Dobutamina
Apresentação Forma farmacêutica : Solução injetável. Concentrações : 12,5 mg/mL (ampola de 20 mL) e 250 mg/20 mL (frascos). Classificação Grupo terapêutico : Agonista adrenérgico (β₁-agonista). Categoria : Cardiotônico, vasoativo. Indicações Insuficiência cardíaca aguda. Choque cardiogênico. Suporte hemodinâmico pós-cirurgia cardíaca. Mecanismo de Ação Estimula receptores β₁-adrenérgicos → ↑ contratilidade miocárdica e débito cardíaco. Efeito leve em receptores β₂ e α₁ → vasodilatação periférica moderada. Posologia Via Dose Administração IV contínua 2–20 µg/kg/min Diluído em SF ou SG 5%. IV em bolus Não recomendado Risco de taquicardia/hipertensão.
Efeitos Adversos 💢 Cardiovasculares : Taquicardia, hipertensão, arritmias. 💢 Gastrointestinais : Náuseas, vômitos. 💢 Outros : Cefaleia, tremores.
Contraindicações ❌ Hipersensibilidade ao fármaco. ❌ Estenose aórtica hipertrófica. ❌ Feocromocitoma (não tratado).
Interações Medicamentosas Medicamento Efeito β-bloqueadores Antagonismo do efeito. IMAOs Risco de crise hipertensiva. Digoxina ↑ Risco de arritmias.
Monitoramento 📌 Pressão arterial. 📌 Frequência cardíaca. 📌 Eletrólitos (K⁺, Mg²⁺).
Considerações Especiais ⚠ Gestação : Categoria B (uso criterioso). ⚠ Lactação : Evitar (dados limitados). ⚠ Idosos : Ajuste de dose pode ser necessário.
Armazenamento Conservar entre 15–30°C . Proteger da luz. Referências UpToDate. Bulário Eletrônico (ANVISA). A dobutamina é um medicamento que pertence à classe dos agentes adrenérgicos. Ela é utilizada principalmente no tratamento de insuficiência cardíaca aguda grave. A dobutamina atua estimulando os receptores beta-1 adrenérgicos no coração, aumentando a contração e a força de bombeamento do órgão. Isso resulta em um aumento do débito cardíaco, ou seja, a quantidade de sangue bombeada para o corpo, melhorando assim a circulação sanguínea. É comumente administrada por via intravenosa em ambiente hospitalar, geralmente em uma unidade de terapia intensiva. O médico ajustará a dose com base na resposta do paciente, monitorando continuamente a pressão arterial, a frequência cardíaca e outros parâmetros clínicos. Embora seja eficaz no curto prazo, a dobutamina não é utilizada para tratamento a longo prazo e não é indicada para todos os pacientes com insuficiência cardíaca. A sua administração deve ser feita mediante prescrição médica e acompanhamento especializado. É importante ressaltar que, assim como qualquer medicamento, a dobutamina pode causar efeitos colaterais, como taquicardia, aumento da pressão arterial, arritmias cardíacas, entre outros. Portanto, seu uso deve ser supervisionado por um profissional de saúde qualificado. Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.