🔹 Nome Comercial: Ergometrina, Ergotrate, Methylergometrine
🔹 Classe Terapêutica: Alcaloide do ergot (uterotônico)
🔹 Fórmula Molecular: C₁₉H₂₃N₃O₂ · C₄H₄O₄
🔹 Apresentações: Comprimidos (0,2 mg), Solução injetável (0,2 mg/mL)
✔ Hemorragia pós-parto (controle de sangramento uterino)
✔ Atonia uterina (perda de tônus muscular do útero)
✔ Aceleração do terceiro estágio do parto
⚙️ Estimulação dos receptores de serotonina e alfa-adrenérgicos no útero →
➡️ Contrações uterinas rítmicas e prolongadas
➡️ Vasoconstrição de vasos sanguíneos uterinos
| Via de Administração | Dose | Frequência |
|---|---|---|
| Oral | 0,2–0,4 mg | A cada 6–12 horas |
| Intramuscular (IM) | 0,2 mg | Dose única (repetível após 2–4 h, se necessário) |
| Intravenosa (IV) | 0,2 mg | Dose lenta (emergências) |
⚠️ Duração máxima: 7 dias (evitar uso prolongado).
❌ Gastrointestinais: Náuseas, vômitos, diarreia
❌ Cardiovasculares: Hipertensão, vasoespasmo
❌ Neurológicos: Cefaleia, tontura
❌ Outros: Dor no peito, sudorese
🚫 Hipersensibilidade a ergotaminas
🚫 Hipertensão grave
🚫 Doença arterial periférica
🚫 Gravidez (fora do trabalho de parto)
🚫 Insuficiência hepática/renal grave
💊 Inibidores do CYP3A4 (ex.: Eritromicina, Cetoconazol) → ↑ Toxicidade
💊 Vasoconstritores (ex.: Noradrenalina) → ↑ Risco de hipertensão
💊 Beta-bloqueadores → Potencialização de vasoespasmo
🔸 Monitorar pressão arterial e sinais de isquemia
🔸 Evitar administração IV rápida (risco de crise hipertensiva)
🔸 Cuidado em pacientes com sepse ou eclâmpsia
| Aspecto | Detalhe |
|---|---|
| Início de Ação | IM: 2–5 min / IV: Imediato |
| Meia-vida | ~2 horas |
| Excreção | Renal (90%) |
| Classe de Risco na Gravidez | C (FDA) |
📌 Nota: Uso restrito a contextos obstétricos, sob supervisão médica.
Ergotrate é um medicamento Referência seu princípio ativo é maleato de ergometrina