Princípio Ativo Lomustina

Lomustina (CCNU)

💊 Classificação

  • Agente alquilante (nitrosoureia)
  • Antineoplásico citotóxico

🎯 Indicações

  • Tumores cerebrais primários (glioblastoma, astrocitoma)
  • Doença de Hodgkin (linfoma)
  • Melanoma metastático

⚡ Mecanismo de Ação

  • Alquila o DNA, causando ligações cruzadas e quebras nas fitas.
  • Inibe a síntese de proteínas e RNA.

📊 Dosagem

Forma Farmacêutica Dose Usual Frequência
Cápsula (10mg, 40mg, 100mg) 130mg/m² A cada 6 semanas

⚠️ Efeitos Adversos

Sistema Reações
Hematológico Mielossupressão (leucopenia, trombocitopenia)
Gastrointestinal Náusea, vômito, hepatotoxicidade
Pulmonar Fibrose pulmonar (raro)
Renal Nefrotoxicidade

🔍 Monitoramento

  • Hemograma (semanal nos primeiros 6 semanas)
  • Função hepática e renal
  • Radiografia de tórax (se sintomas pulmonares)

🚫 Contraindicações

  • Hipersensibilidade a nitrosoureias
  • Gravidez e lactação
  • Doença hepática/renal grave

💡 Dicas de Administração

  • Tomar em jejum para melhor absorção.
  • Evitar exposição solar (fotossensibilidade).

📌 Armazenamento

  • Temperatura controlada (2°C–8°C).
  • Proteger da luz e umidade.

🔬 Interações Medicamentosas

Medicamento Efeito
Fenitoína ↓ Eficácia da lomustina
Vacinas vivas Risco de infecção

📈 Farmacocinética

  • Biodisponibilidade oral: ~50%
  • Metabolismo hepático
  • Meia-vida: 16–72 horas
  • Excreção renal

🔎 Observações

  • Efeitos hematológicos podem ser tardios (4–6 semanas).
  • Carcinogênico e mutagênico (manuseio com EPIs).

Fonte: FDA, ANVISA, UpToDate

Comparar Preços de Citostal

Citostal é um medicamento Referência seu princípio ativo é lomustina


A Lomustina é um medicamento com princípio ativo de mesma denominação. Ele pertence à classe dos agentes alquilantes e é utilizado no tratamento de certos tipos de câncer, como linfomas malignos, tumores cerebrais e melanoma maligno. A Lomustina age inibindo e danificando o DNA das células cancerígenas, impedindo a sua multiplicação e crescimento descontrolado.

Geralmente, a Lomustina é administrada por via oral, em forma de comprimidos. A dosagem e duração do tratamento dependem do tipo e estágio do câncer, além de outros fatores individuais do paciente. É essencial que o uso desse medicamento seja feito sob supervisão médica, devido aos possíveis efeitos colaterais e interações com outros medicamentos.

Entre os efeitos colaterais mais comuns da Lomustina, estão náuseas, vômitos, perda de apetite e fadiga. Além disso, pode haver risco de danos ao fígado, por isso é necessário realizar exames de função hepática regularmente durante o tratamento. Outros efeitos adversos mais raros incluem supressão da medula óssea, aumentando o risco de infecções, sangramentos e anemia.

Por ser um medicamento potente usado no tratamento de câncer, a Lomustina requer prescrição médica e deve ser utilizada estritamente de acordo com as orientações do profissional de saúde. É importante também informar o médico sobre qualquer condição de saúde pré-existente ou outros medicamentos em uso, para evitar interações indesejáveis.
Atenção! Decisões sobre o tratamento de pacientes devem ser tomadas por profissionais autorizados, considerando as características de cada paciente, não use a auto-medicação, leia a bula.