Bula do Promira produzido pelo laboratorio Bayer S.a.
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
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PROMIRA®
(cloridrato de moxifloxacino)
Bayer S.A.
Comprimido revestido
400 mg
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cloridrato de moxifloxacino
APRESENTAÇÕES
Promira®
é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos, na dosagem de 400 mg,
em embalagens com 5 e 7 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 436,8 mg de cloridrato de moxifloxacino,
correspondente a 400 mg de moxifloxacino.
Excipientes: croscarmelose sódica, lactose monoidratada, estearato de magnésio,
celulose microcristalina, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e óxido férrico.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
Promira®
é indicado para o tratamento de adultos (com idade igual ou acima de 18 anos)
com:
infecções das vias respiratórias superiores e inferiores;
- exacerbações (pioras) agudas de bronquite crônica;
- pneumonia adquirida na comunidade (PAC) incluindo PAC causada por bactérias
resistentes a alguns antibióticos*;
- sinusite aguda.
infecções não complicadas de pele e tecidos moles (camadas mais superficiais da
pele);
doença inflamatória pélvica não complicada (isto é, doenças do trato genital
superior feminino, inclusive infecção das trompas e do endométrio, que é a
camada que reveste o interior do útero);
infecções complicadas de pele e anexos (incluindo infecções do pé diabético);
infecções intra-abdominais complicadas, incluindo infecções causadas por várias
bactérias, como abscessos.
* Streptococcus pneumoniae multirresistentes, incluindo isolados conhecidos como S.
pneumoniae resistente a penicilina e cepas resistentes a dois ou mais dos seguintes
antibióticos: penicilina (CIM ≥ 2 μg/ml), cefalosporinas de 2ª geração (por exemplo,
cefuroxima), macrolídeos, tetraciclinas e trimetoprima/sulfametoxazol.
Devem-se considerar as recomendações relacionadas ao uso apropriado de agentes
antibióticos.
Promira®
é um antibiótico utilizado para tratar infecções causadas por uma variedade de
bactérias. Atua causando a morte das bactérias interferindo nas enzimas que controlam a
multiplicação das bactérias. Desde que adequadamente indicado, os sinais e os sintomas
da doença devem melhorar em um período mínimo de cinco dias de tratamento correto.
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Promira® não deve ser tomado por pessoas com conhecida alergia ao
moxifloxacino ou a qualquer componente de sua formulação ou aos antibióticos de
mesma classe (quinolonas). Também é contraindicado durante a gravidez e
amamentação.
Este medicamento é contraindicado para pacientes menores de 18 anos de idade.
Precauções e Advertências
Em alguns casos, podem ocorrer reações alérgicas ou de hipersensibilidade após a
primeira administração, e nesse caso o médico deve ser imediatamente contatado.
Em casos muito raros, reações anafiláticas (reação alérgica grave) podem
progredir até o choque (queda da pressão arterial), potencialmente fatal, algumas
vezes após a primeira administração. Nesses casos, o tratamento com Promira®
deve ser interrompido e o tratamento médico instituído (por exemplo, para
choque).
O moxifloxacino pode provocar alterações do eletrocardiograma em alguns
pacientes. Informe seu médico caso apresente qualquer distúrbio do ritmo
cardíaco. As mulheres e idosos podem ser mais suscetíveis a estas alterações.
Portanto, o tratamento com Promira® deve ser evitado em pacientes que tenham
uma alteração no eletrocardiograma chamada prolongamento do intervalo QT, em
pacientes que tenham um nível baixo de potássio no sangue e que não estejam
sendo tratados e nos pacientes que usem antiarrítmicos cardíacos como a
quinidina, a procainamida, a amiodarona e o sotalol.
Promira® deve ser usado com cautela nas seguintes situações: em pacientes que
estejam tomando cisaprida (usado em problemas digestivos), eritromicina
(antibiótico), medicamentos para psicoses, alguns tipos de antidepressivos
(imipramina, amitriptilina, nortriptilina); em pacientes que tenham frequência
cardíaca baixa ou que tenham tido um infarto do miocárdio; em pacientes que
apresentem cirrose hepática.
Casos de hepatite fulminante potencialmente levando à insuficiência hepática (mau
funcionamento do fígado), incluindo casos fatais, foram relatados com
moxifloxacino. Informe seu médico imediatamente antes de continuar o
tratamento com Promira® caso ocorram sintomas de insuficiência hepática, que
são: icterícia (cor amarelada da pele), sangramento, dor abdominal e aumento do
fígado.
Foram relatados casos de reações de pele com aparecimento de lesões
avermelhadas bolhosas como síndrome de Stevens-Johnson ou necrólise
epidérmica tóxica com o uso de moxifloxacino. Informe seu médico imediatamente
antes de continuar o tratamento com Promira® caso ocorram reações na pele e/ou
na mucosa (tecido que reveste boca e cavidade nasal).
O tratamento com quinolonas pode provocar crises convulsivas. Promira® deve ser
utilizado com cautela em pacientes com distúrbios conhecidos ou suspeitos do
Sistema Nervoso Central que possam predispor a convulsões ou reduzir o limiar
convulsivo.
A ocorrência de colite (inflamação do intestino grosso) foi registrada com o uso de
antibióticos de amplo espectro, incluindo moxifloxacino; portanto, é importante
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considerar esse diagnóstico em pacientes com diarreia grave associada ao uso de
moxifloxacino. Fale com seu médico em caso de diarreia. Medicamentos que
inibem a peristalse (contrações do intestino) são contraindicados em pacientes que
apresentem diarreia grave.
Promira® deve ser utilizado com cautela em pacientes com miastenia grave, pois os
sintomas podem aumentar.
O tratamento com quinolonas, inclusive moxifloxacino, pode produzir inflamação
e ruptura de tendões, particularmente em pacientes idosos e nos pacientes em
tratamento concomitante com corticosteroides; foram relatados casos que
ocorreram até vários meses após o término do tratamento. Ao primeiro sinal de
dor ou inflamação dos tendões, a administração de Promira® deve ser suspensa,
sendo necessário manter em repouso o membro afetado e consultar um médico.
Quinolonas demonstraram causar reações de fotossensibilidade em pacientes. No
entanto, em estudos pré e pós-comercialização, não houve evidência clínica de que
o moxifloxacino cause reações de fotossensibilidade. No entanto, deve-se evitar
exposição tanto à radiação UV quanto à luz solar.
Promira® não deve ser administrado a mulheres grávidas ou que estejam
amamentando.
Não é recomendado o tratamento com comprimidos revestidos de 400 mg de
moxifloxacino em pacientes com doença inflamatória pélvica complicada (por
exemplo, associada a abcesso tubo-ovariano ou pélvico), quando o tratamento
intravenoso é considerado necessário.
O moxifloxacino não é recomendado no tratamento de infecções MRSA
(Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Em caso de infecção devido a
MRSA, o tratamento com antibiótico adequado deve ser iniciado.
Pacientes em tratamento com Promira® devem ser orientados a informar ao
médico antes de continuar o tratamento caso sintomas de neuropatia como dor,
sensação de queimação, formigamento, dormência, ou fraqueza, se desenvolverem.
Reações psiquiátricas podem ocorrer mesmo após a primeira administração de
fluoroquinolonas, incluindo moxifloxacino. Em casos muito raros, depressão ou
reações psicóticas podem evoluir para pensamentos suicidas ou comportamento
autodestrutivo como tentativas de suicídio. Caso o paciente desenvolva estas
reações, o tratamento deve ser descontinuado e devem ser tomadas as medidas
necessárias. Deve-se ter cautela ao administrar Promira® em pacientes
psiquiátricos ou em pacientes com histórico de doença psiquiátrica.
Devido à prevalência generalizada crescente de infecções por Neisseria
gonorrhoeae resitente à fluoroquinolonas, a monoterapia com moxifloxacino deve
ser evitada em pacientes com doença inflamatória pélvica, salvo se N. gonorrhoeae
resitente à fluoroquinolonas puder ser excluída. Caso a N. gonorrhoeae resistente à
fluoroquinolonas não puder ser excluída, deve-se considerar a adição de um
antibiótico apropriado que seja ativo contra N. gonorrhoeae resitente.
Assim como com todas as fluoroquinolonas, distúrbios na glicose sanguínea,
incluindo tanto hipoglicemia (redução do açúcar sanguíneo) quanto hiperglicemia
(aumento do açúcar sanguíneo), foram relatados com Promira®. Em pacientes
tratados com moxifloxacino, ocorreu disglicemia principalmente em pacientes
diabéticos idosos recebendo tratamento concomitante com um agente
hipoglicemiante oral (por exemplo, sulfonilureia) ou com insulina. Em pacientes
diabéticos, é recomendado cuidadoso monitoramento da glicose sanguínea.
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Você deve procurar um oftalmologista imediatamente em caso de alterações na
visão ou algum outro sintoma ocular.
Alteração na capacidade de dirigir veículos e/ou operar máquinas
Fluorquinolonas, incluindo o moxifloxacino, podem prejudicar a capacidade do
paciente de dirigir veículos ou operar máquinas devido a reações no sistema
nervoso central e distúrbios visuais.
Interações Medicamentosas
Para as seguintes substâncias foi comprovada a ausência de interação clinicamente
relevante: atenolol (anti-hipertensivo), ranitidina (protetor do estômago e do
duodeno), suplementos de cálcio, teofilina (medicamento para asma), ciclosporina
(imunossupressor), contraceptivos orais, glibenclamida (antidiabético), itraconazol
(medicamento usado em micoses), digoxina (medicamento para problema no
coração), morfina (analgésico), probenecida (medicamento utilizado no tratamento
complementar de infecções). Não são necessários ajustes de dose para estes
compostos.
Quando da administração simultânea de Promira® e antiácidos, minerais e
polivitamínicos pode ocorrer a diminuição da absorção de moxifloxacino após a
administração oral. Portanto, antiácidos, agentes antirretrovirais (usados para
tratar a infecção pelo HIV, por exemplo, didanosina), e outros produtos contendo
magnésio ou alumínio, sucralfato e agentes contendo ferro ou zinco devem ser
ingeridos pelo menos 4 horas antes ou 2 horas após a ingestão de uma dose oral de
moxifloxacino.
Não se observou interação durante o tratamento concomitante com varfarina,
porém, são descritos casos de aumento da atividade anticoagulante em pacientes
recebendo anticoagulantes concomitantemente com antibióticos, incluindo
Promira®. Fale com seu médico.
Embora os estudos clínicos não tenham demonstrado nenhuma interação entre o
moxifloxacino e a varfarina, deve-se monitorar o coagulograma.
A farmacocinética da digoxina não é significativamente alterada por moxifloxacino
(e vice-versa).
A administração concomitante de carvão ativado e moxifloxacino oral reduz a
absorção deste último. A aplicação de carvão ativado na fase de absorção inicial
impede aumentos adicionais da exposição do organismo ao moxifloxacino em casos
de superdose.
Após administração intravenosa do fármaco, o carvão ativado somente reduziu
ligeiramente a exposição do organismo ao moxifloxacino (aproximadamente 20%).
Interações com alimentos
A absorção de moxifloxacino não é alterada pela ingestão de alimentos, incluindo
produtos derivados de leite. Promira® pode ser administrado independentemente
da ingestão de alimentos.
Interações com álcool e nicotina
Não são conhecidas interações entre moxifloxacino e álcool ou nicotina.
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“Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum
outro medicamento.”
“Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para
a sua saúde.”
MEDICAMENTO?
Promira®
deve ser mantido na embalagem original, protegido da umidade, conservado
em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.”
é um comprimido revestido vermelho de forma oblonga.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de
validade e você observe alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para
saber se poderá utilizá-lo.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Os comprimidos devem ser tomados com um pouco de líquido, independentemente das
refeições.
A dose recomendada é de um comprimido uma vez ao dia para as indicações
mencionadas nesta bula e não deve ser ultrapassada.
Duração do tratamento: A duração do tratamento deve ser determinada pela gravidade
da indicação ou pela resposta clínica. As recomendações gerais para o tratamento das
infecções são as seguintes:
Bronquite: exacerbação (piora) aguda da bronquite crônica: 5 dias
Pneumonia: pneumonia adquirida na comunidade: 10 dias
Sinusite: sinusite aguda: 7 dias
Infecções não complicadas da pele e anexos: 7 dias
Doença inflamatória pélvica não-complicada: 14 dias
Infecções complicadas da pele e anexos: duração total do tratamento para o tratamento
sequencial (tratamento intravenoso seguido de tratamento oral): 7 - 21 dias
Infecções intra-abdominais complicadas: duração total do tratamento para o
tratamento sequencial (tratamento intravenoso seguido de tratamento oral): 5 - 14 dias
A duração do tratamento para a indicação dada não deve ser excedida.
O moxifloxacino 400 mg foi avaliado em estudos clínicos em esquema de até 21 dias de
tratamento (em infecções complicadas de pele e anexos).
Não é necessário ajuste de dose em idosos, em pessoas de diferentes grupos étnicos e
em pacientes com alteração da função do fígado.
Crianças e adolescentes: a eficácia e segurança do moxifloxacino em crianças e
adolescentes não foram estabelecidas.
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É desnecessário o ajuste de dose em pacientes com alteração da função renal e em
pacientes em diálise crônica.
“Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a
duração do tratamento.”
“Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.”
“Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.”
MEDICAMENTO?
Não interrompa o tratamento antes de falar com seu médico.
“Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou
cirurgião-dentista.”