Bula do Pyridium produzido pelo laboratorio Zodiac Produtos Farmacêuticos S/a
para o Profissional com todas as informações sobre este medicamento
Pyridium®
Cloridrato de fenazopiridina
Drágeas
100mg - embalagem com 12 ou 25 drágeas.
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cloridrato de fenazopiridina
IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO
APRESENTAÇÕES
100 mg em embalagem com 12 ou 25 drágeas.
200 mg em embalagem com 18 drágeas.
VIA ORAL. USO ADULTO
COMPOSIÇÃO
Cada drágea de 100 mg contém:
cloridrato de fenazopiridina......................................100 mg
Excipientes: lactose monoidratada, amido de milho, amidoglicolato de sódio, estearato de magnésio, óleo vegetal hidrogenado, acácia, gelatina,
sacarose, açúcar de confeiteiro, água purificada, talco, cera de carnaúba, dióxido de titânio, corante vermelho nº 40 com laca de alumínio, corante
azul nº 2 com laca de alumínio.
Cada drágea de 200 mg contém:
cloridrato de fenazopiridina......................................200 mg
sacarose, açúcar de confeiteiro, água purificada, talco, cera branca de abelha, cera de carnaúba, cloreto de metileno, dióxido de titânio, corante
vermelho nº 40 com laca de alumínio, corante azul nº 2 com laca de alumínio.
INFORMAÇÕES TÉCNICAS AOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE
PYRIDIUM®
é indicado para o alívio da disúria, da dor, ardor, desconforto para urinar e outros sintomas decorrentes da irritação da mucosa do trato
urinário inferior causados por infecção, trauma, cirurgia, procedimentos endoscópicos ou passagens de sondas ou cateteres. O uso da fenazopiridina
não deve retardar o diagnóstico definitivo e o tratamento das condições causais, nem ser usado como um substituto para cirurgia específica ou
tratamento antimicrobiano.
A fenazopiridina é compatível com a terapêutica antimicrobiana e pode auxiliar no alívio dos sintomas até que a terapêutica antimicrobiana comece
a controlar a infecção. O tratamento de infecção do trato urinário com fenazopiridina não deve exceder dois dias.
Noventa e oito voluntários de um serviço de saúde universitário foram selecionados para um estudo comparativo entre os efeitos do cloridrato de
fenazopiridina e o azul de metileno durante 3 dias, ambos em combinação com antibióticos, no tratamento sintomático de infecção urinária aguda
(disúria, queimação, urgência urinária). A resposta clínica foi descrita como uma redução da gravidade dos sintomas de noctúria, ardor e urgência.
No grupo tratado com fenzopiridina, 57% dos pacientes demonstraram uma excelente melhora enquanto apenas 6% dos pacientes desse grupo não
responderam ao tratamento. A eficácia do tratamento com fenazopiridina mostrou-se significativamente melhor que o azul de metileno, no qual
apenas 3% dos pacientes tratados demonstraram resposta excelente.
Tricket, PC. Ancillary use of Phenazopyridine (PYRIDIUM®
) in urinary tract infections. Cur Ther Research.1970; 12(7):441-45.
PYRIDIUM®
é um analgésico do trato urinário, de uso oral. É um corante azo, designado quimicamente como monocloridrato de 2,6-diamino-3-
(fenilazo)-piridina. É frequentemente utilizado como adjuvante na terapia antibacteriana e ajuda aliviar o desconforto antes do antibiótico controlar
a infecção.
Farmacodinâmica
A fenazopiridina é excretada na urina e exerce um efeito analgésico tópico sobre a mucosa do trato urinário. Sua ação auxilia no alívio da dor,
queimação, urgência e frequência das micções. O mecanismo de ação preciso ainda é desconhecido.
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Farmacocinética
A excreção renal da fenazopiridina é rápida e até 65% da dose é excretada como fenazopiridina inalterada. Os metabólitos N-acetil-P-aminofenol,
P-aminofenol e anilina também foram identificados na urina.
Após a administração de fenazopiridina 200 mg três vezes ao dia para 6 indivíduos sadios, aproximadamente 90% da dose foi excretada dentro de
24 horas.
PYRIDIUM®
é contraindicado a pacientes com hipersensibilidade à fenazopiridina ou aos excipientes da fórmula e a pacientes com insuficiência
renal ou disfunção hepática grave.
Este medicamento é contraindicado para uso por crianças.
O paciente deve ser avisado que a fenazopiridina produz uma coloração vermelho-alaranjada na urina e nas fezes podendo manchar as roupas. A
fenazopiridina pode causar alteração de coloração de fluidos e tecidos corpóreos como unhas, lábios, esperma, entre outros, e já foram reportadas
manchas em lentes de contato. Houve relatos de alteração de coloração de dentes quando o produto foi mastigado ou mantido na boca antes da
deglutição.
Uma coloração amarelada da pele ou da esclerótica pode indicar acúmulo de fenazopiridina decorrente de função renal comprometida, e o
tratamento com o fármaco deve ser descontinuado.
Os pacientes com deficiência da enzima glicose-6-fosfato-desidrogenase devem ser aconselhados a utilizarem o medicamento com cautela, uma vez
que estes são susceptíveis a hemólise oxidativa e podem ter um maior potencial para desenvolver anemia hemolítica.
Uso em idosos
Deve-se levar em consideração que o declínio da função renal é comum em pacientes idosos, podendo ser necessário ajuste de dose.
Uso em crianças
Ainda não foram realizados estudos adequados e bem controlados na população pediátrica. Problemas pediátricos específicos ainda não foram
documentados.
Gravidez e Lactação
Categoria de risco na gravidez: B
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Não deve ser utilizado durante a amamentação,
exceto sob orientação médica.
Informe ao seu médico se ocorrer gravidez ou iniciar amamentação durante o uso deste medicamento.
Estudos reprodutivos com fenazopiridina (em associação com sulfacitina) em ratos que receberam até 110 mg/kg/dia, e em coelhos que
receberam até 39 mg/kg/dia durante a organogênese não revelaram evidências de danos aos descendentes. Um estudo prospectivo em humanos
demonstrou que a fenazopiridina atravessa a barreira placentária. Não há estudos adequados e bem controlados em gestantes. Portanto, a
fenazopiridina somente deve ser administrada a gestantes se o beneficio obtido superar claramente o risco.
Não se sabe ainda se a fenazopiridina ou seus metabólitos são excretados no leite materno. Uma vez que muitos fármacos são excretados no
leite materno, uma decisão deve ser tomada por interromper a amamentação ou o tratamento, levando-se em consideração a importância da
terapia com PYRIDIUM®
para a mãe.
Carcinogênese, mutagênese e diminuição da fertilidade
A administração a longo prazo de fenazopiridina foi associada com tumores intestinais em ratos e tumores hepáticos em camundongos. Os
dados epidemiológicos disponíveis são insuficientes para avaliar a carcinogenicidade da fenazopiridina em humanos. Os estudos in vitro
indicam que a fenazopiridina, sob ativação metabólica, é mutagênica em bactérias, e mutagênica e clastogênica em células de mamíferos.
Atenção: este medicamento contém açúcar, portanto, deve ser usado com cautela em portadores de Diabetes.
Quando usado concomitantemente a um agente antibacteriano no tratamento de infecções urinárias, a administração de PYRIDIUM®
não deve
exceder 2 dias para que o medicamento não mascare uma possível infecção não controlada.
Alterações nos exames laboratoriais
A fenazopiridina pode interferir nos resultados de testes laboratoriais que usam métodos de análise colorimétrico, fotométrico ou fluorimétrico.
Alterações nos resultados de exames laboratoriais de urina podem incluir cetona (nitroprussiato de sódio), bilirrubina (teste de espuma, teste de
Fouchet para mácula em disco de talco, comprimido de Franklin - teste de Fouchet, reagente de p-nitrobenzeno diazônio ptolueno sulfonato),
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ácido diacético (teste de cloreto férrico de Gerhardt), ácido clorídrico livre, glicose (testes de glicose oxidase), ácido vanililmandélico
(interferência no teste de espectrofotometria), 17-hidroxicorticosteroides (Glenn-Nelson modificado), 17-cetosteroides (modificação Holtorff
Koch de Zimmerman), porfirinas, albumina (teste da descoloração de tiras do reagente azul de bromofenol, teste do anel de ácido nítrico),
fenolsulfonaftaleína, urobilinogênio (interferência da cor com reagente de Ehrlich) e urinálise (testes espectrofotométricos ou baseados em
coloração). A fenazopiridina também confere uma coloração vermelho-alaranjada as fezes, podendo interferir nos testes de coloração.
PYRIDIUM®
deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15º e 30ºC), protegido da luz e da umidade.
Este medicamento possui prazo de validade de 24 meses a partir da data de fabricação.
Número de lote e datas de fabricação e validade: vide embalagem.
Não use medicamento com o prazo de validade vencido. Guarde-o em sua embalagem original.
PYRIDIUM
®
apresenta drágeas lisas, arredondadas, revestidas e de cor castanha.
Antes de usar, observe o aspecto do medicamento.
Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das crianças.
PYRIDIUM®
deve ser administrado por via oral, após as refeições ou ainda após um pequeno lanche, para reduzir o desconforto estomacal.
Este medicamento não deve ser partido, aberto ou mastigado.
Se for esquecida uma dose, o paciente deve tomar a dose o mais rápido possível; entretanto, se estiver quase na hora da próxima dose, deverá
pular a dose esquecida e seguir o tratamento. Não tomar duas doses no mesmo horário.
POSOLOGIA
A dose recomendada de PYRIDIUM
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é de 200 mg a cada 8 horas.
100 mg – tomar 2 drágeas.
200 mg – tomar 1 drágea.
Os seguintes eventos adversos foram relatados:
Eventos dermatológicos: rash, prurido, coloração anormal de tecidos e fluidos corpóreos.
Eventos gastrointestinais: náusea, vômito, diarreia.
Eventos hematológicos: metemoglobinemia, anemia hemolítica, agente hemolítico potencial na deficiência da enzima glicose-6-fosfato-
desidrogenase, neutropenia, sulfemoglobinemia, trombocitopenia.
Eventos hepáticos: hepatite, testes anormais da função hepática, icterícia, toxicidade hepática.
Eventos imunológicos: reações de hipersensibilidade, reação anafilactoide.
Eventos neurológicos: meningite asséptica, cefaleia.
Eventos oftálmicos: distúrbios visuais.
Eventos renais: alteração da coloração da urina, cálculo renal, insuficiência renal aguda, nefrotoxicidade.
Em caso de eventos adversos, notifique ao Sistema de Notificações em Vigilância Sanitária - NOTIVISA, disponível em
www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm, ou para a Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.