Bula do Promira produzido pelo laboratorio Bayer S.a.
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
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PROMIRA®
(cloridrato de moxifloxacino)
Bayer S.A.
Comprimido revestido
400 mg
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cloridrato de moxifloxacino
APRESENTAÇÕES
Promira®
é apresentado sob a forma de comprimidos revestidos, na dosagem de 400 mg,
em embalagens com 5 e 7 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada comprimido revestido contém 436,8 mg de cloridrato de moxifloxacino,
correspondente a 400 mg de moxifloxacino.
Excipientes: croscarmelose sódica, lactose monoidratada, estearato de magnésio,
celulose microcristalina, hipromelose, macrogol, dióxido de titânio e óxido férrico.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
Promira®
é indicado para o tratamento de adultos (com idade igual ou acima de 18 anos)
com:
infecções das vias respiratórias superiores e inferiores;
- exacerbações agudas de bronquite crônica;
- pneumonia adquirida na comunidade (PAC) incluindo PAC causada por cepas
multirresistentes*;
- sinusite aguda.
infecções não complicadas de pele e tecidos moles;
doença inflamatória pélvica não complicada (isto é, doenças do trato genital superior
feminino, inclusive salpingite e endometrite);
infecções complicadas de pele e anexos (incluindo infecções do pé diabético);
infecções intra-abdominais complicadas, incluindo infecções polimicrobianas, como
abscessos.
* Streptococcus pneumoniae multirresistentes, incluindo isolados conhecidos como S.
pneumoniae resistente a penicilina e cepas resistentes a dois ou mais dos seguintes
antibióticos: penicilina (CIM ≥ 2 μg/ml), cefalosporinas de 2ª geração (por exemplo,
cefuroxima), macrolídeos, tetraciclinas e trimetoprima/sulfametoxazol.
Devem-se considerar as recomendações relacionadas ao uso apropriado de agentes
antibióticos.
Dados de sensibilidade in vitro
Sensível Intermediário Resistente
Bactérias Gram-positivas
Gardnerella vaginalis
Streptococcus pneumoniae*
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inclusive cepas de
Streptococcus pneumoniae
multirresistentes [MDRSP],
incluindo cepas conhecidas
como PRSP (S. pneumoniae
penicilino-resistente) e cepas
resistentes a dois ou mais dos
seguintes antibióticos:
penicilina (CIM ≥ 2 µg/mL),
cefalosporinas de 2ª geração
(p.ex. cefuroxima),
macrolídeos, tetraciclinas e
trimetroprima/sulfametoxazol
Streptococcus pyogenes (grupo
A)*
Grupo Streptococcus milleri
(S.anginosus*, S. constellatus*,
e S. intermedius*)
Grupo Streptococcus viridans
(S.viridans, S. mutans, S. mitis,
S. sanguinis, S. salivarius, S.
thermophilus, S. constellatus)
Streptococcus agalactiae
Streptococcus dysgalactiae
Staphylococcus aureus (cepas
sensíveis à meticilina)*
Staphylococcus aureus
(cepas resistentes a
meticilina/ofloxacino)+
Staphylococci coagulase
negativo (S. cohnii, S.
epidermidis, S. haemolyticus, S.
hominis, S. saprophyticus, S.
simulans) cepas sensíveis à
meticilina
epidermidis, S.
haemolyticus, S. hominis,
S. saprophyticus, S.
simulans) cepas resistentes
à meticilina
Enterococcus faecalis*
(somente cepas sensíveis à
vancomicina/gentamicina)
Enterococcus avium*
Enterococcus faecium*
*/** A eficácia clínica foi demonstrada para cepas sensíveis em indicações clínicas
aprovadas.
+
O moxifloxacino não é recomendado no tratamento de infecções S. aureus resistente à
meticilina (MRSA). Em casos de suspeita ou confirmação de infecção devido à MRSA,
deve–se iniciar um tratamento com antibiótico apropriado.
Bactérias Gram-negativas
Haemophilus influenzae (incluindo
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cepas β-lactamase negativas e
positivas)*
Haemophilus parainfluenzae*
Moraxella catarrhalis (incluindo
Bordetella pertussis
Legionella pneumophilia Escherichia coli*
Acinetobacter baumanii Klebsiella pneumoniae*
Klebsiella oxytoca
Citrobacter freundii*
Enterobacter species
(E. aerogenes, E.
intermedius, E.
sakazaki)
Enterobacter cloacae*
Pantoea agglomerans
Pseudomonas
aeruginosa
fluorescens
Burkholderia cepacia
Stenotrophomonas
maltophilia
Proteus mirabilis*
Proteus vulgaris
Morganella morganii
Neisseria
gonorrhoeae**
Providencia species (P.
rettgeri, P. stuartii)
Anaeróbios
Bacteroides sp (B.
fragilis*, B. distasoni*,
B. thetaiotaomicron*,
B. ovatus*, B.
uniformis*, B.
vulgaris*)
Fusobacterium spp
Peptostreptococcus
spp*
Porphyromonas spp
Prevotella spp
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Propionibacterium spp
Clostridium sp*
Atípicos
Chlamydia pneumoniae*
Chlamydia trachomatis**
Mycoplasma pneumoniae*
Mycoplasma hominis
Mycoplasma genitalium
Legionella pneumophila*
Coxiella burnettii
A frequência de resistência adquirida pode variar geograficamente e com o tempo para
certas espécies. Informações locais sobre a resistência de microrganismos são
desejáveis, particularmente no tratamento de infecções graves. A informação acima é
fornecida como guia sobre a probabilidade de um microrganismo ser sensível ao
moxifloxacino.
Comparação dos parâmetros de farmacocinética/farmacodinâmica para administração
intravenosa e oral de uma dose única de 400 mg de moxifloxacino.
Em pacientes necessitando de hospitalização os parâmetros de ASC/CIM90 maiores que
125 e Cmax/CIM90 de 8 - 10 são preditivos a cura clínica (Schentag). Em pacientes
ambulatoriais estes parâmetros indiretos geralmente são menores, ou seja, ASC/CIM90
maior que 30 - 40 (Dudley e Ambrose).
A tabela a seguir indica os respectivos parâmetros de farmacocinética/farmacodinâmica
para administração intravenosa e oral de 400 mg de moxifloxacino calculados a partir
de dados de dose única:
Modo de administração Intravenoso Oral
Parâmetro
(mediana)
ASCI [h] Cmax/CIM90
a)
CIM90 0,125 mg/L 313 32,5 279 23,6
CIM90 0,25 mg/L 156 16,2 140 11,8
CIM90 0,5 mg/L 78 8,1 70 5,9
infusão de 1 hora
Propriedades Farmacodinâmicas
- Mecanismo de ação
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O moxifloxacino é um agente antibacteriano 8-metóxi-fluoroquinolônico de amplo
espectro e ação bactericida com atividade in vitro frente a uma ampla gama de
microrganismos gram-positivos e gram-negativos, anaeróbios, bactérias resistentes a
ácidos e atípicos, como por exemplo, Chlamydia spp, Mycoplasma spp e Legionella
spp.
A ação bactericida resulta da interferência nas topoisomerases II e IV. As
topoisomerases são enzimas essenciais que controlam a topologia do DNA e estão
envolvidas na replicação, reparação e transcrição do mesmo.
O moxifloxacino exibe ação bactericida dependente da concentração. As concentrações
bactericidas mínimas são geralmente similares às concentrações inibitórias mínimas.
O moxifloxacino é eficaz frente a bactérias resistentes aos antibióticos ß-lactâmicos e
macrolídeos. Estudos em animais infectados demonstraram alta atividade in vivo.
- Resistência
Os mecanismos de resistência que inativam penicilinas, cefalosporinas,
aminoglicosídeos, macrolídeos e tetraciclinas não interferem na atividade antibacteriana
do moxifloxacino. Não há resistência cruzada entre o moxifloxacino e estes agentes. Até
o momento, não se observou resistência mediada por plasmídeos.
Parece que o grupamento C8-metoxi contribui para a atividade aumentada e a menor
seleção de mutantes resistentes de bactérias Gram-positivas comparado com o
grupamento C8-H. A presença do substituinte bicicloamina volumoso na posição C-7
impede o efluxo ativo, um mecanismo da resistência a fluoroquinolonas.
Os estudos in vitro demonstraram que a resistência ao moxifloxacino se desenvolve
lentamente, por mutações de fases múltiplas. Demonstrou-se uma frequência de
resistência muito baixa (10-7
a 10-10
). A exposição seriada de microrganismos a
concentrações abaixo da concentração inibitória mínima (CIM) demonstrou apenas um
pequeno aumento dos valores da CIM.
Foi observada resistência cruzada entre quinolonas. Contudo, alguns microrganismos
gram-positivos e anaeróbios resistentes a outras quinolonas são sensíveis ao
moxifloxacino.
- Efeito sobre a flora intestinal em humanos
Em dois estudos com voluntários, foram observadas as seguintes alterações na flora
intestinal após a administração oral de moxifloxacino. E. coli, Bacilus spp., Bacteroides
vulgatus, Enterococci e Klebsiella spp. foram reduzidos, bem como os anaeróbios
Bifidobacterium, Eubacterium e Peptostreptococcus. Estas alterações voltaram ao
normal dentro de duas semanas. A toxina de Clostridium difficile não foi encontrada.
Propriedades Farmacocinéticas
- Absorção e biodisponibilidade
Após a administração oral, o moxifloxacino é rápida e quase completamente absorvido.
A biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 91%.
A farmacocinética é linear em doses únicas na faixa de 50 - 1200 mg e até 600 mg
administrados uma vez ao dia durante 10 dias. O estado de equilíbrio é alcançado dentro
de 3 dias. Após uma dose oral de 400 mg, são alcançadas concentrações máximas de 3,1
mg/L dentro de 0,5 - 4 h após a administração. As concentrações plasmáticas máxima e
mínima no estado de equilíbrio (400 mg uma vez ao dia) foram de 3,2 e 0,6 mg/L,
respectivamente.
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A administração concomitante de moxifloxacino com alimentos prolonga ligeiramente o
tempo para alcançar as concentrações máximas em aproximadamente 2 horas e reduz
ligeiramente as concentrações máximas em aproximadamente 16%. A extensão da
absorção permaneceu inalterada. Como a ASC/CIM prevê melhor a eficácia
antimicrobiana de quinolonas, este efeito não é clinicamente relevante. Portanto,
Promira®
pode ser administrado independentemente das refeições.
Após uma única infusão intravenosa de 400 mg de 1 hora foram alcançadas
concentrações plasmáticas máximas de aproximadamente 4,1 mg/L no final da infusão,
o que corresponde a um aumento médio de aproximadamente 26% com relação à
administração oral. A exposição ao fármaco em termos de ASC em um valor de
aproximadamente 39 mg.h/L é somente um pouco maior comparado com a exposição
após administração oral (35 mg.h/L) de acordo com a biodisponibilidade absoluta de
aproximadamente 91%.
Após administração intravenosa múltipla (infusão de 1 h), as concentrações plasmáticas
máxima e mínima no estado de equilíbrio (400 mg uma vez ao dia) estavam entre 4,1 a
5,9 e 0,43 a 0,84 mg/L, respectivamente. No estado de equilíbrio a exposição ao
fármaco dentro do intervalo de administração é aproximadamente 30% maior do que
após a primeira dose. Em pacientes foram observadas concentrações médias no estado
de equilíbrio de 4,4 mg/L no final da infusão de 1 h.
- Distribuição:
O moxifloxacino é distribuído muito rapidamente para o espaço extravascular. A
exposição ao fármaco em termos de ASC (ASCnorm = 6 kg.h/L) é elevada, com um
volume de distribuição no estado de equilíbrio (Vss) de aproximadamente 2 L/kg. Na
saliva podem ser alcançadas concentrações máximas maiores do que no plasma. Em
experimentos in vitro e ex vivo foi determinada uma ligação a proteínas de
aproximadamente 45% numa faixa de 0,02 a 2 mg/L independente da concentração do
fármaco. O moxifloxacino se liga principalmente à albumina sérica. Em decorrência
deste valor baixo são observadas concentrações livres máximas > 10 x CIM.
O moxifloxacino alcança concentrações elevadas em tecidos como pulmões (fluido
epitelial, macrófagos alveolares, tecido biótico), os seios (seio maxilar e etmoide,
pólipos nasais) e lesões inflamadas (fluido de vesículas por cantáridas), onde são
obtidas concentrações totais que ultrapassam as concentrações plasmáticas.
Concentrações altas do fármaco livre são medidas no líquido corporal intersticial
(saliva, intramuscular, subcutânea). Além disto, foram detectadas altas concentrações do
fármaco nos tecidos e fluidos abdominais e no trato genital feminino.
As concentrações máximas e as razões de concentração local vs. plasmática para vários
tecidos-alvo forneceram resultados comparáveis para ambos os modos de administração
após uma dose única de 400 mg de moxifloxacino.
- Metabolismo:
O moxifloxacino sofre biotransformação de Fase II e é excretado pelas vias renal e
biliar/fecal na forma de fármaco inalterado, bem como na forma de sulfo-composto
(M1) e um glicuronídeo (M2). M1 e M2 são os únicos metabólitos relevantes em
humanos e ambos são microbiologicamente inativos. Não foram observadas interações
farmacocinéticas metabólicas in vitro ou em estudos clínicos de Fase I com outros
fármacos que sofrem biotransformação de Fase I envolvendo as enzimas do citocromo
P-450.
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Independente da via de administração, os metabólitos M1 e M2 são encontrados no
plasma em concentrações mais baixas do que o composto-mãe. Pesquisas pré-clínicas
estudaram adequadamente ambos os metabólitos excluindo deste modo, potenciais
implicações com relação à segurança e tolerabilidade.
- Eliminação:
O moxifloxacino é eliminado do plasma com uma meia-vida terminal de
aproximadamente 12 horas. A depuração média aparente do organismo todo após doses
de 400 mg varia entre 179 e 246 mL/min. A depuração renal foi de 24 - 53 mL/min,
sugerindo reabsorção tubular parcial do fármaco nos rins. A administração
concomitante de ranitidina e probenecida não alterou a depuração renal do fármaco.
O balanço de massa do composto-mãe e dos metabólitos de Fase II de moxifloxacino
forneceu uma recuperação quase completa de 96 - 98%, independente da via de
administração, com nenhuma indicação de metabolismo oxidativo.
- Pacientes Geriátricos:
A farmacocinética do moxifloxacino não é afetada pela idade.
- Sexo:
Houve uma diferença de 33% na farmacocinética (ASC, Cmax) do moxifloxacino entre
homens e mulheres. A absorção do fármaco não foi afetada pelo sexo. Estas diferenças
na ASC e na Cmax foram atribuídas mais a diferenças no peso corporal do que ao sexo.
Elas não são consideradas clinicamente relevantes.
- Diferenças étnicas:
Foram examinadas possíveis diferenças étnicas em caucasianos, japoneses, negros e
outros grupos étnicos. Não puderam ser detectadas diferenças interétnicas clinicamente
relevantes no perfil farmacocinético.
- Crianças e adolescentes:
A farmacocinética do moxifloxacino não foi estudada em pacientes pediátricos.
- Pacientes com alteração renal:
A farmacocinética do moxifloxacino não é alterada significativamente pela alteração
renal (inclusive para depuração de creatinina < 30 mL/min/1,73 m2
) e em pacientes em
diálise crônica, ou seja, hemodiálise e diálise peritoneal ambulatorial contínua.
- Pacientes com alteração hepática:
As concentrações plasmáticas de moxifloxacino de pacientes com alteração hepática
leve a grave (Child-Pugh A a C) não revelaram diferenças clinicamente relevantes
comparado com voluntários saudáveis ou pacientes com função hepática normal,
respectivamente (veja Advertências e Precauções para uso em pacientes com cirrose
hepática).
Dados de segurança pré-clínicos
Em um estudo de tolerabilidade local realizado em cães, não foram observados sinais de
intolerância local quando moxifloxacino foi administrado intravenosamente. Após
injeção intra-arterial foram observadas alterações inflamatórias envolvendo o tecido
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mole periarterial sugerindo que a administração intra-arterial de moxifloxacino deve ser
evitada.
- Carcinogenicidade, mutagenicidade
Apesar de estudos convencionais de longo prazo para determinar o potencial
carcinogênico do moxifloxacino não terem sido realizados, o fármaco foi submetido a
vários testes genotóxicos in vitro e in vivo. Além disto, foi realizado um bioensaio
acelerado para carcinogênese humana (ensaio de iniciação/promoção) em ratos. Foram
obtidos resultados negativos em 4 linhagens do teste de Ames, no ensaio de mutação
HPRT em células de ovário de hamster chinês e no ensaio UDS em hepatócitos
primários de ratos. Como com outras quinolonas, o teste de Ames com TA 102 foi
positivo e o teste in vitro nas células v79 de hamster chinês apresentaram anormalidades
cromossômicas em altas concentrações (300 mcg/mL). Entretanto, no teste de
micronúcleos no camundongo foi negativo. Um ensaio in vivo adicional, o ensaio letal
dominante no camundongo, também foi negativo. Conclui-se que os resultados in vivo
negativos refletem adequadamente a situação in vivo em termos de genotoxicidade.
Nenhuma evidência de carcinogenicidade foi encontrada em um ensaio de
iniciação/promoção em ratos.
- ECG
O moxifloxacino em concentrações elevadas inibe a corrente de potássio retificadora
tardia do coração e pode, consequentemente, prolongar o intervalo QT. Estudos
toxicológicos realizados em cães usando doses orais de ≥ 90 mg/kg levando a
concentrações plasmáticas ≥ 16 mg/L causaram prolongamentos do intervalo QT, mas
não arritmias. Somente após administração intravenosa cumulativa muito alta de mais
de 50 vezes a dose humana (> 300 mg/kg), levando a concentrações plasmáticas de ≥
200 mg/L (mais de 30 vezes o nível terapêutico após administração intravenosa), foram
observadas arritmias ventriculares reversíveis, não fatais.
- Artrotoxicidade
É conhecido que as quinolonas causam lesões na cartilagem das maiores articulações
diartrodiais em animais imaturos. A menor dose oral de moxifloxacino causando
toxicidade articular em cães jovens foi quatro vezes maior que a dose terapêutica
máxima recomendada (400 mg/pessoa de 50 kg) numa base de mg/kg, com
concentrações plasmáticas duas a três vezes maiores que aquelas na dose terapêutica
recomendada.
- Toxicidade reprodutiva
Estudos reprodutivos realizados em ratos, coelhos e macacos indicam que ocorre
transferência placentária do moxifloxacino. Estudos em ratos (orais e i.v.) e macacos
(oral) não apresentaram evidências de teratogenicidade ou comprometimento da
fertilidade após a administração de moxifloxacino. Malformações esqueléticas foram
observadas em coelhos que foram tratados com uma dose intravenosa de 20 mg/kg. Este
resultado de estudo é consistente com os efeitos conhecidos das quinolonas sobre o
desenvolvimento esquelético (veja item “Gravidez e lactação”). Houve um aumento da
incidência de abortos em macacos e coelhos em concentrações terapêuticas humanas.
Em ratos, pesos fetais reduzidos, aumento de perda pré-natal, duração da gestação
ligeiramente aumentada e atividade espontânea aumentada de alguns filhotes machos e
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fêmeas foram observados em doses que foram 63 vezes maiores que a dose máxima
recomendada numa base de mg/kg com concentrações plasmáticas na faixa da dose
terapêutica humana.
Hipersensibilidade conhecida ao moxifloxacino ou a qualquer componente da
fórmula ou a outras quinolonas.
Gravidez e lactação.
Este medicamento é contraindicado para pacientes abaixo de 18 anos de idade.
Em alguns casos, podem ocorrer reações alérgicas ou de hipersensibilidade após a
primeira administração, e nesse caso o médico deve ser imediatamente contatado.
Em casos muito raros, reações anafiláticas podem progredir até o choque,
potencialmente letal, algumas vezes após a primeira administração. Nesses casos, o
tratamento com Promira® deve ser interrompido e o tratamento médico instituído
(por exemplo, para choque).
O moxifloxacino mostrou prolongar o intervalo QT do eletrocardiograma de
alguns pacientes.
Uma vez que mulheres tendem a apresentar um intervalo QTc basal mais longo em
relação aos homens, elas podem ser mais sensíveis aos medicamentos que
prolongam QTc. Pacientes idosos também podem ser mais suscetíveis aos
medicamentos associados a efeitos sobre o intervalo QT.
Uma vez que a magnitude do prolongamento do intervalo QT pode aumentar com
aumento da concentração do fármaco, a dose recomendada e a velocidade de
infusão (400 mg em 60 minutos) não devem ser excedidas. Entretanto, em
pacientes com pneumonia não foi observada nenhuma correlação entre as
concentrações plasmáticas de moxifloxacino e o prolongamento do intervalo QTc.
O prolongamento do intervalo QT pode causar aumento do risco de arritmias
ventriculares, inclusive torsades de pointes. Nenhum caso de morbidade ou
mortalidade cardiovascular por prolongamento do intervalo QTc ocorreu com o
tratamento com o moxifloxacino em estudos clínicos com mais de 9.000 pacientes;
entretanto, certas condições predisponentes podem elevar o risco de arritmias
ventriculares.
Portanto, o tratamento com moxifloxacino deve ser evitado, por falta de
experiência clínica com esse tipo de paciente, nas seguintes populações de
pacientes: em pacientes com conhecido prolongamento do intervalo QT, pacientes
com hipocalemia não tratada e naqueles em uso de substâncias antiarrítmicas da
classe IA (por exemplo, quinidina, procainamida) ou da classe III (por exemplo,
amiodarona, sotalol).
Promira® deve ser utilizado com cautela nas seguintes situações, uma vez que um
efeito aditivo de moxifloxacino sobre o intervalo QT não pode ser excluído: em
pacientes tratados concomitantemente com medicamentos que prolongam o
intervalo QT, tais como cisaprida, eritromicina, antipsicóticos e antidepressivos
tricíclicos; em pacientes com condições vigentes pró-arrítmicas, como bradicardia
clinicamente significativa, isquemia miocárdica aguda; em pacientes com cirrose
hepática, uma vez que não se pode excluir o prolongamento do intervalo QT pré-
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existente nestes pacientes; em mulheres e pacientes idosos, uma vez que ambos são
mais suscetíveis a medicamentos que prolongam o intervalo QTc.
Casos de hepatite fulminante potencialmente levando à insuficiência hepática
(incluindo casos fatais) foram relatados com moxifloxacino (veja item “Reações
adversas”). Os pacientes devem ser orientados a contatar seu médico
imediatamente antes de continuar o tratamento com moxifloxacino em caso de
ocorrência de sintomas relacionados à insuficiência hepática.
Foram relatados casos de reações bolhosas de pele como síndrome de Stevens-
Johnson ou necrólise epidérmica tóxica com o uso de moxifloxacino (veja item
“Reações adversas”). Em caso de ocorrência de reações cutâneas e/ou da mucosa,
os pacientes devem ser orientados a consultarem seus médicos imediatamente
antes de continuar o tratamento.
O tratamento com quinolonas pode provocar crises convulsivas. O moxifloxacino
deve ser utilizado com cautela em pacientes com distúrbios conhecidos ou suspeitos
do SNC que possam predispor a convulsões ou reduzir o limiar convulsivo.
A ocorrência de colite associada a antibiótico foi registrada com o uso de
antibióticos de amplo espectro, incluindo moxifloxacino; portanto, é importante
considerar esse diagnóstico em pacientes com diarreia grave associada ao uso de
Promira®. Nessa situação clínica, medidas terapêuticas adequadas devem ser
iniciadas imediatamente. Medicamentos inibidores da peristalse são
contraindicados em pacientes que apresentem diarreia grave.
Promira® deve ser utilizado com cautela em pacientes com miastenia grave, pois os
sintomas podem ser exacerbados.
O tratamento com quinolonas, inclusive moxifloxacino, pode produzir inflamação
e ruptura de tendões, particularmente em pacientes idosos e nos pacientes em
tratamento concomitante com corticosteroides; foram relatados casos que
ocorreram até vários meses após o término do tratamento. Ao primeiro sinal de
dor ou inflamação, os pacientes devem interromper o tratamento e manter em
repouso a(s) extremidade(s) afetada(s).
Quinolonas demonstraram causar reações de fotossensibilidade em pacientes. No
entanto, em estudos pré-clínicos especialmente desenvolvidos e estudos clínicos de
fotossensibilidade, não foi observada fotossensibilidade com moxifloxacino. Além
disso, desde o início da comercialização, não houve evidência clínica de que
moxifloxacino cause reações de fotossensibilidade. No entanto, pacientes devem ser
orientados a evitar exposição tanto à irradiação UV quanto à luz solar.
Não é recomendado o tratamento com comprimidos revestidos de 400 mg de
Promira® em pacientes com doença inflamatória pélvica complicada (por exemplo,
associada a abscesso tubo-ovariano ou pélvico), quando o tratamento intravenoso
for considerado necessário.
O moxifloxacino não é recomendado no tratamento de infecções MRSA
(Staphylococcus aureus resistente à meticilina). Em casos de infecção por MRSA
confirmada ou suspeita, deve-se iniciar um tratamento com um agente
antibacteriano apropriado (veja “Propriedades Farmacodinâmicas”).
O moxifloxacino pode interferir em cultura (atividade in vitro) de Mycobacterium
spp. por supressão do crescimento da micobactéria, levando a resultados falso
negativo em amostras de pacientes que estavam tomando moxifloxacino.
Casos de polineuropatia sensorial ou sensóriomotora resultando em parestesia,
hipoestesia, disestesia ou fraqueza foram relatados em pacientes que receberam
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quinolonas incluindo moxifloxacino. Pacientes em tratamento com Promira®
devem ser orientados a informar ao médico antes de continuar o tratamento se
sintomas de neuropatia como dor, sensação de queimação, formigamento,
dormência ou fraqueza se desenvolverem (veja item “Reações Adversas”).
Reações psiquiátricas podem ocorrer mesmo após a primeira administração de
fluoroquinolonas, incluindo moxifloxacino. Em casos muito raros, depressão ou
reações psicóticas podem evoluir para pensamentos suicidas ou comportamento
autodestrutivo como tentativas de suicídio (veja item “Reações Adversas”). Casos
em que o paciente desenvolve estas reações, Promira® deve ser descontinuado e
medidas apropriadas devem ser instituídas. Recomenda-se cautela, caso Promira®
seja utilizado em pacientes psicóticos ou em pacientes com histórico de doença
psiquiátrica.
Devido à prevalência generalizada e crescente de infecções por Neisseria
gonorrhoeae resitente à fluoroquinolonas, a monoterapia com moxifloxacino deve
ser evitada em pacientes com doença inflamatória pélvica, salvo se N. gonorrhoeae
resitente a fluoroquinolonas puder ser excluída. Caso N. gonorrhoeae resitente a
fluoroquinolonas não estiver excluída, deve-se considerar a adição de um
antibiótico apropriado que é regularmente ativo contra N. gonorrhoeae (por
exemplo, cefalosporina) para à terapia empírica com moxifloxacino.
Os pacientes devem ser orientados a procurar um oftalmologista imediatamente
em caso de alterações na visão ou algum outro sintoma ocular.
Disglicemia
Assim como com todas as fluoroquinolonas, distúrbios na glicose sanguínea,
incluindo tanto hipoglicemia quanto hiperglicemia, foram relatados com
moxifloxacino. Em pacientes tratados com moxifloxacino, ocorreu disglicemia
principalmente em pacientes diabéticos idosos recebendo tratamento concomitante
com um agente hipoglicemiante oral (por exemplo, sulfonilureia) ou com insulina.
Em pacientes diabéticos, é recomendado cuidadoso monitoramento da glicose
sanguínea (veja item “Reações Adversas”).
Gravidez e lactação
- Gravidez: o uso seguro de moxifloxacino em mulheres grávidas não foi
estabelecido. Foram descritas lesões articulares reversíveis em crianças tratadas
com algumas quinolonas, mas este efeito não foi observado entre fetos expostos.
Estudos em animais demonstraram toxicidade na reprodução. O risco potencial
em humanos é desconhecido.
Consequentemente, o uso de moxifloxacino durante a gravidez é contraindicado.
- Lactação: assim como outras quinolonas, moxifloxacino demonstrou causar
lesões na cartilagem das articulações que suportam peso em animais imaturos.
Dados pré-clínicos indicam que pequenas quantidades de moxifloxacino podem ser
secretadas no leite humano. Não existem dados disponíveis sobre lactantes.
Portanto, o uso de Promira® em lactantes é contraindicado.
Efeitos sobre a habilidade de dirigir veículos e operar máquinas
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Fluoroquinolonas, incluindo moxifloxacino, podem resultar em uma alteração da
habilidade do paciente para dirigir veículos ou operar máquinas devido a reações
Para as seguintes substâncias foi comprovada a ausência de interação clinicamente
relevante com moxifloxacino: atenolol, ranitidina, suplementos de cálcio, teofilina,
ciclosporina, contraceptivos orais, glibenclamida, itraconazol, digoxina, morfina,
probenecida. Não são necessários ajustes de dose para estes compostos.
- Antiácidos, minerais e multivitaminas - A ingestão concomitante de Promira®
com antiácidos, minerais e multivitaminas pode diminuir a absorção do
moxifloxacino após administração oral devido à formação de complexos quelados
com os cátions multivalentes contidos nestes preparados. Isto pode levar a
concentrações plasmáticas consideravelmente mais baixas do que o desejado.
Portanto, antiácidos, agentes antirretrovirais (por exemplo, didanosina) e outros
produtos contendo magnésio ou alumínio, sucralfato e agentes contendo ferro ou
zinco devem ser administrados pelo menos 4 horas antes ou 2 horas após a ingestão
de uma dose oral de moxifloxacino.
- varfarina - Não se observou interação durante o tratamento concomitante com
varfarina sobre a farmacocinética, o tempo de protrombina e outros parâmetros
da coagulação.
- Alterações na INR (Razão Normativa Internacional): São descritos casos de
aumento da atividade anticoagulante em pacientes recebendo anticoagulantes
concomitantemente com antibióticos, incluindo moxifloxacino. A infecção (e o
processo inflamatório que a acompanha), a idade e o estado geral do paciente são
fatores de risco. Embora os estudos clínicos não tenham demonstrado nenhuma
interação entre o moxifloxacino e a varfarina, deve-se monitorar a INR e, se
necessário, ajustar a dose do anticoagulante oral de modo apropriado.
- digoxina - A farmacocinética da digoxina não é significativamente alterada por
moxifloxacino (e vice-versa). Após administração repetida a voluntários saudáveis,
o moxifloxacino aumentou a Cmax da digoxina em aproximadamente 30% no
estado de equilíbrio sem afetar a ASC ou os níveis mínimos.
- Carvão ativo - A administração concomitante de carvão ativo e 400 mg de
moxifloxacino oral reduziu a disponibilidade sistêmica do fármaco em mais de
80% impedindo a sua absorção in vivo. A aplicação de carvão ativo na fase de
absorção inicial impede aumentos adicionais da exposição sistêmica em casos de
superdose.
Após a administração intravenosa do fármaco, o carbono medicinal somente
reduziu ligeiramente a exposição sistêmica (aproximadamente 20%).
- Alimentos e produtos lácteos - A absorção do moxifloxacino não foi alterada pela
ingestão de alimentos (incluindo produtos lácteos). Portanto, o Promira® pode ser
administrado independentemente da ingestão de alimentos.
Interações com álcool e nicotina
Não são conhecidas interações entre moxifloxacino e álcool ou nicotina.
14
Promira®
deve ser mantido na embalagem original, protegido da umidade, conservado
em temperatura ambiente (entre 15°C e 30°C).
O prazo de validade do medicamento é de 24 meses a partir da data de sua fabricação.
“Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.”
“Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua
embalagem original.”
é um comprimido revestido vermelho, de forma oblonga.
“Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.”
“Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.”
Dose (adultos): A dose recomendada de Promira®
é de 400 mg uma vez por dia (1
comprimido revestido) para as indicações mencionadas nesta bula e não deve ser
ultrapassada.
Duração do tratamento: A duração do tratamento deve ser determinada pela gravidade
da indicação ou pela resposta clínica. As recomendações gerais para o tratamento das
infecções são as seguintes:
Comprimidos Revestidos:
Bronquite: exacerbação aguda da bronquite crônica: 5 dias
Pneumonia: pneumonia adquirida na comunidade: 10 dias
Sinusite: sinusite aguda: 7 dias
Infecções não complicadas da pele e anexos: 7 dias
Doença inflamatória pélvica não complicada: 14 dias
Infecções complicadas da pele e anexos: duração total do tratamento para o tratamento
sequencial (tratamento intravenoso seguido de tratamento oral): 7 - 21 dias
Infecções intra-abdominais complicadas: duração total do tratamento para o
tratamento sequencial (tratamento intravenoso seguido de tratamento oral): 5 - 14 dias
A duração do tratamento para a indicação dada não deve ser excedida.
O moxifloxacino comprimidos e moxifloxacino 400 mg solução para infusão
intravenosa foram avaliados em estudos clínicos em esquema de até 21 dias de
tratamento (em infecções complicadas de pele e anexos).
Modo de administração: os comprimidos devem ser deglutidos inteiros, com um
pouco de líquido, independentemente das refeições.
- Informações adicionais para populações especiais:
Crianças e Adolescentes - A eficácia e a segurança do moxifloxacino em crianças e
adolescentes não foram estabelecidas (veja também contraindicações).
Pacientes Geriátricos- Não é necessário ajuste de dose em idosos.
Diferenças étnicas - Não é necessário ajuste de dose em grupos étnicos.
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Pacientes com alteração hepática - Não é necessário ajuste de dose em pacientes com
a função hepática alterada (veja também Advertências e Precauções com relação ao uso
em pacientes com cirrose hepática).
- Pacientes com alteração renal - É desnecessário o ajuste de dose em pacientes com
alteração da função renal (inclusive para depuração da creatinina ≤ 30 mL/min/1,73m²)
e em pacientes em diálise crônica, isto é, hemodiálise e diálise peritoneal contínua
ambulatorial.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Seguem abaixo as reações adversas ao medicamento baseadas em todos os estudos
clínicos com moxifloxacino 400 mg (oral e sequencial [IV/oral]/ somente
administração intravenosa) classificadas por categoria de frequência CIOMS III
(total de n = 17.951, incluindo n = 4.583 de estudos de terapia sequencial/
intravenosa; posição de maio/2010). As reações adversas classificadas como
“comuns” foram observadas com frequência inferior a 3%, com exceção de náusea
e diarreia.
As reações adversas baseadas em relatos pós-comercialização (posição: maio/2010)
estão impressas em negrito e em letras maiúsculas.
As reações adversas são apresentadas em ordem decrescente de gravidade, de
acordo com cada grupo de frequência. As frequências são definidas como comum
(1/100 a < 1/10), incomum (1/1.000 a <1/100), rara (1/10.000 a <1/1.000) e muito
rara (< 1/10.000).
Classificação por
sistema corpóreo
(MedDRA)
Comum Incomum Rara Muito rara
Infecções e
Infestações
Superinfecções
micóticas
Distúrbios do
Sistema
Linfático e
Sanguíneo
Anemia
Leucopenia(s)
Neutropenia
Trombocitopenia
Trombocitemia
Tempo de
protrombina
aumentado /
aumento de INR
Nível anormal de
tromboplastina
Nível de
diminuição de
INR
Anomalias no
valor de
protrombina/
Imunológico
Reação alérgica
Prurido
Rash
Urticária
Eosinofilia
sanguínea
Reação anafilática /
anafilactoide
Edema alérgico /
angioedema (incl.
edema laríngeo, com
potencial risco para a
Choque
anafilático /
anafilactoide (com
potencial risco
para a vida)
16
vida)
Distúrbios
Metabólicos e
Nutricionais
Hiperlipidemia Hiperglicemia
Hiperuricemia
Hipoglicemia
Psiquiátricos
Reações de
ansiedade
Hiperatividade
psicomotora /
agitação
Labilidade emocional
Depressão (EM
CASOS MUITO
RAROS
POTENCIALMENT
E CULMINANDO
EM
COMPORTAMENT
O
AUTODESTRUTIVO
, COMO IDEAÇÃO
DE SUICÍDIO/
PENSAMENTOS
SUICIDAS OU
TENTATIVAS DE
SUICÍDIO)
Alucinações
Despersonalização
Reações psicóticas
(POTENCIALME
NTE
CULMINANDO
COMPORTAME
NTO
AUTODESTRUTI
VO, COMO
IDEAÇÃO DE
SUICÍDIO/
TENTATIVAS
DE SUICÍDIO)
Sistema Nervoso
Cefaleia
Tontura
Parestesia e
disestesia
paladar (incl.
ageusia em casos
muito raros)
Confusão e
desorientação
Distúrbios do sono
Tremor
Vertigens
Sonolência
Hipoestesia
Distúrbios do olfato
(incl. anosmia)
Sonhos anormais
Distúrbio da
coordenação (incl.
distúrbio da marcha,
espec. devido à
tontura ou vertigem;
EM CASOS MUITO
RAROS LEVANDO
A QUEDA COM
LESÕES, ESPEC.
EM IDOSOS)
Convulsões com
diferentes
manifestações clínicas
(incl. convulsões de
grande mal)
Distúrbio de atenção
Hiperestesia
17
Distúrbios da fala
Amnésia
Neuropatia periférica
e polineuropatia
Oculares
Distúrbios visuais
(especialmente no
curso de reações
do SNC)
Perda transitória
da visão
Ouvido e
Labirinto
Zumbido
Deficiência auditiva,
incluindo surdez
(geralmente
reversível)
Cardiovascular
Prolongamento
do intervalo
QT em
pacientes com
hipocalemia
Prolongamento do
intervalo QT
Palpitações
Taquicardia
Vasodilatação
Taquiarritmias
ventriculares
Síncope
Hipertensão
Hipotensão
Arritmias
inespecíficas
TORSADE DE
POINTES*
PARADA
CARDÍACA*
*
(ESPECIALMEN
TE NOS
PACIENTES
COM
CONDIÇÕES
PRÓ-
ARRÍTMICAS
SUBJACENTES
GRAVES TAIS
COMO:
BRADICARDIA
CLINICAMENTE
SIGNIFICATIVA,
ISQUEMIA
MIOCÁRDICA
AGUDA)
respiratórios,
torácicos e
mediastinais
Dispneia
(incluindo
condições
asmáticas)
Gastrintestinais
Náuseas
Vômitos
Diminuição de
apetite e de
Disfagia
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Dores
gastrintestinais
e abdominais
Diarreia
ingestão de
alimentos
Constipação
Dispepsia
Flatulência
Gastroenterite
(exceto
gastroenterite
erosiva)
Aumento da
amilase
Estomatite
Colite associada a
antibiótico (em casos
muito raros associada
a complicações com
risco para a vida)
Hepatobiliares
Aumento de
transaminases
Alteração hepática
(incl. aumento de
LDH)
bilirrubina
gama-glutamil-
transferase
fosfatase alcalina
sérica
Icterícia
Hepatite
(predominantemente
colestática)
HEPATITE
FULMINANTE
POTENCIALME
NTE LEVANDO
À
INSUFICIÊNCIA
HEPÁTICA COM
RISCO PARA A
VIDA DO
PACIENTE
(INCLUINDO
CASOS FATAIS)
Distúrbios da
Pele e Tecido
Subcutâneo
REAÇÕES DE
PELE BOLHOSA
COMO
SÍNDROME DE
STEVENS-
JOHNSON OU
NECRÓLISE
EPIDÉRMICA
TÓXICA
(POTENCIAL
VIDA)
Musculoesquelét
icos, do Tecido
Conjuntivo e dos
Ossos
Artralgia
Mialgia
Tendinite
Aumento do tônus
muscular e cãibras
Fraqueza muscular
RUPTURA DO
TENDÃO
Artrite
DISTÚRBIO DA
MARCHA
(CAUSADO POR
19
SINTOMAS
MUSCULARES,
DOS TENDÕES
OU
ARTICULARES)
EXACERBAÇÃO
DOS SINTOMAS
DE MIASTENIA
GRAVIS
Renais e
Urinários
DESIDRATAÇÃ
O (CAUSADA
POR DIARREIA
OU INGESTÃO
REDUZIDA DE
LÍQUIDOS)
Alteração renal
Insuficiência renal
(devida à
desidratação espec.
em idosos com
distúrbios renais pré-
existentes)
Gerais e
Condições do
Local de
Administração
Reações no
local da
injeção e
infusão
Mal-estar
Dor inespecífica
Sudorese
(Trombo-) flebite
no local da infusão
Edema
As reações adversas a seguir têm uma frequência maior nos pacientes tratados
sequencialmente por via i.v. e oral:
Comum: aumento de gamaglutamiltransferase.
Incomum: taquiarritmias ventriculares, hipotensão, edema, colite associada a
antibióticos (em casos muito raros associada a complicações com risco para a
vida), convulsões com diferentes manifestações clínicas (incluindo convulsões de
grande mal), alucinações, alteração renal e insuficiência renal (devido à
desidratação, especialmente em idosos com distúrbios renais pré-existentes).
“Em casos de eventos adversos, notifique o Sistema de Notificações em Vigilância
Sanitária – NOTIVISA, disponível em www.anvisa.gov.br, ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.”