicóticos, como a acatisia (uma sensação de inquietação) e distúrbios do movimento.

Este medicamento deve ser utilizado conforme a prescrição médica, pois apresenta algumas contraindicações e efeitos colaterais que devem ser considerados. É importante sempre conversar com o médico antes de iniciar o uso do biperideno, para garantir a segurança e eficácia do tratamento.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.