Bula do Propark produzido pelo laboratorio União Química Farmacêutica Nacional S/a
para o Paciente com todas as informações sobre este medicamento
PROPARK®
(cloridrato de biperideno)
União Química Farmacêutica Nacional S.A
Comprimido
2 mg
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cloridrato de biperideno
IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO
FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO
Comprimido 2 mg: embalagem contendo 75 comprimidos.
USO ORAL
USO ADULTO E PEDIÁTRICO ACIMA DE 3 ANOS
COMPOSIÇÃO:
Cada comprimido contém:
cloridrato de biperideno .................................................................................................. 2 mg*
* equivalente a 1,8 mg de biperideno
Excipientes: amido, lactose, estearato de magnésio e talco.
INFORMAÇÕES AO PACIENTE
PROPARK (cloridrato de biperideno) está destinado ao tratamento da síndrome parkinsoniana,
especialmente para controlar sintomas de rigidez e tremor; sintomas extrapiramidais como distonias agudas
(espasmos musculares prolongados), acatisia (inquietação) e síndromes parkinsonianas induzidas por
neurolépticos (medicamentos que suprimem movimentos espontâneos) e outros fármacos similares.
O cloridrato de biperideno é um agente anticolinérgico com efeito marcante no sistema nervoso central,
reduz os efeitos produzidos pela acetilcolina no sistema nervoso.
O cloridrato de biperideno bloqueia principalmente a transmissão dos impulsos colinérgicos centrais pela
reversão da ligação aos receptores de acetilcolina, modificando o estado parkinsoniano do paciente.
O tempo médio estimado para o início da ação terapêutica ocorre após um intervalo de tempo de uma hora
e meia e o pico das concentrações do medicamento no sangue é alcançado após cerca de 1,5 hora.
PROPARK é contraindicado para uso por pacientes com hipersensibilidade ao cloridrato de
biperideno ou a qualquer um dos excipientes da fórmula.
PROPARK é contraindicado para uso por pacientes portadores de alguns subtipos de glaucoma
(glaucoma de ângulo estreito); pacientes portadores de estreitamento ou obstrução mecânica do
aparelho digestório, ou pacientes com um subtipo de alteração do intestino grosso chamado
megacólon.
PROPARK deve ser administrado com cautela em pacientes com prostatismo (um tipo de alteração da
próstata), epilepsia ou arritmia cardíaca.
Capacidade de dirigir veículos e operar máquinas
Durante o tratamento com PROPARK combinado com outro medicamento de ação central, anticolinérgicos
ou álcool, o paciente não deve executar tarefas que exijam atenção ou dirigir veículos e operar máquinas,
pois a sua habilidade e atenção poderão estar prejudicadas.
Cuidados e advertências para populações especiais
Uso em crianças
Estudos sobre o uso de cloridrato de biperideno em crianças são limitados e restringem-se, basicamente, a
tratamentos de duração limitada de distonias (contração muscular involuntária) de causa iatrogênica (ex.
neurolépticos, metoclopramida ou compostos análogos), que podem se manifestar como reações adversas
ou sintomas de intoxicação.
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Uso em idosos
Maior atenção deve ser dispensada aos pacientes com idade avançada, sobretudo se apresentam sintomas de
doenças orgânicas cerebrais e com aumento na susceptibilidade a convulsão cerebral. Pacientes idosos são
mais suscetíveis a medicação anticolinérgica.
Gravidez
Não se sabe se o biperideno pode causar danos fetais quando administrado a mulheres grávidas ou se pode
afetar a capacidade de reprodução. PROPARK deve ser administrado quando estritamente necessário.
Lactação
Não se sabe se o biperideno é excretado no leite materno. Pelo fato de muitas drogas serem excretadas no
leite materno, deve-se ter cautela ao administrar PROPARK a lactantes.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.
Interações medicamentosas
A administração simultânea de PROPARK com outras drogas de efeito anticolinérgico pode potencializar
os efeitos colaterais ao nível do sistema nervoso central e periférico.
Foram relatados movimentos involuntários desordenados na doença de Parkinson quando o biperideno foi
associado à carbidopa/levodopa. Outros: quinidina, álcool.
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.
Manter o produto em sua embalagem original e conservar em temperatura ambiente (15° a 30°C); proteger
da luz.
O prazo de validade é de 24 meses a partir da data de fabricação (vide cartucho).
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use o medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
Aspecto físico: comprimido branco, circular, biconvexo, vincado.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso ele esteja no prazo de validade e você observe
alguma mudança no aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá utilizá-lo.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
O tratamento com PROPARK deve ser iniciado com aumento gradativo das doses em função do efeito
terapêutico e dos efeitos secundários.
Os comprimidos devem ser administrados com líquidos, preferencialmente durante ou após uma refeição,
para minimizar os efeitos indesejáveis no sistema gastrointestinal.
Síndromes parkinsonianas
Adultos
A dose inicial usual é de 1 mg (1/2 comprimido) duas vezes ao dia. A dose pode ser aumentada para 2 mg
(um comprimido) por dia. A dose de manutenção é de 3 a 16 mg/dia (meio a 2 comprimidos, de 3 a 4 vezes
por dia). A dose máxima diária recomendada é de 16 mg (8 comprimidos) que deverá ser distribuída
uniformemente ao longo do dia.
Transtornos extrapiramidais medicamentosos
A dose usual é de 1 a 4 mg (meio a 2 comprimidos) uma a 4 vezes ao dia, como tratamento oral, associado
à terapia neuroléptica, dependendo da intensidade dos sintomas.
Uso pediátrico
Disfunções medicamentosas do movimento
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A dose recomendada para crianças de 3 a 15 anos é de meio a 1 comprimido, 1 a 3 vezes ao dia
(correspondendo 1 a 2 mg de cloridrato de biperideno por dia).
Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os horários, as doses e a duração do tratamento.
Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu médico.
Se você esquecer de tomar uma dose do medicamento, tome-a assim que se lembrar. Entretanto, se estiver
próximo do horário de tomar a próxima dose, não tome a dose esquecida. Tome a próxima dose no horário
habitual.
Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.
A resposta frequente foi utilizada baseando-se na evolução dos eventos adversos.
Muito comum (ocorre em mais de 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Raro (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Muito raro (ocorre entre 0,01% dos pacientes que utilizam este medicamento).
Frequência desconhecida (não pode ser determinada pelos dados disponíveis).
Efeitos secundários podem ocorrer particularmente no início do tratamento, ou quando as doses são
aumentadas rapidamente. Devido ao número desconhecido de usuários, não há possibilidade de saber a
frequência / porcentagem espontânea dos efeitos secundários registrados.
Os efeitos adversos clinicamente significantes são:
Infecções e infestações
Frequência desconhecida: parotite.
Disfunção do sistema imune
Muito raro: hipersensibilidade.
Alterações psiquiátricas
Raro: em altas doses, excitabilidade, agitação, medo, confusão, delírios, alucinações, insônia. Os efeitos
centrais de excitação são frequentemente relatados em pacientes com sintomas de deficiência cerebral e que
podem precisar de uma redução da dose. Foram relatados casos de redução da fase do sono de movimento
rápido dos olhos (REM), caracterizada por um aumento no tempo necessário para atingir esse estágio e
redução na porcentagem de duração desta fase no sono total.
Muito raro: nervosismo, euforia.
Disfunções do sistema nervoso central
Raro: fadiga, tontura, distúrbios de memória.
Muito raro: dor de cabeça, movimentos repetitivos involuntários, ataxia, dificuldades de falar, aumento dos
distúrbios cerebrais e convulsões.
Disfunções oculares
Muito raro: distúrbios de acomodação, midríase, fotossensibilidade. Glaucoma de ângulo fechado pode
ocorrer.
Disfunções cardíacas
Raro: taquicardia.
Muito raro: bradicardia.
Disfunções gastrointestinais
Raro: boca seca, náusea, desordem gástrica.
Muito raro: constipação.
Disfunções da pele e de tecidos subcutâneos
Muito raro: redução de perspiração, erupção alérgica.
Disfunção do sistema musculo esquelético e dos tecidos conectivos
Raro: espasmos musculares.
Disfunções renal e urinária
Muito raro: distúrbios de micção, especialmente em pacientes com adenoma prostático, retenção urinária.
Disfunções gerais e condições do local de administração
Raro: sonolência excessiva.
Notificação de suspeita de reações adversas
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A notificação de suspeita de reações adversas após a aprovação do medicamento é importante. Deve-se
continuar o monitoramento do risco/benefício do medicamento. Os profissionais de saúde devem reportar
as suspeitas de reações adversas à vigilância sanitária.
Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis
pelo uso do medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de atendimento.
9. O QUE FAZER SE ALGUÉM USAR UMA QUANTIDADE MAIOR QUE A INDICADA DESTE
MEDICAMENTO?
A estratégia para a conduta adequada em caso de superdose da droga evolui continuamente, e, portanto, é
fortemente recomendado que o centro de controle de toxicologia (vide telefone abaixo) seja contactado para
obter maiores informações sobre a superdose com biperideno. O médico deve estar ciente que antídotos
usados rotineiramente no passado para o tratamento da síndrome anticolinérgica podem não ser mais
considerados como tratamento ideal. É muito importante que as medidas de suporte à superdose sejam
direcionadas a manutenção adequada das funções respiratórias e cardíacas até a obtenção de socorro
médico.
A intoxicação se parece, a princípio, com a intoxicação atropínica com sintomas anticolinérgicos
periféricos, tais como: pupilas dilatadas e lentas; secura das mucosas; rosto vermelho; aumento da
frequência cardíaca; redução na força vesical e intestinal; elevação da temperatura, especialmente em
crianças e transtornos centrais, como excitação, delírio, confusão, alteração da consciência ou alucinações.
Se a intoxicação for maciça há risco de colapso cardíaco e parada respiratória de origem central.
Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento, procure rapidamente socorro médico e
leve a embalagem ou bula do medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de
mais orientações.
VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA
SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA
Registro MS – 1.0497.0190
UNIÃO QUÍMICA FARMACÊUTICA NACIONAL S/A
Rua Cel. Luiz Tenório de Brito, 90
Embu-Guaçu – SP – CEP: 06900-000
CNPJ: 60.665.981/0001-18
Indústria Brasileira
Farm. Resp.: Florentino de Jesus Krencas
CRF-SP: 49136
SAC 0800 11 1559
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Anexo B
Histórico de Alteração para a Bula
Dados da submissão eletrônica Dados da petição/notificação que altera bula Dados das alterações de bulas
Data do
expediente
Nº do
Assunto
Data de
aprovação
Itens de Bula
Versões
(VP / VPS)
Apresentações
relacionadas
25/09/2014
Gerado no
momento do
peticionamento
10450 –
SIMILAR –
Notificação de
Alteração de
Texto de Bula
– RDC 60/12
7. O QUE DEVO FAZER
QUANDO EU ME
ESQUECER DE USAR
ESTE MEDICAMENTO?
VP
Comprimido
2 mg
18/07/2014 0577107/14-2
18/07/2014
4. O QUE DEVO SABER
ANTES DE USAR ESTE
8. QUAIS OS MALES QUE
ESTE MEDICAMENTO
PODE ME CAUSAR?
2. RESULTADOS DE
EFICÁCIA
6. INTERAÇÕES
MEDICAMENTOSAS